Olá!
Mais uma semana de torneios do 13º Circuito LigaMagic Central, o maior circuito independente do Brasil, com a Grande Final, que acontece em São Paulo nos dias 14 e 15 de Dezembro, e mais de 35 mil reais de premiação.
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Hoje é quinta, dia de Standard, que terá sua Grande Final no dia 15 de Dezembro, dando cinco mil reais de premiação.
Lembrando que a final do CLM acontece dentro do LigaFest, que terá, além da Final Standard do Circuito, vários paralelos, nos dias 14 e 15 de Dezembro.
Hoje vamos começar falando do top8 da CHQ Cards, de Santo André. Nesse torneio tiveram algumas listas que eu queria destacar.
A primeira é a do campeão, Átila Estevão de lima.
Sideboard (15)
Sideboard (15)
Sideboard (15)
Usar um Ramp com Atraxa, Grand Unifier e Subir no Pe-de-feijao não é novidade, assim como Helice de Raios, Cornucopia Vetusta e Explosao Mal Sincronizada, que são um kit para você vencer decks como o Prowess e que ajuda muito a ganhar tempo contra o Dimir Midrange.
Atualizar o deck com Overlord of the Hauntwoods? Normal também, porque a carta entra na curva de drop3, que a estratégia já usava para ramp, e ainda tem sinergia com Subir no Pe-de-feijao. Mas usar Roxanne, Erudita dos Meteoros já é bem diferente, sendo ela uma carta que te permite rampar e matar algo, ao mesmo tempo. Imagine que, forçando a comparação, o Tita do Inferno e o Tita Primordial se amassem muito e esse amor rendesse uma carta, então.
Mas a estrela dessa lista é o Niv-Mizzet, Supremo. É bem incomum ver essa carta jogando nas listas do Ramp ou mesmo no Standard no geral, ainda que seja uma opção bem legítima. Ela tem uma “proteção” bem relevante, já que as principais remoções do formato são monocoloridas, ou seja, dificilmente você será punido por fazer essa carta no turno 5 “seco”. E assim que desvirar com o dragão começa a chuva de vantagem. Detalhe, se você tiver a Cornucopia Vetusta nesse processo todo, a quantidade de vida que está sendo ganha é bizarra.
Parabéns pro Átila pela lista inovadora e até a Grande Final Standard!
Na final o Átila venceu o Leonardo Ferreira de Oliveira, que estava de Dimir Midrange:
Sideboard (15)
Sideboard (15)
Sideboard (15)
O Dimir foi um dos principais decks do Mundial e nesta etapa do CLM também tivemos uma versão do deck, bem agressiva.
O Leonardo quis aproveitar que a Enduring Curiosity e o Gix, Pretor de Yawgmoth são potencializada por ataques em massa e resolveu fazer uma versão bem agressiva do Dimir, com Silent Hallcreeper como garantia que você vai causar dano sempre e criar card advantage. Ele também colocou o kit principal de counters do deck já para o G1, usando 7 opções, especialmente Tres Passos a Frente, que é uma carta que melhora bastante conforme os turnos passam, te dando a possibilidade de fazer ele cada vez mais no modo Comando Criptico.
No sideboard, ele usa Vren, the Relentless, que é uma carta que tem me impressionado bastante. Primeiro que exilar tem sido muito relevante no formato, com cartas como Heartfire Hero triggando quando morre, ou os Enduring que voltam do cemitério “na primeira morte”. Mas o grande ponto do rato dimir é que se você desvirar com ele, as chances de o jogo acabar são muito grandes, porque se ele voltar fazendo duas fichas, por exemplo, você terá dois ótimos bloqueadores começando a travar a mesa e cada turno que o oponente deixar eles ali, só piora. A carta realmente tem potencial de jogar sozinho e é uma sleeper do formato.
A última lista que eu queria falar desse evento é do André, que estava de Golgari Roots:
Sideboard (15)
Sideboard (15)
Sideboard (15)
Desde que Raizes Insidiosas foi lançada, ela sempre é acompanhada pelas seguintes cartas, Caldeirao de Almas de Agatha e Tyvar, Lutador Jubiloso. No Standard e no Pioneer esse trio sempre anda junto, focado em criar fichas a cada interação com o cemitério.
DSK fez muito bem para esse deck, ele ganhou um enabler, carta que permite que algo aconteça, no cemitério com Say its Name, que traz Altanak, the Thrice-Called, ganhou outro enabler com Overlord of the Balemurk; Broodspinner, que tem um valor individual bem legal pra jogos longos e é um bom alvo para o caldeirão; Insidious Fungus, outro bom alvo para o caldeirão; e Drag to the Roots, que é uma resposta geral que o deck usa muito bem e normalmente por duas manas.
O último detalhe é a Cacadora de Emocoes Voldaren, que é uma finalizadora fantástica nessa lista, mas claro que não é tão boa na mesa, quanto exilada pelo Caldeirao de Almas de Agatha, que aí faz com que o deck cause 20 de dano em apenas um turno.
A lista final do dia é do Jhonny Rene Silva Quisbert, que jogou a Terceira Etapa da OMNIVERSE Livraria e Hobby Store, de São Paulo/SP:
Sideboard (13)
Sideboard (13)
Sideboard (13)
O Orzhov Midrange vem sendo uma ótima escolha de deck desde antes da rotação, e com BLB ganhou ótimas cartas, vide Zoraline, Cosmos Caller e Beza, the Bounding Spring.
Com DSK, o desafio era adicionar novas cartas a uma shell muito bem estabelecida, mas que precisava se atualizar. Overlord of the Balemurk é uma adição ne, interessante porque naturalmente já é bom recuperando uma carta do seu cemitério, e como as criaturas desse deck tem bons ETBs, é uma maneira de alcançar uma vantagem específica, mas tem o extra de dialogar muito bem com a Zoraline, Cosmos Caller, dando ainda mais alcance do que aproveitar da habilidade. E a segunda carta que o Jhonny está usando, ainda de maneira tímida, é o Unholy Annex // Ritual Chamber, que é uma carta que tem crescido muito no formato, e aqui, mesmo sem usar Arquidemonio de Dross, funciona muito bem, porque em último caso o deck ganha muita vida e consegue não sofrer com a perda de vida.
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Essas foram as listas dessa semana e até a semana que vem!
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