Olá! Se tivemos um primeiro momento onde todas as atenções do metagame estavam em Carruagem de Esika e Wrenn e Sete, os outros elementos desse ambiente rapidamente reagiram, e os dias seguintes foram tomados de assalto por uma variedade de baralhos com azul capazes de predar os decks que dependem de jogadas pesadas de custo alto com anulações como Ja Sabia, Golpe Desdenhoso e Dividir por Zero, além de punir as não-criaturas com Eremita Malevolente e Negar.
O Izzet Dragons faz o clássico boas ameaças combinadas de interação leve, como na lista acima utilizada pelo brasileiro Regis Farias para levar o título do TGS 2K Open. Dragao da Ponte Dourada e Ovo Fumegante exigem serem respondidos ou são capazes de dominar uma partida por si só, além de serem super eficientes na mana.
Mesmo que no baralho principal conte com somente Ja Sabia para anular, normalmente é o necessário para quebrar uma jogada grande do adversário e voltar com uma sequência de dragões e Epifania de Alrund fechando a conta de uma só vez. Comando de Prismari é outra excelente resposta para Carruagem de Esika, lidando com um felino e o veículo, enquanto que as quatro Maos Flamejantes no deck principal certamente trabalham ao lidar com as fichas de Ent com alcance e os vários Mono Greens e Gruuls Werewolves presentes no metagame.
Enquanto que o Izzet Dragons possui o poder e interações para desempenhar bem em um metagame mais aberto, o Izzet Turns almeja punir especificamente os baralhos carregados nas remoções, como os Midranges/Controls de Sangue na Neve, além de ter um bom jogo contra outros baralhos Midranges/Ramps que não contam com azul para impedi-lo de emplacar seu jogo - a lista acima foi a sugerida pelo jogador profissional Grzegorz Kowalski para o Desafio do Metajogo no Magic Arena.
O objetivo do Izzet Turns é ir fazendo terrenos e gerando valor com cartas como Iteracao Expressiva e Diluvio da Memoria, enquanto faz interação suficiente para morrer para as ameaças do adversário. Quando junta uma quantidade maior de manas, aposta em Iteracao Galvanica em conjunto de Epifania de Alrund para jogar vários turnos seguidos e "virar a chavinha" com as fichas de ave e Salao dos Gigantes da Tempestade. Outra forma é jogar como um Control convencional, obtendo soberania de recursos sobre o adversário para levar a partida com Exibicao de Mascotes copiada.
O Azorius Control utilizado pelo grinder JS2 para um Top 8 no Challenge Standard do Magic Online aposta no potencial ainda não desbravado de Teferi, Atrasador do Poente. De forma similar a qual o Izzet Turns opera, o objetivo aqui é acelerar na mana através do poderoso Planeswalker desvirando Estadio de Strixhaven, que também funciona como a condição de vitória do baralho com o tempo necessário.
Epifania de Alrund oferece velocidade e explosão nesse plano, sendo capaz de conseguir ativações adicionais para marcadores e as tão importantes criaturas para conseguir o ataque final.
Ao jogar com branco, o baralho também consegue se adequar nas interações e no pacote anti-aggro, combinando a remoção global sem restrições Doomskar, A Grande Colisao e Festanca do Ocaso na reserva, além de outras opções interessantes como Reduzir a Lembrancas, Starnheim Liberado e Subjugar a Horda.
E para fechar a conta, novamente outro baralho do grinder JS2, dessa vez um que alcançou a posição #11 no Mítico do MTG Arena em setembro: o Dimir Control. Atuando com remoções pretas, ele consegue manter baralhos aggros mais leves em xeque com suas múltiplas globais (O Massacre do Gancho de Carne, Veredito das Sombras, Medo Debilitante), ao passo em que joga dente a dente contra as variações de Izzet, com Sugar Conhecimento gerando um grande valor na troca de recursos contra outros decks similares, Estilhacamento d'Alma para responder Dragao da Ponte Dourada e Planeswalkers com facilidade e um poderoso plano transformativo na reserva com Eremita Malevolente e Sombra do Enclave Celeste para pressionar rapidamente enquanto mantém interação aberta.
O fato é que esse início de Standard que parece estar centrado em algumas bombas específicas (Carruagem de Esika, Wrenn e Sete, Dragao da Ponte Dourada, Epifania de Alrund), ainda existe bastante margem para decidir exatamente em qual arquétipo esse núcleo vai se encaixar, assim como algumas contra-estratégias que podem vir aparecer com tudo para punir - baralhos azuis pesados cheios de Golpe Desdenhoso são um prato cheio para estratégias mais rápidas como White Weenie com Classe: Paladino e Reidane, Deusa dos Dignos, ou quem sabe até mesmo algum aggro-tempo com anulações e cheias de criaturas com lampejo, como algumas listas de Azorius Flash que vêm aparecendo na ranqueada do Magic Arena?
E quanto a vocês, leitores, o que acham do poder do azul no atual Standard de Innistrad? Qual estratégia preferem para encaixar suas anulações, ou enxergam outra forma de atacar as Carruagens e Setes? E qual vai ser o próximo passo de evolução do metagame, esperam algum aggro na pegada dos citados acima? Compartilhem suas opiniões nos comentários!
Abraços e até a próxima!
o problema n está só no combo amigo, o formato esta com muitas ferramentas pra parar o aggro, oque vc n consegue matar com spell vc volta pra mão com dividir por zero, oque vc n consegue lidar vc nega e oque resta no campo geralmente é uma board mal formada q n tem clock o suficiente pra ganhar o jogo