Olá!
A primeira leva de torneios maiores com o Red Bull Untapped International e os Challenges do Magic Online, bem como os grinders na ranqueada do Magic Arena já trouxeram um primeiro desenho do mapa do metagame Standard pós Innistrad: Voto Carmesim - com uma grande surpresa a todos aqueles que estavam no clube #BaneEpifania, ao menos em um primeiro momento.
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Não é também como se o bicho-papão tivesse sumido completamente do formato, porque não foi o que aconteceu. No Hooglandia Open, o Izzet Turns em sua versão convencional levou o troféu, aproveitando-se de Costa Esculpida pelas Tempestades, Abrasao, Virote da Chama Abencoada e Sede de Descoberta da nova coleção.
A jogada de Epifania de Alrund + Iteracao Galvanica continua sendo uma das combinações mais poderosas do Standard. Entretanto, há um topo de curva que veio para contestar essa posição, e que depende menos de mágicas pesadas suscetíveis à Thalia, Guardia de Thraben e Reidane, Deusa dos Dignos.
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Horror Quebra-casco é o nome dele - uma poderosa criatura com lampejo, que não pode ser anulada e ajuda a estabilizar a partida uma vez que seu controlador desvira com as manas disponíveis e várias jogadas a fazer. Inúmeras variações de controle com azul apareceram nesse começo de formato, como o Izzet Hullbreaker que o Seth Manfield utilizou para o Top 8 do Red Bull Untapped International.
A base do baralho é a mesma, utilizando-se do que há de melhor das várias interações leves Izzet, o pacote de lições com Dividir por Zero e tendo Iteracao Expressiva como "cola". Só que ele não depende de um combo para funcionar, e as cartas individualmente funcionam para fechar o jogo depois que ele foi controlado (o próprio Lier, Discipulo dos Afogados era uma das alternativas do Izzet Turns pré-Voto Carmesim).
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Um dos baralhos que era a clara terceira força antes, e que chegou com tudo nesses primeiros dias: o White Weenie realmente mostrou a que veio. Thalia, Guardia de Thraben foi a peça que pendeu a balança para o branco ao invés de outras cores como opção agressiva para combater o mar de interações e remoções globais advindas do Izzet Turns.
A lista acima ainda aposta em Familiar do Petriconector, mas Iniciado Esperancoso foi uma das estrelas na curva 1 para os jogadores com o baralho ao crescer atacando (especialmente junto de Adeline, Catara Resplandecente e Aspirante a Luminarca) e interagindo contra alguns artefatos/encantamentos pontuais, como Carruagem de Esika e O Massacre do Gancho de Carne.
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Seu colega aggro das planícies pode ter se saído melhor em um primeiro momento, mas o Mono Green também não deixou a desejar - utilizei a lista acima para o vice-campeonato da Silver Division do Red Bull Untapped no primeiro final de semana do novo formato.
O tão esperado drop 1 veio na forma de Lider de Alcateia em Ascensao, que apesar de não crescer tanto com apenas sete cartas de custo 4+ e possuir somente um ponto de resistência, começa a exercer pressão antes da maioria das interações estarem ativas do outro lado, ajuda a dobrar jogadas e troca contra boa parte dos drops 1/2 do formato, ajudando também a estabilizar contra os decks mais rápidos.
Para completar o time, Bizarrice de Ulvenwald permitiu largar de vez a curva 5, deixando o baralho mais leve e capaz de curvar no início, além de tornar a matemática do combate mais complicada ao inserir o ímpeto à mistura. Seu lado transformado simplesmente domina partidas, assim como Zeladora de Avabruck é o fôlego extra que o deck precisava para quebrar algumas mesas travadas e contornar remoções, colocando também um corpo com resistência à magia ao invés do por vezes inútil Crescimento Antinatural.
Espreitador do Sepulcrario é uma ótima forma de reduzir o cemitério do adversário quebrando sinergias e colocar um corpo grande para ajudar a travar o chão nas corridas de dano, com sua redução de custo vindo bem a calhar para dobrar jogadas nos turnos médios e reforçar a Epigrafe de Abundancia.
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Ainda mantendo-se na linha agressiva, o Selesnya Humans e o Boros Burn foram boas apostas mais "fora do radar", mas que possuem algumas armas potencialmente perigosas para justificarem suas escolhas. Além da Thalia, Vanguarda do Vilarejo é o grande incentivo para manter-se na tribo dos humanos, oferecendo um grande corpo com salvaguarda para punir outros aggros e um metagame com bastante remoção. Outras cartas como o aparentemente simples Veterano Lunarca também trabalham surpreendemente bem em um formato com vários outros aggros jogando.
Já por parte do Boros Burn, a combinação possui excelente douradas viáveis como Rem Karolus, Matador Resoluto e Confronto dos Skalds, mas que não possuíam uma casa num mundo onde Refugio sem Rosto oferece muito para os que permanecem monocoloridos. Porém, algumas opções para arredondar os números de ameaças e resiliência, como Porteiro do Sepulcrario e Impulso Temerario, além da melhoria na base de mana com Passo do Poente podem ser o diferencial que essa estratégia precisava para ser bem-sucedida.
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Há também os que se aproveitaram de uma diminuição de Epifania de Alrund pra atacar os aggros da velha forma: com muita remoção individual, remoção global e ganho de vida. Foi o caso do Orzhov Clerics e do Orzhov Snow, essa lista campeã do Torneio do Crokeyz na primeira semana.
No Orzhov Clerics, além da sinergia tribal há o plano de ganhar vida para beneficiar Valquiria Justa, Clerigo do Laco de Vida e o novo Voz dos Abencoados, formando criaturas grandes e tirando do alcance a corrida do dano por parte dos aggros. Já o Orzhov Snow aposta em travar o chão com bloqueadores que geram valor, como Virolho, Carnecal Tropego e Professora de Simbologia, ganhando adições ótimas nesse campo em Voto Carmesim graças a Edgar, Noivo Encantado e Ferroador Vil.
Como já era de costume, Sangue na Neve e O Massacre do Gancho de Carne punem as criaturas do adversário, que eventualmente é esmagado em valor por Lolth, Rainha Aranha e Caixao de Edgar Markov fazendo infinitas fichas.
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Seguindo nessa mesma linha, mas já um nível adiante temos Esper Hullbreaker e Dimir Control, que talvez esteja mais para um Midrange que quer utilizar-se de criaturas valorosas e remoções do que exatamente um deck de controle. Mas independentemente de como queiram chamá-lo, o plano de ambos os baralhos é tentar ter um jogo mais justo contra um metagame ainda de certa forma imprevisível, apostando em interagir para então "virar a chavinha" com suas bombas.
Se por um lado enfrentar esses baralhos pode ser bastante chato, por outro ver decks utilizando-se de topos de curva "honestos" como Sorin, o Infeliz, Iymrith, Perdicao do Deserto e Horror Quebra-casco ao invés de só jogarem 5 turnos seguidos pode ser o indicativo de um caminho mais equilibrado para o futuro do Standard.
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E por fim, um dos baralhos mais "interessantes", advindo diretamente do Hooglandia Open: o Azorius Book, apostando no esquecido combo de O Livro dos Feitos Exaltados e Refugio sem Rosto para travar o oponente da vitória. Com um metagame cada vez mais agressivo e com Campo da Ruina presente somente em alguns baralhos mais controle, esse pode ser um bom baralho para surpreender e conseguir algumas vitórias fáceis.
Ao invés de encaixar no White Weenie esse topo de curva diferenciado, aqui o plano vai direto no combo, usando-se de remoções e bloqueadores para segurar o adversário no começo, e O Aviso do Corvo para encontrar as peças que faltam diretamente da reserva, além do já costumeiro Busca por Gloria encontrando ambas as peças nas 60 iniciais.
E quanto a vocês, leitores, quais suas opiniões em relação ao metagame? Gostaram do que os primeiros dias de formato nos reservaram? Esperavam que os baralhos "antigos" iriam continuar se destacando? Se surpreenderam com algum dos novos decks? E em relação às opções que não foram citadas, alguma que pareça promissora? Compartilhem suas opiniões nos comentários!
Abraços e até a próxima!
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Jogo de Control e te digo, quebrar minha praia deserta não vai me atrapalhar em nada..... |
Nao, mas mas pode atrasar. E outra, é uma forma de parar o combo Book + Haven sem precisar de side.
Pra quem joga de duas cores pode ser que não faça muita diferença, verdade. Mas três, já é outra historia.
Fico me perguntando pq diabos o white weenie nao ta jogando com campo da ruina. Com tanto deck necessitando de land dual, o WW é justamente o deck mais.bem posicionado pra usar FoR pra punir base de mana gananciosa. |
Jogo de Control e te digo, quebrar minha praia deserta não vai me atrapalhar em nada.....
Então wasteland, porto e vial. É outra coisa, né? Estamos falando do t2 |
Sim, e por isso estamos falando das opções válidas no t2
Diz isso pro d&t |
Então wasteland, porto e vial. É outra coisa, né? Estamos falando do t2
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Embutir na Liga
DECK ID
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