Complô no Commander |
Blitkun
Urso
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Postado em: 07/11/12 14:09 |
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@julioceliao:
Mas você não concorda que, para um formato feito pra ser casual 4fun brincanagem, supostamente pra você sentar numa mesa e mais rir e conversar do que ficar pensando na stack, tá ficando tenso?
Eu pelo menos tenho perdido o gosto de jogar, até porque como praticamente toda vez sai briga, isso afasta os brodinhos que não têm EDH da oportunidade de montar e se unir à putaria.
EDIT: Só adicionando que a gente jogava EDH antes de Commander ser produto oficial
*hipster glasses*
Editada em: 07-11-12 14:10:18 por Blitkun.
«Moderador da Seção Casual»
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julioceliao
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Postado em: 07/11/12 14:53 |
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@julioceliao:
Mas você não concorda que, para um formato feito pra ser casual 4fun brincanagem, supostamente pra você sentar numa mesa e mais rir e conversar do que ficar pensando na stack, tá ficando tenso?
Eu pelo menos tenho perdido o gosto de jogar, até porque como praticamente toda vez sai briga, isso afasta os brodinhos que não têm EDH da oportunidade de montar e se unir à putaria.
EDIT: Só adicionando que a gente jogava EDH antes de Commander ser produto oficial
*hipster glasses*
Editada em: 07-11-12 14:10:18 por Blitkun. |
Entendo seu ponto de vista. O grupo daqui é novo, mas nem oferecendo abacaxi de graça eles entendem esse conceito que você explicou e que eu defendo. O que resta, infelizmente, é jogar com putarias ou não jogar. Eu acabo jogando porque pra mim é 4fun mesmo sendo sério, já que jogo Legacy também e nossa turma é competitiva, mas a conversa rola durante o jogo, caso um não veja algo importante a gente volta a jogada, quando é algo que vai mudar tudo pedimos pra geral prestar atenção pra ver se não ter counter, essas coisas, fora isso, o jogo mesmo competitivo cumpre sua função social.
Eu pessoalmente prefiria um ambiente como você disse.
Ultimamente se não dá para combater o mal, una-se à ele. Só exemplo de alguns combos que rodam aqui:
1) Finest hour + Rafiq
2) Living death + whitness + bem maior (com qualquer criatura gera-se X cards no cemitério, depois repete, depois usa os tutores para ficar pegando a whitness que busca o living que busca outro que busca a whitnes que busca o living e continua...)
3) Pedra lamuriante + Mill
4) Scion + Reanimate global
5) Mimeoplast para 21 dmg
6) Niv + Curiosidade/ophidian eye
7) Bruna + Enchants
8) Ghave + multiplicação de tokens
9) Onisciência + Diabolic revelation
Enfim, a lista continua... O negócio é estar de boa com tudo isso, senão é abolir geral. Pelo jeito sua turma prefere algo no gênero. Tah, são combos típicos de Commander, são, mas não deixam de ser combos.
Acredito eu que o mais complicado é separar o combo justo do combo injusto. Porque se você bane um combo específico e não bane outro, gera confusão.
Repare na lista que te passei que não possui nenhum combo que mata antes de turno 5 (nem venham com God Hands e sim quem não mantém 3 a 4 lands na mão tem trocentas chances de mulligan parcial dar fail). Talvez o mais saudável seja adotar esse padrão, agrada quem gosta de combos e não torna as coisas tão injustas como se fosse permitido kiki jiki + peste ou infinitos esquilos com earthcraft.
Editada em: 07-11-12 14:55:07 por julioceliao.
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Millarmen
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Postado em: 07/11/12 15:33 |
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Eu acho que você avisar aos demais jogadores sobre algo que se não for impedido ganha a partida o que, ou se o complô não é sempre só contra um individuo e se contra um que esteja melhor na partida tudo certo.
Mais acontece alguns casos que um jogador castou algo e já vem alguém falar olha vai ganhar o jogo ai e tenso
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Blitkun
Urso
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Postado em: 07/11/12 16:55 |
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@julioceliao:
Mas você não concorda que, para um formato feito pra ser casual 4fun brincanagem, supostamente pra você sentar numa mesa e mais rir e conversar do que ficar pensando na stack, tá ficando tenso?
Eu pelo menos tenho perdido o gosto de jogar, até porque como praticamente toda vez sai briga, isso afasta os brodinhos que não têm EDH da oportunidade de montar e se unir à putaria.
EDIT: Só adicionando que a gente jogava EDH antes de Commander ser produto oficial
*hipster glasses*
Editada em: 07-11-12 14:10:18 por Blitkun. |
Entendo seu ponto de vista. O grupo daqui é novo, mas nem oferecendo abacaxi de graça eles entendem esse conceito que você explicou e que eu defendo. O que resta, infelizmente, é jogar com putarias ou não jogar. Eu acabo jogando porque pra mim é 4fun mesmo sendo sério, já que jogo Legacy também e nossa turma é competitiva, mas a conversa rola durante o jogo, caso um não veja algo importante a gente volta a jogada, quando é algo que vai mudar tudo pedimos pra geral prestar atenção pra ver se não ter counter, essas coisas, fora isso, o jogo mesmo competitivo cumpre sua função social.
Eu pessoalmente prefiria um ambiente como você disse.
Ultimamente se não dá para combater o mal, una-se à ele. Só exemplo de alguns combos que rodam aqui:
1) Finest hour + Rafiq
2) Living death + whitness + bem maior (com qualquer criatura gera-se X cards no cemitério, depois repete, depois usa os tutores para ficar pegando a whitness que busca o living que busca outro que busca a whitnes que busca o living e continua...)
3) Pedra lamuriante + Mill
4) Scion + Reanimate global
5) Mimeoplast para 21 dmg
6) Niv + Curiosidade/ophidian eye
7) Bruna + Enchants
8) Ghave + multiplicação de tokens
9) Onisciência + Diabolic revelation
Enfim, a lista continua... O negócio é estar de boa com tudo isso, senão é abolir geral. Pelo jeito sua turma prefere algo no gênero. Tah, são combos típicos de Commander, são, mas não deixam de ser combos.
Acredito eu que o mais complicado é separar o combo justo do combo injusto. Porque se você bane um combo específico e não bane outro, gera confusão.
Repare na lista que te passei que não possui nenhum combo que mata antes de turno 5 (nem venham com God Hands e sim quem não mantém 3 a 4 lands na mão tem trocentas chances de mulligan parcial dar fail). Talvez o mais saudável seja adotar esse padrão, agrada quem gosta de combos e não torna as coisas tão injustas como se fosse permitido kiki jiki + peste ou infinitos esquilos com earthcraft.
Editada em: 07-11-12 14:55:07 por julioceliao. |
Finest Hour Rafiq é de boa. O resto é tenso.
A gente chegou em alguns acordos interessantes da última vez que nos reunimos para conversar a respeito de regras. Por exemplo:
- Esquema Gentlemen's Club (general de um não pode aparecer nos decks dos outros)
- Land Destruction em massa banido (especificamente Armaggeddon e Obliterate) por arrastar demais a partida
- Limitação do número de cards "fuck this shit, time to random" para 2 por deck (Warp World, Scrambleverse, Chaos Grip, etc)
- Qualquer combo que "bugue" a stack ou tenda ao infinito é banido (Curious Niv e Painter-Stone, por exemplo)
- Max 3 Grave-hate por deck (teve uma época que tava impossível pro Sedris jogar)
- Se metade da mesa concordar, termina em empate e sem choro
Tem várias outras house rules nossas bem mais leves e tal, a maioria zoada...
Mas mudando de assunto, você não concorda que o Ur-Dragon é praticamente um general de combo? .'' O "piloto" dele aqui nega com todas as forças, e o principal argumento dele é usar dragões.
Editada em: 07-11-12 16:56:24 por Blitkun.
«Moderador da Seção Casual»
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julioceliao
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Postado em: 07/11/12 17:56 |
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Na verdade, o Scion não é originalmente um deck de combo.
A idéia inicial é por alguns dragões e transformar ele e matar de 2 a 3 hits o cara, mas por esse caminho já tem muitos decks que fazem isso em menos tempo, exemplo, o Doran.
O problema é que para sustentar a estrutura do Scion, você precisa de ramp, ou seja, já tira alguns slots para isso, devendo então colocar mágicas mais fortes e lentas. Para compensar tal perda, você passa a usar recursos de reanimação de cemitério. Aqui que está o problema.
A maior parte dos players jogam com tanto hate de cemitério que o jogo original do Scion é impossível de ser desenvolvido e você por força do ambiente é obrigado à jogar com outras ferramentas.
Eu comecei a resolver esse problema no deck utilizando os slots para mágicas de sweeper e dos pretores, inclusive os bringers azul e preto que são cards que possuem uma força fora do comum (ganhando vantagem que o deck perde 1) hate de cemitério, 2) Não podendo usar os reanimates).
Em último plano um combo final: Onisicência + Sorin + Nicol Bolas + Qualquer outra coisa.
Pode parecer incrível, mas esse foi o deck que mais joguei no último ano e fui aperfeiçoando a lista lentamente, basicamente minha estratégia ficou assim:
1) Dano de general (eventualmente Nicol bolas contra um engraçadinho).
2) Reanimator (caso usem muito hate, pule essa etapa)
3) Bichos fortes não-dragões (expliquei antes)
4) Combo da Onisciência
Pode parecer besteira, mas teve um jogo que removeram mais de 85% do meu deck (3 grave hates na verdade, fora umas 9 remoções globais), graças ao plano 4, todos perderam.
Não é receita de bolo, é estratégia de guerra. Quanto mais planos você colocar, mais seu deck de Commander rende.
Procura minha lista depois no tópico do SilverGreen deve estar pinado. Aparentemente é um bando de cards randômicos, mas olha e analise por essa linha, a estratégia é muito eficiente porque enfrenta diversos ângulos do jogo, mesmo na pluralidade do multiplayer de remoções e mass removals.
Eu não acho o Scion um deck apelão, já disse isso antes, eu acho que os decks de Commander normalmente só tem no máximo 2 planos de jogo, isso que os deixam mais fracos que os demais.
Eu peguei a lista do Sheldon Menery do Kresh e analisei, era assim:
1) Combo do Kresh
2) Living Death
Eu adicionei mais 2 planos no deck, tem um cara do meu grupo que adicionou o quinto, enfim, acabam que sendo os nossos decks os mais "roubados", por assim dizer.
O que eu quero que você e os outros reflitam é sobre a teoria dos planos de jogo, quanto mais planos, melhor o deck fica, independente dos combos originais.
Talvez eu deva escrever um artigo sobre isso.
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julioceliao
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Postado em: 07/11/12 19:52 |
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Essa conversa me inspirou para escrever um artigo sobre o assunto, por favor, se tiverem tempo dêem uma lida:
http://www.ligamagic.com.br/?view=blog/viewPost&fid=2976
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