Os Vários Top3 de Magic 2015!
As 3 melhores cartas de Magic 2015 dividas em várias categorias!
07/08/2014 20:42 - 19.752 visualizações - 14 comentários
E aqui estamos para mais uma compilação de Top3 feita por mim! HÁ! Demorou um pouco mais dessa vez, mas antes tarde do que mais tarde ainda, não?

Magic 2015 agradou a maioria dos jogadores em vários sentidos e, mesmo não causando um impacto tão grande ainda, depois do lançamento de Khans of Tarkir e da rotação de Ravnica do Standard, a coleção provavelmente terá um impacto maior ainda como sempre acontece. Sendo assim, o review de hoje tenta não seguir nenhuma linha lógica de "joga nesse ambiente" ou "jogará pós-rotação", eu simplesmente escolhi cartas que acho forte para cada formato e que, em minha opinião, tenham chances de aparecer em decks competitivos de uma maneira ou de outra.

Esses meus reviews das Top3 sempre tiveram um toque bem pessoal de opinião e eu sempre gosto de ver o que vocês acham de tudo isso também. Então não deixem de postar nos comentários depois o Top3 de vocês, pois tenho certeza que há várias opiniões diferentes aqui baseadas em chutometros, hahaha!






A parte das míticas nessa coleção foi complicada. Temos 2 ciclos de 6 cartas cada, os planeswalkers e as Souls, e eu não queria me focar apenas neles. Sendo assim decidi pegar um walker, uma Soul e outra mítica fora dos ciclos para destacar.

O planeswalkers escolhido foi Garruk, Apex Predator. Concordo que Nissa está tendo uma procura bem maior no momento e que até mesmo o novo Ajani parece promissor conseguindo interagir com outros walkers e acelerar os ultimates desses, mas Garruk é uma carta que consegue sozinha contornar uma enorme quantidade de situações. Ele possui duas habilidades que aumentam a sua lealdade, onde uma delas destrói outro walker e a outra coloca uma ficha 3/3, ou seja, ele se protege de duas maneiras muito boas.

A terceira habilidade é meio pesada, mas também é uma que serve para proteger tanto o controlador dele quanto ele e, de quebra, garantir algumas pontos de vida. Ele só não consegue cuidar de encantamentos ou artefatos, mas qualquer outra coisa não fica no caminho dele por muito tempo. A última habilidade é fácil de atingir também (quatro turnos apenas) e no mínimo, qualquer criatura sua que atacar o oponente com esse emblema ficará 6/6 com atropelar. No mínimo!

A Soul escolhida foi a de Shandalar. A de New Phyrexia me chamou bem a atenção também por ser um artefato, podendo entrar em qualquer deck e ainda com uma habilidade boa, mas a de Shandalar consegue controlar a mesa sozinha, removendo uma criatura por turno do oponente e ainda causando 3 pontos de dano nele. Além disso, ela possui iniciativa, o que a torna quase impossível de ser removida em combate, mesmo com tricks, já que ela pode levar um bloqueador pro inferno com a sua habilidade. Mesmo depois de morta, como todas as Souls, ela ainda pode dar uma último burn do cemitério, o que aumenta o fôlego de uma grande quantidade de decks. Seis manas seria bem complicado normalmente, mas os Titans nos ensinaram que custo não é sempre tudo, ainda mais com Nykthos no formato para ajudar a gerar mana pra caramba.

Para finalizar, a mítica fora dos ciclos foi Perilous Vault, mais uma versão que limpa tudo no estilo Oblivion Stone/Nevinyrral's Disk de volta no Standard. A diferença aqui é que, além das óbvias presentes nos custos, é que ela exila as permanentes ao invés de destruir, muito importante em um formato com pelo menos 15 cartas indestrutíveis. E que pode ser relevante também para cuidar de efeitos desencadeados quando uma criatura morre (Voice e Xathrid Necromancer) ou quando estão no cemitério (as próprias Souls). Sem falar que esse tipo de efeito sempre deve ser levado em consideração na construção de decks lentos, pois pode muito bem garantir a volta e, sem muito esforço, a vitória em uma partida.






Chord of Calling não tinha como ficar de fora desse Top 3, não é mesmo? A carta já faz sucesso no Modern em um dos melhores decks do formato, então é de se esperar uma grande impacto aqui no Standard também. O mais legal é que essa carta abre leques para uma grande variedade de decks que podem usar e abusar de criaturas que geralmente apareceriam apenas no sideboard ou nem apareceriam em uma lista, já que cada cópia de Chord aumenta, virtualmente, as cópias de cada criatura no deck. Sem falar que, assim como no Modern, a carta é ótima para fechar combos, algo bem sumido do Standard nos últimos tempos.

Scuttling Doom Engine é uma aposta minha, mesmo vendo que Ruric Thar não jogou tanto assim e ainda está presente no formato. O que me chama a atenção nessa criatura porém, não é nem tanto a sua habilidade de causar dano quando morre (que é muito boa!), mas sim o fato de não poder ser bloqueada por Sylvan Cariatids, Courser of Kruphix, Voice, Soldier of the Pantheon, fichas da Elspeth e outras coisinhas que encontramos por aí que geralmente servem para travar nossos monstros. Aqui não temos esse problema!

Goblin Rabblemaster entrou na lista depois de todo esse alvoroço causado por ele no Pro Tour Magic 2015 nesse último final de semana. Colocar uma ficha por turno, mesmo que sempre atacando, não é ruim de maneira alguma enquanto você for o agressor na partida. O próprio Rabblemaster não precisa atacar, então ele pode ficar lá tranquilamente servindo de ninho para mais e mais goblins. Além das fichas interagirem com ele mesmo, aumentam bem o poder de um Foundry-Street Denizen e qualquer criatura com batalhão.






Nas incomuns eu destaco três remoções. Devouring Light é uma carta que eu gostava muito quando visitamos Ravnica pela primeira vez e, mesmo com uma arte pior agora, ela provavelmente ainda me agradará. Poder exilar uma criatura atacante ou bloqueadora sem nenhum terreno em pé é uma vantagem enorme, ainda mais quando podemos virar criaturas que já bloquearam para exilar uma que está passando pela nossa defesa. Convocar é uma habilidade que maximiza as surpresas em combate, então podem ter certeza que veremos muito essa carta por aí.

Stoke the Flames segue o mesmo estilo, mas é mais agressiva do que defensiva se comparada com Devouring Light. Ainda assim é mais um burn de 4 manas no formato que causa 4 pontos de dano. Essa estratégia já estava bem forte antes de M15, agora só tende a melhorar, até mesmo porque não é sempre, ou melhor, quase nunca esse burn será conjurado sem a ajuda de algumas criaturazinhas no campo de batalha.

Por último aqui nessa parte, Reclamation Sage já provou que é uma carta que veio para marcar vários formatos, tanto Modern quanto Legacy em decks de elfos e até mesmo no Birthing Pod, no lugar de Harmonic Sliver, já que custa apenas uma mana colorida e ainda possuí 1 ponto de poder de ataque a mais. É "pouco", mas faz uma grande diferença durante as partidas, ainda mais quando precisa ser conjurado de nossa mão. No caso dos elfos, a criatura mais próxima dele era Viridian Zealot, mas os dois ainda conseguem exercer um papel bem diferente um do outro na lista, então de imediato eu não ignoraria a existência desse último.






Para finalizar a parte Standard, com as comuns, temos Void Snare, uma mágica de apenas uma mana que consegue retornar qualquer coisa que não seja um terreno para a mão do seu controlador. Esse efeito é bem forte, ainda mais por esse custo, pois permite que a cor cuide de qualquer problema (mesmo que temporariamente) sem esforço algum. Os Blue Aggros da vida podem se aproveitar bem dessa carta por esse motivo, mas dificilmente ela será dispensada por qualquer estratégia azul que sofra com permanentes, ainda mais os sem branco para Detention Sphere ou Banishing Light.

Ah! Temos também dois reprints, Sign in Blood, que já entrou de cabeça nos decks Midrange e Devotion com base preta, e Raise the Alarm que, mesmo sem nenhum deck totalmente baseado em fichas no Standard, garante uma boa quantidade de poder de ataque junto com Spear of Heliod, Dictate of Heliod e até mesmo Obelisk of Urd que veio agora em M15 também.






Partindo para o Modern temos Hushwying Griff que cedo ou tarde começará a aparecer em várias listas por ter uma habilidade que trava feio Splinter Twin, Birthing Pod, Snapcaster e várias outras estratégias/criaturas do formato. Ele é o novo Mindcensor, mas para atingir uma metade dos decks que essa outra criatura não atingia. Claro que os dois também jogarão muito bem juntos.

Reclamation Sage já começou a aparecer nesse formato nas listas de Birthing Pod e provavelmente estará presente em várias outras estratégias com verde, já que sua habilidade é relevante contra a maioria dos decks e ele, como criatura, é melhor que qualquer outra existente e usada para esse propósito até então.

Return to the Ranks é simplesmente um chute. O Standard é muito pequeno para conseguir um bom proveito da carta, e o Legacy é muito grande, o que a torna uma opção fraca para o formato. Então, se algum dia essa carta brilhar, com certeza será no formato Modern. Não parei ainda para pensar onde exatamente nesse formato (talvez em um deck totalmente novo), mas ela merece uma boa atenção nessas primeiras semanas da coleção.






Para o Legacy separei também Hushwyng Griff e Reclamation Sage. Claro que Hushwing não tem o mesmo impacto aqui como tem no Modern, mas é mais um "hatebear" para o formato e deve ser levado em consideração. Já com Reclamation Sage a explicação para ele estar nesse Top3 é a mesma que anteriormente, com a diferença claro dos comentários sobre a presença dele contra decks exclusivos no formato Modern.

Eu vi vários jogadores que entendem bem mais de Legacy que eu comentando sobre Void Snare e os argumentos me parecem bem convincentes, ainda mais o de que ele pode ser tutorado por Burning Wish em certos decks, oferecendo a possibilidade de, como dito acima, cuidar de qualquer coisa por apenas uma mana.






A quantidade de cartas boas lançadas nessa coleção para Commander é insana. Todas as Souls são ótimas e até mesmo os planeswalkers novos, que nunca me chamam a atenção para esse formato, conseguiram me tirar um olhar de excitação.

É quase impossível escolher um Top3 aqui sem pender para algum deck ou estratégia especifica, ainda mais com o novo lorde Fractius e o terreno para sua tribo, por exemplo. Todas as novas lendas, o ciclo de Almas, criaturas como Griff e Reclamation Sage... Enfim... Mas como eu me obrigo sempre a escolher um Top3 para todas as categorias de praxe, aqui eu entro com In Garruk’s Wake, Perilous Vault e Soul of New Phyrexia. Fim. Sem mais!

É isso aí, galera! Por hoje o Top3 fica por aqui, mas não se esqueçam de que eu também quero MUITO ouvir o Top3 de vocês, independente do formato, cor, deck, ou quaisquer outras divisões que vocês queiram criar.
Paulo Alessandro Sante ( Teddy_Bear_X)
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Comentários
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(Quote)
- 13/08/2014 18:43:28
acho que faltou o Ob Nixilis no Commander no lugar do In Garruks Wake
(Quote)
- 11/08/2014 13:20:16

Eu ainda acho que o momento da Nissa é apenas temporário. Fica dificil acreditar que ela continuará sendo boa como estão vendo depois da queda das shocklands e a rotação do formato. Por isso apostei no Garruk como planeswalker simplesmente por achar que ele será melhor e mais usado a longo prazo.

O Ajani é "ok", mas precisa de uma shell completamente nova para ele, coisa que não consigo ver agora.

Sobre Urborg eu realmente admito que esqueci completamente dele e ele entraria fácil no lugar de alguma rara que não seja Chord :P

(Quote)
- 11/08/2014 13:18:25

Melhor carta de m15 para o Modern é Ensoul Artifact e de longe! O resto pode ver algum jogo mas Ensoul Artifact vai ser MD no Affinity até o fim dos dias hehe

(Quote)
- 09/08/2014 16:05:51
Aaah sim, entendi. Em modern é outra história mesmo. :D
(Quote)
- 08/08/2014 23:18:45
Desculpa Ian, eu esqueci de dizer que estava pensando no desenho de um deck Modern, e não T2, no post acima. De todo jeito, analisando o T2, eu concordaria plenamente contigo, de olhos fechados.
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