Todos os olhos do Magic competitivo este final de semana estavam voltados para o Neon Dynasty Championship, competição que foi disputada em dois formatos: Historic e Alchemy porém o grande destaque fica para a estreia do Alchemy em um grande evento. Todos os jogadores, público e até equipes de transmissão estavam na expectativa de como seria o formato mais "hateado" dos últimos tempos com todos os holofotes voltados para ele!
O torneio contou com 229 dos melhores jogadores do mundo disputando uma premiação total de U$450.000 e também 6 vagas diretas para o Campeonato Mundial.
O primeiro dia já começou logo no formato mais esperado, Alchemy e a sensação logo ápos a primeira rodada ápos alguns jogos eletrizantes era que o deck mais badalado do formato Naya Runas não seria bom o suficiente para aguentar ser o "alvo" de todos os jogadores. Era apenas a primeira rodada e muita coisa ainda estava para acontecer.
Mesmo o Naya sendo o deck mais badalado, foi o MonoWhite o deck mais escolhido em uma resposta clara ao Naya, já que pela listagem dos MonoWhite era bem vísivel o direcionamento contra essa matchup.
Ápos três rodadas, algumas perguntas já começavam a encontrar respostas e na minha opinião a primeira delas era que o Alchemy estava muito mais emocionante de assistir do que eu mesmo poderia ter imaginado. Outras respostas que encontramos foram:
- Os buffs nas cartas de Dungeon realmente fizeram uma grande diferença;
3 rodadas do Alchemy depois era hora de entrar no formato Historic que começaria a definir os jogadores que avançariam para o segundo dia da competição.
Mais uma vez, Phoenix, Food e Auras estavam lá e o público começava a se questionar "não existe mais espaço para criar novos decks no Historic?". É verdade que Kamigawa popularizou e deixou mais fortes os decks de controle e podemos ver tanto a versão Azorius quanto a versão Jeskai sendo muito jogadas, mas isso era o máximo de inovação possível?
Jean-Emmanuel Depraz um dos jogadores mais badalados dos últimos três anos trouxe um dos decks mais interessantes da competição e surpreendeu muitos advesários terminando o primeiro dia de competição com um recordeo perfeito de 7 vitórias ao lado do americano Jim Davis também com 7 vitórias, definindo assim a primeira rodada do segundo dia do Championship...
- DIA 2
Quem acompanhou o Championship de perto, viu essa cena na foto acima não uma, duas ou 10 mas sim 12 vezes, foram a quantidade de vitórias seguidas que Jim Davis conseguiu este final de semana, se na sexta ele dividiu os holofotes com Jean-Emmanuel, já na primeira rodada ele roubou toda atenção para si e uma coisa é certa, Jim ama as câmeras e as câmeras amam Jim Davis. 12-0 e primeiro classificado para jogar no domingo.
Logo depois de Jim Davis foi o Jean-Emmanuel o segundo jogador a garantir a participação no domingo, uma cena bastante comum nos últimos anos do Magic, dêem uma olhada nos resultados de Depraz:
● Venceu 2018 World Magic Cup como capitão
● Top 8, Mythic Champion III em 2019
● Finalista, Mythic Championship V em 2019
● Finalista, Players Tour Online 2 em 2020
● Top 8, MPL Gauntlet em 2021
● Finalista, Magic World Championship XXVII em 2021
Antes de apresentar para vocês os outros 6 jogadores que formaram o Top 8 eu queria falar de um jogador que NÃO entrou no Top8 mas que chamou muita atenção por seu deck extremamente poderoso no formato Alchemy, estou falando dele o homem de gelo, Shoota Yasooka e seu UR Mill que terminou com um recorde perfeito de 7 vitórias e nenhuma derrota no Alchemy.
Infelizmente nenhum jogador brasileiro conseguiu chegar no Top 8 mas tivemos um bom desempenho no geral. Confira como terminaram os jogadores brasileiros que avançaram para o dia 2.
Um Top 8 que traduziu muito bem o que tinha sido o torneio até aqui, além da dominância de Depraz e Davis, nós podemos notar 2 jogadores de Mardu e 2 jogadores de Orzhov, os dois melhores decks do Alchemy que conseguiram mais de 60% das vitórias. Os outros dois jogadores completando o Top 8 foram um MonoWhite que também se provou ser uma boa escolha no Alchemy, e um Esper Clerics talvez a grande surpresa do Top 8.
Com o chaveamento decidido era hora de começar a escrever a história do Top 8, e logo na primeira partida nós vimos algo totalmente fora do comum até aqui no torneio, Jim Davis perdendo uma partida de Magic. Tivemos também o replay entre Yudai e Guttman que tinham dado um show no sábado quando se enfrentaram em uma partida emocionante mas dessa vez Yudai não deu muita chance e jogou o jovem canadense direto para chave inferior.
Brent Vos e Zach Dunn fizeram o primeiro duelo dos 2 melhores decks do Alchemy até aqui e quem se saiu melhor foi Zach Dunn com destaque para Fable of the Mirror-Breaker que brilhou muito na partida. Além de Jim Davis, outro jogador dominante até aqui também foi jogador para chave de baixo por Zhi Yimin.
Na partida mirror entre os dois Mardu, o tempo foi quem definiu o avanço de Zach Dunn, infelizmente o jogador Zhi Yimin não administrou corretamente seu relógio e viu seu Arena literalmente explodir alguns segundos antes do ataque letal! Na outra partida a surpresa Yudai continuava surpreender e venceu Eli Kassis, definindo assim a final da chave superior entre Zach e Yudai.
Na final da chave-superior, Zach Dunn não deu nenhuma chance para Yudai e venceu de maneira super convicente, confirmando assim a varredura total na chave e garantindo vaga na grande final! Agora era o momento dos jogos eliminátorios e descobrir quais dois jogadores não conseguiriam suas vagas no Campeonato Mundial.
Jim Davis que tinha avançado invicto para o Top 8 perdeu duas partidas seguidas e foi o primeiro jogador eliminado, logo depois Brent Vos deu as mãos para ele e descobrimos assim os 6 classificados para o Mundial! Mas o torneio ainda prometia muitas emoções...
*Dando um pause no Top 8, aproveitar para divulgar as novas cartas de Alchemy que foram reveladas nos intervalos do Top 8.
Voltando ao Top 8...
Enquanto Zach Dunn aguardava para descobrir seu oponente na grande final, os jogadores literalmente se matavam na chave-inferior. Em uma sequência de partidas eliminatórias Eli Kassis reinou completamente na chave inferior definindo que os dois melhores decks iriam se enfrentar na final, Mardu X Orzhov.
Sobre a final eu fortemente aconselho todos que apreciam um bom Magic a assistir o VOD da partida, foram 8 games eletrizantes de muitas idas e vindas, demonstração de habilidade e repleto de emoção que coroaram ELI KASSIS O GRANDE CAMPEÃO!
O campeonato foi muito bom mas :1 O arena matou o standard físico2 o Alchemy muito equilibrado e diverso matou o standard no arena .Pergunta : como a Wizards pensa em vender caixas e caixas de Magic físico se pouquíssimas cartas fazem sentido nós formatos eternos e o standard está enterrado em todos os sentidos ?A Wizards deu um tiro no pé ?
Pós pandemia eles vão apostar forte na volta do tabletop, e lá quem reina eh o T2. Eles vão sentir esse golpe em breve e vão equilibrar mais. Mas o fato eh que em tempos de lojas fechadas, eles viraram o foco para o que ainda consegue monetizar, que eh o digital.
Não sei, não...Não é de hoje que tenho a impressão de que esse é um caminho sem volta.A chegada do Arena, por sí, já me parece ter criado uma tendência de fim das operações da Wizards com Magic de papel.E agora com o Alchemy e a possibilidade de controlar muito bem o competitivo com mudanças nas cartas no momento que lhe for conveniente cria-se um descompasso muito forte entre o papel e o digital. Isso amplia a força na tendência de fim do papel e não consigo visualizar forças contratendenciais a isso.
O problema é que o grosso do $$ está no papel, e não no digital. Não existe "papel free to play", então inevitavelmente gira uma economia. Duvido muito que eles migrem para algo 100% digital.
Eu gostaria de ver os números da Wizards pra poder pensar melhor essa questão, mesmo. Sem eles fica difícil saber. Os boosters realmente são caros e é só papel impresso. Mas a gráfica também tem lá sua margem de lucro. A Wizards deve ter lá uns bons gastos de pessoal pra gerir a produção e a logística desse material etc etc. Não sei se monetizando o Arena com a venda de um bilhão de coisinhas e criação de um e-sport que pode ter direitos de transmissão e outras peças de marketing licenciadas etc já não é o suficiente pra bater o lucro líquido das vendas do papel. No achismo, eu desconfio que a massa de jogadores com alguma regularidade é tão maior no Arena e que os custos gerais sejam tão menores que compensaria uma maior margem de lucro líquido por unidade do papel.
A margem em TCGs em geral é sempre muito maior, e o consumo tbm.Pode ver, tudo que é online tem o "season pass", que tem que ser super acessivel e dar um monte de coisas. É assim em praticamente todos os jogos online "grandes". Fora que todos eles oferecem opções "free to play".E os custos de impressão, logística, controle de qualidade etc, também existe digitalmente (equipe de TI, links dedicados, hospedagem, sustentação, desenvolvimento etc etc).Sem falar que o modelo de "colecione bytes" (à la NFT) é bem menos interessante/legal/divertido do que abrir packs e ver cartinhas físicas etc. Acho muito dificil o digital matar o papel.
Falou tudo.
[quote=WMBernal=quote][quote=ubermagic=quote][quote=WMBernal=quote][quote=ubermagic=quote][quote=WMBernal=quote][quote=marcelop=quote]O campeonato foi muito bom mas :1 O arena matou o standard físico2 o Alchemy muito equilibrado e diverso matou o standard no arena .Pergunta : como a Wizards pensa em vender caixas e caixas de Magic físico se pouquíssimas cartas fazem sentido nós formatos eternos e o standard está enterrado em todos os sentidos ?A Wizards deu um tiro no pé ?[/quote]Pós pandemia eles vão apostar forte na volta do tabletop, e lá quem reina eh o T2. Eles vão sentir esse golpe em breve e vão equilibrar mais. Mas o fato eh que em tempos de lojas fechadas, eles viraram o foco para o que ainda consegue monetizar, que eh o digital.[/quote]Não sei, não...Não é de hoje que tenho a impressão de que esse é um caminho sem volta.A chegada do Arena, por sí, já me parece ter criado uma tendência de fim das operações da Wizards com Magic de papel.E agora com o Alchemy e a possibilidade de controlar muito bem o competitivo com mudanças nas cartas no momento que lhe for conveniente cria-se um descompasso muito forte entre o papel e o digital. Isso amplia a força na tendência de fim do papel e não consigo visualizar forças contratendenciais a isso.[/quote]O problema é que o grosso do $$ está no papel, e não no digital. Não existe "papel free to play", então inevitavelmente gira uma economia. Duvido muito que eles migrem para algo 100% digital.[/quote]Eu gostaria de ver os números da Wizards pra poder pensar melhor essa questão, mesmo. Sem eles fica difícil saber. Os boosters realmente são caros e é só papel impresso. Mas a gráfica também tem lá sua margem de lucro. A Wizards deve ter lá uns bons gastos de pessoal pra gerir a produção e a logística desse material etc etc. Não sei se monetizando o Arena com a venda de um bilhão de coisinhas e criação de um e-sport que pode ter direitos de transmissão e outras peças de marketing licenciadas etc já não é o suficiente pra bater o lucro líquido das vendas do papel. No achismo, eu desconfio que a massa de jogadores com alguma regularidade é tão maior no Arena e que os custos gerais sejam tão menores que compensaria uma maior margem de lucro líquido por unidade do papel.[/quote]A margem em TCGs em geral é sempre muito maior, e o consumo tbm.Pode ver, tudo que é online tem o "season pass", que tem que ser super acessivel e dar um monte de coisas. É assim em praticamente todos os jogos online "grandes". Fora que todos eles oferecem opções "free to play".E os custos de impressão, logística, controle de qualidade etc, também existe digitalmente (equipe de TI, links dedicados, hospedagem, sustentação, desenvolvimento etc etc).Sem falar que o modelo de "colecione bytes" (à la NFT) é bem menos interessante/legal/divertido do que abrir packs e ver cartinhas físicas etc. Acho muito dificil o digital matar o papel. [/quote]Falou tudo.
O campeonato foi muito bom mas :1 O arena matou o standard físico2 o Alchemy muito equilibrado e diverso matou o standard no arena .Pergunta : como a Wizards pensa em vender caixas e caixas de Magic físico se pouquíssimas cartas fazem sentido nós formatos eternos e o standard está enterrado em todos os sentidos ?A Wizards deu um tiro no pé ?
Pós pandemia eles vão apostar forte na volta do tabletop, e lá quem reina eh o T2. Eles vão sentir esse golpe em breve e vão equilibrar mais. Mas o fato eh que em tempos de lojas fechadas, eles viraram o foco para o que ainda consegue monetizar, que eh o digital.
Não sei, não...Não é de hoje que tenho a impressão de que esse é um caminho sem volta.A chegada do Arena, por sí, já me parece ter criado uma tendência de fim das operações da Wizards com Magic de papel.E agora com o Alchemy e a possibilidade de controlar muito bem o competitivo com mudanças nas cartas no momento que lhe for conveniente cria-se um descompasso muito forte entre o papel e o digital. Isso amplia a força na tendência de fim do papel e não consigo visualizar forças contratendenciais a isso.
O problema é que o grosso do $$ está no papel, e não no digital. Não existe "papel free to play", então inevitavelmente gira uma economia. Duvido muito que eles migrem para algo 100% digital.
Eu gostaria de ver os números da Wizards pra poder pensar melhor essa questão, mesmo. Sem eles fica difícil saber. Os boosters realmente são caros e é só papel impresso. Mas a gráfica também tem lá sua margem de lucro. A Wizards deve ter lá uns bons gastos de pessoal pra gerir a produção e a logística desse material etc etc. Não sei se monetizando o Arena com a venda de um bilhão de coisinhas e criação de um e-sport que pode ter direitos de transmissão e outras peças de marketing licenciadas etc já não é o suficiente pra bater o lucro líquido das vendas do papel. No achismo, eu desconfio que a massa de jogadores com alguma regularidade é tão maior no Arena e que os custos gerais sejam tão menores que compensaria uma maior margem de lucro líquido por unidade do papel.
A margem em TCGs em geral é sempre muito maior, e o consumo tbm. Pode ver, tudo que é online tem o "season pass", que tem que ser super acessivel e dar um monte de coisas. É assim em praticamente todos os jogos online "grandes". Fora que todos eles oferecem opções "free to play".
E os custos de impressão, logística, controle de qualidade etc, também existe digitalmente (equipe de TI, links dedicados, hospedagem, sustentação, desenvolvimento etc etc).
Sem falar que o modelo de "colecione bytes" (à la NFT) é bem menos interessante/legal/divertido do que abrir packs e ver cartinhas físicas etc.
Acho muito dificil o digital matar o papel.
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O campeonato foi muito bom mas :1 O arena matou o standard físico2 o Alchemy muito equilibrado e diverso matou o standard no arena .Pergunta : como a Wizards pensa em vender caixas e caixas de Magic físico se pouquíssimas cartas fazem sentido nós formatos eternos e o standard está enterrado em todos os sentidos ?A Wizards deu um tiro no pé ?
Pós pandemia eles vão apostar forte na volta do tabletop, e lá quem reina eh o T2. Eles vão sentir esse golpe em breve e vão equilibrar mais. Mas o fato eh que em tempos de lojas fechadas, eles viraram o foco para o que ainda consegue monetizar, que eh o digital.
Não sei, não...Não é de hoje que tenho a impressão de que esse é um caminho sem volta.A chegada do Arena, por sí, já me parece ter criado uma tendência de fim das operações da Wizards com Magic de papel.E agora com o Alchemy e a possibilidade de controlar muito bem o competitivo com mudanças nas cartas no momento que lhe for conveniente cria-se um descompasso muito forte entre o papel e o digital. Isso amplia a força na tendência de fim do papel e não consigo visualizar forças contratendenciais a isso.
O problema é que o grosso do $$ está no papel, e não no digital. Não existe "papel free to play", então inevitavelmente gira uma economia. Duvido muito que eles migrem para algo 100% digital.
Eu gostaria de ver os números da Wizards pra poder pensar melhor essa questão, mesmo. Sem eles fica difícil saber. Os boosters realmente são caros e é só papel impresso. Mas a gráfica também tem lá sua margem de lucro. A Wizards deve ter lá uns bons gastos de pessoal pra gerir a produção e a logística desse material etc etc. Não sei se monetizando o Arena com a venda de um bilhão de coisinhas e criação de um e-sport que pode ter direitos de transmissão e outras peças de marketing licenciadas etc já não é o suficiente pra bater o lucro líquido das vendas do papel. No achismo, eu desconfio que a massa de jogadores com alguma regularidade é tão maior no Arena e que os custos gerais sejam tão menores que compensaria uma maior margem de lucro líquido por unidade do papel.
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Não acho que o standard acabe por causa do arena. Eu mesmo não jogo mais standard físico porquê para mim não vale a pena comprar cards que são caros e vão valer centavos depois [ vide História de Benália ],mas tem gente que gosta e joga, tem dinheiro pra jogar. Sempre vai ter.
Não acho que o standard acabe por causa do arena. Eu mesmo não jogo mais standard físico porquê para mim não vale a pena comprar cards que são caros e vão valer centavos depois [ vide História de Benália ],mas tem gente que gosta e joga, tem dinheiro pra jogar. Sempre vai ter.
O campeonato foi muito bom mas :1 O arena matou o standard físico2 o Alchemy muito equilibrado e diverso matou o standard no arena .Pergunta : como a Wizards pensa em vender caixas e caixas de Magic físico se pouquíssimas cartas fazem sentido nós formatos eternos e o standard está enterrado em todos os sentidos ?A Wizards deu um tiro no pé ?
complicado isso, eu vejo o alchemy bem mais agradável que o T2, eu nem me dou o trabalho de montar meus decks físicos t2 pq ninguém mais joga.
[quote=marcelop=quote]O campeonato foi muito bom mas :1 O arena matou o standard físico2 o Alchemy muito equilibrado e diverso matou o standard no arena .Pergunta : como a Wizards pensa em vender caixas e caixas de Magic físico se pouquíssimas cartas fazem sentido nós formatos eternos e o standard está enterrado em todos os sentidos ?A Wizards deu um tiro no pé ?[/quote]complicado isso, eu vejo o alchemy bem mais agradável que o T2, eu nem me dou o trabalho de montar meus decks físicos t2 pq ninguém mais joga.