Saudações! Tudo bem? Aqui quem vos escreve é o Heli e hoje venho apresentar meu Top 3 cartas da nova edição
Bloomburrow. Bom, é uma edição com um grande apelo, por retratar um mundo fantástico habitado por criaturas fofinhas. A edição marca também a nova rotação do
Standard e
o fim das cartas impressas em Português.
Eu sinto que as recentes alterações nos booster e o trabalho da Wizards of the Coast para fomentar o Standard nas lojas, tem impactado no design das cartas. Durante as edições do Standard desse ano, tenho comentado sobre essa oscilação e espero uma estabilização para o ano que vem. São várias mudanças ocorrendo durante fases diferentes de cada edição, então fica difícil imaginar o quanto elas foram afetadas.
Da mesma forma que em meu artigo de Modern Horizons 3, irei apontar meu Top 3 cartas para cada cor, lembrando que elas estarão em ordem crescente de relevância. Então, vamos a elas!
● Top 3 Cartas brancas
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Intrepid Rabbit – Esse coelho traz uma nova habilidade, chamada
Offspring, que permite a criação de uma ficha que é uma cópia da criatura conjurada, com exceção de ser
1/1. Infelizmente, não temos grandes representantes comuns dessa habilidade, mas essa criatura consegue dar
+1/+1 duas vezes, deixando dois corpos em campo.
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Nettle Guard – Já existem algumas criaturas com essa mecânica de se sacrificar para destruir artefatos ou encantamentos. Porém o destaque desse ratinho é que ele pode melhorar sua resistência quando for alvo de uma mágica ou habilidade que você controla, graças a nova palavra chave da edição, chamada de
Valiant.
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Carrot Cake – Nosso “b
olo de cenoura” é um artefato bem interessante. Cria uma ficha de coelho
1/1 e dá vidência 1 toda vez que entra ou é sacrificado. O fato de ser do subtipo
Comida, já possibilita seu sacrifício, amplificando seu potencial. Lembrando que, por ser um artefato, pode ser explorado com o pacote do
Falcao Cintilante e
Pescador Celeste Kor.
● Top 3 Cartas azuis
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Robustecer – Um reprint que pouco apareceu no formato, mas consegue ser interessante tanto no ataque quanto na defesa. A carta apareceu mais em listas de Mono Blue Terror, sendo bem mais efetiva se o metagame voltar a ter mais cópias de remoções pontuais, como
Demover e
Liquidar.
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Bellowing Crier – Já temos algumas cartas azuis com esse efeito de “
looting”, mas a maioria das criaturas que fazem isso, exigem um custo de ativação. Além do efeito desencadear quando esse sapo entra em jogo, outro ponto relevante é ele ser um criatura
2/1, que o torna um atacante bem mais significativo.
● Top 3 Cartas pretas
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Diresight – Mágicas que custam três manas e comprem duas cartas, já são uma marca registrada da cor preta.
Leia os Ossos sempre foi um dos símbolos disso, mas a evolução do jogo fez com que
Vidência se tornasse ligeiramente pior que
Vigiar. Atualmente, o cemitério se tornou uma grande fonte de recursos, tendo muito mais estratégias voltadas a utilizá-lo. No
Pauper, já estamos vendo isso acontecer, como é o caso do
Jund Dredge e do novo
Gleezard Combo.
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Ravine Raider – Ameaçar tem sido uma marca de criaturas pretas com valor de mana um. Esse lagarto é mais um nesse grupo, mas seu diferencial é ser “inflável”, ou seja, tem a possibilidade de pagar mana para aumentar seu poder e resistência.
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Starlit Soothsayer – Bom, acabei de citar o quanto o cemitério tem aumentado em importância e esse morcego consegue fazer isso de forma passiva. Se você perdeu ou ganhou vida, no início da sua fase final você usa
Vigiar 1. É claro que ele tem um corpo simples, mas tem evasão e não possui um valor de mana proibitivo.
● Top 3 Cartas vermelhas
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Agate Assault – Cartas modais têm se tornado uma presença constante no formato, melhorando a cada ano que passa. Seu defeito é ser um feitiço, já que seus quatro pontos de dano em criatura são significativos, ainda mais por poder exilá-la. Seu segundo efeito tem sido “padrão”, pois exilar, e não apenas destruir artefatos, é uma necessidade, considerando a quantidade de maneiras de voltá-los do cemitério.
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Might of the Meek – Um truque de combate simples e funcional.
Atropelar tem sido bem mais relevante no formato, já que vários decks contam com formas de aumentar sua presença em campo com criaturas pequenas. Seu adicional é se repor, pois não temos criaturas relevantes do subtipo rato no formato.
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Sazacap's Brew –
Exigir Respostas e
Assalto na Estrada são exemplos recentes do quanto cartas desse tipo tem espaço no formato. Mesmo que o descarte seja uma custo adicional, não afeta tanto seu uso. Porém o fato de ser uma mágica instantânea é o mínimo para ser uma carta usável. Seu diferencial é aumentar o poder de uma criatura alvo, ao custo de dar uma criatura virada 1/1 do tipo peixe para seu oponente, sendo uma variante da nova habilidade
Gift.
● Top 3 Cartas verdes
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Stickytongue Sentinel – A habilidade desse sapo é muito similar ao
Pescador Celeste Kor, ou seja, poderia ser uma base para um deck midrange com verde. É uma cor que não tem recebido boas cartas comuns, dando-lhe o status de pior cor do formato. Modern Horizons 3 começou a mudar um pouco esse cenário e espero que mais opções continuem aparecendo.
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Cache Grab – Se
Modern Horizons 3 nos trouxe
Estrondo Malevolo,
Bloomburrow traz uma opção similar ao formato. Mesmo que não coloque uma ficha de Prole Eldrazi, o fato de ser uma instantânea colabora bastante para seu uso. É possível gerar uma ficha de comida, caso você controle um esquilo ou retorne um esquilo com ela, mas isso não é muito fácil. Há duas cartas que aparecem no formato e que geram fichas de esquilo:
Tropego Nidificado e
Colheita de Nozes. A primeira aparece em decks pretos com sacrifícios de criaturas e a segunda é uma parte importante do
Jund Dredge.
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Heaped Harvest – Segundo artefato citado aqui que também é uma
Comida. Tendo as mesmas condições que o primeiro,
Heaped Harvest tem uma função diferente: rampar, colocando em campo terrenos básicos virados. O fato de ser um artefato ajuda a carta a ser reutilizada, tendo um bom potencial a ser explorado.
● Top 3 Cartas multicoloridas & Artefatos
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Tempest Angler – Possuindo um texto muito parecido com a
Maga Iniciada de Quandrix, essa lontra possui a vantagem de ser vermelha e azul, que potencializa seu efeito ao receber marcadores por mágicas de “não-criaturas”. Se ela tivesse alguma evasão, eu diria que seu potencial no formato iria subir muito.
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Pond Prophet – Esse simpático sapinho é simples, apenas se repondo quando entra em campo. Ele possui dois pontos interessantes. O primeiro é ser multicolorido, o que aumenta seu leque de usos. Segundo: ele é do tipo
Advisor, podendo ser relevante no deck de
Peticionarios Persistentes.
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Fountainport Bell – Buscar um terreno básico e colocar no topo do seu deck por apenas uma mana é algo mediano, mas que melhora um pouco quando o próprio artefato pode ser sacrificado para comprar uma carta. Algo que potencializa seu uso é o conhecido pacote para bounce de artefatos,
Falcao Cintilante e
Pescador Celeste Kor. Parece simples, mas garantir seus
land drop com mais frequência é algo que todo deck
midrange precisa.
Bom, analisando as cartas como um todo, meu Top 3 fica assim:
Não poderia deixar de citar que um outro sapinho querido do formato, que ganhou uma nova arte:
Ainda estamos sentindo os efeitos de
Modern Horizons 3 dentro do formato. Acredito que ainda estejamos passando por uma adaptação natural, depois de uma mudança tão significativa. Estamos experimentando um formato equilibrado, mas ainda temos três edições (
no mínimo) esse ano que podem impactar o
Pauper. Uma delas é
Foundations,
edição vigente durante no Standard por cinco anos e que promete reprints, além de cartas novas.
O que acharam do power level de Bloomburrow? Deixem nos comentários o que pensam das opções que a edição nos oferece e onde elas podem ser úteis. Galera, vou ficando por aqui e espero que tenham gostado da análise.
Um abraço a todos e até mais!