As Novidades de Foundations para o Pioneer
Separei hoje cartas do Starter Collection e de Foundations que somam muito ao Pioneer
Há 1 dia - 2.710 visualizações - 1 comentário
Olá, tudo bem?
Essa semana temos o lançamento de uma nova edição, Foundations, que tem um peso enorme para o Standard, já que ficará cinco anos no formato, mas que também é interessante para o Pioneer.
Foundations tem uma quantidade enorme e reprints, sendo que alguns deles são cartas que não eram válidas no Pioneer, fora isso, ainda temos o Starter Collection, que é um produto a parte e recheado de Reprints quer também são válidos no Standard e no Pioneer, ou seja, ganhamos muitas coisas também.
Separei hoje cartas do Starter Collection e de Foundations que somam muito ao Pioneer e que quero testar online a partir do dia 12 de Novembro.
No Pioneer já temos Rajada de Eter e Alterar a Equacao, o primeiro costuma ser mais sideboard e o segundo aparece até de main em listas de Azorius Control. Agora temos uma nova opção, normalmente para side, em que temos um hard counter para Vermelho e Verde com a cor Azul. No geral, considero Rajada de Éter mais tempo, porque ele não resolve a ameaça, mas ganha um espaço do jogo, apesar, é claro, de não ser um draw morto se a ameaça já estiver na mesa. No caso de Congelar Rápido, temos uma opção mais definitiva e que pode ser mais agradável para o próprio Azorius Control, que quer uma resposta definitiva.
O Mono Green pode gostar muito de buscar Nyktos, Santuario de Nyx, mas quem agradece essa carta é o Lótus. O deck ganha uma maneira nova de buscar sua principal carta, sendo, na soma, três manas, mas que pode curvar primeiro e segundo turno dando redundância nesse tipo de efeito e ainda mais consistência ao deck, para sempre no turno três ter o Campo de Lotus em campo.
Do mesmo ciclo do Congelar Rapido, Mancha da Morte é uma remoção muito eficiente para a cor Preta, que já tinha Garras Noxias como opção, que também leva planeswalker e ganha vida, sendo mágica instantânea. Ainda sim, é bom ter mais opções conforme o metagame vá mudando, e essa carta é bem eficiente no que propõe, dando mais opções de uma mana para decks como o Rakdos Midrange.
Uma estrela do começo do Modern agora está no Modern e é uma resposta genérica que costuma ser muito boa. No geral, vejo Pulsar do Maelstrom jogando em estratégias de Sacrifice que precisam de respostas boas contra hates que o oponente traga pós side, ou talvez para alguns midranges grandes, como o Zur Encantamentos, que podem precisar de alguma resposta eficiente. Carta bem vinda ao formato e que pode não jogar imediatamente, mas é sempre bom ter essa qualidade de remoção.
Essa carta aparece no Starter Collection e também na edição principal, então vou usá-la para já começar a destacar cartas de Foundations. A nova edição traz boas novidades para quem gosta de jogar de Burn, seja o Explodir em Raios, que dá mais uma opção de “uma mana e dois de dano”, seja Boltwave, que traz um Espiculo de Lava ao formato, dando ao Burn um kit com Explodir em Raios, Boltwave e Amuleto Boros, tudo isso com o kit de Camundongos que já faz muitos resultados no formato. É hora de usar a Linha de Forca da Santidade, porque vai chover Burn.
Artista do Sangue não é válido no Pioneer, mas Degolador de Zulaport é uma carta que viu algum jogo, especialmente jogando com Cidadela de Nicol Bolas. Esse tipo de baralho não está exatamente em alta hoje em dia, mas ganhar redundância faz muita diferença. Outro ponto a favor dessa carta é que Foundation traz Raise the Past, uma carta parecida com Reunir os Ancestrais, novamente falamos de redundância, que pode permitir um combo com Vengeful Bloodwitch, em um aggro Aristocratas, que mata sacrificando toda a mesa e depois trazendo de volta.
O Dimir Ninjas tem sido um deck interessante no Pioneer e ganhar outra opção de planeswalker parece bem interessante, até porque o deck tem uma massa de criaturas mais fracas que fazem o Ninjutsu ser possível, então mais payoffs é muito bom. Um ponto interessante desse Kaito é que ele se beneficia de você ficar atacando, é possível salvá-lo de ser “derrotado” em combate atacando e aumentando sua lealdade. Pode ser uma boa opção pelo menos para o sideboard do deck.
Essa é uma das cartas que quero muito testar. Drake Hatcher tem um potencial incrível de ser uma carta que se conectar possa fazer uma ficha com Voar no mesmo turno. Seja em um deck prowess, que é algo bem fácil de fazer no Pioneer, ou simplesmente sendo um plano B razoável do Fênix pós-side, quando ele naturalmente coloca cartas que possam lidar com os hates de cemitério dos oponentes. Inclusive, Drake Hatcher e Memoria Eidetica de Proft fazem uma dupla, porque em determinado momento você tem uma criatura enorme que todo turno pode fazer mais e mais fichas.
Esse aqui pode fazer bastante coisa, até porque ele vem acompanhado. Não é apenas o Arqueodruida Elfo que vem para o Pioneer, mas também a Perfeita Imperiosa, dando ao Elfos do Pioneer mais dois Lordes. O deck ganha aberturas bem melhores, sendo que com o Arqueodruida Elfo, você ganha ainda mais mana, para aproveitar, por exemplo, a Onda de Genese, que pode finalizar o jogo caso você ache Xama do Bando, ou quem sabe Tyvar, o Esmurrador, ou Mestre de Guerra Elfo. As possibilidades para esse deck ficam bem reais, seja de jogar atacando com tudo e vários Lordes bufando a mesa, seja um Elfball que constrói uma mesa a partir de muita mana e depois disso faz Onda de Gênese para letal.
Importante lembrar que Onda de Gênese é outro reprint importante para o formato, sendo muito boa, como eu já disse, no Elfos, mas também como opção no Mono Green Devotion, tendo um teto maior que Invadir o Festival, mas um chão pior, ou seja, deve ser interessante em uma, no máximo duas cópias, mas não usaria no lugar de Invadir.
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Esses são meus primeiros destaques dessa edição, que promete ser bem interessante para o formato, ou seja, teremos um fim de ano muito bom para quem quer tentar coisas diferentes.
Qualquer dúvida ou sugestão, é só falar.
Bons Jogos!
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