Bom dia!
Enfim chega Nova Capenna, prometendo novidades para praticamente todos os formatos com excelentes cartas douradas, com destaque especial para Ob Nixilis, o Adversario e Laceracao do Vazio, e um ciclo de terrenos, os famosos Triomas, que já mostraram serem absurdos em qualquer deck com três cores.
E como sempre, quando sai uma edição nova, trago para vocês um artigo com listas Standard e as adições e ideias que eu acredito terem algum potencial no formato.
Dessa vez, separei 16 listas em duas categorias: os baralhos que já estão consolidados no formato e adições que eles podem ter com a nova edição; e decks que tem chance de aparecer, mas precisam se provar mais ou que tenham um potencial menor, mas que podem acabar agradando mais o público casual.
Como estou fazendo o artigo antes do lançamento geral da edição, as listas são feitas mais na teoria, pensando em como o formato pode se adaptar, mas claro que nas próximas semanas durante nossas lives, os decks serão constantemente atualizados!
DECKS JÁ EXISTENTES
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Esper Midrange para muitos é o melhor deck do Standard atual e não bastasse isso, ele ganha fortes aliados.
A curva três desse baralho sempre foi o ponto fraco e com a adição de Laceracao do Vazio e Amuleto dos Obscura corrigem uma grande fraqueza, sendo versáteis contra praticamente todos os baralhos.
Interceptadora dos Obscura é a carta mais testável das opções, mas eu acho que ter a chance de passar aberto nela e na A Imperatriz Errante ao mesmo tempo pode deixar a vida do oponente bem complicada.
Por fim, mas não menos importante, temos a adição da Torre de Raffine dando uma incrível consistência para a base de mana. Como eu já disse nesse artigo, qualquer baralho com três cores usará os Triomas certamente.
Um deck que dificilmente não se manterá como um tier 1 do formato e uma excelente opção para grindar no Standard.
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O combo de Dragao da Ponte Dourada finalizando partidas com Demonstracao de Confianca dá as caras com uma certa timidez e a nova edição também não traz uma revolução para o baralho.
Sorte Grande é uma versão 2.0 da Sorte Inesperada, mas eu acho que eles podem compartilhar essa curva quatro do Jeskai, que não tem grandes opções e ainda aumentam a sua chance de desenvolver a partir do turno 5, um turno que é chave nesta estratégia.
Esse deck gostaria muito de um Trioma Jeskai, mas não será dessa vez.
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Naya Runas é um baralho que já teve um destaque maior no Standard, sendo um pouco mais popular no Alchemy, mas é um deck que sempre vai beliscando vagas em top8s por aí.
Jardim de Jetmir é um terreno que esse deck sempre sonhou, mas eu fico com receio de usar quatro cópias por entrar virado e esse deck é muito intenso na mana desde o turno um, mas eu acho muito forte a redução de terrenos como Campos Baldios e Passo do Poente no deck, já que muitas vezes ele compromete essa curva um e dois.
Aria Incandescente parece uma opção legal contra os White Aggros da vida, pois dificilmente vai matar seus bichos, que crescem com enorme facilidade e ainda é uma ótima resposta contra o Arconte de Emeria.
Não que seja de Nova Capenna, mas eu acho que Yasharn, Terra Implacavel vai se tornar mais popular com as cartas novas, sendo uma resposta excelente contra os decks de Bigorna do Culto dos Oni.
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O Esper Midrange tem muitos adeptos, mas essa base Orzhov é extremamente forte no Standard e também existem vários jogadores que preferem uma base de mana mais limpa.
Um problema que acontece nas duas versões é a ausência de custo três e aqui uma carta nova pode cumprir muito bem esse papel, o Vilao Chantagista. 6/4 é algo bem bruto e avança uma curva insana dando sequência a Aspirante a Luminarca no turno dois.
Acho que é uma carta que pode surpreender principalmente em decks mais agressivos, mas é bem versátil e pode sim ver jogo em decks um pouco mais lentos.
A Torre de Raffine também aparece aqui, já que não existem tantos terrenos da cor preta e branca realmente bons e ele acaba sendo uma opção razoável.
Sideboard (15)
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Finalmente chegamos no primeiro baralho do artigo com o tão badalado Ob Nixilis, o Adversario. Por mais que seja a única adição de Nova Capenna, algumas cartas foram alteradas, para dar mais suporte ao poderoso planinauta.
A proposta é fazer ele no turno três já com uma cópia, então eu acho que criaturas de custo um ou dois que você não se importe em sacrificar ganham mais destaque, caso do Carnecal Tropego e Besouro-virus.
Confesso que não sou o maior fã do universo do Carnecal Tropego, mas eu não consigo ver muitas saídas simples para o oponente resolver um Ob Nixilis, o Adversario seguido da uma Lolth, Rainha Aranha logo no turno quatro.
Sem falar que tanto ele quanto o Besouro-virus têm relação com artefatos e podem dar uma bela sequência para a habilidade da Bigorna do Culto dos Oni.
Estão animados para fazer dois Ob Nixillis no turno três?
Junto com o Esper Midrange, são os dois baralhos que eu sinto mais segurança para construir nesse próximo passo no Standard.
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A base Gruul vem ganhando espaço no T2, normalmente com um splash para o azul para ganhar um pouco mais de segurança com os counters.
Para quem não sabe, em Nova Capenna existem muitas cartas que interagem com tesouro, o que significa novas cartas para o baralho.
Magnata do Mercado Negro me parece um substituto natural do Prosperous Innkeeper, além de resolver o maior problema do substituído, que era avançar a Carruagem de Esika no turno três, mas falhar em continuar o ritmo para um possível Dragao da Ponte Dourada. Menos badalado, Recepcionistas do Baile é outro drop2 que merece o teste e que pode dar a vida que você não ganhará mais, além de ir desenvolvendo no campo.
Na curva três, Quebra-cara Profissional é a carta perfeita para o deck, que não gerava muito recurso e acabava dependendo muito mais do topdeck, acho que essa carta pode surpreender e muito!
Jinnie Fay, Vice de Jetmir é uma carta que foge um pouco do radar, mas por mais que o deck tenha formas eficientes de abusar dos tesouros em excesso, existe um mundo que esses tesouros serem criaturas 2/2 ou 3/1 possa te dar um ângulo de ataque interessante, então também acho que vale o teste para mãos que busquem uma agressividade extra.
E com a quantidade absurda de cartas gerando tesouros, parece bem simples usar qualquer carta que ofereça o que você precisa e é aqui que entra o Amuleto dos Rebiteiros, que precisa de apenas um tesouro para ser conjurado ou a ativação da Sentinela da Jaspera.
Esse baralho tem problemas claros com criaturas ou planinautas de maior impacto e a primeira habilidade é capaz de solucionar isso. Sem falar que caso você não tenha muitos recursos, com uma quantidade de tesouro generosa você é capaz de conjurar no seu turno e já desenvolver muito bem com as três cartas extras. Achei uma ideia no mínimo curiosa e que pode surpreender.
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Nosso último baralho dos decks já estabilizados no formato é o White Aggro, que obviamente não foi o maior agraciado, pois como sabemos, a edição acaba sendo focada em cartas douradas.
Existem algumas opções, mas eu não vi nada com muito potencial e acabei achando que o que pode ter um destaque é a Elspeth Resplandecente, servindo como uma quinta cópia de A Imperatriz Errante para ter um pouco mais de estabilidade contra uma chuva de remoções de criaturas que possam aparecer no pós side contra os controles/midranges.
Confesso que faltou aquele drop1 extra, para aposentarmos o Guia dos Caidos, uma carta que eu odeio usar nesse deck, mas infelizmente acaba sendo a melhor opção possível.
DECKS TESTÁVEIS/CASUAIS
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Quem não gosta de um deck tribal não é mesmo?! E os elfos estão buscando uma chance já há um certo tempo.
Não acho que seja o suficiente para transformar o deck em um tier 1, mas eu gostei muito do Dancarino do Passo Ligeiro e eu precisava testar ele em alguma lista. Também por ser elfo, já é um incentivo extra.
A base de mana do baralho parece suportar bem as diversas cores e o Campo de Provas de Ziatora contribui para isso. Pode ser uma estratégia legal para fugir do padrão e jogar mais casualmente.
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Essa estratégia heroic já foi mais popular no Standard, tendo um exemplo próximo o Boros Pluma, mas que acabou nunca mais vendo jogo desde então.
Virtuoso Iluminador e Picotador de Livros-caixa são criaturas rápidas que contribuem muito para a proposta do deck, sem falar da Saida pelos Fundos, uma excelente forma de proteger suas criaturas, além de servir como uma forma de aumentar a pressão.
Não que sejam cartas novas, mas eu sei que Dragonete Cacador de Tempestades e Investigador de Segredos são cartas que tem muitos amantes e quem sabe não seja a hora de eles aparecerem finalmente pelo T2.
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O irmão do Primeval Titan chegou em Nova Capenna e pode ser um topo da curva bem interessante para os ramps.
A proposta dessa lista é tentar fazer um Adeus o mais rápido possível e voltar com uma criatura de custo sete de alto impacto para finalizar a partida o quanto antes. Infelizmente não temos os melhores ramps no formato e a falta do Cultivar é bem evidente, mas para os amantes da estratégia podem encontrar um lugar, já que o ramp anda bastante em baixa no Standard.
Bem menos badalado, Desvio Interminavel é bastante consistente para impedir o desenvolvimento do jogo e dar tempo de chegar no Adeus com menos pressão na mesa, consigo enxergar um mundo em que ele acaba indo para quatro cópias.
Nos terrenos, os sempre presentes Triomas, desta vez na forma do Quartel-general de Spara.
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Outro tribal que tem espaço no MTG Arena são os anjos, bem mais frequentes no formato Historic. Porém, com o lançamento de Giada, Fonte de Esperanca podemos ter uma base minimamente competitiva também no Standard.
Essa carta é simplesmente fantástica e se você é um amante dos anjos, sinta-se na obrigação de usar essa carta no seu baralho!
Particularmente eu gosto dos anjos, Valquiria Justa é uma carta muito boa, sem falar de Retribuicao de Firja e Valquiria Jovem. Acho que esse deck pode ser uma surpresa agradável no formato.
Nossa lista acaba sendo um Esper para a adição da forte Linvala, Escudo de Portao Marinho, que interage muito bem com o novo Amuleto dos Obscura, já que a base de mana fica melhor com a Torre de Raffine.
Agora, se você preferir uma base de mana mais limpa, não acho que o deck perde tanto focando apenas no Orzhov.
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Dominio dos Maestros foi uma carta que chamou minha atenção e acho que uma lista abusando dela pode surpreender no formato.
Me parece natural pensar em criaturas que criam fichas interagindo com mágicas, o que faz chegarmos na Bruxa de Umbrocharco e no Suturador de Bonecos. Dessa forma, podemos fazer as mágicas, criar fichas e depois sacrificar as fichas para novas mágicas, criando um loop bem interessante de vantagem de cartas.
Estando no Grixis, é mais que natural usarmos o Amuleto dos Maestros, que além de uma boa remoção, pode encher o nosso cemitério para a habilidade do Domínio e o Saguão de Xander para uma base de mana mais sólida.
Certamente é um teste, já que não tem nada parecido no formato, mas é um dos decks novos que eu mais estou animado para ver como que vai responder.
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Mudando um pouco de estratégia, temos um outro Grixis, dessa vez focado em gerar recursos.
Ob Nixilis, o Adversario e Kaito Shizuki encontram um bom amigo no custo 2, Eremita Malevolente, que além de eventualmente proteger os planinautas ainda pode interagir com suas habilidades.
Como todo deck de três cores, o Amuleto dos Maestros também dá consistência ao deck, respondendo várias ameaças e ajudando a cavar peças chave do baralho.
Por fim, o Xander's Lounge traz consistência para a base de mana.
É uma base bastante sólida, mas acho que ele concorre forte contra o próximo deck do nosso artigo.
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Confesso que quando eu comecei a montar esse baralho o plano era abusar de uma interação entre Ob Nixilis, o Adversario e Carruagem de Esika copiando a ficha que não é lendária, mas eu fiquei surpreso com a consistência que ele acabou terminando.
Boas remoções, bons planinautas, cartas com bastante impacto e o abuso do melhor Amuleto da edição, Amuleto dos Rebiteiros.
Esse é um baralho que eu com certeza vou querer testar com Nova Capenna, dos testáveis é o meu preferido.
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Como já mencionado nesse artigo, a edição não é focada em decks de apenas uma cor, já que a proposta principal são as combinações de três cores, mas saíram duas cartas bem interessantes que podem dar um bom suporte para esse tipo de estratégia.
Vilao Chantagista é uma adição mais que óbvia, já que não é todo dia que temos uma criatura 6/4 por apenas três manas, exercendo uma pressão gigantesca.
Fora ele, Azarao Tenaz é um drop2 curioso, tendo um justo poder três e podendo ser refeito do cemitério com uma certa facilidade, o que junto com a Sombra do Enclave Celeste vai dar bastante consistência para continuar pressionando mesmo tomando remoções.
Para dar mais consistência, acabei optando por usar o Sorin, o Infeliz, mas acho que o Fornecedor de Frascos de Sangue pode ser forte aqui também, só que não quis deixar o deck muito pesado, já que a ideia é pressionar o mais rápido possível.
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Por fim, mas não menos importante, um deck de fichas! Eu sei que bastante gente gosta dessa estratégia e por mais que não seja super competitivo, pode ganhar o coração de vários jogadores.
A ideia aqui é ser um Selesnya com um pequeno splash para o vermelho, extraindo valor do Amuleto dos Cabaretti, simplesmente insano nesse tipo de estratégia, além dos sólidos Jetmir, Nexo das Festancas e Jinnie Fay, Vice de Jetmir.
Fora eles, Pegaso de Parque Alto é um drop2 bastante promissor, já que parece bem simples comprar cartas com ele, seja com Entrar na Danca, Adeline, Catara Resplandecente, Amuleto dos Cabaretti ou Carruagem de Esika.
No side, como nossas criaturas em sua grande maioria são fichas, Ária Incandescente parece ser uma global sinérgica para segurar a pressão de baralhos como o White Aggro.
E é isso meus amigos, espero que tenham gostado do artigo e caso vocês tenham sentido falta de algum deck em especial, postem nos comentários, dependendo como for eu posto mais listas nos próximos dias para vocês por ali.
E quem for jogar o Pré-Release de Nova Capenna esse fim de semana, uma boa sorte e que vocês tenham uma ótima experiência no evento e nas partidas!
Para quem quiser acompanhar meu trabalho no Magic, acompanhe as Lives que eu faço no canal da LigaMagic, todas as Segundas e Quartas, das 19h30 às 00h, onde jogo principalmente Historic e Standard, além é claro de Alchemy, Limited, Brawl e eventos na plataforma.
Quem tiver interesse e puder me seguir nas redes sociais para fortalecer meu trabalho, seguem os links:
Abraço a todos.
LuCaparroz
Em 2010 (Que foi quando comecei a jogar) o booster era 10,00~12,00.. Se vc pagava 15 é outros 500... Agora, hoje, com UW Spirit (tier1 pioner) custando 600 reais... vem me dizer de jogar t2, gastando 2k em deck... chega... |
Imagino que as listas não tenham sido feitas necessariamente pensando no jogo IRL. No virtual fica um pouco mais acessível.
Em 2010 (Que foi quando comecei a jogar) o booster era 10,00~12,00.. Se vc pagava 15 é outros 500... Agora, hoje, com UW Spirit (tier1 pioner) custando 600 reais... vem me dizer de jogar t2, gastando 2k em deck... chega... |
Todo formato sempre teve e sempre vai ter decks budged e decks mais caros, é normal. Até pauper tem decks bizarramente caros kkkkk
A questão é que Magic sempre foi uma coisa muito cara, mesmo, não é nenhuma novidade. E T2 está longe de ser o formato mais caro do brinquedo.
Embutir na Liga
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