Prêmio Vorthos LigaMagic 2023
Conhecendo os destaques de 2023!
13/12/2023 10:05 - 4.090 visualizações - 11 comentários
Senhoras, Senhores. Chegou aquela época do ano que nós, os artistas excêntricos e cults, mais aguardamos ansiosamente: a temporada de premiações. Quem não gosta de ver as gafes (e pancadas) do Oscar ou torce por sua série favorita no Golden Globe? Mas se você, assim como eu, é um artista na arte de fazer combos e um sommelier de cartinha de papelão, chegamos na premiação mais aguardada da LigaMagic. Nosso Prêmio Vorthos LigaMagic esta de volta.
 
Mais uma vez, vocês votaram e decidiram os melhores do ano em 10 categorias referentes a história e arte desse nosso jogo amado, sendo elas: Decisão mais Burra, Melhor Direção de Arte, Melhor Plano, Melhor Personagem Novo, Melhor Coadjuvante, Melhor Antagonistas, Melhor Protagonista Feminina, Melhor Protagonista Masculina, Melhor Historia Secundaria e Melhor Historia Principal
Sendo assim, é hora do segundo (e espero que não o último) Prêmio Vorthos LigaMagic
 
 
 
 
PIOR DECISÃO DO ANO
 
Quem nunca tomou uma decisão ruim? Acho que quase todos nos já decidimos gastar o dinheiro do ônibus com uma goiaba ou ligou para o ex depois da meia-noite? É gente, acontece, e como Magic: The Gathering não poderia ser diferente. Algumas pessoas questionaram o porquê de essas características estar nos melhores por ser sobre um pior, mas acho que algumas falhas são tão épicas que merecem ganhar um prêmio. Aqui nós vemos desde pessoas acreditando nas pessoas erradas, gente sendo gado e estragando a missão ou até mesmo uma pessoinha aí escondendo doença dos amiguinhos (essa não aprendeu nada com a pandemia). 
Sendo assim, vamos aos candidatos:
 
Nahiri esconder que foi infectada (Assalto em Nova Phyrexia)
Jace parar a missão para salvar Vraska (Assalto em Nova Phyrexia)
Jace tentando explodir a Quebra-Mundo (Assalto em Nova Phyrexia)
Rowan acreditar em Eriette (As Terras Selvagens de Eldraine)
Vito libertar Aclazotz (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
 
Nosso ganhador(a) e personagem mais burro do ano foi:
 
 
 
Jace parar a missão para salvar Vraska (Assalto em Nova Phyrexia)
 
 
 
 
Jace, para um personagem da cor mais inteligente, coleciona várias ideias duvidosas. Desde tentar entrar na mente de uma entidade anciã ou confiar na Liliana, Jace não é o personagem mais espertos. Mas dessa vez ele se SUPEROU. Não apenas ele ganhou essa categoria como também ficou em terceiro lugar, arrecadando quase 50% dos votos. Além de Jace ter atrapado toda a missão por pura gadice, nosso mago da mente  logo depois quase destruiu o multiverso com uma bomba. Nahiri também mereceu muito esse segundo lugar, escondendo de todos que havia sido infectada, sendo que era a mais forte de todos na missão e a que daria mais problema ao ser enfrentada.
 
 
 
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
 
Um dos aspectos que eu considero com cruciais para um jogo ser considerado  bom é o seu aspecto visual, e com jogos de cartas não poderia ser diferente. Embora muitos membros de nossa comunidade só se importem com o aspecto de gameplay das cartas, a arte e flavor de cada plano são elementos que atraem ou repelem muitos jogadores. Eu mesmo sou muito tendencioso nesse aspecto, me animando com coleções que se passam em  planos do qual a construção me agrada e tendo um total desinteresse por outros que considero possuir uma identidade sem graça (como Innistrad, alvo constante de reclamações vindo de minha parte). 
Esse foi um ano com muitas coleções icônicas e visualmente interessante, acada um de seu jeito, mas 3 delas se destacaram. Esse ano nossos candidatos são:
 
Phyrexia: Todos serão Um
Marcha das Maquinas
Marcha das Maquinas: Consequencias
As Terras Selvagens de Eldraine
As Cavernas Perdidas de Ixalan
 
 O vencedor da categoria de Melhor Direção de Arte desse ano é:
 
 
Phyrexia: Todos Serão Um
 
 
 
Essa foi uma das categorias com a decisão mais acirrada. Meu preferido era obviamente As Cavernas Perdidas de Ixalan, por se tratar de meu plano favorito. Mesmo assim, acho MERECIDISSIMO a vitória de Phyrexia: Todos Serão Um. Todas as cartas dessa coleção possuem uma identidade muito marcante. Qualquer um que conheça o mínimo dos últimos sets consegue na hora identificar essas cartas como sendo de Phyrexia. Toda a dissonância entre o branco da porcelana Phyrexiana de Elesh Norn com a carne aberta conseguiu passar incrivelmente o quão deturpado é a ideologia da mãe das máquinas. 
 

Cavernas Perdidas e As Terras Selvagens mereceram estar no pódio por suas estéticas bem características e marcantes, mas mesmo Phyrexia estando no rank C dos meus planos favoritos, não posso negar que essa coleção estava deslumbrante devido à comunhão do jogo de sombras e cores das artes (sem falar de ter uma showcase linda que realçava ainda mais essa ideia de dissonância graças ao contraste entre preto e branco).

 
 
MELHOR PLANO
 
Como dito na última categoria, essa ano tivemos alguns planos com estéticas e personalidades bem fortes. Desde a volta dos inimigos mais antigos, um passeio por nossa infância com contos de fadas ou a exploração de um novo mundo ancestral, todas as coleções desse ano representam mundos muito queridos pela comunidade de Magic. 
Dito isso, Os planos concorrentes dessa categoria são:
 
Nova Phyrexia (Phyrexia: Todos serão Um)
Nova Zhalfir (Marcha das Maquinas: Consequencias)
Zendikar (Marcha das Maquinas: Consequencias)
Eldraine (As Terras Selvagens de Eldraine)
Ixalan (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
 
O vencedor da categoria Melhor Plano desse ano é:
 
 
Ixalan (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
 
 
 
Talvez esse resultado pegue muitos de surpresa devido à última categoria, mas acho importante ressaltarmos a diferença entre estética e qualidade. ONE foi realmente uma coleção esteticamente linda, mas o mundo de Nova Phyrexia fica longe de ser um lugar agradável e interessante. Boa parte do plano são apenas desertos devastados pela super-exploração feita pelos pretores, enquanto a outra parte são labirintos mortais. Por outro lado, Ixalan é um plano convidativo. Desde sua primeira aparição, Ixalan fez o que Zendikar tentou durante muito tempo: instigar os jogadores a quererem explorá-la, seja por seu visual vibrante ou criaturas diferentes mas, infelizmente, seu design é pouco aproveitado. O plano natal de Huatli é tão vivo, misterioso e cativante. 
 
Embora Eldraine também tenha uma identidade que atrai muitos jogadores por sua temática de contos de fadas, sinto que LCI foi além e entregou não apenas o plano pelo qual muitos de nos já eramos apaixonados como também uma enorme expansão de mundo, nos proporcionando ainda mais caminhos a serem desbravados. De certa forma, LCI foi uma das coleções que mais respeitou a ideia original de seu plano, levando-a a um novo patamar.
 
 
MELHOR PERSONAGEM NOVO
 
Durante a primeira metade do ano tivemos edições extremamente ligadas a Lore antiga de Magic. Revimos muitos amigos antigos, inimigos clássicos e revisitamos muitos lugares já bem conhecidos. Mas a vida não pode ser apenas viver do passado, e assim como nos despedimos de muitos personagens durante ONE e Marcha das Maquinas, demos as boas-vindas à novos personagens em nossos decks e corações. Essa categoria foi formada exclusivamente por personagem das coleções do segundo semestre, mas não se enganem, pois tivemos ótimas estreias.
Nossos novatos concorrendo são:
 
Eriette (As Terras Selvagens de Eldraine)
Kellan (As Terras Selvagens de Eldraine)
Ruby (As Terras Selvagens de Eldraine)
Amalia Benavides (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
Wayta (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
 
O ganhador da categoria Melhor Personagem Novo foi:
 
 
Eriette (As Terras Selvagens de Eldraine)
 
 
 
A gata é tão incrível que já veio incrivelmente trajada para ganhar o prêmio. Piadas a parte, fiquei um pouco surpreso com o resultado dessa votação. Durante o lançamento das duas últimas coleções eu vi muito mais repercussão com a aparição da Amalia do que Eriette, ainda sim, acho justa a decisão, pois Eriette e  suas irmãs foram boas personagens. Tanto Eriette, como Amalia e Kellan agora estão pelo multiverso, e só nos resta aguardar como esses novatos irão nos surpreender.
 
 
MELHOR COADJUVANTE
 
Estamos chegando a primeira categoria principal dessa premiação. Bons protagonistas tem o poder de definir se uma história é boa ou ruim. Bons coadjuvantes tem o poder de decidir se ela será épica ou esquecível. Um exemplo disso é o Burro da franquia Shrek, que rouba completamente a cena, sendo um dos personagens mais lembrados da história. Seja para elevar o tom da narrativa (dando uma maior profundidade para jornada do herói), amenizar a tensão na forma de um alívio cômico ou até mesmo agindo como uma figura mentora, os coadjuvantes são personagens essenciais, embora às vezes esquecidos.
Nossos sidekicks desse ano são:
 
Tyvar Kell (Assalto em Nova Phyrexia)
Chandra Nalaar (Marcha das Maquinas e Marcha das Maquinas: Consequência)
Ajani Goldmane (Marcha das Maquinas: Consequencia)
Will Kenrith (As Terras Selvagens de Eldraine)
Huatli (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
 
O vencedor dessa categoria é:
 
 
Tyvar Kell (Assalto em Nova Phyrexia)
 
 
Novamente tive uma grande surpresa com esse resultado, esperava que uma personagem já bem estabelecida como Chandra fosse vencer dessa vez, mas fico muito feliz de estar errado. Em uma história tão cheia de tensão quanto Assalto em Nova Phyrexia foi bom ter um alívio cômico na figura de Tyvar complementando a inteligência e seriedade do protagonista Kaito. Eu amo um himbo, e acho que pelo menos 36% também amam.
 
 
MELHOR ANTAGONISTA
 
Outro ponto essencial para o funcionamento de uma boa história é a existência de um bom inimigo. Uma grande nêmesis, que se oponha aos nobres valores de um herói, só engrandecem o mesmo. Seja o Coringa para o Batman ou o Mestre para o Doutor, os antagonistas definem a urgência da história e os princípios a serem defendidos. Um bom antagonista não inspira apenas ódio nos leitores, como também uma certa forma de amor reservo, onde você gosta tanto de torcer contra o mesmo que não deseja velo sendo derrotado.
Nossos malvados desse ano são:
 
Elesh Norn (Assalto em Nova Phyrexia e Marcha das Maquinas)
Eriette (As Terras Selvagens de Eldraine)
Ashiok (As Terras Selvagens de Eldraine)
Vito Quijano (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
Aclazotz (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
 
Esse ano, a categoria de Melhor Antagonista vai para:
 
Elesh Norn (Assalto em Nova Phyrexia e Marcha das Maquinas)
 
 
 
Não é que nossa Mamãe das Máquinas conseguiu denovo? Lembrando que no Vorthos Award do último ano a Grande Cenobita também ganhou essa categoria, então viva a campeã (ou morra, já que e assim que ela esta agora). Elesh realmente foi uma antagonista marcante. Ao contrário de Nicol Bolas ou Yawgmoth, Norn realmente acreditava naquilo que pregava, querendo “salvar” todos do multiverso e torná-los um com o sigo mesma, mostrando em diversos momentos a sua mente distorcida. Um dos melhores momentos da história de Marcha das Máquinas envolve justamente o dialogo final dentre Elspeth e Elesh Norn, onde a planeswalker mostra à todos a verdade sobre a ideologia de Norn, antes de derrotá-la.
 
Achei estranho a pequena porcentagem de votos de Vito, pois na minha opinião ele era o segundo melhor dessa categoria. Toda sua atmosfera religiosa distorcida me lembrou de muitas formas a própria Norn. Mas como vimos na última categoria, a mestra da maldição do sono foi uma das personagens mais populares desse ano, talvez por sua habilidade de manipular os outros, como fez com Rowan.
 
 
MELHOR PORTAGONISTA FEMININA
 
Chegamos na hora de nossas moças. Uma das principais características da lore de Magic: The Gathering são suas mulheres fortes. A Bons Ventos original era comandada por Sisay, pilotada por Hanna e defendida por Mirri e a nova tripulação da nau tem como lider Jhoira. O Gatewatch era de maioria feminina, as guildas de Ravnica em sua maioria são comandadas por figuras femininas e a grande heroína do ataque contra Nova Phyrexia foi Elspeth. Aqui, não apenas vemos mulheres diversas, com personalidades e características únicas de cada uma, mas também uma diversidade de origens, habilidades e funções. Mais que rostos bonitos, essas meninas salvam seus companheiros e o mundo.
As candidatas a concorrer a essa categoria são:
 
Wrenn (Marcha das Maquinas)
Nissa Revane (Marcha das Maquinas: Consequencias)
Ruby (As Terras Selvagens de Eldraine)
Amalia Benavides (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
Wayta (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
 
A Dama a vencer essa categoria em 2023 foi:
 
Wrenn (Marcha das Maquinas)
 
 
 
Quem acompanha meus textos aqui na LigaMagic sabe que desde Guerra dos Irmãos eu falo muito sobre Wrenn. Para um jogador a qual a cor principal é o verde, ter um planinauta novo nas cores sempre é interessante até mesmo por uma perspectiva de gameplay. Mas meu apreço por esta dríade era além de uma mera questão de jogo. Desde sua primeira aparição concreta em Lore (no começo de Caçada da Meia Noite), Wrenn se mostrou uma personagem muito sábia, um aspecto muito pouco explorado nos planeswalker centralizado no verde. Suas interações com Teferi e posteriormente com Elspeth e Chandra ajudaram não apenas nas evoluções dos ditos personagens, como das histórias de Guerra dos Irmãos e Marcha das Máquinas.
 
Se no último ano Wrenn perdeu na categoria melhor coadjuvante para Tezzeret, esse ano não teria comoperder novamente. Além de ter ajudado Chandra a invadir Nova Phyrexia, Wrenn salvou o multiverso ao se fundir e purificar a Realmbreaker. Como se tudo isso ja não bastasse, foi graças a ela que duas terras ganharam uma nova chance. Ao recuperar Zhalfir de sua prisão atemporal, Wrenn deu uma chance para seus habitantes e para os mirranianos de encontrarem um novo lar. A driade pode não ter sido quem deu o golpe final em Norn, mas ela foi a maior responsável pelo salvamento do multiverso.
 
 
MELHOR PROTAGONISTA MASCULINO
 
Não vou mentir para vocês, esse ano essa categoria foi a mais acirrada, com todos recebendo uma boa porcentagem de votos. Em minha opinião, isso se dá tanto pela volta de personagens muito queridos como Koth e Teferi, quanto pelo desenvolvimento de novatos e personagens recentes como Kellan, Quintorius e Kaito. Seja como for, em geral, a grande potência dos personagens masculinos desse ano foi o crescimento, algo que deixarei para elencar mais a frente quando falar do vencedor.
Os concorrentes dessa categoria são:
 
Kaito Shizuki (Assalto em Nova Phyrexia)
Koth do Martelo (Assalto em Nova Phyrexia e Marcha das Maquinas)
Teferi Akosa (Marcha das Maquinas)
Kellan (As Terras Selvagens de Eldraine)
Quintorius Kand (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
 
O grande vencedor da categoria Melhor Protagonista Masculino desse ano foi:
 
 
Teferi Akosa (Marcha das Maquinas)
 
 
 
Assim como Elesh Norn, Teferi se tornou um bi campeão esse ano, e creio que muito disso se de pelo desfecho que o planeswalker ganhou durante os eventos de Marcha das Maquinas. Teferi é um personagem muito antigo e definitivamente muito polêmico. Um dos principais acontecimentos envolvendo o mago do tempo foi a saida de fase de Zhalfir, evento no qual o mesmo foi responsável e carregou essa culpa durante muito tempo. Bom, finalmente tivemos um desfecho para esse dilema. Agora Zhalfir esta de volta, Phyrexia foi derrotada e Teferi finalmente tera seu descanso (será?). Outros dois personagens que podemos destacar por sua evolução foram Kellan e Quintorius. Pelo lado do primeiro, pudemos ver uma criança do interior descobrindo o mundo e virando um grande herói, e no segundo caso, vimos um estudioso aprendendo que às vezes mesmo que nossas intenções sejam boas, devemos ter cuidado ao explorar histórias que não são nossas. 
 
 
MELHOR HISTÓRIA SECUNDÁRIA
 
Essa categoria representa o que seriam os curtas do Oscar. Aqui nos mostramos que não é porque uma história seja menor que a mesma tenha menos importância. Na lore de Magic: The Gathering, as histórias secundarias muitas vezes servem para mostrar oque esta acontecendo com os cidadãos comuns dos planos e um pouco de seu cotidiano, se afastando da megalomania dos planeswalker. Esse ano, em especial, tivemos muitas histórias secundárias devido à Marcha das Máquinas, então tive de fazer um trabalho de selecionar as minhas preferidas e descartar as mais fracas (Estou falando com você conto de Innistrad que não mostrou nada de novo e voltou na piada dos irmãos dos zumbis).
Os concorrentes dessa categoria foram:
 
Um Corpo Vazio (Phyrexia: Todos serão Um)
Arcavios: Coração Radiante (Marcha das Maquinas)
Nova Capenna: A Queda de Park Heights (Marcha das Maquinas)
A Queda de Rowan Kenrith (As Terras Selvagens de Eldraine)
As Investigações de Malcolm e Bermuda (As Cavernas Perdidas de Ixalan)
 
O grande vencedor dessa categoria em 2023 foi:
 
 
Um Corpo Vazio (Phyrexia: Todos serão Um)
 
 
Não vou mentir, estava torcendo muito para os contos de Marcha das Máquinas por terem como protagonistas personagens que eu particularmente acho incríveis, mas a partir do critério de enredo, faz sentido a vitória de Um Corpo Vazio. Esse conto conseguiu mostrar como Phyrexia, que pregava a unidade e a exclusão da individualidade, está bem longe de ser realmente dessa forma. 
 
 
MELHOR HISTÓRIA
 
Finalmente chegamos na última e mais importantes das categorias. Durante todo o ano dediquei meu tempo a ler, analisar, a apreciar as Lore desse nosso amado jogo, e muitos de vocês também compartilharam de meu interesse. Essse foi um ano de encerramentos de ciclos. Finalmente tivemos um desfecho para uma história que surgiu há 20 anos em Mirrodin e foi aguardada por muitos. Da mesma forma, um novo ciclo se iniciou com o surgimento dos Omenpaths e a saga de personagens transitando entre os planos.
 
Tivemos histórias leves, engraçadas, angustianante e emocionantes. Foi um ano de recomeço para alguns personagens e de fim para outros. Os concorrentes dessa categoria são:
 
Assalto em Nova Phyrexia
Marcha das Máquinas
Marcha das Máquinas: Consequências
As Terras Selvagens de Eldraine
As Cavernas Perdidas de Ixalan
 
O grande vencedor da categoria Melhor Historia de 2023 e por consequência a Lore favorita de vocês foi:
 
 
Assalto em Nova Phyrexia
 
 
 
O sentimento que Assalto em Nova Phyrexia me traz é de completude (baduntis). Tivemos protagonistas que, embora estivessem preocupados com a grande ameaça que Phyrexia representava, não se resumiam a isso. Um vilão formidável, tanto em poder quanto em caracterização. Momentos emocionantes de reencontro como de Koth com Elspeth e Jace com Vraska. Diversos momentos de alívio na tensão proporcionado pela relação entre Kaya, Tyvar e Kaito. Tudo isso embalado por um sentimento de urgência. Assalto em Nova Phyrexia representa um combo das melhores emoções coordenada de maneira precisa para que nos, leitores, nos coloquemos no lugar dos outrora poderosos planeswalker que dessa vez não passavam de guerreiros querendo salvar tudo que amavam, frente a um poderoso império.
 
Não por acaso, Phyrexia: Todos serão Um ganhou 6 das 10 categorias. Toda a coleção, além de nos aproximar de muitos desses personagens que acabam muitas vezes sendo distantes, conseguiu se aproveitar da atmosfera pouco convidativa de Nova Phyrexia para criar um sentimento de desolação. Em quem podemos confiar? O que devemos sacrificar? Como derrotar um mal tão grande que parece se espalhar como uma doença? Tudo se resolveu, mas não sem sacrificios.
 
 
CONCLUSÕES E REFLEXÕES
 
Espero que esse evento tenha divertido vocês e que no próximo ano nós possamos repetir e fazer disso uma tradição. Também tenho de agradecer a vocês, eu completei mais um ano na LigaMagic.  Devo tudo isso a todos que me apoiaram, encorajaram e lerem os meus textos. Alguns de vocês são reclamões que nunca estão satisfeitos, mas amo vocês e espero tê los por mais muitos anos.
 
Caso tenham gostado, recomende a um amigo, e no caso de dúvidas, curiosidades que deixei passar ou correções, peço que comentem educadamente nesse texto e fiquem atentos para os próximos. Falando em nossos companheiros, peço que me ajudem nessa empreitada compartilhando esse e outros textos meus com seus amigos. Deem também uma olhada nos meus artigos na LigaYuGiOh e conheçam um pouco da Lore desse jogo incrível. Também ficaria honrado em ter a participação de vocês na sessão comentários deste artigo. Como sempre vou deixar uma pergunta para vocês: Quais suas expetativas para 2024?
 
Um abraço caloroso, um Feliz Natal a todos, um Ano Novo cheio de foils e showcases e até a nossa próxima conversa. 

 

Bruno de Montenegro Trujillo ( DinoDille)
Bruno Trujillo, conhecido também como Dingo, é jogador de Magic: The Gathering desde 2018 e de jogos de carta desde 2015. Apaixonado por cardgames e por mundos fantásticos, produz conteúdos escritos sobre eles desde 2017, sendo estudante nas horas vagas e pesquisador de Lore em tempo Integral, também tem como Hobby Boardgames e RPGs. Se for para explorar um novo mundo, ou desvendar suas historias perdidas, este Hobbit estará pronto!
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Comentários
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- 24/12/2023 14:30:24
hoo melhor masculino foi Kaito... terferi é outro que nem deveria ter espaço
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- 20/12/2023 01:58:11

Eu não sou super defensor dessa lore, mas se pensar que yawgmoth teve 10k anos de tempo de preparo e "perdeu". Não são 15 anos de new phyrexia que vão super abalar geral - ainda mais com conflitos internos

(Quote)
- 20/12/2023 01:54:56

No caso TODOS os planos foram invadidos. Entao vai ter literalmente isso em todos os sets até "mudar o foco" da lore

(Quote)
- 20/12/2023 01:26:56
O design de Marcha das Máquinas não me convenceu. Me pareceu feito as pressas, feito de qualquer jeito. O antigo designer de New Phyrexia foi mais caprichado. Até o trailer de lançamento foi melhor. Em relação a lore e a conclusão da saga, o que foi aquilo? Todos os tão poderosos pretores não passaram de patéticos, que final mais sem graça. Ao menos isolaram New Phyrexia. Melhor o isolamento do que receber outro tratamento tão decepcionante. Se for para denegrir ainda mais a imagem de Phyrexia, melhor que fique isolada.
(Quote)
- 18/12/2023 09:42:08
Que ideia de prêmio legal, não conhecia, uma pena que não fiquei sabendo da votação ou onde votar, talvez da próxima vez seja interessante fazer um texto de divulgação dos concorrentes, mas de qualquer forma, muito bom o texto, parabéns!
E para 2024, queria muito que a lore continuasse a visitar os planos que foram afetados pela invasão phyrexiana, mostrando como eles estão, quem de seu povo se salvou ou não e etc.
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