A Guerra da Centelha já está em ação e espero que todos tenham tido um ótimo pré release, mas agora é hora de colocarmos todos esses novos planeswalkers em ação no Construído, mas precisamente no Standard, que tenho certeza que vai gostar de algumas boas novidades.
O último deck que joguei bastante foi o Jund Monsters, uma variação do Gruul, mas com o lindo combo de Goblin Chainwhirler com Deathtouch. O baralho foi muito bem e não tenho quaisquer reclamações com relação à ele, mas confesso que a nova edição fez meu lado midrange balançar, isso porque uma edição cheia de planeswalkers é puro card advantage e isso é música para quem gosta daquele jogo mais focado em boas trocas do que realmente em “vencer”.
Mas, além de planeswalkers temos algumas outras permanentes que agradam muito e quero começar falando sobre elas.
Comparar com Necropontece é um “empolgou” e comparar com Experimental Frenzy não acho que faça justiça, mas essa carta é um motor de vantagens, apenas querendo uma casa, sendo que temos dois modos. No primeiro apenas jogamos o que realmente precisamos e vamos limpando os terrenos do topo, no segundo, e mais divertido, colocamos em modo combo, basta achar uma fonte rápida de vida e jogamos o baralho todo.
Sim, com Caminho da Descoberta o céu é o limite, com ele e o Andarilho Vicejante na mesa, você provavelmente jogará o deck todo, nesse momento é só chamar a Samut, Esmagadora de Tiranos e corre pro abraço.
Criaturas entrando em instant speed na mesa, via efeito. Essa combinação normalmente dá em algo muito injusto contra controles, e o Arco Bestial de Vivien é bem esse caso. Se a Cidadela de Nicol Bolas serve como um card de maindeck com dois modos, o Arco me parece mais uma forte candidata ao side, podendo resolver a match se ficar muito tempo. Importante lembrar que o Arco não gera realmente card advantage, mas sim um card quality, onde eu posso descartar o inútil para pegar uma bomba e esse valor me pareceu digno de nota, ainda que seja algo mais interessante para um Gruul.
Por mais que essas permanente sejam ótimas, as grandes estrelas ainda são os planeswalkers, tanto que cartas como Desprezo de Vraska, Troféu e Atormentar deve trabalhar bastante. Ugin e Liliana em novas versões são os meus favoritos, eu simplesmente adoro planeswalkers que entram e já podem matar algo, cada um deles tem a capacidade de se desvirarem na sua mesa, serem um caminho mais curto para a vitória. Outro que entra nessa categoria é o Nicol Bolas, que comecei testando em versões Grixis Control, mas que também acho muito forte em listas mais puxadas para o Rakdos, midranges e gerando valor. Mas mostrando a minha lista Grixis Control:
Hard Control, Draw Go, os nomes variam, mas é o mesmo estilo de partida, jogar para não perder e lá na frente controlar e vencer. Nicol Bolas ajuda muito nesse estilo, sendo que ele é uma das poucas cartas desse tipo de deck que feito muito cedo pode punir um oponente lento, já que ele consegue comer a mão/mesa do oponente. A surpresa fica por conta da Assombracao da Torre Alta, que vence com facilidade jogos contra aggros, sendo a peça que eu sentia falta após controlar o jogo nessa matchs, ganhar muita vida.
Indo para o uso do outro dragão, Ugin tem uma habilidade estática não tão interessante e que me fez ficar muito tempo vendo artefatos interessantes no formato (dica, não tem muitos), mas mesmo em um mundo onde a estática não faz verão, ainda temos duas habilidades fantásticas e que valem a pena. Esse é um uso interessante:
O uso de Ugin aqui é simples, motor de card advantage e lidar com permanentes chatas, coisa que o Big Red nunca fez muito bem e que pode aproveitar muito bem com o dragão. Detalhe que essa lista também usa muito bem Blast Zone, então encantamentos, que eram o grande problema do vermelho, ficam sob controle.
Por fim, o deck que é sinônimo de valor no Standard, a power house BG, com dois representantes, Golgari e Sultai.
Na sultai ainda temos a shell tradicional, Hidra e companhia, mas com ajuda de Liliana, fazendo às vezes de Midnight Reaper e nas horas vagas sendo uma planeswalker que locka o Tirano e coloca mais um prego no caixão de que o dinossauro iria definir as mirrors de Golgari.
Na BG puro já temos um abuso maior da Liliana e outros planeswalkers, gerando tanto card advantage que nem precisamos mais da Hidra e podemos usar uma base de mana melhor. Em ambas as listas Ugin é interessante de colocar, lembrando que é bem tranquilo ignorar a falta da sua habilidade estática. Na verdade, imagino os midranges usando sempre um exemplar do Dragão, dado sua versatilidade, quem sabe até fazendo companhia para o Karn, que feito por duas manas é engraçado.
Bem-vindos à Guerra do Valor!
Até mais!
Ruda
Já joguei contra e é meio assim mesmo: 0 + dele protege ele, e ainda por cima, gera CA.. tu fica em dúvida, matar o block e dar dano no plane, mas gerar CA duas vezes pro cara.. ou deixar ele floodar.. É bem complicado de lidar mesmo, sem removal direto.
Pelo tanto de permanente que gera card advantage que eu acho que o Esper toma um pouquinho por tudo quanto é lado, vai ter a vida mais difícil pra se manter como "melhor deck" como era no outro formato. E eu particularmente adoro o Ugin, mesmo sem uma estática relevante, suas duas habilidades são poderosas e geram bastante valor, em um jogo parelho muitas vezes uma simples ativação do +1 já deixa o oponente totalmente pra trás. É um card que certamente vou tentar incluir nos meus midranges e controles!!