Olá! No final do mês tivemos a notícia dos banimentos de Fábula do Quebrador de Espelhos, Quebrabanco Justiceiro e Invocar o Desespero no formato Standard, e enquanto nesses últimos dias tivemos bastante burburinho sobre os motivos, o que foi correto, o que faltou banir e tudo o mais, o grind segue e é hora de focarmos nas consequências disso: em como ficou o novo Standard pós banimentos. As listas citadas no artigo de hoje foram praticamente todas retiradas dos primeiros Challenges no Magic Online, de torneios independentes da comunidade no Magic Arena, e da ranqueada Mítica do Magic Arena.
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Confirmando o favoritismo de "deck que já era forte, mas não perdeu nada", o Esper Legends mandou muito bem no primeiro final de semana pós-ban, emplacando várias posições nos Top 8s dos Standard Challenge do Magic Online.
A versão acima abre mão do plano "proteger a rainha" dos Skrelv, Acaro Desertor e aposta numa base de mana melhor sem drops 1, e com mais mágicas como Fazer Desaparecer para punir a ganância. A sinergia de descartes com acobertar também é reforçada, com Toluz, Maquinista Astuta e O Homem-corvo.
Independente dos específicos, o Esper Legends deve seguir como opção principal nesse primeiro momento do formato, especialmente enquanto ainda não aparece o "Midrange da vez cheio de remoções e valor" que se estabeleça de vez no metagame.
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Outro remanescente do formato pré-ban, o Azorius Soldiers segue fortíssimo - e a versão com mais anulações e Sentinela Zefira realmente parece ter se estabelecido em comparação à versão com Thalia, Guardia de Thraben e mais criaturinhas tribais.
A possibilidade de transformar-se em um plano mais tempo com várias jogadas instantâneas aliadas ao potencial de dano imediato impulsionado por Harbin, Aviador da Vanguarda e Veterano Valente fazem os soldados sempre serem inimigos que merecem respeito.
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Embora nenhum dos banimentos tenha favorecido o Mono Red Aggro tão diretamente, eles estarem presentes em decks que usavam Sheoldred, o Apocalipse e mesmo Coletor do Dizimo de Sangue e Fim da Fraternidade, além de um metagame mais aberto com jogadores experimentando estratégias diferentes certamente favoreceu os adeptos de montanhas, bichinhos com ímpeto e dano direto à face.
Ainda não há unanimidade em algumas escolhas na lista: nem todos usam Raiju Trovejante, e optam por terminar a curva no três; algumas versões vão com mais cópias de Fundicao de Mishra; e mesmo a remoção do deck principal varia, podendo ser Esganar ou Arte Belica de Nahiri. Na reserva, Koth, Fogo da Resistencia compete diretamente com Jaya, Negociadora Flamejante.
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Esquivando-se de banimentos potenciais em Anuncio de Casamento e A Imperatriz Errante, muitos tinham o Mono White Midrange como uma presença confirmada para o formato pós-ban - e, de fato, a lista postou resultado, ao menos inicialmente indo bem no Mítico do Magic Arena. A combinação de Planeswalkers com duas remoções globais absurdas, Queda Solar e Adeus é um plano que remete às estratégias "superamigos" desde sempre.
Ao manter-se no Mono White ao invés de adotar uma segunda cor, é possível utilizar-se de Lavradora Ambiciosa e A Restauracao de Eiganjo como ferramentas de valor, assim como Ossificacao como escolha de remoção e Fundicao de Mishra como terreno de utilidade. O que resta saber no desenrolar do Mono White no Standard é o quanto a ausência não somente de Quebrabanco Justiceiro mas a de uma partida onde era possível predar (Rakdos/Grixis Midrange) impacta.
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O sutil splash para preto abre margem para um topo de curva finalizador na forma de Invadir o Multiverso, assim como Coagir, Elidir, Atacar na Jugular e Kaya, Matadora Intangivel na reserva, essa última sendo um topo de curva fenomenal em um mundo sem Invocar o Desespero e com Atraxa, Grande Unificadora estando presente. Essa versão fez Top 8 no Challenge Standard do Magic Online, e é uma das possibilidades para jogar Midrange nesse novo mundo.
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Mesmo sem Invocar o Desespero e Quebrabanco Justiceiro, a base Midrange preta segue forte e viável - esse foi o plano do Dimir Midrange acima, que vai para uma rota mais pra frente com criaturas resilientes como Azarao Tenaz, Invasora do Cemiterio e Devorador de Carne Phyrexiano. As ferramentas de gerar valor para a guerra de recursos tornaram-se menos "diretas", mas Hidetsugu e Kairi e Sugar Conhecimento são boas formas de se pôr a frente em quantidade de cartas, além de Comando de Gix que domina o jogo super tardio.
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Entre o território do Controle e do Midrange, temos o Azorius Control acima que foi campeão do Standard Challenge no Magic Online. Sem a adesão obrigatória de preto como cor mais de atrito e principalmente, sem Invocar o Desespero, os Planeswalkers ganharam espaço - Teferi, Peregrino Temporal sendo o que mais se beneficiou do pós-ban. Fazer Desaparecer e Particao da Alma ajudam a ganhar tempo, para que o valor real seja gerado através dos Planeswalkers.
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O Jeskai Dragons foi a sensação do último Pro Tour, nas costas do combo Invasao de Gobakhan + Zurgo e Ojutai - uma forma extremamente sinérgica de proteger uma ameaça resiliente geradora de valor. Entretanto, sem a Fabula do Quebrador de Espelhos e Quebrabanco Justiceiro o aspecto Midrange do baralho enfraqueceu bastante.
A alternativa do Jeskai Tokens acima é ir para um plano ligeiramente diferente, apostando na capacidade de Iconoclasta da Terceira Via para forrar o campo de batalha, junto de Invasao de Segovia, Tubarao-casulo da Hoste de Cromo e Mondrak, Domina da Gloria, além da dupla já estabelecida Anuncio de Casamento e A Imperatriz Errante.
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Outro baralho que permaneceu praticamente intacto do Pro Tour em relação ao pós-ban é o Five Colors Ramp. Ele perde Quebrabanco Justiceiro, mas aqui muito mais uma ferramenta de suporte que ajuda a fazer uma transição para os jogos pós-side onde há muita troca de recursos do que necessariamente peça-chave da estratégia - já que a principal fonte de vantagem de cartas ainda é Atraxa, Grande Unificadora.
A versão acima tenta substituir o Quebrabanco diretamente com três artefatos alternativos: Tabua da Completacao, O Celestus e Quebra-reinos, A Arvore da Invasao, todos fazendo mais ou menos a função de gerar mana/acelerar terrenos e algum tipo de vantagem/seleção de recursos. Todavia, é possível que outras abordagens ao invés da substituição direta funcionem de maneira mais efetiva, mudando ligeiramente a estrutura de mágicas e interações do baralho.
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O núcleo ramp do Standard de Pisoteador de Topiaria + Invasao de Zendikar possibilita ir além do Five Colors que vimos no Pro Tour - o Bant Ramp acima é uma possibilidade. Com uma base de mana mais estável, o baralho aposta em um jogo que pode até se assemelhar a de um Controle, com anulações e Amuleto dos Mediadores para jogar em velocidade instantânea nos turnos iniciais, até chegar ao ponto de "virar a chavinha" com Tita da Industria e Nivelador de Panorama Urbano'. Com menos dependência dos encantamentos-remoção, Adeus também é uma adição sensacional em um mundo de permanentes resilientes de um metagame ainda evoluindo.
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Nissa, Animista Ascensa sempre foi uma ameaça poderosíssima em um mundo de Anuncio de Casamento, Ossificacao e afins por todos os lados, mas seu custo proibitivo a tornava difícil de ser utilizada nos baralhos (o fator Fábula obrigando Midranges/Ramps a ter vermelho e Invocar o Desespero punindo Planeswalkers também não ajudavam).
A lista de Mono Green Ramp acima, diretamente retirada do alto Mítico do Magic Arena, usa a mesma base ramp para extrair o máximo da Nissa, se possível com mais de uma cópia caso seja necessário descer uma cedo dando menos ou ela tome remoção. Nissa, Animista Ressurgida ajuda a acelerar mana, além de ser um corpo grande para bloquear no começo e que gera valor buscando Tita da Industria junto de Despertar as Matas ou Pisoteador de Topiaria.
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O Mono Red não foi o único aggro monocolorido que voltou pro jogo. Perde-se Invocar o Desespero e Quebrabanco Justiceiro, mas ganha-se a possibilidade de jogar para uma curva mais baixa sem arrependimentos. Espada de Passado e Futuro funciona para continuar dando gás em um jogo de poucos recursos que Liliana do Veu, Informante Nezumi e O Homem-corvo ajudam a criar.
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Com uma base que assustadoramente se assemelha a do Humans Explorer/Pioneer, a versão Standard é capaz de aberturas impressionantes envolvendo múltiplos drops 1, Cavaleira Errante de Eos para repor o gás, e Adeline, Catara Resplandecente / Vanguarda dos Giboes de Cobre para passar quantidades absurdas de dano.
A ausência de outra carta-recompensa para jogar com Humanos em particular é um pouco punitiva, com criaturas como Skrelv, Acaro Desertor, Adversario Intrepido e Guardia de Nova Benalia arredondando os números mesmo sem serem exatamente o que funcionaria melhor para esses espaços.
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O banimento deu um respiro muito necessário que o Standard precisava - praticamente todos os arquétipos ganharam. Os aggros se favorecem de midranges menos consistentes, o que significa mais chances para um deck que sempre curva levar vantagem nesse quesito, ao mesmo tempo em que abrir o leque do formato para Controles também dificulta entupir o sideboard de cartas anti-aggro, como alguns Mids faziam.
Já os Controles não precisam lidar mais com duas ameaças mega-eficientes e valorosas em forma de Quebrabanco Justiceiro e Fábula do Quebrador de Espelhos, aliviando a pressão nas respostas de começo de jogo. E aos Midranges, é possível agora jogar sem vermelho, como vimos no Orzhov e Dimir acima.
E quanto a vocês, leitores, como esperam ver a evolução do metagame a partir de então? Gostaram dos decks que apareceram fortes nesse primeiro momento? Acreditam que vieram para ficar? E quem sabe algum baralho que ficou faltando no artigo, mas que promete? Compartilhem suas opiniões nos comentários!
Abraços e até a próxima!
Se tivesse mais de um deck na faixa de preço do Mono Red, era capaz do pessoal voltar a jogar Standard fora do computador ou celular. Do jeito que tá, acho que vai ser Commander e Pioneer mesmo. |
Mas tem cara..
Dimir poison
MonoBlue tempo
MonoRed tem mais umas duas versões
Monogreen Agro....
Jogo presencial e por aqui já tem 12 pessoas no mínimo na jogatina semanal e bem distribuído os decks muito melhor que jogar online.
Se tivesse mais de um deck na faixa de preço do Mono Red, era capaz do pessoal voltar a jogar Standard fora do computador ou celular. Do jeito que tá, acho que vai ser Commander e Pioneer mesmo. |
Pioneer tá no mesmo caminho, o porém é que vc tem a ilusão de que a coleção não cai ( mesmo que 90% dela seja horrível).
E o bom do commander é que todo deck que faço hoje custa em média 2 reais. Tem force of will, reserved list,... Tudo na tiragem da HP + 20 folhas de papel.
Gosto do MonoBlue Tempo, ele não está na lista mas acredito que possa competir nesse "novo" meta |
é a melhor resposta pra esses controle baseados em branco, ainda mais porque é o único que responde queda solar ou adeus, talvez se esses tiverem mais presença vai ser o movimento natural o U tempo ganhar espaço.
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