Bom dia!
Como vocês estão amigos? Espero que tudo esteja bem e animados com o lançamento da nova edição, Phyrexia: All Will be One! Não vou mentir, Phyrexia é uma novidade que me entusiasmou muito para a montagem de baralhos, não só no Standard, como no Explorer/Pioneer, sendo uma das melhores edições recentes.
Temos um excelente ciclo de terrenos sendo reprintados, as Fastlands, que ajudarão uma grande quantidade de decks em diversos formatos, além de boas adições nos baralhos que já fazem parte do metagame e habilidades com um potencial interessante, Toxic e Oil.
Curioso que com tudo isso, uma das cartas que eu mais gostei é uma incomum, Edito de Sheoldred, que sem dúvida jogará no T2 e em diversos decks pretos, até levantando uma discussão sobre a possível substituição do Dreadbore. O que vocês acham?
E falando sobre essas alterações, trago para vocês no artigo de hoje 12 listas do Standard, sendo atualizações de baralhos já existentes e estratégias que podem trazer alguma mudança no formato, ou será que o mundo dos midranges ainda sairá impune? Descobriremos nas próximas semanas!
Sideboard (15)
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Uma das cartas mais badaladas da edição precisa de uma casa, Obliterador Phyrexiano necessita de uma base de mana totalmente voltada ao preto, o que pode abrir espaço para o MonoBlack ou até mesmo o Rakdos retornarem, já que um deck de 3 cores como o Grixis terá dificuldades maiores para suportar a criatura. O maior problema é que em um ambiente infestado de remoções pretas e brancas, talvez não seja o melhor cenário para ele jogar, mas com certeza vale o teste.
Também badalada, Arena Phyrexiana é outro reprint que vem com potencial para trazer impacto no Standard e até mesmo no Pioneer. Não precisa de muito para entender o avanço de jogo que ela no turno três, seguida de uma Sheoldred, o Apocalipse podem fazer em uma partida.
Falando das remoções, meu xodó Edito de Sheoldred é presença certa! Uma outra forma de gerar valor extra no lategame é o Crepusculo do Sol Negro, podendo resolver uma criatura e retornar nossas criaturas de alto impacto para o campo, porém, como ele é meio pesado, é interessante limitar as cópias.
No side, Vraska, Ferrao da Traicao traz consistência para as matchs de puro atrito, gerando vantagem e lidando com qualquer tipo de ameaça na forma de criatura.
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Eu achei estranho que houveram poucos comentários na comunidade sobre Glissa, Matadora do Sol. Uma criatura capaz de gerar recursos, resolver encantamentos, permanentes super presentes no formato no momento e ainda interagir com marcadores de permanentes, podendo matar um planinauta, fazendo um “combo” de habilidades no combate, iniciativa e toque mortífero, o que mais ela precisa?
Estou super animado para testar essa carta e acabei escolhendo o Golgari, mas podendo aliar essas cores talvez com um vermelho, para abusar de Fabula do Quebrador de Espelhos, é sempre uma opção.
Em um mundo de baralhos midrange pretos, quem sabe não está na hora de o famoso “The Rock”, avô da estratégia, voltar ao metagame.
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O deck mais popular do formato e para muitos o melhor, Grixis Midrange, ganhou fortes aliados também.
Além das cartas já mencionadas no artigo, que eu acredito terem potencial nesses baralhos pretos, como Edito de Sheoldred, Arena Phyrexiana e Vraska, Ferrao da Traicao, quero destacar Kaito, Sombra Dancante.
Todas as habilidades dele possuem impacto direto e a estática me deixou curioso para retornar criaturas para a mão e continuar criando uma bola de neve na partida, até mesmo o próprio Quebrabanco Justiceiro, que poderá ganhar os marcadores novamente e gerar uma enorme vantagem em um jogo longo.
A base de mana não é a mais sólida do universo e duas adições podem trazer mais consistência, Litorais de Mancha Negra e Penhascos de Fenda Negra. Confesso que reduzir as lands que causam danos me deixam feliz.
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Grande novidade, a habilidade de marcadores de óleo pode surpreender! Possuímos duas criaturas de custo um, capazes de evoluir muito em campo, Adaptavel em Evolucao e Estopinho Exuberante, que já é um bom início.
Flor-da-corrosao é uma outra criatura bem versátil, interagindo com artefatos e encantamentos e ainda podendo proliferar nossos marcadores, que não são poucos. O mesmo para o Contaminador Inchado, uma das minhas cartas favoritas da edição.
Como o deck é quase inteiro da nova edição, o resto da curva também encontra amparo em Papa-sucata Blindado, Forja de Urabrask, Migloz, Esmagador do Labirinto e Espinoderme Evoluido, ou como podemos dizer, a nova Blastoderma!
Nos terrenos, vale destacar A Fachada Monumental, uma carta meio esquisita, mas que pode contribuir para o avanço da nossa estratégia.
Por fim, Thrun, Quebrador do Silencio deve ser uma carta frequente principalmente nos sides dos decks verdes e que é muito difícil de ser resolvida, lembrando a outra versão do Thrun, o Ultimo Trol, que viu bastante jogo na sua época.
Sendo um deck totalmente novo, é difícil especular muito, mas ele parece rápido o suficiente para causar problema para os adversários.
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Aparato de Uniao Mental é uma carta que me fez pensar em um baralho, porque ela tem um dos grandes problemas da história do MTG, roubar nas manas!
Claro que é um pouco lenta, mas desenvolver nossas mágicas com custo reduzido, com um belo topo da curva pode trazer grandes dores de cabeça para nossos adversários.
Curioso falar sobre a nova cantrip, Augurio Experimental, que avança sozinho dois marcadores em nosso artefato.
Mirrex é outro terreno bem interessante, gerando mana colorida para desenvolver em seu turno inicial e desenvolvendo fichas de uma forma bem barata, apenas três manas, o que pode se tornar uma forma eficiente de finalizar as partidas com os marcadores de Toxic.
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E como nunca pode faltar, o clássico MonoRed Aggro!
Não existem grandes tecnologias, mas Solphim, Domina do Pandemonio pode melhorar o topo da curva do baralho. Eu gosto da linha de jogo que ele coloca, além de poder transformar terrenos mortos em sua mão em uma proteção.
Fazer o +1 da Chandra, Vestida para Matar e dar dois de dano no oponente por turno parece um caminho interessante para a vitória.
No sideboard, outra novidade, Salva Rebelde, a famosa matadora de Sheoldred, o Apocalipse.
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Outro baralho que já é bem marcante no T2 atual, o Mono Blue Spells ganhou uma criatura que eu achei bem poderosa, Magidancarina Mercurial.
Já mencionei neste artigo, cartas que roubam na mana são problemáticas e essa criatura de custo dois faz isso de uma maneira bem simples, ainda mais em um baralho como esse, onde é praticamente todo de mágicas de custo baixo.
Estou animado para testar essa carta e ver o seu real poder em campo.
Tenho minhas dúvidas de qual carta é mais poderosa, Invocar os Ventos ou o novo Crepusculo do Sol Azul e acabei dividindo os números no sideboard.
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Com o preto em evidência total no formato, precisamos abordar todas as opções possíveis para achar a sua melhor versão.
Muito próximo do MonoBlack Midrange, aqui há uma adição da melhor carta do formato, Fabula do Quebrador de Espelhos, o que por si só costuma compensar essa cor adicional e tendo o novo terreno, Penhascos de Fenda Negra, nossa base de mana parece suportar os custos proibitivos de uma forma eficiente.
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Os tokens são sempre uma estratégia que eu tento fazer funcionar no formato com o lançamento das edições, mas eu confesso que não tenho tido muito sucesso nos últimos tempos. Dessa vez, temos duas adições bem positivas.
Colmeia de Skrelv é uma carta que vem dando o que falar nesse primeiro momento, sendo considerada a “nova” Bitterblossom.
Seu desenvolvimento é bem rápido e uma curva dela com Anuncio de Casamento pode complicar a vida do adversário em poucos turnos.
Outra novidade é Mondrak, Domina da Gloria. Se parece um problema fazer uma ficha por carta, quem dirá duas, ainda mais podendo criar uma sinergia com a Rainha Allenal de Ruadach.
Eu gostei da estrutura e é uma estratégia que parece punir de forma perigosa os midranges presentes no formato.
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Ainda falando sobre Selesnya, uma outra versão é abusando da habilidade mais debatida da edição, Toxic, para muitos o jeito “honesto” que seria o Infect.
A grande carta é Putridotisa Venerada, uma ótima forma de começar a partida em seu turno um e acelerar os dez marcadores necessários para acabar com o jogo.
O resto do baralho são cartas de custo baixo e proteções para explodir o adversário logo nos primeiros turnos, como todo infect gosta de ser.
Destaque também para O Germinucleo nos terrenos, forma de corrigir a curva do baralho nos turnos iniciais, transformando o combate favorável.
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Até a minha live de quarta na LigaMagic, eu não estava muito por dentro dessa estratégia, mas o chat parecia muito animado com o Simic Heroic.
Com uma forma alternativa de abusar da Putridotisa Venerada, sua combinação com Hera, Cleptomaga Alegre e muitas mágicas de custo baixo pode colocar fim na partida em pouquíssimos turnos. Falamos do Infect no deck acima, mas talvez essa seja a versão “correta” de abusar dos marcadores de veneno.
A base de mana do deck é meio fraca, mas não parece ser um grande problema.
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Nosso último baralho é um velho conhecido do formato, Mono White Midrange.
Ele apareceu como uma forma de combater os midranges pretos e vem fazendo o dever de casa, sempre presente nos top8 dos torneios de maior expressão no Magic Online.
Principal novidade, Vingadora Phyrexiana traz segurança para enfrentar decks agressivos, ainda mais os voltados para o verde e vermelho, cores com mais trabalho para resolver esse tipo de carta. Acho que o grande problema aqui é que essas estratégias não são muito populares no momento e isso pode fazer com que a carta saia do baralho, mas sem dúvida vale o teste.
A Errante Eterna é uma adição com potencial no topo da curva, mas quero destacar uma carta incomum, Ossificacao, perfeita nessa estratégia cheia de terrenos básicos, resolvendo um tipo de permanente que esse deck não lida muito bem, planinautas. Gostei muito da carta e acredito que pode ter espaço até mesmo no Pioneer, no sideboard do Mono White Humans.
Então é isso amigos, espero que tenham gostado do artigo e que as listas possam contribuir para vocês farmarem nesses primeiros dias do Standard com Phyrexia.
Tem alguma sugestão de mudança ou uma estratégia interessante que não está no artigo? Poste aí nos comentários para debatermos!
Para quem quiser acompanhar meu trabalho no Magic, acompanhe as Lives que eu faço no Canal da LigaMagic, todas as Segundas e Quartas, das 19h30 às 00h, onde jogo principalmente Standard, Explorer e Historic, além é claro de esporadicamente Limited, Brawl e eventos na plataforma.
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Abraço a todos.
LuCaparroz
Nenhuma.As rotações no Standard ocorrem somente no final de setembro, até lá só são adicionadas cartas no formato. |
Valeu parça
Capinha tudo bem cara... bom! fiquei curioso como ficaria o dek 4c keruga fires com adição dessa nova coleção, sera que tem espaço para alguma carta de Phyrexia?... ou deck por si so já esta bom.. lembrando como vc sabe que é no explorer... gostaria de saber quando vc vai disponibilizar lista de decks aqui pra galera sobre explorer no artigo da liga. só pra eu otimizar meus coringas kkkkkk |
Eu acho que não vai ter artigo sobre, mas imagino que na semana que vem as lives já voltam a ser de construído.
Sobre o Fires, nada chama muito os olhos inicialmente.
Nem perco tempo no standard no físico nem existe mais , so jogo pouco no arena , No físico só jogo commander e as vezes pionner |
Sim, mas no Arena muita gente joga, e então é importante.
Embutir na Liga
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