Quote: Blitkun

A minha experiência com EDH é moderadamente frustrante. Eu adoro o formato, porque posso montar o Naya menininho dos meus sonhos, com todos os bichos legais que eu não consigo colocar em decks "normais", e acabo usando várias coisas legais/engraçadas só por causa disso. General: Mayael, the Anima. Meus amigos se dividem um pouco. Alguns gostam do formato, e montaram decks. Um deles é apaixonado por dragões, e, claro, montou o seu 5-color good stuff Dragons_br (General: Scion of the Ur-Dragon), com traços expressivos de Reanimator. Outro pegou como base o Mirror Mastery (Riku of Two Reflections) e alterou consideravelmente, mas mantendo a temática de cópias. Um terceiro bróder se baseou no Political Puppets (Zedruu, the Greathearted) e montou o seu America Donate/Aw Yis. Temos ainda o deck Unearth/Reanimator do Sedris, the Traitor King e um Cryptic Theme Deck do Grand-Arbiter Augustin IV. Dois amigos nossos, muito broders, não curtem muito o formato. Um deles reprova a "politicagem" (que eu considero instrínseca ao EDH), e outro fica puto porque quando ele monta o EDH dele (Sliver Queen, o cara ama Slivers) a gente é meio que... forçado... a descer uma ou outra Cólera de vez em quando. Senão a mesa toda morre pra ele. Sério. Eu me considero o mais "Social Player" de todos eles. Existem no meu deck uns 8-12 slots dedicados a "Social Stuff" - cartas que podem ser usadas para salvar coisas dos outros, ou que ferra todo mundo igual (inclusive eu). Meu deck é baseado em criaturas, mas mesmo assim não hesito em usar uma Cólera de Deus se isso for equilibrar a mesa. Regenero criaturas dos outros com Asceticismo enquanto ataco com o Vorme da Explosão de Nova, uso Trol Caçado e passo as fichas de fada pra quem tá se ferrando mais, e aí vai. Da última vez que jogamos (Mayael, Ur-Dragon e Riku) tivemos um debate mais que acalorado. O deck de dragão é muito perigoso. Muito. Ele é capaz de, do nada, matar 1, 2 até 3 players na mesma hora - então é natural que a galera se resguarde. O deck Riku funciona na "putation" mesmo, e do nada faz uma ou outra coisa bem bizonha - mas nem sempre ganha com isso. E o meu deck é 100% construir mesa, descer encantamentos legais e bater bagarai em todo mundo. Costumamos dizer que o deck de dragão tem que morrer primeiro, e que o Riku tem que ser vigiado de perto (ele nunca "tá de boa"). Eu, particularmente, me sinto ameaçado com esses decks mais "combolicious" que dão conta de matar ou ferrar a mesa toda em um turno. O meu deck só faz isso contando com Titanic Ultimatium e Overwhelming Stampede, que requerem que eu já esteja prestes a bater com os bichos. Mas não me importa muito. Coloquei um Warp World basicamente pra foder partida e a gente encerrar com empate mesmo. E, quando a galera tá paciente, meu deck se sai bem - embora a idéia da carta no meu deck seja "foder jogo" mesmo. Me incomoda é a sede de competição, mesmo nesse formato. O que eu mais gosto no EDH é virar para os broders, fazer piadinhas, trocadilhos e regenerar o Teferi que tá mantendo a mesa equilibrada. EDH de combo, pra mim, é ridículo. Não sei qual seria a diversão... Mas o que realmente queria saber como fazer é convencer a galera a baixar a bola, repensar decks e jogar tranquilo. Que da última vez foi muito chato, quase saiu tapa.

Ri muito lendo esse post. Não fui pioneiro na construção do Scion, mas eu ajudei em muito nos combos e nos filtros dos dragões do deck, inclusive na estratégia secundária e no hit kill baseado em cemitério, então em parte, a culpa é minha :D.

Sei que é off topic, mas sua colocação merece um comentário. Ano passado quando sairam os decks de Commander, todos aqui eram noobs, sugerimos criar uma área pra discutir os decks e tals e houveram uns 3 ou 4 interessados em jogar com o Scion aqui (eu dentre eles), o mais interessante é que o deck, tanto aqui, como no âmbito internacional, era um deck 4 fun, longe de ser considerado forte.

De lá pra cá, estudando os combos e interações o deck ficou bem overpower.

O motivo desse post é o seguinte: reflitam sobre quantas lendas existem que nós poderíamos extrair decks fortes e que não foram exploradas ainda?