E aí galera, tudo bem? Aqui quem vos escreve é o Heli e hoje venho apresentar alguns destaques da nova edição Modern Horizons 2 para o formato Pauper. As edições masters são a maior fonte de adições ao formato, já que o power level aplicado tende a possibilitar downgrade e cartas novas na raridade comum. Apesar da lição da primeira edição ter sido aprendida, claramente temos algumas opções extremamente impactantes para o Pauper, com mecânicas que já causaram banimentos e sempre foram controversas. É necessário reforçar que as cartas comuns não aparentam levar o formato em consideração em sua concepção e sim o limitado, entretanto acredito que no processo de desenvolvimento elas possam ter sido ajustadas para atender as duas situações. É importante ter isso em mente ao analisar as cartas, pois algumas delas destoam muito e claramente seu impacto não foi estudado e a resposta padrão de banir caso dê problema já foi anunciada.
Como produtor de conteúdo e amante do formato acima de tudo, acho uma falta de zelo, para dizer o mínimo, já que o formato existe a vários anos e possui uma comunidade ativa e relativamente grande, considerando a falta de amparo que temos. Bom, reclamações à parte, vejo que a coleção tem uma amplitude de habilidades e consegue fornecer opções interessantes para vários decks e builds. Em números temos 101 cartas para o formato, o que me parece ser bem significativo e não lembro de nenhuma outra coleção ter oferecido tantas cartas de uma vez só.
Temos 11 reprints, dentre elas destaco o Patrulheiro Quirion (que precisava muito ser relançado), porém temos ZERO rebaixamentos de raridade e isso foi muito decepcionante. Como eu disse, muitas cartas novas vieram e acho isso bom, mas a maior parte delas tem impacto mínimo e sabemos que tem muita carta boa e forte que já existe que poderia vir para o formato. Bom, chega de comentar o que poderia vir e vamos analisar o que veio, bora falar das cartas!
Menções honrrosas
Reflexo da Lente: como veremos mais adiante a habilidade Afinidade por artefatos volta forte em MH2 e essa remoção se mostra útil por poder dar cinco de dano, um a mais que a Explosão Galvânica. Eu entendo que a diferença entre ser em qualquer alvo ou dar dano somente em criaturas é significativo, mas o Affinity ter uma opção para remover um Pescador Grumag por apenas uma mana não pode ser ignorado.
Helice da Fundicao: uma homenagem a Helice de Raios vem para o formato, mas necessitando de uma interação com artefatos para ser relevante. Causar quatro de dano por três manas é bem ruim, ainda mais com o custo adicional de sacrificar uma permanente, entretanto se for um artefato a situação pode ser interessante. É claro que você pode sacrificar um terreno e apenas se preocupar com o ganho de vida, porém vejo uma utilidade no uso dessa mágica com a Fonte Icoridia.
Fazer ficha de criaturas pequenas é um tipo de estratégia que já foi presente em vários formatos e agora pode arrumar um espaço no formato. É apenas a sexta carta que faz ficha de tóptero com voar, porém a primeira que pode fazer isso de forma recorrente, ainda mais numa build tão forte. Por detalhes óbvios, acredito que ela só veja jogo em estratégias de artefatos, mas nada impede que apareça algo que consiga criar um loop, mas o fato de a habilidade só desencadear quando a mágica é conjurada pode limitar um pouco.
A princípio essa anulação parece um uma Fuga de Mana piorada, mas quando você analisa a habilidade de Replicar é quando você entende a vantagem dessa carta. É claro que ela está longe de ser a melhor anulação do formato, entretanto ela tem uma versatilidade que me faz aceitar que ele tem um espaço em alguns decks. São raros os decks e cartas que possibilitam ter muitas cartas na pilha ao mesmo tempo, mas duas habilidades atuais fazem isso: Cascata e Rajada. No caso de Rajada entendo que seja bem difícil anular caso ela seja maior que dois ou três, afinal a carta está longe de ser uma Tempestade Atordoante; já contra Cascata vejo que ela pode brilhar, pois a habilidade desencadeia mesmo se a mágica original for anulada fazendo com que você não perca vantagem de cartas, porém com Perder o Foco você consegue anular as duas mágicas da pilha trazendo para você a vantagem na situação.
Ainda não vejo um deck onde seja possível abusar dessa carta, mas vejo que ela tem um efeito único no formato com a possibilidade de retornar até quatro criaturas por apenas uma mana, sem ter outra dependência. Decks com interação com o cemitério como o de Existencia Torturada podem vir a tirar vantagem dessa carta, ou até decks onde as criaturas possuem vantagem quando entram em campo como o MBC ou Boros Monarca (os que fazem splash para o preto).
Aqui temos outra criatura artefato que pode agregar valor à mecânica de Afinidade, mas aqui vejo usos além disso. Inicialmente é simples sendo uma criatura 2/2 com ameaçar, mas ela tem duas grandes vantagens a longo prazo: toda vez que você fizer uma mágica além da primeira ela fica mais forte e quando ela morrer você pode transferir esses marcadores para outra criatura, não perdendo o que foi investido para que ela crescesse. É claro que ela não é tão explosiva quanto um Demonio Fornalha, porém ela pode ser relativamente forte e trazer resiliência e evasão no deck certo.
Essa carta representa um tipo de estratégia que ainda precisa ser desenvolvida no formato, mas vejo que várias estratégias midrange com verde do formato podem usá-la. O fato dela não errar o que você escolher faz uma diferença enorme já que você só irá pegar uma carta. Outro detalhe muito interessante é que você pode pegar qualquer tipo de terreno, permitindo seu uso até em decks como o Tron.
Bom, é difícil não falar dessa carta considerando o que já vi dela até o dia que estou escrevendo esse artigo. Tenho comentado e visto muitos comentários sobre ela e no geral é pedindo seu banimento ou dizendo que não deveria ser incomum. Nesse ponto eu concordo que o ideal era a Matilha de Caca ter sido comum e não essa tempestade de esquilos! Porém, vamos tentar entender alguns pontos da carta e onde ela entra no formato. Ainda temos disponível no formato duas das cartas que mais possibilitam combos, principalmente os que sinergizam com a quantidade de mágicas: Manamorfose e Petala de Lotus. Isso aliado com o Primeiro Dia de Aula e os rituais que geram manas, temos um cenário perfeito para uma chuva de esquilos que conseguem matar seus oponentes no turno dois! Esse é um tipo de deck que existe ou já existiu em vários formatos e o que me preocupa é se temos respostas adequadas em todas as cores. O deck perde muito para si mesmo, porém mesmo não tendo uma dificuldade muito grande em conduzi-lo, acredito não ser indicado para qualquer jogador. Além disso, vejo uma barreira de entrada para aventureiros, que é o preço: quatro playset de cartas necessárias pro deck já passam de R$ 500,00 (só as Petala de Lotus danificadas não saem por menos de R$ 150,00!)
Comprar cartas em velocidade instantânea é sempre um bom negócio. Neste caso você tem uma desvantagem que é descartar uma carta (o que sabemos que nem sempre é ruim), mas pode ganhar alguns pontos de vida no processo. Além disso, temos a habilidade de Recarregar que pode facilitar seu uso em algumas builds.
Bom, acabei de falar de um combo de esquilos que usa verde e vermelho, será que essa entraria lá? Eu vejo que não, pois ela é muito passiva e possui pouco impacto direto, dependendo muito do restante do deck. Atualmente, vejo mais possibilidade de seu uso em decks de valor como as versões de Temur, Jund ou até o Gruul Cascade.
Agora sim chegamos na sessão que vem polarizando o formato. Essa versão buffada do Impositor Myr se mostrou extremamente forte dentro do Affinity e ressuscitou o deck. Com jogadas absurdas de seis bichos 4/4 no turno três, o deck está sendo o mais presente nas ligas, além de conquistas de Challenge. Além de poder de fogo o deck ganhou resiliência com o ciclo de dez (todas combinações de duas cores) terrenos artefatos indestrutíveis, o que nos pegou de surpresa, já que ninguém esperava ver uma combinação desse tipo ainda, mesmo em uma edição como MH2, ainda mais na raridade comum. O affinity sempre sofreu para hates como Rancor Antigo e/ou Xama dos Gorilas, que visavam seus terrenos nos turnos iniciais para frear seu ímpeto, mas agora esse plano é quase ineficaz. Agora o deck consegue filtrar melhor as cores que deseja, extraindo maior potencial da grande quantidade de interações que a mecânica de artefatos possui. Esse sim é um deck que eu vejo com potencial de desequilibrar e polarizar o formato, pois ele ganhou muito mais consistência num conjunto que já conta com Atogue + Arremessar.
E você, o que achou das cartas que eu destaquei? Acha que outras cartas mereciam estar aqui? Acha que é necessário algum banimento de cartas novas? Ou acredita que algumas cartas antigas precisam deixar de ser válidas? Deixem nos comentários o que você achou de Modern Horizons 2, até porque seu impacto inicial já foi marcante! Galera, vou ficando por aqui e espero que tenham gostado da análise. Um abraço a todos e até mais!
Heli Mateus conheceu o Magic em 1998, mas começou a jogar em 2015 quando conheceu o
formato Pauper. Hoje é entusiasta do formato e produtor de conteúdo, principalmente como
podcaster sendo cohost do RakdosCast.
Nem com Fall From Favor, o meta ficou tão zoado. Hoje só temos Storm, Affinity e com UB (fadas ou delver) tentando atrapalhar. BW Pestilência é o melhor deck fora esse trio para se jogar. O resto é bolar umas listas anti meta (que nem são tão efetivas) e boa. Quero nem ver como será o Mana Traders deste fds, vai ser bem chato.
Nem com Fall From Favor, o meta ficou tão zoado. Hoje só temos Storm, Affinity e com UB (fadas ou delver) tentando atrapalhar. BW Pestilência é o melhor deck fora esse trio para se jogar. O resto é bolar umas listas anti meta (que nem são tão efetivas) e boa. Quero nem ver como será o Mana Traders deste fds, vai ser bem chato.
Confesso que a primeira vez que me explicaram como era o formato pauper fiquei empolgado, mas logo desanimei com anos de intervalo no MTG e o "rebaixamento" de cards raros ao patamar de comum. Pra mim soa como uma tentativa de burlar a "hierarquia" no universo do jogo, não sou a favor, não vejo muita logica de um card ser raro ou incomum em determinada edição e numa outra vir a ser comum. A mim faz mais sentido uma carta ser lançada como comum ou incomum e ganhar "notoriedade" pelos seus efeitos e ser relançada numa edição futura como rara e pouca tiragem. Mas é só uma opinião, o artigo em si esta muito bom o conteúdo bem completo.
Entendo seu ponto de vista.Não sei quando isso começou, mas acho que já faz um bom tempo em que cards mudam de raridade em reprints, e isso também acontece ao contrário, como Raio por exemplo que retornou incomum várias vezes em seus últimos lançamentos.Não sei o critério que usam pra isso, se eles realmente avaliam o power level do jogo e levam isso em consideração no momento do reprint de um card, mas acho que para a maioria dos jogadores Pauper, pelo menos os mais antigos, esperar sempre por downshifts de raridade de boas cartas é algo empolgante demais. Além de que isso dá uma renovada muito boa no formato sem que eles precisem criar algo novo também.Pauper é um formato incrível. Não desanime dele por esse motivo, leve por esse outro lado que eu citei aqui em meu relato e dê mais uma chance pro formato.Ps: De cabeça agora, cartas raras relevantes no Pauper que caíram pra comum eu só lembro de Mortician Beetle e Elvish Vanguard.
Agradeço pelo seu comentário e concordo com sua análise. Realmente não consegui me empolgar com o formato pois quando me contaram suas características criei uma imagem própria, mas quando fui sentar a uma mesa e jogar pra mim ficou parecendo mais do mesmo (perdão pela expressão) muita competitividade, fórmulas e mais listas a serem seguidas. Creio que o único formato que me apresentou a possibilidade de mesas descontraídas e com decks bem mais "groselha" foi o commander (apesar de ter o apelo competitivo e as vezes pior que qualquer outro formato heheheheh). Nesse formato ocorreu o contrário, eu fiquei com a impressão de que não "funcionaria" um deck com 99 cards mais um comandante e sem poder repetir títulos. Mas depois de passar pelo pauper resolvi arriscar commander, montei um deck do zero (como gosto de fazer) e depois de sete meses desde que voltei a jogar MTG o deck está bem coeso, com os cards que gosto de usar, com uma estrategia do meu gosto e funcional, não é competitivo mas é bem divertido e dá trabalho. A visão que tenho hj do MTG, depois de anos sem jogar, é totalmente diferente da que possuía a 15 anos atrás, hj é muita informação a mão, os cards e coleções estão mais acessíveis (no sentido de aquisição não de valor kkkkk) e isso trouxe talvez um nível de competitividade absurda que não havia para os jogadores comuns. Creio que o mercado que temos hj é muito bom em vários aspectos mas creio que minou um pouco a diversão que antes havia, a variedade e imprevisibilidade (a variação de decks e cards utilizados) ficaram "de lado", talvez o formato que ofereça isso é o commander. Ainda é possível formar um grupo de jogadores para sentar a mesa e se divertir e ver no mundo real como os mais variados cards funcionam.
[quote=gelcila=quote][quote=Tacioleal=quote]Confesso que a primeira vez que me explicaram como era o formato pauper fiquei empolgado, mas logo desanimei com anos de intervalo no MTG e o "rebaixamento" de cards raros ao patamar de comum. Pra mim soa como uma tentativa de burlar a "hierarquia" no universo do jogo, não sou a favor, não vejo muita logica de um card ser raro ou incomum em determinada edição e numa outra vir a ser comum. A mim faz mais sentido uma carta ser lançada como comum ou incomum e ganhar "notoriedade" pelos seus efeitos e ser relançada numa edição futura como rara e pouca tiragem. Mas é só uma opinião, o artigo em si esta muito bom o conteúdo bem completo.[/quote]Entendo seu ponto de vista.Não sei quando isso começou, mas acho que já faz um bom tempo em que cards mudam de raridade em reprints, e isso também acontece ao contrário, como Raio por exemplo que retornou incomum várias vezes em seus últimos lançamentos.Não sei o critério que usam pra isso, se eles realmente avaliam o power level do jogo e levam isso em consideração no momento do reprint de um card, mas acho que para a maioria dos jogadores Pauper, pelo menos os mais antigos, esperar sempre por downshifts de raridade de boas cartas é algo empolgante demais. Além de que isso dá uma renovada muito boa no formato sem que eles precisem criar algo novo também.Pauper é um formato incrível. Não desanime dele por esse motivo, leve por esse outro lado que eu citei aqui em meu relato e dê mais uma chance pro formato.Ps: De cabeça agora, cartas raras relevantes no Pauper que caíram pra comum eu só lembro de [carta=Mortician Beetle] e [carta=Elvish Vanguard].[/quote]Agradeço pelo seu comentário e concordo com sua análise. Realmente não consegui me empolgar com o formato pois quando me contaram suas características criei uma imagem própria, mas quando fui sentar a uma mesa e jogar pra mim ficou parecendo mais do mesmo (perdão pela expressão) muita competitividade, fórmulas e mais listas a serem seguidas. Creio que o único formato que me apresentou a possibilidade de mesas descontraídas e com decks bem mais "groselha" foi o commander (apesar de ter o apelo competitivo e as vezes pior que qualquer outro formato heheheheh). Nesse formato ocorreu o contrário, eu fiquei com a impressão de que não "funcionaria" um deck com 99 cards mais um comandante e sem poder repetir títulos. Mas depois de passar pelo pauper resolvi arriscar commander, montei um deck do zero (como gosto de fazer) e depois de sete meses desde que voltei a jogar MTG o deck está bem coeso, com os cards que gosto de usar, com uma estrategia do meu gosto e funcional, não é competitivo mas é bem divertido e dá trabalho. A visão que tenho hj do MTG, depois de anos sem jogar, é totalmente diferente da que possuía a 15 anos atrás, hj é muita informação a mão, os cards e coleções estão mais acessíveis (no sentido de aquisição não de valor kkkkk) e isso trouxe talvez um nível de competitividade absurda que não havia para os jogadores comuns. Creio que o mercado que temos hj é muito bom em vários aspectos mas creio que minou um pouco a diversão que antes havia, a variedade e imprevisibilidade (a variação de decks e cards utilizados) ficaram "de lado", talvez o formato que ofereça isso é o commander. Ainda é possível formar um grupo de jogadores para sentar a mesa e se divertir e ver no mundo real como os mais variados cards funcionam.
Confesso que a primeira vez que me explicaram como era o formato pauper fiquei empolgado, mas logo desanimei com anos de intervalo no MTG e o "rebaixamento" de cards raros ao patamar de comum. Pra mim soa como uma tentativa de burlar a "hierarquia" no universo do jogo, não sou a favor, não vejo muita logica de um card ser raro ou incomum em determinada edição e numa outra vir a ser comum. A mim faz mais sentido uma carta ser lançada como comum ou incomum e ganhar "notoriedade" pelos seus efeitos e ser relançada numa edição futura como rara e pouca tiragem. Mas é só uma opinião, o artigo em si esta muito bom o conteúdo bem completo.
Entendo seu ponto de vista. Não sei quando isso começou, mas acho que já faz um bom tempo em que cards mudam de raridade em reprints, e isso também acontece ao contrário, como Raio por exemplo que retornou incomum várias vezes em seus últimos lançamentos. Não sei o critério que usam pra isso, se eles realmente avaliam o power level do jogo e levam isso em consideração no momento do reprint de um card, mas acho que para a maioria dos jogadores Pauper, pelo menos os mais antigos, esperar sempre por downshifts de raridade de boas cartas é algo empolgante demais. Além de que isso dá uma renovada muito boa no formato sem que eles precisem criar algo novo também.
Pauper é um formato incrível. Não desanime dele por esse motivo, leve por esse outro lado que eu citei aqui em meu relato e dê mais uma chance pro formato.
Ps: De cabeça agora, cartas raras relevantes no Pauper que caíram pra comum eu só lembro de Mortician Beetle e Elvish Vanguard.
[quote=Tacioleal=quote]Confesso que a primeira vez que me explicaram como era o formato pauper fiquei empolgado, mas logo desanimei com anos de intervalo no MTG e o "rebaixamento" de cards raros ao patamar de comum. Pra mim soa como uma tentativa de burlar a "hierarquia" no universo do jogo, não sou a favor, não vejo muita logica de um card ser raro ou incomum em determinada edição e numa outra vir a ser comum. A mim faz mais sentido uma carta ser lançada como comum ou incomum e ganhar "notoriedade" pelos seus efeitos e ser relançada numa edição futura como rara e pouca tiragem. Mas é só uma opinião, o artigo em si esta muito bom o conteúdo bem completo.[/quote]Entendo seu ponto de vista.Não sei quando isso começou, mas acho que já faz um bom tempo em que cards mudam de raridade em reprints, e isso também acontece ao contrário, como Raio por exemplo que retornou incomum várias vezes em seus últimos lançamentos.Não sei o critério que usam pra isso, se eles realmente avaliam o power level do jogo e levam isso em consideração no momento do reprint de um card, mas acho que para a maioria dos jogadores Pauper, pelo menos os mais antigos, esperar sempre por downshifts de raridade de boas cartas é algo empolgante demais. Além de que isso dá uma renovada muito boa no formato sem que eles precisem criar algo novo também.Pauper é um formato incrível. Não desanime dele por esse motivo, leve por esse outro lado que eu citei aqui em meu relato e dê mais uma chance pro formato.Ps: De cabeça agora, cartas raras relevantes no Pauper que caíram pra comum eu só lembro de [carta=Mortician Beetle] e [carta=Elvish Vanguard].
Salve, Heli. Ótimas análises. O Affinity está descontrolado, presente demais no meta e isso pode ser muito perigoso para ele próprio. Não quero ver nada do Affinity banido, ninguém quer. Eu acho que o maior problema foram as lands artafato serem indestrutíveis. Já não bastava elas serem "duais" e artefatos? Já pensou a Wizards não dando o braço a torcer pelos lançamentos recentes e banindo algo como o Atog? Seria trágico e desastroso na minha opinião. Já o Storm é quase inevitável o seu banimento, mas queria apenas o enfraquecimento do deck desta vez. Talvez se banirem a Pétala de Lótus quem sabe, o deck poderia ser freado se tornando um combo de turno 3~4, dando tempo de todo mundo ter suas respostas. Realmente não sei. Minha vontade é que houvesse um deck de Storm justo no meta, mas talvez isso seja utópico demais.
Dust to Dust é a carta mais eficaz agora contra o Affinity, mas temos dois problemas aqui. O primeiro é o custo. Acho que ser duas brancas impossibilita seu uso em vários decks que poderiam apenas fazer um pequeno splash para usá-la. Sem contar que custo 3 pode ser meio lenta, principalmente se você estiver no draw. E o outro problema é a cor. O Branco que é a cor mais vulnerável do formato, praticamente sem decks tão relevantes no meta (e quase nunca sendo a cor mais importante de decks de 2 ou 3 cores), acaba sofrendo também pra maioria dos outros tier 1 e 2 do formato, sem contar que não tem muito o que fazer contra Storm. Tenho receio do que a Wizards vai fazer pra consertar tudo isso...
Heli, você esqueceu de falar de uma das cartas mais fortes do MH2, Relé Galvânico. Quase ninguém está dando muita atenção a ela, mas seu efeito pode ser problemático se bem explorado. Chatterstorm sendo banida, que é o que deve acontecer mesmo, devem dar um jeito de explorar bem o potencial do Relé Galvânico. É claro que esse é um "problema" que não existe ainda e as providências que precisam ser tomadas referem-se aos problemas atuais que o meta está tendo. UB está até em "baixa", enquanto em cada um dos dois últimos Challenges a dupla Affinity + Storm somaram 20 decks, que é o equivalente a 62,50% do meta. Se continuar assim por mais uma ou duas semanas, o martelo do ban deve cantar.
Salve, Heli.Ótimas análises.O Affinity está descontrolado, presente demais no meta e isso pode ser muito perigoso para ele próprio.Não quero ver nada do Affinity banido, ninguém quer.Eu acho que o maior problema foram as lands artafato serem indestrutíveis. Já não bastava elas serem "duais" e artefatos?Já pensou a Wizards não dando o braço a torcer pelos lançamentos recentes e banindo algo como o [carta=Atog]?Seria trágico e desastroso na minha opinião.Já o Storm é quase inevitável o seu banimento, mas queria apenas o enfraquecimento do deck desta vez.Talvez se banirem a [carta=Pétala de Lótus] quem sabe, o deck poderia ser freado se tornando um combo de turno 3~4, dando tempo de todo mundo ter suas respostas.Realmente não sei. Minha vontade é que houvesse um deck de Storm justo no meta, mas talvez isso seja utópico demais.[carta=Dust to Dust] é a carta mais eficaz agora contra o Affinity, mas temos dois problemas aqui.O primeiro é o custo. Acho que ser duas brancas impossibilita seu uso em vários decks que poderiam apenas fazer um pequeno splash para usá-la. Sem contar que custo 3 pode ser meio lenta, principalmente se você estiver no draw.E o outro problema é a cor. O Branco que é a cor mais vulnerável do formato, praticamente sem decks tão relevantes no meta (e quase nunca sendo a cor mais importante de decks de 2 ou 3 cores), acaba sofrendo também pra maioria dos outros tier 1 e 2 do formato, sem contar que não tem muito o que fazer contra Storm.Tenho receio do que a Wizards vai fazer pra consertar tudo isso...Heli, você esqueceu de falar de uma das cartas mais fortes do MH2, [carta=Relé Galvânico].Quase ninguém está dando muita atenção a ela, mas seu efeito pode ser problemático se bem explorado.[carta=Chatterstorm] sendo banida, que é o que deve acontecer mesmo, devem dar um jeito de explorar bem o potencial do [carta=Relé Galvânico].É claro que esse é um "problema" que não existe ainda e as providências que precisam ser tomadas referem-se aos problemas atuais que o meta está tendo. UB está até em "baixa", enquanto em cada um dos dois últimos Challenges a dupla Affinity + Storm somaram 20 decks, que é o equivalente a 62,50% do meta.Se continuar assim por mais uma ou duas semanas, o martelo do ban deve cantar.