Olá! Todos que vêm jogando Modern recentemente viram o formado ser tomado de assalto pelo fenômeno Hogaak Bridgevine, fruto da entrada de Hogaak, Necropole Erguida, Altar da Demencia e Comedor de Podridao no formato com Modern Horizons, cards que ascenderam o modesto Bridgevine ao posto de Tier 1 e "deck to beat absoluto", com muitos alegando que o deck está mais próximo de um "Tier 0", ou seja, simplesmente um erro listar qualquer outro deck que não esse para um torneio Modern. Esse fenômeno foi da última vez visto no "Eldrazi Winter", que colocou 6 de 8 no Top 8 do Pro Tour Oath of Gatewatch utilizando-se da combinação dos então novos Eldrazis com Eye of Ugin.
Para os que estiveram por fora do formato nos últimos dias, segue a lista do baralho que infestou as ligas no Magic Online ultimamente, essa fruto de um 5-0 nas mãos do piloto ar_:
Seu plano de jogo é relativamente simples. Você precisa de algum número de drops 1 pretos, como Carrion Feeder, Stitcher's Supplier e Gravecrawler para o Convoke. Outros cards como Insolent Neonate e Faithless Looting vão forrando o cemitério e cavando pelas peças certas na mão. Com duas criaturas pretas e ao menos 5 cards no cemitério, já é possível começar a colocar os Hogaaks em jogo. Um 8/8 atropelar recursivo no turno 2 já seria bastante coisa mesmo para os padrões do Modern, mas a coisa fica ainda melhor com Altar of Dementia em jogo e Bridge from Below no cemitério. Ao sacrificar o Hogaak dando alvo em si mesmo, o deck vai jogando mais cards no cemitério, e com a Bridge colocando zumbis 2/2.
Ao achar uma segunda Bridge, o Hogaak vira "autossuficiente", podendo ser sacrificado e jogado quantas vezes forem preciso para tombar o deck inteiro do Bridgevine. Nesse momento, cada sacrifício do Hogaak está colocando 3 ou 4 zumbis 2/2, permitindo agora que cada combinação de dois zumbis e 5 cartas vire um Hogaak millando 8 cartas do oponente com o Altar, e por fim, os próprios Zumbis e demais criaturas como Vengevines, Gravecrawlers, etc. também implicam no fim do baralho adversário.
Entretanto, esse não é o único ângulo de ataque possível, e consegue executar ao menos um dos planos "alternativos" de maneira extremamente consistente. Ele consegue mulligar de forma agressiva e ainda assim empregar um plano de jogo aceitável nos primeiros turnos praticamente sempre, e mesmo seus draws mais "cansados" ainda estão muito a frente do que vários outros decks no Modern conseguem fazer, como voltar várias Vengevine rápido, fazer um Carrion Feeder 6/6 com vários Zumbis, um Hogaak de turno 2, etc.
Outro ponto em favor do deck é a sua resiliência. "Bom, se é um deck degenerado de cemitério, podemos resolver com umas cartinhas de side", você pensou com toda a inocência do mundo. A combinação de Gravecrawler, Carrion Feeder e Bloodghast provê um clock razoável para criaturas que são somente "enablers" da estratégia, contornando os hates de cemitério tal qual Stinkweed Imp e Narcomoeba ficariam tristes. Quase sempre ter uma forma de sacrificar em velocidade instântanea "contorna" a fraqueza de ser exilado do Hogaak/Vengevine/etc., permitindo que mesmo Path to Exile ou Terminus não interajam da forma ideal.
Mesmo alguns hates simples, como Reliquia de Progenitus , Grafdigger's Cage, Surgical Extraction ou Nihil Spellbomb acabam criando janelas para encaixar um Hogaak da mão, e um 8/8 atropelar consegue finalizar partidas quando parte do plano funcional do outro baralho precisa se comprometer em hatear o cemitério.
Para os mais chegados nos números e estatísticas, no Modern Challenge do primeiro fim de semana em que foi legal ele alcançou 3/8 no Top 8 com mais sete cópias entre 9-32. Na semana seguinte, o número subiu para 4/8 no Top 8, e então para um total de 8 em 16 no Top 16 do Format Playoff Modern desse dia 22/06. São números que chamam a atenção para um baralho tão novo, que ainda certamente está longe de ter sido "tunado" até a perfeição pelo teste do tempo.
Apesar de um ou outro deck ainda estar aparecendo nos torneios (Humans e Azorius Control como os principais com maiores fatias de metagame), o Hogaak Bridgevine que mal surgiu já destronou em poucas semanas competidores que brigavam por meses por aquele slot de "deck to beat".
Hogaak simplesmente destronou toda a variedade de estratégias de cemitério diferentes. Não somente por ser uma opção mais rápida e resiliente ao hate, com um já citado melhor plano B, mas porque a sua mera existência força outros baralhos a usarem quantidades ainda maiores de slots no sideboard (ao menos 6 e dos mais pesados, em momentos que o Dredge dificilmente forçava mais do que 3 ou 4, e de alguns mais genéricos/menos poderosos).
Como hate específico e artilharia pesada, somente dois cards realmente "seguram a bronca" do Bridgevine: Leyline of the Void e Rest in Peace, o segundo com a ressalva de algumas vezes ser muito lento na draw. Hates de "um tiro" (Relic of Progenitus, Nihil Spellbomb, Ravenous Trap, Surgical Extraction), que não atacam totalmente o cemitério como Grafdigger's Cage, ou que são "embutidos" em outras jogadas de valor (Scavenging Ooze, Kalitas, Traidor de Ghet) precisam ser complementados por um plano que feche a partida rápido ou jogados em múltiplas camadas para serem efetivos.
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Uma conversa de bastidores que tive com os excelentes Juliano Gennari, Lucas Caparroz e Rudá Reis durante a co-transmissão do Mythic Championship III pela LigaMagic foi sobre um eventual banimento no próximo dia 08 de Julho. Se considerarmos somente o fator jogabilidade do formato, deixando de lado as questões mercadológicas, a carta que quebrou o balanço do Modern foi certamente o Hogaak, Arisen Necropolis.
Antes da entrada de Modern Horizons, o Bridgevine era um arquétipo no máximo "fringe", um Tier 2 no meio de tantos outros Tiers 2 (ou talvez nem isso). Tinha seus potenciais de fazer coisas degeneradas, como voltar 2 Vengevines ou criar meia dúzia de zumbis 2/2 nos turnos 1/2? Sim, mas dificilmente conseguindo contornar hates simples como Surgical Extraction, e com uma consistência muito inferior à provida pela combinação de Hogaak, Carrion Feeder e Altar of Dementia.
Nesse sentido, o ban "fácil" e, ao meu ver, correto, é o do Hogaak em si. Mesmo que Altar of Dementia permaneça como um enabler poderoso, o deck não teria como "loopar" Hogaaks com a ajuda de Bridge from Below sem ele. Somente passar o turno 2 com uma meia dúzia de zumbis ou Vengevines não seria nada muito diferente do que as builds pré-Horizons de Bridgevine faziam, ao passo que o deck ainda permaneceria vulnerável aos decks de turno 3/4 e outras interações como sweepers, Snapcaster+Path to Exile, etc.
Entretanto, sabemos que no mundo dos negócios outros fatores pesam. Pega muito mal um card recém-lançado, que ainda está circulando dentro dos pacotinhos nas lojas, ser banido. Ainda mais em um booster premium, de maior valor agregado como é Modern Horizons.
Apontando para outros "culpados", temos primeiramente Faithless Looting, a sempre requerida, mas que mesmo permitindo diferentes baralhos dominantes através dos tempos (Dredge, Phoenix, Hollow One, Mardu Pyromancer, Bridgevine) meio que sempre acabou sendo regulada pelo próprio metagame. E uma que acertaria muita gente ao mesmo tempo, mantendo-se um tema delicado tanto quanto outros cards sempre mencionados, como Ancient Stirrings, Mox Opal e Simian Spirit Guide.
Em seguida, o que a maioria das pessoas vê como provável, até porque é a carta que permite muito da explosividade do Bridgevine: Bridge from Below. Sem ela, o deck não consegue brotar um monte de Zumbis que permitem uma kill de turno 2 com Altar of Dementia, forrar a mesa "do nada" com Carrion Feeder e garantir resiliência contra remoções globais para Gravecrawler & Cia. Ela parece também ser um alvo bem nos conformes de outros bans que a Wizards já realizou: não é financeiramente cara e seu banimento não acabaria totalmente com a existência do deck, já que ele continuaria a existir, porém seria certamente enfraquecido.
Resumindo, o que eu gostaria de ver no dia 08: Hogaak, Necrópole Erguida está banido do Modern. O que eu acredito que provavelmente vai acontecer: Ponte das Profundezas está banido do Modern. Se fosse para apostar em um terceiro palpite mais "provável", seria o "sem mudanças no Modern", esperamos por M20 e o London Mulligan entrar, e vemos o circo pegar fogo no Mythic Championship em Barcelona ao final do mês.
Se formos por esse caminho, ainda há uma bem pequena luz ao final do túnel, um mínimo feixo de luz alcançando o final dos escombros. Decks de combo ultra-rápidos e focados, como Neoform, Baral Storm, Infect e Devoted Druid "all-in" estão crescendo, mesmo que timidamente, em popularidade. Outros decks que conseguem emplacar um plano de disruption pesado no cemitério com algum clock, como Jund, Eldrazi Tron e Frenzy Affinity, também estão ressurgindo.
Ainda assim, o fato do Hogaak continuar postando resultados mesmo com um alvo gigante na testa é algo que tem de ser considerado antes de seguirmos com qualquer conversa de banimento, já que, dadas as devidas proporções, esse sempre é um fator importante ao falarmos de bans: o quanto um deck "aguenta" e continua fazendo resultado mesmo com todo o hate do mundo nos sideboards e até main decks do restante do formato.
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E quanto a vocês, leitores, qual a sua opinião sobre o Hogaak Bridgevine no Modern? Acreditam que algum card será banido? Se sim, qual o card que vocês gostariam que fosse banido? Ou acham que o próprio Modern consegue encontrar a solução para o mesmo, como já aconteceu com tantos outros baralhos que surgiram anteriormente? Deixem suas opiniões nos comentários!
Matheus Akio Yanagiura, mais conhecido como Sandoiche, é jogador profissional, escritor e streamer de Magic: the Gathering, produzindo conteúdo com foco para o competitivo do jogo desde 2012. Membro da equipe de e-Sports LigaMagic Bolts desde sua formação inicial, dentre seus resultados destacam-se a classificação para o Neon Dynasty Championship, o título do ManaTraders Series Legacy, o vice-campeonato da Twitch Rivals e o Top 8 do Magic LATAM Challenge, além do bi-campeonato do Circuito LigaMagic Modern e Top 16 Grand Prix São Paulo 2018 no Magic Tabletop.
Só quero comentar que um deck que se baseia em um altar de sacrificio, um encantamento no cemiterio que faz uma horda zumbi e fecha com um monstrao composto por corpos em decomposição é uma aula de flavor né... Pena o deck ser apelão demais. Meu voto é pelo #BANnaPONTE ... pelo país, pelo modern , pelas minhas finanças, pela chance do novo deck goblins vir a brilhar!!! Rs
Só quero comentar que um deck que se baseia em um altar de sacrificio, um encantamento no cemiterio que faz uma horda zumbi e fecha com um monstrao composto por corpos em decomposição é uma aula de flavor né...Pena o deck ser apelão demais.Meu voto é pelo #BANnaPONTE ... pelo país, pelo modern , pelas minhas finanças, pela chance do novo deck goblins vir a brilhar!!! Rs
Eu vou resumir magic nesse aspecto: a wizards não tem mão para cards de interação com grave.Os hates mais fortes contra estratégia A ou B, são contra cemitério, só ver a gama deles que roda no modern.. praticamente toda cor tem acesso.. E mesmo assim, não é uma estratégia que venha sendo contornada facilmente..Quantos decks Tier1 tem mecânicas voltadas exclusivamente a cemitério? E quantos tem um plano B lá? Novamente, pensa num bicho assim:BB, 2/1 haste, ao descer um pântano vc pode jogar esse bicho sem pagar seu custo de mana.Tem alguém que ache um bicho desse fraco? Pois é.. bloodghast é melhor. Pq o bicho acima só entraria uma vez em jogo de graça, bloodghast entra quantas vezes vc quiser ;) Ou seja, ou as demais mecânicas são fortalecidas (como eu ando vendo com goblins por exemplo), ou muita coisa teria que tomar ban.. muita coisa mesmo.Meu medo é os cards que possibilitam as estratégias em grave, como faithless looting, tomarem ban, no lugar dos cards absurdos, como phoenix e hogaak. Mas veremos.
Concordo com quase tudo.O problema é que, no passado, o entendimento era que os enablers eram fortes demais para o formato.Então baniu-se Pod, Green Sun, Ponder, Preordain... E dizem que Stoneforge ainda é banida por isso. Se essas cartas ainda estivessem livres, a Wizards teria que segurar a mão em vários designs diferentes.Hoje eles banem peças problemáticas, mas os enablers ainda estão aí. E por isso o formato fica sempre sob constante ameaça de qual vai ser o próximo deck de cemitério/artefato que vai oprimir Metagame.Banir Fênix/Hogaak resolve o problema? Até aparecer o próximo Hogaak/Fênix/KCI/Karn que vai novamente abalar o meta.Então o que seria melhor? Resolver o problema pontualmente e ficar limitado a nunca mais poder imprimir cartas legais de cemitério/artefatos? Ou seguirá mesma linha seguida em outros bans e nerfar as estratégias como um todo, abrindo o design das futuras edições?É uma questão complicada, que vai gerar insatisfações dos dois lados não importa o que a Wizards faça... Mas ao meu ver, eles pelo menos deveriam ser consistentes: se os enablers se tornam muito fortes, então bane-se os enablers todos. Se cartas pontuais foram problemas de design isolados, então bane-se elas e se libera os enablers, abrindo o formato.
Posso estar errado, mas acho que nem todas essas cartas aí foram banidas pelo mesmo motivo. A Wizards baniu alguns enablers de fato. Os principais que me recordo são lands artefato, Seething Song, Rite of Flame, Summer Bloom e KCI.Mas até onde eu sei, Pod, GSZ e SFM não foram banidos por serem enablers, e sim por serem cartas que restringem as builds. Se GSZ fosse válida, por exemplo, simplesmente não faria sentido nenhum colocar a segunda cópia de nenhuma criatura verde no deck, antes da quarta GSZ, já que por módicos G a mais, a Zenith acha a criatura que você quer no meio do deck. Basicamente, todo deck verde baseado em criaturas, teria de usar 4 GSZ quase que obrigatoriamente, antes de pensar em usar as segundas cópias de outras cartas, e muito provavelmente os decks Aggros/Combos iam forçar pra usar os bichos verdes por causa da Zenith.A SFM tem o mesmo problema. A meu ver, o motivo dela permanecer banida não é nem pelo poder em si, ou a possibilidade de complicar o design de novos equipamentos, e sim pela consistência absurda e fácil inclusão em qualquer deck. Basicamente, acreditam que se ela for válida, ela passará a ser a Win Condition de escolha de praticamente todos os fair decks, e talvez até o plano B de alguns unfairs também, já que basta splashar branco e dedicar módicos 5~6 slots no deck para ter uma Win Condition eficiente, rápida e versátil. O medo é que os fair decks do formato todos virem Jeskai Blade, Esper Blade, Abzan Blade, Mardu Blade, Jund Blade (com splash), Grixis Blade, e por aí vai...Da mesma forma que o Twin fazia com os decks azuis antigamente. Simplesmente não fazia sentido jogar de azul sem Twin. Pra quê montar um Control que tentava grindar e ganhar com inevitabilidade de um Keranos, uma Elspeth ou Sphinx's Revelation, se você podia simplesmente colocar o combo no meio de qualquer build URx e ganhar do nada? O deck ficava mais rápido, mais eficiente, e ganhava de qualquer coisa que não tivesse interações específicas (removals pra bichos 1/4 em Instant Speed, e ainda assim, podendo tomar counter). Nos últimos meses do Twin no Modern, tinha UR Twin, Jeskai Twin, Grixis Twin, Temur Twin, 4C Twin, e já tinha até gente incluindo Twin em decks que nem URx Tempo/Control eram, como Living Twin e Storm Twin.Sobre a Looting... bem... eu não sei ao certo. Embora a Looting seja uma boa enabler para decks baseados em cemitério, eu tenho quase certeza que ela nem é tão necessária assim para o Hogaak. Acho que ele seria o menos prejudicado com um ban nela. Certamente ficaria um pouco menos consistente e rápido, porém, provavelmente ainda seria bem forte. E em contrapartida, todos os outros decks de cemitério à exceção talvez do Dredge, provavelmente morreriam com esse ban. Me parece um preço alto a se pagar, especialmente considerando que talvez nem nerfasse o vilão-mor o suficiente.O que eu acho que falta é grave hate main deck. Acho que essa é a solução real para os decks de cemitério no Modern. Claro que não contra o Hogaak, que no turno 2 ou 3 já venceu ou chegou num ponto em que o oponente já não consegue mais voltar pro jogo. Mas ignorando um pouco o Hogaak, acho que o que poderia realmente tornar mais saudável a presença dos decks de cemitério no Modern é mais grave hate bom para o main deck. Scavenging Ooze, por exemplo. Contra Hogaak ele é lento demais, obviamente. Mas contra Dredge e contra Phoenix, ele costuma dar trabalho, por exemplo. Por que não printar mais cartas parecidas? Cartas que dão hate no grave, mas que não são demasiadamente específicas para serem relegadas aos sideboards? Kaya's Guile, por exemplo, me parece um passo na direção correta.
Entendo o seu ponto sobre a Faitless, e concordo também sobre o que comentou do Karn (outro card que ao meu ver, pode ser comparado ao POD, que restringe o design de cards artefato com potencial, e o pior, independente do custo). Toda via, mesmo que o hogaak não seja atingido "mortalmente" pelo ban de outra coisa e não da Faitless, ainda acho que ela tem deixado o formato muito voltado para o grave devido a velocidade de jogo. Mas concordo que a criação de mais cards com grave hate seria interessante.
Exatamente O formato está excessivamente acelerado e voltado para cemitério. A quantidade de hate no main deck (cartas mortas em outras matches) só para não perder no terceiro turno é altíssima.
Se sacrificar a estratégia da maioria dos decks para compensar um Metagame injusto e polarizado é ok (e antigamente não era), então a banlist precisa ser toda revista.
Se dismember no main para não perder para Twin configurava um Metagame ruim, então Surgical no main também é.
Se decks de faithless looting podem matar no terceiro turno com consistência, então pode desbanir meu ponder para que eu jogue umas cantrips, embaralhe meu deck e pelo menos morra no terceiro turno feliz e realizado auahauhaua.
[quote=ArmySpy=quote][quote=Hollow=quote][quote=Derkarus=quote][quote=max_goblin=quote]Eu vou resumir magic nesse aspecto: a wizards não tem mão para cards de interação com grave.Os hates mais fortes contra estratégia A ou B, são contra cemitério, só ver a gama deles que roda no modern.. praticamente toda cor tem acesso.. E mesmo assim, não é uma estratégia que venha sendo contornada facilmente..Quantos decks Tier1 tem mecânicas voltadas exclusivamente a cemitério? E quantos tem um plano B lá? Novamente, pensa num bicho assim:BB, 2/1 haste, ao descer um pântano vc pode jogar esse bicho sem pagar seu custo de mana.Tem alguém que ache um bicho desse fraco? Pois é.. bloodghast é melhor. Pq o bicho acima só entraria uma vez em jogo de graça, bloodghast entra quantas vezes vc quiser ;) Ou seja, ou as demais mecânicas são fortalecidas (como eu ando vendo com goblins por exemplo), ou muita coisa teria que tomar ban.. muita coisa mesmo.Meu medo é os cards que possibilitam as estratégias em grave, como faithless looting, tomarem ban, no lugar dos cards absurdos, como phoenix e hogaak. Mas veremos.[/quote]Concordo com quase tudo.O problema é que, no passado, o entendimento era que os enablers eram fortes demais para o formato.Então baniu-se Pod, Green Sun, Ponder, Preordain... E dizem que Stoneforge ainda é banida por isso. Se essas cartas ainda estivessem livres, a Wizards teria que segurar a mão em vários designs diferentes.Hoje eles banem peças problemáticas, mas os enablers ainda estão aí. E por isso o formato fica sempre sob constante ameaça de qual vai ser o próximo deck de cemitério/artefato que vai oprimir Metagame.Banir Fênix/Hogaak resolve o problema? Até aparecer o próximo Hogaak/Fênix/KCI/Karn que vai novamente abalar o meta.Então o que seria melhor? Resolver o problema pontualmente e ficar limitado a nunca mais poder imprimir cartas legais de cemitério/artefatos? Ou seguirá mesma linha seguida em outros bans e nerfar as estratégias como um todo, abrindo o design das futuras edições?É uma questão complicada, que vai gerar insatisfações dos dois lados não importa o que a Wizards faça... Mas ao meu ver, eles pelo menos deveriam ser consistentes: se os enablers se tornam muito fortes, então bane-se os enablers todos. Se cartas pontuais foram problemas de design isolados, então bane-se elas e se libera os enablers, abrindo o formato.[/quote]Posso estar errado, mas acho que nem todas essas cartas aí foram banidas pelo mesmo motivo. A Wizards baniu alguns enablers de fato. Os principais que me recordo são lands artefato, Seething Song, Rite of Flame, Summer Bloom e KCI.Mas até onde eu sei, Pod, GSZ e SFM não foram banidos por serem enablers, e sim por serem cartas que restringem as builds. Se GSZ fosse válida, por exemplo, simplesmente não faria sentido nenhum colocar a segunda cópia de nenhuma criatura verde no deck, antes da quarta GSZ, já que por módicos G a mais, a Zenith acha a criatura que você quer no meio do deck. Basicamente, todo deck verde baseado em criaturas, teria de usar 4 GSZ quase que obrigatoriamente, antes de pensar em usar as segundas cópias de outras cartas, e muito provavelmente os decks Aggros/Combos iam forçar pra usar os bichos verdes por causa da Zenith.A SFM tem o mesmo problema. A meu ver, o motivo dela permanecer banida não é nem pelo poder em si, ou a possibilidade de complicar o design de novos equipamentos, e sim pela consistência absurda e fácil inclusão em qualquer deck. Basicamente, acreditam que se ela for válida, ela passará a ser a Win Condition de escolha de praticamente todos os fair decks, e talvez até o plano B de alguns unfairs também, já que basta splashar branco e dedicar módicos 5~6 slots no deck para ter uma Win Condition eficiente, rápida e versátil. O medo é que os fair decks do formato todos virem Jeskai Blade, Esper Blade, Abzan Blade, Mardu Blade, Jund Blade (com splash), Grixis Blade, e por aí vai...Da mesma forma que o Twin fazia com os decks azuis antigamente. Simplesmente não fazia sentido jogar de azul sem Twin. Pra quê montar um Control que tentava grindar e ganhar com inevitabilidade de um Keranos, uma Elspeth ou Sphinx's Revelation, se você podia simplesmente colocar o combo no meio de qualquer build URx e ganhar do nada? O deck ficava mais rápido, mais eficiente, e ganhava de qualquer coisa que não tivesse interações específicas (removals pra bichos 1/4 em Instant Speed, e ainda assim, podendo tomar counter). Nos últimos meses do Twin no Modern, tinha UR Twin, Jeskai Twin, Grixis Twin, Temur Twin, 4C Twin, e já tinha até gente incluindo Twin em decks que nem URx Tempo/Control eram, como Living Twin e Storm Twin.Sobre a Looting... bem... eu não sei ao certo. Embora a Looting seja uma boa enabler para decks baseados em cemitério, eu tenho quase certeza que ela nem é tão necessária assim para o Hogaak. Acho que ele seria o menos prejudicado com um ban nela. Certamente ficaria um pouco menos consistente e rápido, porém, provavelmente ainda seria bem forte. E em contrapartida, todos os outros decks de cemitério à exceção talvez do Dredge, provavelmente morreriam com esse ban. Me parece um preço alto a se pagar, especialmente considerando que talvez nem nerfasse o vilão-mor o suficiente.O que eu acho que falta é grave hate main deck. Acho que essa é a solução real para os decks de cemitério no Modern. Claro que não contra o Hogaak, que no turno 2 ou 3 já venceu ou chegou num ponto em que o oponente já não consegue mais voltar pro jogo. Mas ignorando um pouco o Hogaak, acho que o que poderia realmente tornar mais saudável a presença dos decks de cemitério no Modern é mais grave hate bom para o main deck. Scavenging Ooze, por exemplo. Contra Hogaak ele é lento demais, obviamente. Mas contra Dredge e contra Phoenix, ele costuma dar trabalho, por exemplo. Por que não printar mais cartas parecidas? Cartas que dão hate no grave, mas que não são demasiadamente específicas para serem relegadas aos sideboards? Kaya's Guile, por exemplo, me parece um passo na direção correta.[/quote]Entendo o seu ponto sobre a Faitless, e concordo também sobre o que comentou do Karn (outro card que ao meu ver, pode ser comparado ao POD, que restringe o design de cards artefato com potencial, e o pior, independente do custo). Toda via, mesmo que o hogaak não seja atingido "mortalmente" pelo ban de outra coisa e não da Faitless, ainda acho que ela tem deixado o formato muito voltado para o grave devido a velocidade de jogo. Mas concordo que a criação de mais cards com grave hate seria interessante.[/quote]ExatamenteO formato está excessivamente acelerado e voltado para cemitério. A quantidade de hate no main deck (cartas mortas em outras matches) só para não perder no terceiro turno é altíssima.Se sacrificar a estratégia da maioria dos decks para compensar um Metagame injusto e polarizado é ok (e antigamente não era), então a banlist precisa ser toda revista.Se dismember no main para não perder para Twin configurava um Metagame ruim, então Surgical no main também é. Se decks de faithless looting podem matar no terceiro turno com consistência, então pode desbanir meu ponder para que eu jogue umas cantrips, embaralhe meu deck e pelo menos morra no terceiro turno feliz e realizado auahauhaua.
Eu vou resumir magic nesse aspecto: a wizards não tem mão para cards de interação com grave.Os hates mais fortes contra estratégia A ou B, são contra cemitério, só ver a gama deles que roda no modern.. praticamente toda cor tem acesso.. E mesmo assim, não é uma estratégia que venha sendo contornada facilmente..Quantos decks Tier1 tem mecânicas voltadas exclusivamente a cemitério? E quantos tem um plano B lá? Novamente, pensa num bicho assim:BB, 2/1 haste, ao descer um pântano vc pode jogar esse bicho sem pagar seu custo de mana.Tem alguém que ache um bicho desse fraco? Pois é.. bloodghast é melhor. Pq o bicho acima só entraria uma vez em jogo de graça, bloodghast entra quantas vezes vc quiser ;) Ou seja, ou as demais mecânicas são fortalecidas (como eu ando vendo com goblins por exemplo), ou muita coisa teria que tomar ban.. muita coisa mesmo.Meu medo é os cards que possibilitam as estratégias em grave, como faithless looting, tomarem ban, no lugar dos cards absurdos, como phoenix e hogaak. Mas veremos.
Concordo com quase tudo.O problema é que, no passado, o entendimento era que os enablers eram fortes demais para o formato.Então baniu-se Pod, Green Sun, Ponder, Preordain... E dizem que Stoneforge ainda é banida por isso. Se essas cartas ainda estivessem livres, a Wizards teria que segurar a mão em vários designs diferentes.Hoje eles banem peças problemáticas, mas os enablers ainda estão aí. E por isso o formato fica sempre sob constante ameaça de qual vai ser o próximo deck de cemitério/artefato que vai oprimir Metagame.Banir Fênix/Hogaak resolve o problema? Até aparecer o próximo Hogaak/Fênix/KCI/Karn que vai novamente abalar o meta.Então o que seria melhor? Resolver o problema pontualmente e ficar limitado a nunca mais poder imprimir cartas legais de cemitério/artefatos? Ou seguirá mesma linha seguida em outros bans e nerfar as estratégias como um todo, abrindo o design das futuras edições?É uma questão complicada, que vai gerar insatisfações dos dois lados não importa o que a Wizards faça... Mas ao meu ver, eles pelo menos deveriam ser consistentes: se os enablers se tornam muito fortes, então bane-se os enablers todos. Se cartas pontuais foram problemas de design isolados, então bane-se elas e se libera os enablers, abrindo o formato.
Posso estar errado, mas acho que nem todas essas cartas aí foram banidas pelo mesmo motivo. A Wizards baniu alguns enablers de fato. Os principais que me recordo são lands artefato, Seething Song, Rite of Flame, Summer Bloom e KCI.Mas até onde eu sei, Pod, GSZ e SFM não foram banidos por serem enablers, e sim por serem cartas que restringem as builds. Se GSZ fosse válida, por exemplo, simplesmente não faria sentido nenhum colocar a segunda cópia de nenhuma criatura verde no deck, antes da quarta GSZ, já que por módicos G a mais, a Zenith acha a criatura que você quer no meio do deck. Basicamente, todo deck verde baseado em criaturas, teria de usar 4 GSZ quase que obrigatoriamente, antes de pensar em usar as segundas cópias de outras cartas, e muito provavelmente os decks Aggros/Combos iam forçar pra usar os bichos verdes por causa da Zenith.A SFM tem o mesmo problema. A meu ver, o motivo dela permanecer banida não é nem pelo poder em si, ou a possibilidade de complicar o design de novos equipamentos, e sim pela consistência absurda e fácil inclusão em qualquer deck. Basicamente, acreditam que se ela for válida, ela passará a ser a Win Condition de escolha de praticamente todos os fair decks, e talvez até o plano B de alguns unfairs também, já que basta splashar branco e dedicar módicos 5~6 slots no deck para ter uma Win Condition eficiente, rápida e versátil. O medo é que os fair decks do formato todos virem Jeskai Blade, Esper Blade, Abzan Blade, Mardu Blade, Jund Blade (com splash), Grixis Blade, e por aí vai...Da mesma forma que o Twin fazia com os decks azuis antigamente. Simplesmente não fazia sentido jogar de azul sem Twin. Pra quê montar um Control que tentava grindar e ganhar com inevitabilidade de um Keranos, uma Elspeth ou Sphinx's Revelation, se você podia simplesmente colocar o combo no meio de qualquer build URx e ganhar do nada? O deck ficava mais rápido, mais eficiente, e ganhava de qualquer coisa que não tivesse interações específicas (removals pra bichos 1/4 em Instant Speed, e ainda assim, podendo tomar counter). Nos últimos meses do Twin no Modern, tinha UR Twin, Jeskai Twin, Grixis Twin, Temur Twin, 4C Twin, e já tinha até gente incluindo Twin em decks que nem URx Tempo/Control eram, como Living Twin e Storm Twin.Sobre a Looting... bem... eu não sei ao certo. Embora a Looting seja uma boa enabler para decks baseados em cemitério, eu tenho quase certeza que ela nem é tão necessária assim para o Hogaak. Acho que ele seria o menos prejudicado com um ban nela. Certamente ficaria um pouco menos consistente e rápido, porém, provavelmente ainda seria bem forte. E em contrapartida, todos os outros decks de cemitério à exceção talvez do Dredge, provavelmente morreriam com esse ban. Me parece um preço alto a se pagar, especialmente considerando que talvez nem nerfasse o vilão-mor o suficiente.O que eu acho que falta é grave hate main deck. Acho que essa é a solução real para os decks de cemitério no Modern. Claro que não contra o Hogaak, que no turno 2 ou 3 já venceu ou chegou num ponto em que o oponente já não consegue mais voltar pro jogo. Mas ignorando um pouco o Hogaak, acho que o que poderia realmente tornar mais saudável a presença dos decks de cemitério no Modern é mais grave hate bom para o main deck. Scavenging Ooze, por exemplo. Contra Hogaak ele é lento demais, obviamente. Mas contra Dredge e contra Phoenix, ele costuma dar trabalho, por exemplo. Por que não printar mais cartas parecidas? Cartas que dão hate no grave, mas que não são demasiadamente específicas para serem relegadas aos sideboards? Kaya's Guile, por exemplo, me parece um passo na direção correta.
Entendo o seu ponto sobre a Faitless, e concordo também sobre o que comentou do Karn (outro card que ao meu ver, pode ser comparado ao POD, que restringe o design de cards artefato com potencial, e o pior, independente do custo). Toda via, mesmo que o hogaak não seja atingido "mortalmente" pelo ban de outra coisa e não da Faitless, ainda acho que ela tem deixado o formato muito voltado para o grave devido a velocidade de jogo. Mas concordo que a criação de mais cards com grave hate seria interessante.
[quote=Hollow=quote][quote=Derkarus=quote][quote=max_goblin=quote]Eu vou resumir magic nesse aspecto: a wizards não tem mão para cards de interação com grave.Os hates mais fortes contra estratégia A ou B, são contra cemitério, só ver a gama deles que roda no modern.. praticamente toda cor tem acesso.. E mesmo assim, não é uma estratégia que venha sendo contornada facilmente..Quantos decks Tier1 tem mecânicas voltadas exclusivamente a cemitério? E quantos tem um plano B lá? Novamente, pensa num bicho assim:BB, 2/1 haste, ao descer um pântano vc pode jogar esse bicho sem pagar seu custo de mana.Tem alguém que ache um bicho desse fraco? Pois é.. bloodghast é melhor. Pq o bicho acima só entraria uma vez em jogo de graça, bloodghast entra quantas vezes vc quiser ;) Ou seja, ou as demais mecânicas são fortalecidas (como eu ando vendo com goblins por exemplo), ou muita coisa teria que tomar ban.. muita coisa mesmo.Meu medo é os cards que possibilitam as estratégias em grave, como faithless looting, tomarem ban, no lugar dos cards absurdos, como phoenix e hogaak. Mas veremos.[/quote]Concordo com quase tudo.O problema é que, no passado, o entendimento era que os enablers eram fortes demais para o formato.Então baniu-se Pod, Green Sun, Ponder, Preordain... E dizem que Stoneforge ainda é banida por isso. Se essas cartas ainda estivessem livres, a Wizards teria que segurar a mão em vários designs diferentes.Hoje eles banem peças problemáticas, mas os enablers ainda estão aí. E por isso o formato fica sempre sob constante ameaça de qual vai ser o próximo deck de cemitério/artefato que vai oprimir Metagame.Banir Fênix/Hogaak resolve o problema? Até aparecer o próximo Hogaak/Fênix/KCI/Karn que vai novamente abalar o meta.Então o que seria melhor? Resolver o problema pontualmente e ficar limitado a nunca mais poder imprimir cartas legais de cemitério/artefatos? Ou seguirá mesma linha seguida em outros bans e nerfar as estratégias como um todo, abrindo o design das futuras edições?É uma questão complicada, que vai gerar insatisfações dos dois lados não importa o que a Wizards faça... Mas ao meu ver, eles pelo menos deveriam ser consistentes: se os enablers se tornam muito fortes, então bane-se os enablers todos. Se cartas pontuais foram problemas de design isolados, então bane-se elas e se libera os enablers, abrindo o formato.[/quote]Posso estar errado, mas acho que nem todas essas cartas aí foram banidas pelo mesmo motivo. A Wizards baniu alguns enablers de fato. Os principais que me recordo são lands artefato, Seething Song, Rite of Flame, Summer Bloom e KCI.Mas até onde eu sei, Pod, GSZ e SFM não foram banidos por serem enablers, e sim por serem cartas que restringem as builds. Se GSZ fosse válida, por exemplo, simplesmente não faria sentido nenhum colocar a segunda cópia de nenhuma criatura verde no deck, antes da quarta GSZ, já que por módicos G a mais, a Zenith acha a criatura que você quer no meio do deck. Basicamente, todo deck verde baseado em criaturas, teria de usar 4 GSZ quase que obrigatoriamente, antes de pensar em usar as segundas cópias de outras cartas, e muito provavelmente os decks Aggros/Combos iam forçar pra usar os bichos verdes por causa da Zenith.A SFM tem o mesmo problema. A meu ver, o motivo dela permanecer banida não é nem pelo poder em si, ou a possibilidade de complicar o design de novos equipamentos, e sim pela consistência absurda e fácil inclusão em qualquer deck. Basicamente, acreditam que se ela for válida, ela passará a ser a Win Condition de escolha de praticamente todos os fair decks, e talvez até o plano B de alguns unfairs também, já que basta splashar branco e dedicar módicos 5~6 slots no deck para ter uma Win Condition eficiente, rápida e versátil. O medo é que os fair decks do formato todos virem Jeskai Blade, Esper Blade, Abzan Blade, Mardu Blade, Jund Blade (com splash), Grixis Blade, e por aí vai...Da mesma forma que o Twin fazia com os decks azuis antigamente. Simplesmente não fazia sentido jogar de azul sem Twin. Pra quê montar um Control que tentava grindar e ganhar com inevitabilidade de um Keranos, uma Elspeth ou Sphinx's Revelation, se você podia simplesmente colocar o combo no meio de qualquer build URx e ganhar do nada? O deck ficava mais rápido, mais eficiente, e ganhava de qualquer coisa que não tivesse interações específicas (removals pra bichos 1/4 em Instant Speed, e ainda assim, podendo tomar counter). Nos últimos meses do Twin no Modern, tinha UR Twin, Jeskai Twin, Grixis Twin, Temur Twin, 4C Twin, e já tinha até gente incluindo Twin em decks que nem URx Tempo/Control eram, como Living Twin e Storm Twin.Sobre a Looting... bem... eu não sei ao certo. Embora a Looting seja uma boa enabler para decks baseados em cemitério, eu tenho quase certeza que ela nem é tão necessária assim para o Hogaak. Acho que ele seria o menos prejudicado com um ban nela. Certamente ficaria um pouco menos consistente e rápido, porém, provavelmente ainda seria bem forte. E em contrapartida, todos os outros decks de cemitério à exceção talvez do Dredge, provavelmente morreriam com esse ban. Me parece um preço alto a se pagar, especialmente considerando que talvez nem nerfasse o vilão-mor o suficiente.O que eu acho que falta é grave hate main deck. Acho que essa é a solução real para os decks de cemitério no Modern. Claro que não contra o Hogaak, que no turno 2 ou 3 já venceu ou chegou num ponto em que o oponente já não consegue mais voltar pro jogo. Mas ignorando um pouco o Hogaak, acho que o que poderia realmente tornar mais saudável a presença dos decks de cemitério no Modern é mais grave hate bom para o main deck. Scavenging Ooze, por exemplo. Contra Hogaak ele é lento demais, obviamente. Mas contra Dredge e contra Phoenix, ele costuma dar trabalho, por exemplo. Por que não printar mais cartas parecidas? Cartas que dão hate no grave, mas que não são demasiadamente específicas para serem relegadas aos sideboards? Kaya's Guile, por exemplo, me parece um passo na direção correta.[/quote]Entendo o seu ponto sobre a Faitless, e concordo também sobre o que comentou do Karn (outro card que ao meu ver, pode ser comparado ao POD, que restringe o design de cards artefato com potencial, e o pior, independente do custo). Toda via, mesmo que o hogaak não seja atingido "mortalmente" pelo ban de outra coisa e não da Faitless, ainda acho que ela tem deixado o formato muito voltado para o grave devido a velocidade de jogo. Mas concordo que a criação de mais cards com grave hate seria interessante.
ÓTIMO ARTIGO. Minha opinião: Faitless ban. Ela está em 30% dos decks, e se não fosse ela, o modern não estaria tão acelerado... Talvez não resolva o problema do novo dredge, mas sinceramente, do jeito que o jogo está, cada vez que criarem algo que possa interagir estando no cemitério, essa carta vai estar lá...
Poxa amigo, com todo respeito, da uma pesquisada melhor.. a carta mais utilizada no meta é o Raio com 27%, seguida da fetch UW... looting vem logo depois...Bani-la seria um erro grotesco e estragaria o formato de modo absurdo. Infelizmente, quem vai pagar o pato nessa brincadeira vai ser a Ponte mesmo
E onde que você tem pesquisado? E não seria um erro estratégico, existe varias cartas que fazer o serviço dela mas não por 1 mana e muito menos podem ser jogadas novamente só por estarem lá no grave... Isso seria "lentear o formato"... https://www.mtgtop8.com/format?f=MO&meta=54
[quote=GariCosta=quote][quote=ArmySpy=quote]ÓTIMO ARTIGO. Minha opinião: Faitless ban. Ela está em 30% dos decks, e se não fosse ela, o modern não estaria tão acelerado... Talvez não resolva o problema do novo dredge, mas sinceramente, do jeito que o jogo está, cada vez que criarem algo que possa interagir estando no cemitério, essa carta vai estar lá...[/quote]Poxa amigo, com todo respeito, da uma pesquisada melhor.. a carta mais utilizada no meta é o Raio com 27%, seguida da fetch UW... looting vem logo depois...Bani-la seria um erro grotesco e estragaria o formato de modo absurdo. Infelizmente, quem vai pagar o pato nessa brincadeira vai ser a Ponte mesmo[/quote]E onde que você tem pesquisado? E não seria um erro estratégico, existe varias cartas que fazer o serviço dela mas não por 1 mana e muito menos podem ser jogadas novamente só por estarem lá no grave... Isso seria "lentear o formato"...https://www.mtgtop8.com/format?f=MO&meta=54
Caretaker's Talent segue uma das formas mais absurdas de gerar valor no Standard, e em seu artigo de hoje na LigaMagic Sandoiche compartilha sua lista de Orzhov Tokens, dicas ..
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