O Legacy no maior Pro Tour da História.
Todos nós temos projetos na vida — alguns sabem que não passam de um sonho; outros agarram com unhas e dentes para fazer acontecer. Há um pouco mais de 25 anos, um jovem rapaz teve uma ideia e resolveu compartilhá-la com o mundo. Felizmente, essa ideia foi aceita e o projeto deste homem tomou proporções que ele jamais imaginava. Hoje nós conhecemos essa ideia como Magic: The Gathering, e graças ao Richard Garfield, nós podemos jogar e aproveitar de todas as coisas maravilhosas que ele nos trouxe e nos trará.
O Pro Tour de 25 anos de Magic foi o maior até agora, com a maior premiação e provavelmente a maior expectativa, já que o formato era Team Constructed. Um jogador jogando Standard, um Modern e outro Legacy. Não tínhamos Legacy em um evento profissional desde o mundial em 2012, então os jogadores do eternal mal conseguiam se conter quanto mais o evento se aproximava.
O evento contou com 495 jogadores (165 trios), e por ser um evento de trios, o corte era para top 4 ao invés de top 8, mas mesmo assim vamos falar sobre os 8 melhores decks (com um bônus).
- Em 13º lugar temos um time bem peculiar. The Teferi Project é um time formado por 3 hall of famers: Antoine Ruel, Guillaume Matignon e Guillaume Wafo-Tapa; três mestres na arte do Control, somando quase 10 PT Top 8 apenas pilotando decks de controle. Os três integrantes do time resolveram utilizar
Teferi, Hero of Dominaria em seu deck, fazendo assim um time de Tribal de Teferis
.
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Sideboard (15) Main Deck - (40 cards - 14 diferentes)
Terrenos - (20 cards - 9 diferentes)
Sideboard - (15 cards - 9 diferentes)
Criaturas (6)
x3
x3
Planeswalkers (3)
x2
x1
Mágicas (31)
Terrenos (20)
Sideboard (15)
Main Deck - (40 cards - 14 diferentes)
Terrenos - (20 cards - 9 diferentes)
Sideboard - (15 cards - 9 diferentes)
O Miracles tem algumas versões pós ban: com
Back to Basics, focado em
Mentor do Monasterio, focado em walkers e com múltiplos Azcanta. Nenhuma versão se provou definitiva como as antigas listas de Grixis Delver, que eram lockadas em 59 cartas.
3 Snapcaster Mage e 3 Monastery Mentor são as criaturas. Um ficou melhor depois do ban, já que não tem perigo do Shaman atrapalhar seu Flashback, e o outro é uma das melhores maneiras de finalizar uma partida ou segurar um jogo que está prestes a virar a seu favor.
O time de Ruel decidiu que
Portent era uma cantrip muito média, mesmo com o upside de fazer milagres no turno alheio. A escolha das cantrips é a parte mais intrigante da lista. Vemos os usuais 4
Brainstorm e 4
Ponder — até aí normal. 1
Peek, 1
Preordain e 3
Think Twice são o tempero que faz essa receita ter o gosto perfeito de vitória. O
Preordain serve como o quinto
Ponder: arruma milagres no topo, encontra mais facilmente a carta desejada e, diferente do Ponder, não precisa de fetchland para ter o máximo aproveitamento da cantrip.
Peek pode parecer meio “meh”, mas é uma proxy de
Gitaxian Probe, ajuda a milagrar fora do seu turno e funciona como a quinta cantrip instant speed de 1 mana para Snapcaster e Mentor. Os
Think Twice parecem injogáveis no Legacy, mas nesta lista em particular eles são muito fortes. Agora que não temos mais Shamans, podemos pensar em mais cartas com Flashback, e
Pensar Duas Vezes é ótimo contra os controls e midranges, pois te dá o mesmo retorno que um Predict acertando o topo, mesmo que você desconheça seu topo. O alto número de Mágicas Instantâneas potencializam os
Flusterstorm, tornando-o um hard counter mesmo no hyper late game.
Os 3
Counterspell são uma resposta bem clean para qualquer coisa problemática que possa aparecer do outro lado, desde que possa ser anulada.
O leve splash vermelho é para
Abrade, all star em muitas partidas como já discutimos antes aqui, e para
From the Ashes, uma “
Blood Moon” que te permite embaralhar o deck com as fetchlands e que não te trava como pode acontecer nas outras listas.
- Em oitavo lugar temos Andrew Baeckstrom, de UB Shadow, o deck do Pro Tour.
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Terrenos (18)
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Sideboard - (15 cards - 8 diferentes)
O deck já estava fazendo resultado no circuito SCG, mas na versão Grixis (com vermelho para
Abrade e algumas listas usando
Temur Battle Rage). A versão do PT era puro Azul e Preto.
Pense no
Death's Shadow como um especial de um jogo de luta. Cada ponto de vida que você perde vai enchendo a barrinha, e a partir do 8º ponto de vida perdido, você já pode soltar seu Hadouken, que apesar de não ser vinho, fica melhor com o tempo.
Mesmo sem
Gitaxian Probe, o deck tem muitos enablers para o 13/13.
Street Wraith é um clycler que não só ajuda o Shadow como permite algumas sequências interessantes: ter acesso a mais de 1 carta no turno do
Ponder, enche rápido o cemitério para o Delve e funciona como um
Mutagenic Growth para o Shadow caso você precise baitar um oponente com
Lightning Bolt ou durante o combate.
Snuff Out é uma
Doom Blade de graça, que facilita em 4 pontos a barrinha de especial do Shadow. E claro, as shocklands. Esse é o único deck do Legacy que usa mais shocklands que dual lands, e não é por motivos de custo — ter um acesso “gratuito” a algo que consuma sua vida é muito importante. Fazer um Shadow no turno 2 em vez do turno 3 pode mudar completamente o andamento do jogo.
O deck é basicamente um UB Delver que se mata para fazer um outro bicho grande. A eficiência de custo de mana do deck faz ele operar melhor até mesmo nos mirror de Tempo. E por ter muitas criaturas grandes, ele se dá bem contra bolt.decks e decks de
Tarmogoyf.
O side é bem autoexplicativo, com exceção dos
Throne of Geth, claro. Não é um erro de lista, e não é uma tech roubada do
Hardened Scales. O Throne é 50% de um
Abrade. Ele está lá para se sacrificar para o próprio efeito e proliferar, aumentando o número de marcadores do
Chalice of the Void e te permitindo jogar as spells de custo 1 mesmo sem ter um removal de artefato.
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Sideboard - (15 cards - 10 diferentes)
Criaturas (10)
Mágicas (29)
Encantamentos (2)
x2
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Sideboard (15)
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Terrenos - (19 cards - 6 diferentes)
Sideboard - (15 cards - 10 diferentes)
- Em sétimo temos o time do Jonathan Sukenik, mestre do UWR Modern e Grixis Delver, no Legacy.
Sukenik quis inovar neste PT e foi com uma versão extremamente proativa de Grixis, com 4
Inquisition of Kozilek e 2
Bitterblossom no maindeck. As IOK ajudam muito contra combo e midranges agora que o deck perdeu a interação de Probe + Therapy; e as Blossom são uma proxy de
Young Pyromancerque sobrevivem à cóleras e spot removals.As Blossom e 3
True-Name Nemesis viram praticamente qualquer jogo contra Death and Taxes, que foi um dos decks mais jogados do torneio.
O plano de side transforma o deck em um midrangezão contra os baralhos mais lentos: muito removal para o mirror de Delver e Taxes; um bom pack de counter para controles e combos; e uma cópia de Snapcaster no sideboard para suportar ainda mais esse plano “transformacional”. Só não se esqueça que
Snapcaster Mage não pode pagar o overload do
Electrickery, apenas um custo alternativo por vez, amiguinhos!
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Terrenos - (14 cards - 7 diferentes)
Sideboard - (15 cards - 9 diferentes)
Criaturas (10)
Mágicas (28)
Artefatos (4)
x4
Encantamentos (4)
x4
Terrenos (14)
Sideboard (15)
Main Deck - (46 cards - 14 diferentes)
Terrenos - (14 cards - 7 diferentes)
Sideboard - (15 cards - 9 diferentes)
Do lado esquerdo, com o peso de um Troféu de Pro Tour em suas costas, integrante de um dos melhores times da atualidade, temos Lucas Esper Berthoud!!!!!
Bertu resolveu jogar safe no PT, sua estratégia era simples: fazer com que o oponente conceda turno 1 ou 2 para um bichão com alguma habilidade prejudicial, seja ela voar+lifelink ou
Boomerang toda vez que ele jogar uma mágica.
Os bichões do side servem para consertar as matchups contra Combo, Aggro e decks com muitos removals (Iona, Elesh e Archetype, respectivamente). O outro bicho importante do side é o
Cryptbreaker, que passa lava e cozinha. É um discard outlet para suas cartas importantes do cemitério, faz ficha que pressiona control, bloqueia aggro e ainda mata
Diabolic Edict no peito, e se ficar muito tempo na mesa, vai começar a comprar cartas e dominar o jogo sozinho.
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x2
Artefatos (6)
x4
x2
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Terrenos - (25 cards - 9 diferentes)
Sideboard - (15 cards - 7 diferentes)
- Em quinto lugar temos o Hall of Famer Eric Froelich, que fez sua fama não só no Magic, mas também no Poker (seu Nick online é @Efropoker).
Froelich é um amante do eternal. Quem o acompanha sabe de suas múltiplas
Black Lotus, full set de Dual Land de Beta e diversos decks inteiros Foil. Diferente de muitos prós, Efro sabia navegar pelo formato que estava representando.
Eldrazi é uma escolha bem stock, porém efetiva no momento; um deck bem forte contra Shadow, que consegue virar jogos contra Grixis e Death and Taxes. O maindeck é bem convencional, mas o side tem o tempero que faria até Charles Boyle do Brooklyn 99 se derreter de amor. O maindeck ficou bem reto, então o side concentra todas as cartas não-agressivas importantes,
Karn, Scion of Urza para passar por cima dos decks lentos e ainda gerar card quality e selection mesmo sem ter nenhuma cor no deck.
A
Karakas extra é para combater uma das matchups mais chatas pro deck:
Show and Tell. Efro pensou em uma carta que pode resolver todos os problemas do deck contra SnT, o
Tumble Magnet. Geralmente, as cartas usadas contra SnT são muito pesadas e utiliza-se do próprio
Show and Tell para colocá-las em jogo. O problema disso é que o deck às vezes comba de
Sneak Attack, e o Tumble resolve esses problemas: pode entrar tanto através do Show and Tell, quanto ser feito turno 2 e ainda te deixa na frente contra DnT, Mirror e Lands. Ótima pedida, me lembra dos bons tempos de UB Infect no T2 de Scars of Mirrodin.
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Sideboard - (15 cards - 7 diferentes)
Criaturas (27)
Mágicas (2)
x2
Artefatos (6)
x4
x2
Terrenos (25)
Sideboard (15)
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Terrenos - (25 cards - 9 diferentes)
Sideboard - (15 cards - 7 diferentes)
- Christophe Gregoir também resolveu jogar safe, e sua escolha foi ⅓ responsável pelo top 4 da equipe.
Novamente, o maindeck não tem muito segredo, e onde o Efro usa os
Tumble Magnet, Gregoir foi de
Sorcerous Spyglass e uma extra
Mishra's Factory no main no lugar da quarta
Wasteland, a carta que pode virar o jogo contra os controles e mirror mesmo floodando.
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Terrenos - (23 cards - 5 diferentes)
Sideboard - (15 cards - 9 diferentes)
Criaturas (26)
Mágicas (4)
x4
Artefatos (7)
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Main Deck - (37 cards - 14 diferentes)
Terrenos - (23 cards - 5 diferentes)
Sideboard - (15 cards - 9 diferentes)
- A outra metade do time Hareruya Latin; Marcio Carvalho, Thiago Saporito e Carlos Romão. Como não amar um time de três brasileiros no top 4 do PT mais esperado da história do jogo? “Mas, Orelha, o Marcio é Português”. Não é não, dizem que ele ganhou o título de Brasileiro Oficial quando cantou em um Dueto, Evidências — Chitãozinho e Xororó, e obteve a nota máxima no Karaokê.
Meu coração se enche de alegria ao ver que o deck que muitos viam como uma piada no Legacy há alguns anos, hoje em dia faz top 4 em um Pro Tour.
Marcio escolheu jogar sem
Mirran Crusader e apenas um
Recruiter of the Guard em favor de 2
Sanctum Prelate e 2
Palace Jailer. Escolhas que fazem bastante sentido em um field onde se espera muitos Grixis, Mirror, SnT e Eldrazi, que eram os 4 decks mais jogados do pro Tour. O Split entre 1
Path to Exile e 1
Dismember é para contornar o
Chalice of the Void dos Eldrazi e não ficar muito atrás no mirror caso precise dar um Path em uma Madre ou SFM.
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Sideboard (15) Main Deck - (42 cards - 14 diferentes)
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Main Deck - (42 cards - 14 diferentes)
Terrenos - (18 cards - 10 diferentes)
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- Josh Utter-Leyton, mais conhecido como Wrapter, foi o piloto Legacy de um time de 3 Hall of Famers: Wrapter, Ben Stark e Martin Juza.
Josh já vem masterizando o Shadow no Legacy há mais de um ano, utilizando o deck inclusive em alguns GPs e até abrindo 8 ou 9-0 este ano. A lista de seu time cortou o vermelho e decidiu que não precisariam de
Abrade para ganhar de
Chalice of the Void, e estavam certos!
A lista deste time não tem nenhuma inovação em relação à lista do time de Andrew, inclusive eles jogaram com as mesmas 75. A união faz a força!
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Sideboard (15) Main Deck - (36 cards - 14 diferentes)
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Sideboard - (15 cards - 10 diferentes)
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Terrenos - (24 cards - 7 diferentes)
Sideboard - (15 cards - 10 diferentes)
- Os campeões do Pro Tour foram os rapazes do time da Hot Sauce Games de Chicago, nos Eua.
Depois de muito esforço, o Gregory Orange conseguiu um top 8 em PT, e em seu primeiro Top (nesse caso top 4), já converteu em vitória.
Allen Wu era o piloto do Legacy e escolheu um deck que já tinha experiência: o Death and Taxes.
Wu é um piloto de longa data do baralho, foi jogar o torneio confiante, e em todas as partidas que apareceu na câmera, fez bonito sem ter que fazer graça.
As listas de Brightling DnT pré-Pro Tour aumentavam de 23 para 24 terrenos para suportar melhor as habilidades mana intensive do
Morphling Branco. A diferença é que o Allen Wu não utilizou nenhuma cópia do 3/3, mas mesmo assim, foi com 24 terrenos para não perder land drop contra os decks mais rápidos do formato. A compensação de flood do baralho é 1
Horizon Canopy e 1
Mishra's Factory, que funcionam bem mesmo comprando muitos terrenos e a Fábrica pode atacar equipada mesmo depois de uma cólera ou
Terminus Main Phase. O split entre Planície e Planície Nevada é para piorar os blind
Predict do oponente em você.Diferente do Marcio, Wu decidiu jogar com
Mirran Crusader, carta que mudou a match da final só por estar em seu deck, já que o oponente era UB Shadow.
Allen foi mais soft com o grave hate do sideboard em favor de Leonin Relic-Warder contra Mirror, Sneak and Show e
Ensnaring Bridge.deck, e uma Walking Ballista, que não só é tutorável, como pode virar completamente uma partida contra DnT e Goblins.
Quem diria que o grandioso DnT seria campeão do primeiro Pro Tour em 3 formatos (eu diria, na verdade, haha)?
E para provar que o Legacy está saudável mesmo num nível profissional, vejamos o Top 10 decks mais jogados do torneio.
Num torneio de 165 pessoas, o deck com maior representatividade ser 12,12% é bem interessante, fora o fato de não ter nenhum deck “prejudicial” pro formato, como sempre tem em PTs.
A diferença pequena de quantidade entre o 4º e o 10º também é um sinal positivo.
Vamos esperar algum pronunciamento da Wizards sobre repetir a dose de Legacy no circuito profissional. Seria um sonho se tornando realidade pela segunda vez.
Vida longa ao Legacy!