Hora do Pauper - Evoluindo com o Glee Combo
Comparando as versões e opções do Glee Combo
13/09/2024 10:05 - 6.104 visualizações - 10 comentários
E aí, galera, tudo bem? Aqui quem vos escreve é o Heli e hoje venho falar um pouco mais da minha experiência jogando com o Gleezard (ou Glee Combo). No meu artigo do começo de Julho comentei sobre a decisão de jogar com deck e continuei por quase dois meses testando listas e discutindo muito sobre a montagem do deck. 
 
Eu sempre procuro dividir aqui meus pensamentos sobre sair da zona de conforto, explorando novos arquétipos e/ou listas, evoluindo minha visão sobre o Pauper. Eu tinha jogado muito pouco os decks combos do formato e achei que precisava ter essa experiência. Decidi que iria testar as listas disponíveis, visando treinar para o Pauper 10k na inauguração do novo espaço da Mont. Um evento esperado pela comunidade, pois sabíamos do volume de jogadores que iríamos ver. Porém, antes de chegar lá, quero comentar sobre o caminho percorrido durante meus testes.
 
 
Como citado, comecei minha saga utilizando a versão Jund com a Crisalida Contorcida, já que o deck conta com um plano auxiliar bem sólido, além de ter ferramentas para segurar o ímpeto de deck mais agressivos.
 
 
Gleezard
 
09/07/2024
R$ 564,10
R$ 1.279,99
R$ 5.810,44
 
09/07/2024
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (12)
 
34,10
  
0,75
  
0,25
   
1,75
Mágicas (16)
2  
 
0,04
  
8,90
  
1,60
  
1,47
  
0,75
Artefatos (7)
 
0,95
 
0,78
 
0,24
Encantamentos (5)
 
45,00
  
0,23
Terrenos (20)
3  
0,00
1  
0,00
4  
0,00
0,35
0,99
4,53
0,49
60 cards total

Sideboard (15)
 
1,14
1  
 
0,04
 
4,99
  
3,24
  
0,68
  
0,40
  
17,99
3  
  
59,00
 
 
O deck rodou sólido nos eventos que joguei na loja, cumprindo com as linhas de jogo que se propõe. Rampando para conseguir ter mais opções no midgame ou achando um terreno desvirado no turno dois com o Estrondo Malevolo, para colocar em campo uma Crisalida Contorcida  no turno três. Mesmo ainda cometendo alguns erros de timing pela inexperiência com o deck, consegui combar com frequência. 
 
 
 
 
Um ponto interessante aqui é que boa parte dos jogadores em lojas não acompanham a evolução do metagame, vendo listas diariamente, consumindo conteúdo e conversando com a comunidade sobre as opções que aparecem. Assim sendo, muita gente ainda não sabia exatamente como o combo funcionava e não sabiam a melhor forma de utilizar suas opções para respondê-lo. Entretanto, isso faz parte dos eventos locais e cabe a cada um nós, dar a oportunidade para que os jogadores entendam como as interações funcionam, ensinando e conversando com quem estiver interessado nisso. 
 
O deck continuou evoluindo no metagame do MTGO e a versão BG do deck começou a ter mais destaque. Uma delas me passou bem interessante, por combinar cartas que não funcionavam apenas com o combo, algo similar ao que víamos na versão Jund.
 
 
BG Glee com Unearth
 
07/09/2024
R$ 533,60
R$ 1.297,62
R$ 4.065,12
 
07/09/2024
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (15)
 
0,10
  
0,75
  
0,68
  
0,25
  
0,25
Mágicas (16)
 
20,98
 
0,90
 
0,18
  
8,90
  
1,60
  
2,18
Artefatos (6)
 
0,95
 
0,78
Encantamentos (4)
 
45,00
Terrenos (19)
3,75
4,28
3  
0,00
4  
0,00
0,35
0,49
60 cards total

Sideboard (15)
 
1,14
 
0,18
  
1,33
  
3,24
   
1,00
4  
  
59,00
 
 
Essa lista se aproveita de sinergias para te ajudar com o combo. Desenterrar funciona muito bem nessa lista, podendo voltar qualquer criatura do deck. Porém, o que achei mais relevante é podermos combar utilizando uma mana a menos, já que podemos voltar o Escamoso Preguicoso e encantá-lo com Prazer Sadico com apenas duas manas. Além disso, Cabeca Deslizante e Dissidente da Faixa de Escombros conseguem colocar o primeiro marcador no lagarto, estando no cemitério. Claramente, a maioria dos jogos iremos ganhar com o combo, entretanto temos uma densidade maior de criaturas, o que foi bem relevante em partidas contra decks mais agressivos.
 
 
     
 
 
E os testes continuaram. Após mais alguns bons resultados na loja local, resolvi ir além e testar a versão BG focada no combo. Era cético em relação a ela, por achar que um deck focado em apenas um plano de jogo poderia não ser tão decisivo assim. E claramente me enganei.
 
 
BG Gleezard - CLM1 Pandora 21/08/24
 
22/08/2024
R$ 485,67
R$ 1.197,01
R$ 6.297,82
 
22/08/2024
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (8)
  
0,75
  
0,25
  
0,25
Mágicas (17)
3  
 
0,04
 
20,98
 
0,18
  
8,90
  
1,60
  
0,75
Artefatos (11)
 
0,95
 
0,14
 
0,78
 
0,50
Encantamentos (5)
 
45,00
  
0,23
Terrenos (19)
3,75
4,28
3  
0,00
4  
0,00
0,35
0,49
60 cards total

Sideboard (15)
 
1,14
 
0,18
  
0,10
  
3,24
  
0,68
  
0,40
   
1,00
3  
  
59,00
 
 
Finalmente, cheguei nessa lista, sendo a que eu mais senti segurança no plano de jogo. O ponto forte dela é justamente o que achei que seria algo difícil de ser administrado. Um plano sólido e várias maneiras de protegê-lo é tão bom quanto ter planos alternativos a uma linha central de jogo. Inclusive, essa foi a lista que utilizei para vencer a primeira etapa do CLM Pauper na Pandora Geek Store. Vou falar um pouco mais de como foi o campeonato:
 
 
Round 1 > 2-0 contra Monored: o primeiro jogo foi bem rápido, até porque meu oponente não conhecia como o combo funcionava (inclusive, era a primeira partida dele no Pauper. Bora continuar Renan!!!). No segundo jogo, foi mais difícil lidar com o plano de jogo dele, mas os Resistir a Tempestade me deixaram com mais de 40 pontos de vida. Executei o combo, mas não tinha um finisher e jogo acabou se estendendo. Comprei bem e deixei várias criaturas gigantes e acabei vencendo o jogo pelo combate.
 
Round 2 > 2-1 contra White Weenie: sabendo o que estava enfrentando, precisaria de pelo menos uma forma de proteger meu combo. No primeiro jogo esse plano funcionou, mas no segundo três Corneteiro da Milicia entraram em turnos seguidos e não tive tempo de procurar o combo. No terceiro jogo, um Portador do Estandarte que entrou cedo, atrasou muito meu combo que estava setado. Mas, achei um Liquidar no turno derradeiro, consegui proteger o lagarto e combar com o Municoes Improvisadas .
 
Round 3 > 2-0 contra Gruul Ramp: aqui eu sabia que podia focar no combo, pois a maioria das listas não utilizam nenhuma interação no main deck. Bom, nas duas partidas eu fui bem sucedido nisso e levei a partida de forma bem tranquila.
 
Round 4 > 1-1 contra Monoblue Fadas: não sendo um deck muito ativo no metagame, não tinha um plano sólido contra ele, ainda mais que as Silfide Magioclasta são extremamente efetivas aqui. No primeiro jogo ele conseguiu executar o plano e atrapalhar o meu, vencendo sem muitas dificuldades. No segundo jogo, comprei os dois Circulo de Protecao: Azul, sendo que o primeiro foi anulado e segundo entrou em campo. Com vários terrenos disponíveis, fui segurando o jogo dele, evitando que os ninjas lhe proporcionassem vantagem. Minhas criaturas não são muito boas em combate, mas fui atacando, forçando algumas trocas e causando alguns pontos de dano. Já não imaginava conseguir vencer até que resolvi uma Lamina Noturna de Nadier e um Municoes Improvisadas. Demorei um tempo até fazer as contas, mas consegui causar letal no último dos cinco turnos adicionais, empatando a partida, que garantiu o primeiro lugar no campeonato.
 
 
 
 
Antes de avaliar o deck individualmente, quero já contar como foi minha participação no Pauper 10k da Mont. Como ele contou como primeira etapa do CLM, ele entrou para a história como a maior etapa regular! Nada menos do que 202 jogadores participaram desse incrível campeonato, que não perdeu em nada em relação aos eventos do circuito profissional do Magic.
 
Fiquei muito na dúvida em qual versão escolher. Sabia que tinha ajustado uma boa versão BG, mas a Jund continuava com uma boa performance no MTGO. Conversei com alguns amigos, para ter uma visão do que eles esperavam de metagame, pois sabia que as duas versões possuem algumas diferenças de aproveitamento em suas matchup. O Kirblinxy fez um vídeo trazendo uma atualização, com números, sobre o metagame. Ali ele compara matchup e winrate, comentando sobre o impacto de MH3 nos decks. Sobre o Gleezard, ele trouxe os seguintes dados:
 
 
 
 
Vendo esses números e utilizando os comentários que ele apresentou, o BG se mostra um deck mais equilibrado, tendo mais matchups positivas. Porém, se esperasse um metagame com uma grande maioria de Grixis Affinity, a versão Jund surfaria melhor. Bom, com certa relutância, resolvi ir de Jund
 
 
Jund Gleezard
 
08/09/2024
R$ 670,37
R$ 1.429,58
R$ 7.452,56
 
08/09/2024
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (13)
 
34,10
  
0,75
  
0,25
  
0,17
  
0,25
   
1,75
Mágicas (16)
2  
 
0,04
 
20,98
  
8,90
  
1,60
  
1,47
Artefatos (6)
 
4,64
 
0,09
 
0,78
 
0,50
Encantamentos (5)
 
45,00
  
0,23
Terrenos (20)
3  
0,00
1  
0,00
4  
0,00
0,35
0,99
4,53
0,49
60 cards total

Sideboard (15)
1  
 
0,04
 
20,98
 
14,95
 
1,19
  
3,24
  
0,40
  
17,99
3  
  
59,00
 
 
Meu resultado foi bem decepcionante, mas não podemos contar apenas sobre as vitórias, certo?
 
 
Round 1 > 0-2 contra Monoblue Terror: fui sendo pressionado enquanto tentava encontrar as peças do combo. Consegui resolver três Crisalida Contorcida em dois turnos, mas já estava com dez pontos de vida. Uma Fuga Engenhosa com Recapitular levou o primeiro jogo. O segundo jogo acabou sendo muito frustrante já que meu oponente comprou boa parte do seu sideboard e conseguiu anular basicamente todas as minhas jogadas.
 
Round 2 > 0-2 contra UR Terror: nessa partida eu consegui jogar, mas o resultado acabou sendono mesmo da primeira partida. Nas dois jogos consegui lidar com as ameaças maiores, mas não com o Mistico dos Murmurios, então sofri muito dano para as fichas de pássaro e elas resolveram a partida.
 
Round 3 > 2-0 contra Monoblue Terror: já cheguei aqui com chances mínimas de conseguir algo no evento, mas continuei procurando fazer o deck jogar. Enfim, consegui combar após usar um Coagir e não ver anulações nem bounces na mão do oponente. No segundo jogo, meu oponente arriscou uma mão com apenas um terreno, perdeu uns três land drop e não conseguiu ter respostas no momento em que fiz o combo.
 
Round 4 > 0-2 contra Rakdos Madness: mais uma partida onde não consegui ter velocidade para fazer o combo e precisei arriscar. Nos dois jogos meu oponente tinha resposta e não consegui proteger meu combo. Mesmo ganhando vida no segundo jogo, não comprei bem o suficiente para manter meus pontos de vida.
 
Round 5 > 2-0 contra Grixis Affinity: quando enfim peguei a matchup para qual o meu deck estava preparado, eu já não tinha chances no evento. O interessante é que foi uma ótima partida no primeiro jogo e consegui combar com proteção. O segundo jogo não consegui combar, mas minha oponente floodou pesado e não conseguiu segurar o plano midrange com a Crisalida Contorcida.
 
Terminei o evento com resultado de 2-3, ficando em 143º lugar. Mas ainda estava com aquela sensação de que o fator sorte, aliado ao meu pareamento não deixou o deck mostrar seu potencial. Então, insisti nele, fazendo uma pequena mudança e indo na segunda etapa do CLM na Pandora. Terminei com um frustrante 2-2, ganhando minhas duas partidas no sufoco.
 
 
Agora, acho que consigo comparar um pouco mais das duas listas. Quando eu joguei a primeira vez com o deck, vi que ele conseguiu um resultado melhor num metagame local. Além dos oponentes ainda não estarem familiarizados com o combo, o próprio metagame ainda não tinha evoluído para lidar com o plano do deck. É claro que possuir um plano secundário deixa o deck com um potencial absurdo para se recuperar em partidas de atrito. Crisalida Contorcida é uma bela carta de MTG, que consegue trazer segurança aos seus pontos de vida ao mesmo tempo que pode definir partidas se vier em múltiplas.
 
 
 
 
Já a lista BG é bem mais “combocêntrica”, sendo extremamente raro ganhar partidas de outra forma. Entretanto, isso que parece ser a sua fraqueza é o que deixa o deck eficaz. Caso o oponente entenda esse aspecto, ele irá procurar jogadas conservadoras, isso se seu deck permitir esse tipo de postura. Sendo assim, precisamos ter mais de uma interação para lidar com as respostas do oponente, para definir os jogos o quanto antes.
 
Em termos de matchup, o Jund acaba sendo melhor contra o Affinity, mas o BG lida muito melhor com um metagame interativo. Não temos muitas mudanças se analisarmos as partidas contra Monored por exemplo, porém o BG responde melhor decks que interagem com remoções pontuais ou bounces. Decks agressivos devem ter problemas maiores para lidar com a Crisalida, além de sofrerem muito com o Xama do Cla de Krark, que tende a limpar o campo de ameaças. Mesmo decks com criaturas enormes como o Gruul Ramp não quer ver o Xamã do outro lado.
 
 
 
 
Entendo que meus resultados possam estar ofuscando o poder do Jund, mas senti que ele possui mais cartas que dependem de alguma uma outra. Por exemplo, o Xamã precisa de artefatos e isso pode te fazer jogar diferentes nos turnos iniciais, não os sacrificando para comprar cartas. Incendio Purificador é outra carta que me fez dar alguns mulligans por não ter um terreno artefato na mão inicial. 
 
 
 
 
É claro que são cartas ótimas e podem ser usadas de formas diferentes, conforme o jogo se estende. Eu acho que muito mais do que apenas listas e opções, a postura do jogador é um grande diferencial. Midrange sempre foi a minha paixão no Pauper, mas senti que aliar isso num deck que interage pouco me fez jogar pior. Me senti mais eficiente jogando com foco no combo e gastando os recursos do oponente em torno disso.
 
E vocês, o que pensam em relação as opções do Glee Combo? Seja jogando com o deck ou contra ele, quais vantagens e desvantagens sentiram entre as listas? Acreditam que as diferenças entre os metagames online e tabletop podem afetar os resultados dessas listas?  
 
Deixem nos comentários suas opiniões e sugestões. 
 
Galera, vou ficando por aqui, um abraço a todos e até mais!
Heli Mateus ( helimateus)
Heli Mateus conheceu o Magic em 1998, mas começou a jogar em 2015 quando conheceu o
formato Pauper. Hoje é entusiasta do formato e produtor de conteúdo, principalmente como
podcaster sendo cohost do RakdosCast.
Redes Sociais: Facebook, Instagram, Twitter
Comentários
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(Quote)
- 17/09/2024 15:12:08
belo artigo, joguei de jund no 10k tbm ficando em 31° e olhando as listas do top 32 teve 5 junds nela e 0 BG
(Quote)
- 16/09/2024 15:17:50
Belo artigo, Heli. Agora só falta vir testar contra o meta da Lord of Cards em Jacareí
(Quote)
- 16/09/2024 10:14:23

valeu querido! admito que é um exercício e tanto...mas já to me acostumando a registrar algumas coisas que me ajudam a lembrar depois...

(Quote)
- 16/09/2024 10:13:37

valeu mano! e o CLM tá bombando!!!!

(Quote)
- 16/09/2024 10:12:38

opa, valeu mano!! estamos aprendendo!

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