Iae meus planeswalkers de 4 habilidades, tudo tranquilo com vocês?
Modern Horizons é o novo motivo de hype entre os formatos, só que não tivemos eventos relevantes o suficientes para saber o real impacto de Horizons no Legacy, no entanto, já temos um pouco mais de 1 mês de War of the Spark no Legadinho, e podemos dizer que a edição impactou muito positivamente o formato. Vamos ver o que as novas cartas mudaram nos arquétipos já existentes.
O último Classic Legacy da Starcity Games nos presenteou com diversas listas interessantes, do DnT convencional ao Infect 3 cores.
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Infect nunca foi um arquétipo muito presente no formato, a maneira que ele opera é um pouco diferente da versão Modern, e isso pode causar alguns problemas para novatos com o deck.
Removals sempre foram o maior problema do baralho, Punishing Fire, Comando de Kolaghan, Swords to Plowshares, era algo difícil de contornar com os poucos bixos do deck, principalmente a Inkmoth Nexus, só que agora temos a nova tecnologia dos walkers com habilidades estáticas super poderosas, e a habilidade do Teferi, Time Raveler caiu como uma luva. Fazer o oponente operar apenas em sorcery speed é tudo o que esse deck sempre quis, te dando total controle de quando travar a batalha com grandes chances de ganhar graças às suas proteções que não podem ser respondidas. A base é apenas azul e verde, mas com 4 Noble Hierarch,1 Crop Rotation 1 Savannah e 6 fetchlands para verde não há dificuldade em gerar o branco. E claro, o -3 dele serve tanto para tirar criaturas da frente do Glistener Elf como bounce em um Chalice of the Void ou Ponte Traicoeira tech A++!
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O Storm já teve dias melhores no formato, com uma grande quantidade de Narsets rolando por aí o deck perde bastante força no late game contra os controles. Field novo exige adaptação, e é aí que entram as duas cópias de Daze nesta lista. Não é de hoje que vemos Daze jogando em alguma versão de storm, só que agora faz mais sentido do que nunca, você não precisa dar Daze num Delver of Secrets ou Stoneforge Mystic na maioria das vezes, só que anular um Hymn to Tourach ou Narset, Parter of Veils pode mudar o rumo do jogo completamente além de ser aquela proteção ótima para Chalice no draw ou aquela maldita Trinisphere!
Gostei bastante da tech do Dreadship Reef no side para matchups longas, fazendo com que você nunca fique sem mana azul ou preta mid combo e talvez até consiga pagar todas as cópias de Flusterstorm!
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Há alguns poucos meses eu falava sobre como Pteramander tinha chegado pra ficar no UR Delver, parece que estava errado.
Dreadhorde Arcanist pode parecer inofensivo, mas posso te dizer que o zumbizinho é tudo menos inofensivo. Durante os spoilers de War, pensava-se no combo de Arcanist + Become Immense, 15 de dano na cara é bem interessante, mas é quando entram os formatos mais antigos que as coisas ficam boas pra recapitular: Brainstorm, Ponder, Lightning Bolt, tudo de maneira gratuita graças à habilidade desencadeada do 1/3 com atropelar, você não precisa nem causar dano de combate!
É se tornando uma ameaça que merece resposta imediata que ele ganha seu slot definitivo no baralho, junto com Young Pyromancer na curva dois, uma dupla bem impactante.
O Arcanist faz com que o deck nunca perca o gás recapitulando as cantrips e metralhando criaturas, planeswalkers e jogadores com os diversos burns que o deck roda.
A parte interessante é seu corpo/cor o tornar imune à alguns removals que geralmente são bons contra o deck, Pyroblast e Punishing Fire. Era a ameaça que os decks mais agressivos e midranges precisavam para combater o mar de walkers. E por falar nisso, esta versão roda uma Narset no side, atrapalhando ainda mais a vida dos controles. Não menospreze este deck que parece perder o gás rapidamente, o poder de late game dele é maior que muitos controles por aí!
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Meu querido Death and Taxes também ganhou novas armas em War, desta vez foi Tomik, Advoquista Distinto.
Por enquanto Tomik não é uma carta que merece o maindeck, já que não pode ser tutorado pelo Recruiter of the Guard, mas as aplicações são bem interessantes: Não toma Punishing Fire, um dos removals mais problemáticos pro deck, impede o oponente de dar alvo nos seus terrenos com Wasteland, Rishadan Port ou até mesmo de Swords to Plowshares na sua Mishra's Factory só isso já seria interessante, mas o real motivo para usá-lo é que ele trava completamente a carta Life from the Loam e não deixa o oponente dar alvo num Dark Depths com Vampire Hexmage e Thespian's Stage, tudo isso num corpinho 2/3 voador, gosto quando presenteiam o DnT com algo que não tenha 1 de resistência.
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Brian Coval não precisa de nenhuma apresentação para quem é adepto dos formatos eternos, ele levou essa lista de Miracles para o Top 16 do Play 4 Power da SCG.
Veto de Dovin , Narset, Rasgadora de Veus, Teferi, Time Raveler e Ashiok, Dream Render são as cartas novas que ele tira proveito nesta versão bem tunada do Milagrinho.
O Teferi te faz ser soberano em counter wars, além de poder lidar momentaneamente com criaturas sem gastar removals e é mais uma maneira de dar bounce em seu próprio Snapcaster para valor. A Narset “limpa” seu topo depois de uma cantrip, impede as cantrips do oponente de funcionarem devidamente, algo que muda completamente a maneira de se jogar mirror de Brainstorm no Legacy. Dovin’s Veto é um Negate incounterável, não parece aquelas coisas, mas só de lidar sem problemas com Show and Tell, Walkers do outro lado sem se preocupar com Daze ou Flusterstorm. Esse monte de Planeswalker tira muito proveito das várias cóleras no maindeck, onde antes o Miracles geralmente tinha Jace e as vezes Teferi Grande, agora ele tem 6 walkers maindeck que se aproveitam demais em não ter criaturas em campo, uma grande adição pra um dos decks mais consistentes do Legacy!
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Temos também o Dredge, outro deck que ganhou várias cartas de War como…. Er… o dredge não ganhou nada com War of the Spark?
Sim, ganhou! Mas não foram cartas, e sim uma posição melhor no field.
Se o que os decks atuais querem é encher de planes de 3 manas de valor para grindar, então o Dredge vai vir pegando fogo com a possibilidade de matar turno 2!
Narset impede os oponentes de dar mais de 1 draw por turno, mas como Dredge é efeito de substituição, desde que você não dê nenhum draw natural naquele turno, você pode dar quantos dredges quiser, o Teferinho não faz diferença alguma para o deck, já que tudo que ele faz é sorcery speed.
Uma tech que não é necessariamente nova mas voltou a jogar e é bem relevante são os 2 Unmask no maindeck, uma maneira a mais de lidar com counters ou combos sem ter que depender de Cabal Therapy e que pode até ser um discard outlet para seu próprio dredger se necessário.
É Planeswalker lento que você quer, @? Então toma uns 3/1 Haste na cara!
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O Landstill também consegue usar essas arminhas novas muito bem.
Lista desenvolvida por mim e pelo Frederico Ribeiro, Landstill foi o deck que usei para garantir minha vaga para a final da LPL ano passado, só que essas coisas novas maravilhosas ainda não estavam disponíveis. Teferinho é uma resposta para criaturas preventiva ao Standstill, posso fazê-lo e depois fazer o Still sem medo de ficar ruim na mesa, além de poder da bounce no meu próprio encantamento para desenvolver minha mesa e depois colocá-lo em campo novamente. A Narset ajuda bastante neste deck que não usa muitas cantrips e que precisa constantemente de counters ou removals, além de que impede o oponente de comprar com o Standstill se eu quiser quebrá-lo na end step, impedindo o adversário de encher a mesa sem me dar 3 draws.
Uma Saheeli, Artifice Sublime reside no sideboard em matchups lentas e grind, basicamente um Young Pyromancer que não morre para quase nenhum removal, é pitch pra FoW e com certeza não estará no radar do adversário. O -2 dela pode fazer uma das tokens virar uma cópia de uma Fábrica de Mishra , tendo 2 de poder, estar apta para pumpar outras fábricas ou gerar mana, não vai demorar muito para perceberem o poder a Saheeli no Legacy também!
War foi uma coleção espetacular, e isso porque tivemos apenas 1 mês de amostra de seu poder, agora com Modern Horizons alguns decks podem ganhar mais do que esperávamos. Não vejo a hora de termos os primeiros torneios Legacy já com Horizons! Até a próxima!
Muito situacional, tendo apenas 1 encantamento pra voltar eu jamais usaria a carta. Teria que usar coisas mais efetivas como Moat e talvez até energy field.
O centauro até vê algum jogo nas versões mais budget do deck (como o Cadaverous Enchantress do MTG Goldfish) por causa do life gain, que contra alguns matchs como Burn ou Delver pode ser bem relevante.
Mas das cartas mais recentes uma que eu acho que vê bastante jogo no arquétipo é o Salão do Heliod de MH. Consegue voltar algum encantamento do grave antes que ele leve uma Surgical ou caso tu não tenha nenhum encantamento na mão naquela hora pra começar a drawchain do deck.
Não vale a pena. Não se protege, é lento demais para o Tempo das plays do deck, e a redução de custo dele vai ser irrelevante na maior parte do tempo, visto que os encantamentos do deck já são em sua maioria de CMC 1 ou 2.
Porém, o que eu acho que ele pode ajudar é a desenvolver o arquétipo no Modern. Nem de longe será tão forte quanto no Legacy, mas eu acho que pode criar algumas idéias e interações beeeeem interessantes pro formato... ^_^
Meio complexo explicar assim, se você falar quais partidas pretende direcionar fica mais fácil explicar.