Valor e o Circuito Profissional
Analisando o OP do Magic Competitivo, seu presente e seu futuro
18/02/2020 18:05 - 5.735 visualizações - 22 comentários

No meu último artigo, eu falei sobre minha experiência no Regional Players Tour e, para hoje, queria discutir diversos pontos do Organized Play, da Wizards — as últimas mudanças e como uma série de medidas nos levou a uma espécie de reavaliação do jogo profissional como conhecemos.


Valorizamos os objetos de acordo com o que nos é ensinado. É engraçado pensar como pedaços de papel colorido têm valor monetário e como aprendemos a dar
tamanha importância a eles que somos capazes de ene coisas apenas para ter posse desses papéis. Ou como um jacaré em uma camiseta a faz melhor que outra que não contenha tal jacaré, sem que em nenhum momento sua qualidade enquanto camiseta e/ou sua capacidade utilitária sejam questionadas. Acima de tudo, vivemos em uma sociedade onde damos nomes e valores às coisas, e isso nos ajuda a colocar o mundo em uma ordem. Mas em um mundo de consumo, não existe uma real aleatoriedade em como damos valor às coisas. É possível influenciar alguém para que determinado objeto seja mais valorizado do que outro, exemplificado anteriormente pela camiseta da Lacoste.


Magic: The Gathering é um produto dessa sociedade, e inseridos no universo desse jogo, nós aprendemos a dar valor a partes integrantes deste universo. Daí trocarmos nosso capital por objetos que não têm qualquer valor de capital fora do universo em que eles estão contidos. Para que Magic: The Gathering tenha um significado, foi preciso que a empresa responsável pelo jogo, Wizards of the Coast, criasse um universo onde Magic é o centro, e ali ele vale algo. É possível apontar uma série de maneiras de como fazer esse processo, mas o mais importante é entender que foi dado um valor comercial e emocional ao jogo, tornando-o um sucesso nos primeiros anos, como aconteceu com diversos jogos. Em uma sociedade no começo dos anos 90, onde os jogos começam a ganhar mais destaque e o universo RPGista já existia e prosperava, faz sentido um jogo baseado no nos RPGs e com mecânicas parecidas fazer sucesso. Isso também explica como diversas coisas saem de uma completa irrelevância para se tornarem centro de algumas vidas. É difícil dimensionar de maneira exata se MTG foi o melhor jogo de sua época e por isso ele deu certo, mas é possível apontar uma logística que, bem aplicada, deu resultados.


O Organized Play


Mais do que dizer que x ou y evento deve acontecer e como deve acontecer, o Organized Play tem como função criar o universo em que o jogo irá navegar, existir e se desenvolver. As pessoas compraram o jogo, essa barreira comercial foi quebrada e fizemos com que o indivíduo trocasse seu dinheiro por isso, mas além de vender, eu preciso fazer com que ele volte para consumir, com que ele faça outros consumirem.

 

Eu não posso apenas torcer para que aquela pessoa goste do jogo: preciso alcançá-la em vários níveis. Assim como Lore, Artes e Game Design, o Organized Play faz com que o jogador se apegue àquele objeto. No caso da OP, estamos falando de quem faz com aquele jogador jogue, ele não vai colecionar, ele não vai apenas ler, ele vai jogar isso.


De fato, uma das grandes percepções da WotC foi como ela definiu seus consumidores (Timmy, Spike, Johnny), porque nessa definição e nesse processo de consumismo, eu tenho diversas abordagens diferentes e todas precisam ser apreciadas. Em 1996 é criado o Grand Prix e o Pro Tour, e nenhum jogo seria mais o mesmo. Três anos após o lançamento do Magic, ele resolveu que a até então única e conhecida, estrutura de torneios com “Nacional e Mundial” não era o suficiente — você criava uma rede de eventos que levavam a um lugar comum, o topo. Neste sistema, eu ligava o jogador que acabou de conhecer o jogo e foi a uma loja pela primeira vez ao campeão do Pro Tour apenas usando uma série de torneios que tinham valores diferentes, mas que formavam um caminho até o jogo profissional. A natureza desse caminho fazia com que sua dificuldade fosse valorizada, não vista como empecilho, e quanto mais valorizado era o caminho, mais eram valorizadas aqueles que conseguia trilhá-los, fazendo, assim, uma construção tão velha quanto a própria humanidade: a “jornada do herói”. Apesar não seguir todos os passos do “monomito” clássico, o Organized Play do Magic cria em 1996 um caminho claro e que pode ser trilhado por qualquer um. Fácil e amplamente divulgado, essa jornada ganhou um slogan que foi tão valorizado pela marca e pelos jogadores que se tornou um sinônimo do sonho de se tornar um jogador profissional, “Play the Game, See the World”.

 


Aqui notamos que o Organized Play criou um objeto o qual ganhou uma valorização dos jogadores. Mais do que existir, ele se torna palatável e amplamente divulgado. Em um mundo onde todos somos heróis de nossas histórias, a perspectiva de um quase “conto de fadas meritocrático” se encaixou muito bem e tornou o jogo um sucesso. Não é apenas sobre jogar, é sobre jogar e conhecer o mundo e viver disso, algo até então só visto em esportes tradicionais. Um caminho simples, ampla divulgação e criação de heróis, essas são as chaves para que a valorização aconteça.


Em 2020 é comum vermos tudo isso aplicado em diversos jogos. Não é a toa que o e-sports cresceu tanto, eles diversificaram suas estruturas de torneios e fizeram um calendário que dura todo o ano, assim como acontece em qualquer esporte. Foi entendido que a figura do Pro Player (e uso essa expressão porque “pro” pode ser um jogador profissional ou um promoter do jogo) é o que faz alguém gastar cada vez mais horas jogando e, na nossa Era da Informação e facilitação do acesso, o tempo é a moeda mais valiosa.


De 1996 até 2020 muito mudou nos GPs e Pro Tours do Magic. O sistema que era um sucesso e funcionou tanto agora parece estar em colapso, e isso porque o objeto criado pelo Organized Play se torna questionável. Quando isso acontece, começamos a rever se ele vale mesmo aquilo que achávamos. Basta lembrar aos fãs de futebol que os Estaduais, hoje um problema para os grandes, já foram a cereja do bolo do planejamento anual das grandes equipes, apenas como exemplo de como valorizações mudam.


Nosso objeto aqui é o Circuito Profissional, o ponto final da jornada. Em alguns anos, ele deixou de ser tão interessante. Por quê?


Mudanças, Mudanças e mais Mudanças


Em meados de 2010, tínhamos 3 sistemas importantes no Magic competitivo: os pontos que você podia acumular jogando e que te levavam a algum lugar, o sistema regional/nacional/mundial, e o PTQ/GP/PT. Cada um desses tinha um caminho claro e amplamente divulgado. Eles foram substituídos por Planeswalker Points, WMCQ/Copa do Mundo e PPTQ/RPTQ/PT/GP. Não entrando no mérito dessas trocas, eu acho muito importante deixar claro que foi uma substituição, algo antigo saiu e entrou algo novo com a mesma função. De todos esses, o mais “novo” seria o PPTQ, que adicionava um novo degrau na escada do Pro Tour, tornando os antigos PTQs um evento mais restrito, mas que dava mais vantagens àqueles que participavam (promos, maior premiação, etc.).


Sempre que você muda todo um sistema que o público usou por anos, é importante levar em conta como esse público receberá essas mudanças. Mudando para algo análogo, você facilita o entendimento e, assim, torna isto mais palatável. Por sinal, fazer de uma maneira gradual, torna tudo mais fácil e, depois de um período, é possível notar que grandes mudanças foram feitas, de maneira progressiva e mais agradável a quem acompanha. O público não tem obrigação de entender as mudanças, você é que tem obrigação de explicar. É possível uma mudança grande e em um período curto? Sim. Mas é importante lembrar que pessoas desinformadas são pessoas confusas, e pessoas confusas tomam atitudes que não são esperadas. Quando eu quero que meu objeto seja valorizado, eu preciso dar o máximo de informações para que o público entenda o que eu quero. Se eu deixar tudo confuso, ele pode entender o que quiser, inclusive que meu objeto não precisa ser valorizado.

 


 


Depois de anos do sistema de PPTQs, a Wizards resolveu mudar novamente seu OP do Magic Competitivo, mas não mudou apenas uma vez. De fato, houve mudanças quase anuais, como se procurasse um aprimoramento do que já acontecia. Se por um lado, na maioria das vezes falávamos de um aprimoramento do OP e houve uma abertura para discussão desse aprimoramento, por outro ele aconteceu de forma tão agressiva e constante que, ao final, era algo irreconhecível. Quando a resposta para “o que é um WPNQ?” eram apenas analogias com outros sistemas, quando não existia uma resposta em si, é porque eu preciso pegar algo do passado para reconhecer o que é isso, mostrando que não tem algo no presente que me faz valorizá-lo. Pior do que isso, quando não existe mais paralelo para uma mudança (exemplo dos PW Points, que perderam qualquer utilidade prática), fica o sentimento de desamparo para um jogador que usava aquilo como base do seu entendimento sobre o universo que o Organized Play criou.


Imagine que você vai todos os dias a um mercado. Com o passar dos anos, ele cresce e adiciona novos produtos e promoções. Mas em um mês ele muda todos os dias de nome, promoção, a ordem das seções ou mesmo quais produtos estão disponíveis. A sua ação mais simples é não ir mais ao mercado, porque ele passa zero segurança. Mais do que isso — mesmo se as mudanças acontecerem com uma regularidade menor, quando elas não são explicadas o processo ainda é doloroso e nada agradável ao consumidor. Segurança é a chave aqui, a mesma segurança que fez em 1996 com que as pessoas entendessem que podiam competir nesse novo jogo porque com um sistema de torneios profissionais isso garantia que todo o mundo competitivo se mantinha.


O Caso Atual


Hoje, fazer pontos serve para absolutamente nada. Não existem mais Nacionais para se classificar ou mesmo BYEs para se conseguir. Regional Players Tour é o objetivo para se classificar, e logo depois dele o Players Tour Final. Para chegar até lá, você passa por Grand Prixes (agora dentro do Magic Fest), PTQs e Premium Series. De certa forma, voltamos ao sistema antigo de classificação, mas agora existe um degrau extra chamado Regional Players Tour. Duas grandes novidades aqui: a primeira e boa são os Premium Series. A Wizards finalmente abriu espaço para os circuitos independentes e eles aumentaram as vagas para o Regional Players Tour. A segunda novidade é que não existe mais, por parte da WotC, um apoio de passagens. Enquanto a primeira novidade ajuda aos jogadores da América Latina, aumentando as vagas do continente, a outra é um soco na boca e mostra uma das maiores feridas do Magic: a completa desigualdade de oportunidades. Com o lançamento dos Regional Players tour, foi garantido que cada uma das 3 grandes regiões do Magic teriam seu grande evento, no caso, EUA, EU e Japão, e realmente não faz sentido dar passagens para jogadores dessas regiões. É fácil não dar um ticket de mil dólares para quem gastará 100 euros em sua viagem. Mas, e para as periferias do jogo? Sem passagens nos PTQs e nos GPs, voltamos a um estado embrionário do competitivo, onde um top8 é decidido no saldo da conta bancária e não na habilidade.


Eu sempre defendi que Magic não é pay to win. De fato, vi diversos jogadores de grupos socioeconômicos mais baixos, eu incluso, ascendendo dentro do Magic a partir de torneios, mesmo em uma época de PPTQs. Falávamos de um evento que te classificava para um RPTQ com uma premiação/promo que te garantiam nos próximos eventos. Claro que o desafio econômico existia, e isso se chama “estar no sistema capitalista”, mas ainda tínhamos uma ilusão que a habilidade importava. Agora, com PTQs que te dão uma vaga e uma caixa de premiação, você ganhou um boleto de seis mil reais. Vender a caixa, pagar a inscrição e ter dinheiro para mais alguma coisa, ou conseguir em alguns meses o referente a seis salários mínimos? Quantos economizam esse valor em dois meses?


Somado a esse cenário, temos um sistema pouco divulgado e que mudou tanto que poucos o reconhecem. Logo, menos jogadores vão aos eventos, chegando ao bizarro número de 17 jogadores em um PTQ em São Paulo. 17 jogadores significa um caminho fácil até um top8 e, pior, imagine se nesse top8 não dando passagem, apenas um jogador possa viajar, por ter o dinheiro para tal. Teremos um caso ridículo de classificação. Culpa dos jogadores? Não. Culpa do lojista? Talvez, mas você daria uma passagem de três mil reais em um evento que ninguém valoriza?


A desvalorização do competitivo começa quando o objetivo final não vale a pena. Estamos na primeira leva de jogadores que voltaram do Regional Players Tour, e existe um sentimento de jogadores que não têm certeza se aquilo valeu a pena ou não, e esse sentimento é nocivo para a marca. O herói que volta da sua jornada contando uma história de derrotas não cria um caminho para os outros. Hércules ascende para se tornar um Deus, se ele voltasse aleijado e triste, os 12 trabalhos teriam sido em vão e apenas uma penitência pelo assassinato de sua mulher e filhos. Um RPT que parece um evento de luxo de GP, seguido por um custo alto para se chegar até ele não motiva os jogadores a tentarem algo, levando esses mesmos jogadores a tentarem outros caminhos.

 

SCG e CLM


Ir ao topo não precisa ser necessariamente ir até o Pro Tour. Existem dois exemplos de como trabalhar outro objeto que em tese vale menos que o Pro Tour, mas que brinca com a mesma temática, o prestígio e jornadas de triunfo.


No caso da empresa americana, ficando em uma cobertura diferenciada, a Star City Games conseguiu criar seu próprio universo de jogadores e torneios, fazendo sua própria narrativa. Outra tática importante aqui foi sempre cobrir formatos que não eram cobertos pela Wizards, pegando um público que estava carente de torneios. Se a Wizards cobria T2, a SCG cobria Modern e assim pegava sua fatia de mercado. Mas, o mais importante foi o investimento em coverage, criando narrativas e o mundo SCG. O crescimento desse circuito foi tão grande que rivalizou o da WotC e criou seu próprio grupo de pros e grinders.



 


No Brasil, tivemos algo parecido: o Circuito Ligamagic. Aqui é onde posso sair da teoria e me tornar um personagem também. Na época, eu era editor de conteúdo da Ligamagic, e o objetivo era crescer o CLM, e estávamos no CLM 4. A exemplo da SCG e do que é descrito na série de artigos How to Improve Magic Coverage, do John Butler, construir narrativas e tornar o circuito foi o mais importante. Eu não queria necessariamente que os pro players jogassem o evento, eu queria que você, que está todo sábado na loja, jogasse cinco etapas e o top8, e depois voltasse para casa com uma experiência incrível. O CLM não tinha uma premiação assustadora, nem os melhores jogadores, mas ela mostrava o jogador comum com um holofote que só era dado ao profissional. Cobertura constante, não apenas nas finais, mas na coluna “decks da semana”, mantinham o assunto vivo e a combinação de assunto vivo com holofote atraía o grinder, que acima de tudo, quer glória e, junto a ela, vinham outros jogadores. O CLM 10 foi o auge desse projeto; múltiplas coberturas e 6 meses de projeto culminaram na maior final do circuito. O próximo passo seria criar em algum momento uma espécie de sistema de pontos e dar ainda mais suporte a quem jogava múltiplos formatos.


Tudo isso só foi possível porque convencemos os jogadores que valia a pena, que ele devia pagar a mais por isso e que o caminho levava ao Olimpo.


O Brasil não é Fácil

 

É curioso que, quando vejo o Organized Play da Wizards e comparo com um ano atrás, as coisas até que melhoraram bem. Para os grandes centros, eu acho o sistema de RPT bom, mas sinto falta de um sistema de pontos que faça algo, ligando, assim, o FNM ao circuito, algo importantíssimo. Além das velhas críticas ao coverage da Wotc, mas que vem melhorando muito, um ótimo exemplo é o que ela vem fazendo com relação ao Mundial, de parabéns.


Mas quando falamos de Brasil, a coisa é mais complicada. O sistema atual é um fracasso, ninguém chegou aos 100 jogadores nos seus PTQs e, no geral, os números são dignos de pena. Ou a loja dá passagem, ou dá premiação e, se por um lado ter passagem é muito bom, a falta de premiação não chama outros jogadores. Ou tudo bem jogar um evento de 120 reais, ficar em segundo e ganhar aquele abraço?


O brasileiro jogava PTQs de 300 jogadores e PPTQs de mais de 100 jogadores, mas ele fazia isso quando sentia que valia a pena. Não era sobre valor de inscrição ou sobre formato, era sobre estar em um sistema que lhe recompensava, que ele aprendeu que era parte de algo maior. Para esse sentimento, se ligar aos novos PTQs é preciso trabalhar essa nova imagem. Novos nomes precisam de significado, e isso só acontece com um trabalho intenso.


Que fique claro, por mais que eu tenha citado diversas vezes a empresa responsável pelo jogo, isso vale basicamente para qualquer empresa que tenta trabalhar com jogo competitivo. Os circuitos independentes, como já comentei, também precisam criar seus universos onde seus torneios fazem sentido e não são apenas “peladas de fim de semana”.


Para o nosso país, falta marketing direcionado, heróis próprios e o mínimo de subsídio para que os jogadores cheguem ao final de sua jornada precisando ser verdadeiramente hercúleos, economicamente falando.


Para o resumo:


 ●  Coverage e “jornada do herói” vendem eventos;
 ●  Constantes mudanças tiram a mística do objeto que está sendo vendido;
 ●  O caso do Brasil, como em tantas outras coisas, tem que ser tratado à parte.

 

Obrigado a você que leu até aqui, até mais!
Ruda

Rudá Andrade dos Reis ( Ruda)
Rudá joga Magic desde 2003, sendo que em 2012 começou a produzir conteúdo sobre o jogo, fazendo artigos, streaming e narração. Como jogador tem diversos resultados, destacando top8 no Magic Fest São Paulo em 2019 e participações no Regional Player Tour Europe e Kaladesh Championship.
Redes Sociais: Facebook, Twitter
Comentários
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- 23/02/2020 09:19:45
parabéns pelo excelente post Rudá
(Quote)
- 21/02/2020 01:02:51
E complementando, hoje ainda existe o Arena que extingue a questão "distância" e "grana pra viajar" .
(Quote)
- 21/02/2020 01:00:48
Cara, vou te falar que o competitivo de Magic é a coisa mais imbecil e fora da nossa realidade que existe.Eu mesma nunca entendi mas sempre me pareceu que era só fazer uma eliminatoria na loja , um estadual e um nacional.Daí em diante é arrumar patrocínio ( ou com recursos proprios) e partir pro mundo.Pra que tanta complicação?
(Quote)
- 20/02/2020 22:47:41
ta de parabens pelo artigo... concordo que mudou mta coisa mto rapido... um detalhe importante é que nao existe mais forma de partir de algum lugar pra quem foca no limitado (toda a estrutura agora é em torno de construído t2, modern e pioneer). na epoca que eram grand prix, ptqs, tava claro, era aquela chance de abrir uma pool insana e ter uns 2 dias de luz em que tudo dar certo e quem sabe? agora só deus
(Quote)
- 20/02/2020 14:29:04
Até agora esse é o melhor artigo que eu li aqui na LigaMagic esse ano, parabéns por ele Rudá!
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