Salve galera, tudo certo com vocês?
Conquest Cup tá rolando por aí, e por isso é de se esperar que tenhamos mais alguns artigos com esse foco para deixar vocês por dentro de tudo.
Enquanto escrevo esse artigo estamos na segunda rodada do evento que provavelmente estará na terceira assim que o texto for ao ar. E nessas duas semanas de andamento nós já pudemos ver muitas coisas interessantes, principalmente se tratando de deckbuilding, então eu gostaria de trazer para vocês aqui os decks que compõem atualmente o top 5 para que tenham uma idéia de como é o cenário do Conquest.
Antes de tudo, se você gosta de conteúdo multiplayer como Commander, cEDH, Conquest e etc, considere me seguir nas redes sociais clicando AQUI, e também lá na Twitch onde faço lives durante a semana.
Então vamos ao que interessa!!!
Temur Pirates (Eilaeu)
Começando por um queridinho de muitos, e que inclusive tem sido um deck que venho utilizado bastante, o Temur Pirates fez seu nome em diversos formatos justamente por se tratar de um deck muito maleável, consistente e competitivo.
Sua estratégia consiste em utilizar linhas de Curiosity e garantir um andamento acelerado no early/mid game através do ramp garantido pelo Comandante.
Um grande diferencial desse deck é o fato de que muitos piratas que participam como suporte para o efeito do comandante também são cartas muito boas que já eram utilizadas em outras listas, o que as torna muito melhores.
Vale salientar o quanto essa lista no Conquest, mesmo com a falta de tutores e de ramps como temos no cEDH, consegue contornar todos esses problemas com muita facilidade.
Temos ramp por parte do comandante, uma gama de tutores de transmute para chegar até o combo, que por sua vez está presente em todas as curvas de cmc, além de uma complexidade e variedade de layers que permite que seu jogo se construa naturalmente mesmo quanto a situação não está ao seu favor.
Atualmente o Player Eilaeu compõe o Top3.
USA Pirates (Romário “El Vesgo”)
Assim como o deck anterior, essa também é uma lista que se baseia no comandante Malcolm, Keen-Eyed Navigator e se aproveita das mesmas linhas de curiosity das quais falamos anteriormente, com a diferença na troca de cores de G para W.
Se estivéssemos falando de Commander à alguns anos atrás talvez essa variação pudesse trazer várias limitações, afinal sem o verde perdemos o ramp proporcionado através dos dorks, alguns tutores e recursões, mas como estamos em 2023 essa realidade se mostra muito diferente!
Se colocarmos os dois decks lado a lado podemos de cara notar que a quantidade de cartas brancas relevantes na versão Jeskai é superior ao número de cartas verdes na versão temur.
Muitas staples brancas ganham espaço como Sevinne's Reclamation, Esper Sentinel, Recruiter of the Guard e Ranger-Captain of Eos dentro da linha principal, além da quantidade de mágicas que compõe uma shell responsiva e ao mesmo tempo protetiva como Silence, Orim's Chant, Flawless Maneuver, remoções pontuais e globais, entre outras.
Além de tudo, apesar de servir como coadjuvante assim como a Tana, the Bloodsower no outro deck, aqui a Akiri, Line-Slinger tem uma função secreta junto do Macolm que a permite causar dano letal de comandante naturalmente assim que os tesouros se acumulam em campo.
Apesar de não ser o foco, num jogo “truncado” do mid/late game essa se torna uma saída muito eficaz.
Por todos esses motivos achei que seria interessante ter essa lista aqui.
Maelstrom Goodstuff (Gaboo)
Esse deck que pertence ao nosso amigo Gaboo, também conhecido para os mais próximos como Jack, é um Temur Goodstuff que funciona de maneira bem simples: Conjurar o Comandante e cascatear as cartas mais injustas dentro do possível.
Como toda a estrutura do deck respeitando o custo de mana do Maelstrom Wanderer é muito fácil presenciar o jogo desandando logo após o primeiro cast, já que no topo de curva teremos muitas criaturas com habilidades explosivas como os titãs, e na curva baixa temos mass dorks que aceleram seu jogo.
Também é importante citar que algumas criaturas são muito importantes para garantir o recast do Comandante, como o caso de Venser, Shaper Savant ou Temur Sabertooth.
O ímpeto também é a cereja do bolo, já que independente do que cair na mesa é possível causar muito impacto durante o mesmo turno, transformando os mass dorks em rituais.
Por fim, não da pra ignorar que dois hits do comandante totalizam 14 de dano, que no Conquest é letal!
Muxus (Hashiseen)
Na última edição da Conquest Cup já tivemos um Muxus no Top 4 que era pilotado pelo “ForgottenPhoenix”, e nessa edição temos mais um sinal de que essa pode ser sua segunda aparição nas finais.
Muxus se consagrou, com todo o mérito, como um dos favoritos dentro do formato por conta de sua consistência em garantir o plano agressivo com facilidade.
Normalmente não vemos muitos tribais nos formatos competitivos por conta de vários fatores que tornam essa escolha muito limitadora, mas não podemos também negar que algumas tribos são muito mais completas do que outras quando vemos o que suas criaturas podem nos proporcionar.
Os goblins de modo geral sempre foram muito populares, principalmente no casual onde o jogo não se preocupa com o desenvolvimento precoce, mas também sempre sofreram com a grande falta de capacidade de ter comebacks consistentes.
No Krenko por exemplo, o mais popular de todos, após um global é necessário um certo tempo de presença até que ele volte a se reconstruir, um problema que o muxus resolve em apenas um ETB. Por isso ele se diferencia muito de seus antecessores.
Para finalizar, estamos falando de uma lista capaz de “cascatear” goblins com facilidade, trazer de volta um jogo pós global e que de bônus ainda consegue ser uma ameaça Voltron, já que ele possui uma habilidade que aumenta seu poder em relação ao número de goblins que você controla.
Enfim, um verdadeiro monstro!!!
Wilson (Airton)
O deck do ursinho carinhoso que se desgarrou da equipe tem me surpreendido bastante com seus resultados dentro do torneio.
Wilson é um comandante que optou por usar o background Agent of the Shadow Thieves que proporciona ao comandante um plus de +1+1, Indestrutível e Toque mortífero se ele atacar o jogador defensor com mais vida, e que somado ao Atropelar, Vigilância e Alcance do nosso urso o transforma num verdadeiro tanque de guerra.
Um detalhe importante é que a soma de Atropelar e Toque mortífero faz com que independente do oponente escolher bloqueá-lo, ele pode causar 1 ponto de dano à criatura bloqueadora e fazer com que o restante seja causado ao jogador. Isso facilita muito o plano Voltron. Além do mais, já que o background garante a habilidade de Indestrutível, você pode optar por atacar sempre o jogador com mais vida sem nenhum medo.
BONUS: Dihada (Brenerex)
Para a minha tristeza, meu querido amigo Brener que jogava absolutamente TODOS os torneios competitivos com seu Mono Black Yawgmoth, Thran Physician decidiu dessa vez inovar e trazer um deck muito diferente do anterior.
Dessa vez com uma Planeswalker mardu que tem como foco utilizar sua única habilidade (piada) para fazer um self mill que garante um ramp através de tesouros.
Usando criaturas como Mayhem Devil ela faz um controle de board até eventualmente conseguir combar com blinks e etc.
E chegamos ao fim de mais um texto. Espero que tenham curtido essas listas!
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Se você quer acompanhar a Conquest Cup considere nos seguir na Twitch que está presente no início do artigo, e também a utilizar nosso cupom na loja que vem apoiando meu trabalho e faz com que seja capaz produzir sempre o melhor conteúdo pra vocês, a Barão Geek.
Agradeço a todos que leram até aqui, e se tiverem alguma sugestão ou crítica sobre esse ou algum outro texto da nossa coluna fique à vontade para deixar seu comentário.
Vejo vocês em breve!
Um grande abraço e até.
Embutir na Liga
DECK ID
-
Paisagem -
Retrato