Bom dia a todos!

 

A Guerra dos Irmãos finalmente chegou, trazendo muitas novidades no mundo do MTG! Nos últimos dias, tivemos o torneio mundial em vários formatos, entre eles o Standard, onde como esperado, os Midranges acabaram tendo destaque.

 

No nosso artigo deste mês, vou trazer 16 opções de decks novos para o formato, entre eles que tenham planos inovadores e que possam bater de frente com essa temida estratégia, além é claro de atualizar com as cartas novas os baralhos que já estão presentes no T2!

 

Sem muita enrolação, vamos às listas: 

 

 

- 5C HUMANS LENDAS

Com o lançamento de Dominaria, Jodah, o Unificador ganhou destaque, mas acabou não tendo força suficiente para um baralho. Brothers’ War vem trazendo alguns suportes interessantes.

 

Gwenna, Eyes of Gaea é muito sinérgica com ele, o que pode acelerar o baralho para desenvolver melhor os primeiros turnos, sem falar do Hajar, Guarda-costas Leal, um excelente Drop2 que protege todas as suas lendas.

 

Destaque para o Argoth, Santuario da Natureza, que tem muita facilidade de entrar desvirado em campo e pode fornecer um bom avanço nos turnos vazios e Macegal, que junto com as painlands faltantes, vai contribuir e muito para as bases de mana.

 

 

- AZORIUS CONTROL

Muito se especula sobre o Teferi, Peregrino Temporal e aqui pode ser o lugar ideal para ele. Estou curioso para ver sua interação com Escrutinio Argenteo, comprando várias cartas no turno e já desenvolvendo o -12, podendo ser bem preocupante para os oponentes.

 

Porém, não sei se estou super empolgado com os hard controls no formato, sinto que faltam remoções um pouco melhores, principalmente com efeito global.

 

 

- AZORIUS SOLDIER

No momento os aggros estão super em baixa no Standard e os soldados podem chegar para surpreender! Esse é um dos decks que eu estou mais animado para testar, já que há um suporte enorme em Brothers’ War, beneficiados também por Dominaria, que trouxe um ótimo Veterano Valente, Reforcos Resolutos e o sólido Proteger os Negociadores.

 

As ausências de criaturas de uma mana eram muito sentidas, onde Oficial de Recrutamento é uma excelente novidade, tendo inclusive potencial para jogar no Pioneer, além de um razoável Vanguardeiro Yotiano.

 

Harbin, Aviador da Vanguarda completa de forma eficiente a curva 2, tendo uma forte pressão com voar e uma incrível forma de destravar mesas.

 

Não bastassem essas grandes novidades, as criaturas de custo 3 e 4 são bem sólidas, destaque para Oficial de Ataque Celeste, outra criatura com voar e que pode gerar vantagem de recursos, parecido com o efeito do Cryptbreaker, que jogou muito nos zumbis em sua época.

 

Veterana de Cercos é uma carta que tenho minhas dúvidas no momento, muito se fala de sua comparação com a Aspirante a Luminarca, mas esse custo 3 acaba sendo mais do que eu gostaria.

 

No topo da curva, Myrel, Escudo de Argivo evita tomar algumas interações incômodas e pode acelerar de forma intensa a fase de combate.

 

Além de tudo isso, ainda temos a Cabeca de Ponte Fortificada, dando consistência na base de mana e um efeito que otimiza um excesso de terrenos.

 

Resumindo, temos tudo sendo entregue em Brothers’ War e parece que a Wizards quer muito um tribal com destaque novamente no T2. Certamente testarei mais em breve!

 

 

- ESPER MIDRANGE

Meu deck favorito até o lançamento desta nova edição, pode ser um outro caminho para abusar do Teferi, Peregrino Temporal. Até o momento, Ao, the Dawn Sky ganhava esse espaço no topo da curva, mas com esse aumento significativo de cartas que exilam, inclusive com a nova De Legioes a Cinzas, eu acho que ele tem perdido espaço e é um momento de novos testes.

 

Motor de Surto é outra carta que eu estou muito curioso para testar, não ando muito feliz com Tenacious Underdog e uma nova criatura de custo 2 que escala muito bem durante a partida pode ser a carta ideal para essa vaga.

 

Menos badalado, Atacar na Jugular pode ganhar o espaço da Garras Infernais, já que não temos muitos artefatos até o momento jogando no formato. É acompanhar o avanço dos baralhos para definir qual encaixa melhor.

 

Ainda gosto muito do Esper e acredito que se manterá entre os principais decks do formato, mas com um lançamento em Brothers’ War, talvez meu coração esteja partindo para o Grixis.

 

 

- GRIXIS MIDRANGE

E chegamos ao meu favorito da vez! Não vou mentir, o Grixis antigo com a base de mana judiada forçando a utilização de Invocar o Desespero nunca ganhou meu coração, mas chega um possível substituto no topo da curva que pode deixar tudo mais leve, Serpente Espiralamina.

 

Estou muito entusiasmado para ver essa criatura em prática, gerando recurso, atacando as últimas cartas da mão do oponente e até mesmo sendo uma criatura super impactante chegando com ímpeto, parece uma carta muito completa e versátil, podendo manter o Grixis nesse patamar elevado que se encontra no formato.

 

A base das cartas evolui muito próxima ao Esper, mas aqui existe uma novidade, Comando de Gix, excepcional resposta ao avanço de mesa de decks mais agressivos e até mesmo o próprio Esper, ganhando espaço também pela questão de ser útil em vários momentos diferentes na partida.

 

Caso houvesse um torneio hoje, essa seria minha escolha!

 

 

- IZZET ARTEFATOS

Um deck com mais cara de casual e que terá que se provar mais do que a maioria, pode chegar para agradar os amantes dos artefatos. 

 

Saheeli, Mestra das Filigranas é uma carta bem promissora, gerando recurso e também desenvolvendo a mesa, mas vale destacar seu emblema, capaz de ser feito em apenas duas ativações.

 

Falando desse emblema, precisamos de algo que abuse desse +1/+1 e o Iconoclasta da Terceira Via é a carta perfeita para essa parceria, trazendo sinergia com as cartas de custo baixo e avançando de forma positiva a sua mesa.

 

Por sinal, eu acho que essa carta tem um potencial enorme de jogar em vários formatos, como Pioneer e até mesmo no Modern. Desenvolver com qualquer mágica que não seja de criatura é muito relevante, uma excelente incomum.

 

Mesmo que não seja uma carta da nova edição, Reator de Centelha Draconica é uma carta que estava dormindo no formato e que pode ser uma grande forma de finalizar os jogos com esse deck.

 

 

- JESKAI REANIMATE

Invocar a Justica vem ganhando espaço no formato com essa chuva de Midranges, buscando desenvolver mais alto e ter carta mais impactantes na mesa, como o Tita da Industria.

 

A edição nova trouxe um outro ângulo de permanentes, reforçados por outra sólida forma de reanimar permanentes, Reparar e Recarregar e caminhando para um plano envolvendo artefatos e encantamentos.

 

Dessa forma, Nivelador de Panorama Urbano chega para ser a grande estrela do baralho e por mais que não desenvolva no momento que entre em jogo sendo reanimado, tem um corpo excelente e uma habilidade muito impactante, além da habilidade de Desenterrar.

 

Sua maior aliada é a Uno com o Multiverso, capaz de fazer o nosso amigo artefato sem que seu custo seja pago, gerando o efeito imediato, além de obter muito recurso no decorrer da partida. Sem dúvida alguma, o que buscamos com esse deck é reanimar esse encantamento o quanto antes!

 

Fechando as cartas de alto impacto, Portal para Phyrexia não fica muito atrás, limpando por muitas vezes a mesa do adversário e avançando sua mesa até mesmo com o cemitério do oponente.

 

Claro que esse baralho não gosta de ver remoções de cemitério pelo caminho, mas pela sua eficiência em reanimar as permanentes, pode ser uma grata surpresa nesse T2 que se aproxima.

 

 

- JUND MIDRANGE

Jund está em baixa no momento em comparação com seus amigos Esper e Grixis, mas isso pode mudar com a nova edição. Não é segredo para ninguém que teremos muitos artefatos ganhando espaço no formato e o Jund tem a melhor forma de lidar com esse tipo de permanente.

 

Um Tita da Industria caindo cedo na mesa pode ter ainda mais impacto, sem falar do auxílio de Rasgar em Dois e Soltar o Inferno, sendo uma opção muito competitiva no formato.

 

Outro destaque é a Amalgama de Radifios, que entrega muito na versatilidade de ser uma criatura sólida de turno 2 e até mesmo algo mais impactante em turnos mais avançados, capaz de gerar uma criatura 15/15 com ímpeto e podendo finalizar partidas em somente um ataque. Não me espantaria ver esse número crescendo para 4 cópias no futuro.

 

 

- MONOBLACK AGGRO

Outra opção aos amantes dos decks agressivos, é um baralho que eu acredito ter um potencial de incomodar.

 

Gix, Pretor de Yawgmoth é uma das minhas cartas favoritas da edição e eu preciso achar um lugar para ele brilhar e parece que um deck cheio de criaturas pequenas é o local ideal! Honestamente, é uma carta que eu não ficaria nada surpreso de ver jogando outros formatos.

 

Fora nossa estrela, algumas cartas também ajudam muito a manter uma pressão com estabilidade, como o Transmutado Laminacoite e o Devorador de Carne Phyrexiano, duas criaturas chatas de resolver na mesa.

 

Outra novidade é a Sombra da Desgraca, avançando bem contra a chuva de criaturas que abusam do cemitério no T2, além de ser sempre um problema a se preocupar com poucas manas já desviradas em campo. Vi algumas pessoas especulando ela no Pioneer, e não me surpreenderia de ver jogando não.

 

Coroa do Transmutado, ou como podemos dizer, a Pinca Craniana que merecemos, é outra carta que pode surpreender pela otimização dos recursos.

 

Não que seja específica dos baralhos pretos, mas Fundicao de Mishra acaba sendo uma bela recompensa para os decks de apenas uma cor, já que não tem muito impacto na curva e é uma ótima forma de manter pressão contra as interações do adversário.

 

 

- MONOBLUE SPELLS

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Outro baralho que vem ganhando muita força como inimigo natural dos Midranges, o MonoBlue com Genio Arrogante vem ganhando muitos amantes ultimamente, ainda mais depois da ótima apresentação no mundial nas mãos do Jean Emmanual Depraz.

 

Confesso que eu ansiava por uma criatura melhor que Delver of Secrets e o Motor de Surto pode fazer exatamente o que eu esperava, evoluindo nos primeiros turnos e aproveitando as manas não utilizadas nos turnos dos adversários.

 

Grande vantagem desse baralho é que até Broters’ War, era um deck que poderia ser feito com apenas 4 coringas raros, descartando a utilização de terrenos raros e, mesmo com o Motor de Surto, ainda tem um excelente custo benefício. Vale a pena ficar de olho!

 

 

- MONORED AGGRO

Menos badalado que seu amigo MonoBlack Aggro, o MonoRed ganha uma carta esperada por muitos no MTG Arena, Lanca Veloz do Monasterio. Por mais que não tenhamos Temur Battle Rage e Tornar Imenso no formato (ainda bem!), é uma criatura sempre chata de tomar no primeiro turno.

 

Feldon, Escavador de Ronom é outra adição ao deck, que inclusive pode sinergizar bem com o Defiler of Instinct.

 

Vou ser sincero, não é o deck que eu estou mais animado no momento, mas o MonoRed Aggro é sempre um deck para se ficar atento quando boas cartas são lançadas. 

 

 

- RAKDOS MIDRANGE

Um pouco diferente dos outros Midrange, o Rakdos se beneficia de usar apenas duas cores para ter um pouco mais de aceleração na sua curva.

 

Com um número maior de criaturas de custo 2, acaba sendo uma casa interessante também para o Gix, Pretor de Yawgmoth, além de conseguir suportar o Invocar o Desespero no topo da curva.

 

Eu gosto dessa estrutura e, caso você seja um amante dessa mágica insana preta, acredito que essa seja a escolha ideal!

 

 

- RAKDOS SACRIFICE

Bigorna do Culto dos Oni é uma carta que busca um lugar no Standard, mas sem muito sucesso até o momento. A ausência de bons artefatos sempre foi um problema para essa configuração e é possível que a chegada de Transmutado Laminacoite possa dar um equilíbrio, além de ser insano desenvolvendo o Ob Nixilis, o Adversario e voltando logo em seguida.

 

Outra carta que vale destacar é a Guerra Mecanizada, capaz de fazer com que os danos do nosso principal artefato escalem bem mais rápido, além de deixar suas fichas “2/1”.

 

Ashnod, Mecanista da Carne é uma carta de sinergia que também ganha espaço por aqui, podendo avançar a nossa mesa e gerando artefatos, capazes de serem sacrificados para a Bigorna do Culto dos Oni.

 

Sou um grande fã da estratégia de sacrifício e acho que estamos chegando em um momento onde será mais viável sua utilização no Standard, basta torcer para que os hates de artefato não estejam tão em alta.

 

 

- SELESNYA ARTEFATOS

Outra configuração abusando dos artefatos, o plano do Selesnya é bem mais agressivo do que a versão Izzet.

 

Serpente Terrestre Infante e Dissidente Yotiano chegam para acelerar o nosso plano, gerando criaturas poderosas em um curto espaço de tempo.

 

A grande vantagem do baralho é a versatilidade das criaturas artefato novas, capazes de avançar como drops baixos e ainda serem muito funcionais quando tivermos vários terrenos em campo.

 

Quero destacar o Campeao de Argila, que escala de maneira brutal na mesa e pode encontrar nesse baralho sua grande casa dentro do formato.

 

No side, Acaro do Curto-circuito é outra criatura com menção honrosa, ótimo hate contra artefatos e encantamento abusando desse plano e que pode ser um grande aliado do Karn, o Grande Criador em outros formatos.

 

 

- SIMIC RAMP

Deck que foge do convencional, os Ramps estão meio ausentes do T2, mesmo sendo um dos grandes inimigos dos Midranges durante toda a história do MTG.

 

Um dos motivos era provavelmente a ausência de cartas de alto impacto que justificassem o excesso de mana em pouco tempo.

 

Uno com o Multiverso pode ser a solução dos nossos problemas. Uma coisa eu aprendi jogando Magic por tanto tempo, cartas que possibilitam fazer mágicas de graça sempre tem capacidade de se tornar um problema e eu estou disposto a tentar achar uma forma desse encantamento azul fazer isso.

 

Confesso que eu esperava ter cartas melhores que buscassem terrenos, principalmente no custo 4, como até uma simples Vegetacao Explosiva, mas é o que temos para o momento.

 

Talvez ainda faltem peças para essa estratégia se tornar eficiente no cenário competitivo, mas vamos nos manter alertas e achar um bom ramp para o formato.

 

 

- URZA FESTIVAL

No final, um momento produção de conteúdo! Com o lançamento da edição, muito se falou sobre a possibilidade de transformar o Urza, Lorde Protetor no temido planinauta em parceria com As Pedras de Forca e de Fraqueza.

 

Pensamos em algumas estratégias, como um Azorius Control, mas eu acredito que Invadir o Festival é exatamente a carta que precisamos.

 

Além do Urza tornar a mágica mais barata, ela ainda tem a capacidade de encontrar as duas cartas de uma só vez e nos ajudar a acelerar o plano o quanto antes, ainda mais com Eremita Malevolente e Guardiao da Paz Ungido fazendo a linha de defesa.

 

É uma das estratégias mais inovadoras do artigo, mas para os amantes de bons desafios, vamos em busca de fazer o Urza, Planeswalker.

 

Vamos ficando por aqui amigos, espero que tenham gostado do artigo e que ele contribua para ideias e que os amantes do Standard farmem dentro do MTG Arena, MOL ou nas lojas de suas cidades! 

 

Caso alguém tenha alguma ideia interessante, digite aí nos comentários que podemos trazer novas listas ou até mesmo jogar em live nas próximas semanas.

 

Para quem quiser acompanhar meu trabalho no Magic, faço Lives no Canal da LigaMagic, todas as Segundas e Quartas, algumas vezes as Sextas, das 19h30 às 00h, onde jogo principalmente Standard, Explorer e Historic, além é claro de esporadicamente Limited, Brawl e eventos na plataforma. 

 
 
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LuCaparroz