Meninos, eu vi... Muitos decks!
Um ano de LigaMagic celebrando com uma deckografia.
07/08/2018 10:00 - 10.312 visualizações - 22 comentários
16/07/2017. Essa é uma data especial para mim: foi quando meu primeiro artigo foi publicado aqui na Liga. Quer dizer que já faz um ano que tenho essa maravilhosa oportunidade de escrever para o site que todos amam (Inclusive, você pode ver meu primeiro artigo aqui)!
 
“Aficionado por Legacy, sempre que pode joga com decks que matam com terrenos e não dispensa uma ativação de Vial no passe.”
 
Essa é a minha descrição que aparece no final de cada artigo. Quem me conhece sabe que não tem definição melhor que essa para expressar quem é o Bruno Orelha, mas como acabei não me apresentando devidamente, no artigo de hoje eu vou falar sobre os decks que mais me marcaram e, de certa forma, definiram minha personalidade no jogo.
 
White Winnie
Por Ruda
 
06/08/2018
R$ 512,53
R$ 1.928,39
R$ 33.393,87
 
06/08/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (23)
 
2,95
 
0,05
 
0,07
  
0,14
  
0,05
  
1,49
  
3,75
   
8,02
Mágicas (4)
 
6,49
Artefatos (13)
 
31,50
 
0,16
 
22,00
 
99,99
 
23,80
Terrenos (20)
34,90
19  
0,00
60 cards total
 
Essa lista é o que eu lembro de ser o famoso DECK IMBATÍVEL de quando comecei a jogar.

Era uma tarde de 2007, e meu vizinha havia me convidado para irmos assistir ao ULTIMATO BOURNE (spoiler: não assistam), mas a sessão era só no final da noite, então tínhamos muito tempo para matar. Foi aí que o Thiago (meu vizinho, popularmente conhecido como Nerdinho) perguntou se eu gostaria de aprender um jogo que ele jogava com os amigos dele, um tal de Magic. Eu aceitei e nunca mais olhei pra trás.
 
O Nerdinho era (e ainda é) fissurado por Kamigawa. Grande parte dos decks dele da época eram baseados em tribos e mecânicas da edição Japonesa. BG Spirits, Bant Spirits, RW Samurais, UG Arcanas, dentre outros eram os decks com que jogávamos todos os dias, e essa lista de White Weenie era, por uma boa margem, o melhor deck da coleção dele, e quem jogava com o deck sempre ganhava pelo fato dos outros decks serem mais forfun e bem mais lentos. De cara me apaixonei por esse tipo de deck, que no futuro veio a se tornar um Death and Taxes.
 
Eu aprendi a jogar em 2007, e em 2008 meus amigos estavam todos parando de jogar, então acabei me distanciando do jogo e voltando em 2010.
Quando voltei a jogar, eu decidi que iria tentar jogar competitivo, e uma das melhores opções na época era ir para o Standard. Eu assistia o circuito SCG todos os fins de semana, que consistia em um Open Standard no Sábado e um Open Legacy no Domingo. Assim que vi o Gerry Thompson ganhar um invitational, eu precisava ver qual deck ele tinha utilizado no Standard.
 
 
06/08/2018
R$ 344,93
R$ 1.208,21
R$ 7.699,12
 
06/08/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (12)
  
0,45
   
21,60
   
0,90
   
8,75
Mágicas (16)
4  
  
0,49
3  
  
0,18
3  
  
1,90
4  
  
1,50
   
0,67
Encantamentos (4)
  
0,25
Terrenos (28)
75,52
5  
0,00
6,99
11  
0,00
0,04
33,79
0,04
60 cards total

Sideboard (15)
1  
  
0,18
 
0,04
  
0,02
   
0,10
   
0,08
   
0,67
   
0,44
 
Eu adorava fazer Sakura-Tribe Elder e Kodama's Reach nos decks de Kamigawa, e esse tal de GR Valakut Ramp parecia uma opção bem divertida. Mal sabia eu que seria amor à primeira vista. Logo montei o baralho e comecei a me aventurar nos Friday Night Magic.
 
Era bem época de PTQs, e a season era Extended (finado T4). Meus amigos de Campinas queriam jogar e aí fomos atrás das coisas para montar os decks.
Eu me apaixonei na hora pelo UG Scapeshift, mas não tínhamos cartas o suficiente para montar o deck pra mim.
 
UG Scapeshift
Por Ruda
 
06/08/2018
R$ 1.279,32
R$ 4.420,34
R$ 33.247,16
 
06/08/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (3)
  
24,00
Planeswalkers (1)
   
85,50
Mágicas (25)
3  
 
11,98
4  
 
8,14
  
0,67
4  
  
0,49
  
0,25
  
0,25
    
20,00
   
49,59
Encantamentos (4)
  
4,19
Terrenos (27)
5,49
0,60
4  
0,00
108,00
5  
0,00
139,70
1  
0,00
1,50
33,79
60 cards total

Sideboard (15)
0,60
1  
 
0,24
 
0,15
  
0,05
  
0,25
  
0,25
   
14,75
   
0,35
   
0,10
   
1,20
 
33,99
 
O deck era muito caro e eu só tinha as coisas que iam na versão Standard do Valakut. O que conseguimos montar e treinar foi o GW Trap.
 
 
06/08/2018
R$ 1.596,77
R$ 4.493,78
R$ 28.399,47
 
06/08/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (30)
 
80,75
 
26,75
 
41,95
  
13,98
  
0,40
   
2,85
   
5,50
   
21,60
Mágicas (4)
   
0,67
Terrenos (26)
28,74
1,90
0,50
11,32
75,52
32,00
0,60
0,65
0,31
4  
0,00
108,00
0,80
60 cards total

Sideboard (15)
0,60
 
0,10
 
1,44
   
0,50
   
4,00
   
76,00
 
Ok, outro ramp. Já dava pra ter mudado de estratégia, né Bruno? NEVERRRRRR
O GW Trap era um Aggro Combo que usava as lands com Hideway para fazer Emrakul (que te dava o turno extra por ter sido conjurada) ou Primeval Titan, que te buscava mais Hideaway para girar a roleta novamente. Era um deck muito bem posicionado contra Fadas (que era Tier 1 na época), mas que era bem frágil e lento contra Valakut. Ficamos treinando durante algumas semanas mas imprevistos ocorreram e acabamos nem indo para o PTQ.
Em meados de 2010, Campinas era um grande polo de Legacy. Os regionais que eram organizados na cidade contavam com 80 a 100 jogadores assíduos do Legacy. Uma comunidade frequente em torneios como essa era tudo o que precisava para me incentivar a jogar o formato.

O problema é que o Bruninho Orelhinha de 2010 tinha 16 anos e não trabalhava, então se quisesse jogar os torneios sem ter carta, teria que se especializar em DQS (Deck Que Sobrou). Nessa época, eu joguei de tudo até montar meu próprio deck: Enchantress, Reanimator, Merfolk, Goblins, MUD, Deadguy Ale e diversos decks com Shocklands no lugar das dual.
O Death and Taxes era uma boa opção pra época, já que Karakas era 20 dólares e Porto de Rishada não passava muito dos 30 reais.
 
Lands
Por Ruda
 
06/08/2018
R$ 38.293,64
R$ 69.116,50
R$ 179.353,49
 
06/08/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Mágicas (8)
  
29,89
4  
  
535,00
Artefatos (7)
 
2,50
 
29,75
 
1.799,75
 
2,89
Encantamentos (8)
 
25,14
 
80,75
Terrenos (37)
39,00
1  
1.546,09
0,12
75,52
0,88
47,40
0,16
1  
0,00
108,00
29,32
57,24
0,40
50,00
1  
990,00
158,00
17.999,90
3,01
1.899,99
36,78
60 cards total

Sideboard (15)
  
155,30
 
2,50
1  
89,90
 
0,69
3  
 
1,96
  
0,07
  
0,15
 
52,28
1  
 
19,00

Ainda no começo da minha jornada no Legacy, um grande amigo me mostrou um deck que ele dizia que “matava de terreno”. Logo já me interessei e fui atrás para entender como esse deck funcionava.

O “Lands.deck” era um deck com 37 ou mais terrenos (com algumas versões chegando a bem mais de 40) que utilizava Life from the Loam e Tolaria West como maneiras de gerar vantagem/encontrar lock pieces para te manter no jogo e Manabond e Exploration para quebrar a regra de 1 terreno por turno e abusar das inúmeras interações geradas.
 
Teoricamente o deck tinha inúmeras kill conditions, mas na prática eram apenas 3:
 
 - Bater de Fábrica de Mishra.
 - Recorrer a Barbarian Ring e matar dando pings de 2 de dano.
 - Recorrer a Engineered Explosives ou Mox Diamond com Academy Ruins e fazer seu oponente perder por não ter cartas no deck.
 
Outras maneiras de ganhar um jogo seria um Mindslaver Lock (Academy Ruins + 12 manas + mindslaver) para controlar todos os turnos do adversário e tentar matá-lo com as próprias cartas ou forçá-lo e não pagar o custo do Tabernáculo e, eventualmente, perder todas as ameaças; ou fazer uma Ensnaring Bridge contra um oponente que não consegue removê-la e que vai perder por deck em algum momento.
 
Achei um deck incrível — era um control com praticamente nenhum removal, sem counters e com uma kill condition mais lenta que fila de SUS. Com a ajuda de amigos, consegui montar o deck e tentei masterizá-lo. Bem, nessa época, pouquíssimas pessoas no Brasil tinham acesso ao deck, então eu tive que usar e abusar do The Source para entender as estratégias do deck. Não demorou muito para que eu conhecesse o Diogo Mignon e o Bruno Bonadio (o Fuzzy), dois mestre do Lands que me ajudaram muito na evolução com o arquétipo.Era incrível jogar de Lands, e assim como minhas habilidades, o deck também foi evoluindo.
 
Logo depois de conhecer o Fuzzy e o Mignon, tornei-me amigo dos dois mestres do arquétipo nos Estados unidos: Bobby Kovacs e Jody Keith.
Muitas techs discutidas, jogadas aprendidas, fiz diversos resultados em grandes torneios (40+ players) com as listas discutidas entre Eu, Fuzzy, Mignon, Jody e Bobby. Foi uma parte muito importante na minha evolução do jogo.
 
Lands
Por Ruda
 
07/08/2018
R$ 38.989,23
R$ 67.857,16
R$ 169.645,76
 
07/08/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Mágicas (10)
 
1,99
  
29,89
3  
  
535,00
Artefatos (8)
 
29,75
 
1.799,75
 
0,69
 
63,00
 
52,28
Encantamentos (7)
 
25,14
 
80,75
  
0,06
Terrenos (36)
39,00
2  
1.546,09
0,12
75,52
1  
0,00
108,00
1  
89,90
29,32
6,00
1,15
57,24
0,90
50,00
158,00
17.999,90
3,01
1.899,99
112,50
36,78
61 cards total

Sideboard (15)
  
155,30
 
29,75
  
38,21
 
15,00
  
1,19
2  
 
208,85
 
Esta foi a lista que o Bobby usou para ganhar o SCG Open Detroit em 2012 e em que me baseei para jogar praticamente o ano de 2012 inteiro.
Em 2013 eu já jogava de Death and Taxes há 3 anos, mas nem de longe o deck era minha escolha principal em torneios grandes. Tudo mudou quando Thomas Enevoldsen e Michael Bonde colocaram 2 cópias de Death and Taxes no Top 4 (1 e 3º lugares respectivamente) do GP Strasbourg e provaram que o arquétipo merece muito mais respeito do que todos pensavam.
 
Death and Taxes
Por Ruda
 
06/08/2018
R$ 2.184,84
R$ 5.634,11
R$ 59.688,73
 
06/08/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (27)
 
42,00
  
66,00
 
0,99
  
3,95
   
0,16
   
0,10
   
0,38
   
0,35
  
0,70
Mágicas (4)
 
6,49
Artefatos (6)
 
31,50
 
22,00
 
13,00
Terrenos (23)
34,90
199,50
17,57
3  
89,90
9  
0,00
57,24
158,00
60 cards total

Sideboard (15)
 
1,50
 
5,23
 
0,09
 
29,00
  
27,45
  
4,00
  
0,19
 
22,00
  
0,06
2  
   
18,70
    
0,65
 
O árduo esforço do Team Rocket (nome da equipe de Thomas e Michael) mostrou ao mundo não só que o Mono White bichos devia ser respeitado, como mostraram a melhor lista do baralho para a época. Com a lista tunada dos Dinamarqueses, eu me senti mais confiante em jogar de Taxes em torneios maiores, mas eu precisava de uma coisa muito importante: treino.
 
Resolvi, então, recorrer aos dois melhores jogadores de DnT que eu conhecia: Pedro Gregorio e Vinicius Pupo.
Pedrinho era um amigo de longa data que sempre me destruía toda vez que jogávamos Legacy. Ele tinha também um entendimento ímpar de Standard e sempre jogávamos juntos. Ensinou-me muitas tricks interessantes, como sidear em algumas matchups e, claro, a usar Enlightened Tutor no maindeck para buscar uma land artefato branco quando estava zikado! Haha.
 
Mas foi com o Vinicius Pupo que eu entendi como o mundo do Taxes girava. Pupo hoje é conhecido pelo seu apelido, Coreia. Em 2013, Coreinha se consagrou jogador profissional de Hearthstone, com diversos resultados incríveis em algumas Copa América.
 
O que poucos sabem é que o Coreia era “O” melhor jogador de DnT. Durante 2010 inteiro e um pouco de 2011, Coreia fez muitos Top 8 em torneios grandes, respeitado por muitos jogadores da época por ser um dos poucos capazes de pilotar um deck com essa eficiência. O Vinicius me ensinou o que faltava sobre o deck, discutindo listas, me explicando todas as trocações e até me dando as decks vencedoras de diversos torneios (Silverblade Paladin <3).
 
Nunca vou me esquecer de quando ganhei meu primeiro regional Legacy, com muitos amigos felizes por mim, até que um dia um amigo me manda: “cara, estava com o pessoal no Skype e comentaram que você ganhou um Regional. Ficamos super-felizes, aí descobrimos que tinha sido de Mono White fedido e ninguém acreditou. Parabéns anyway”. (foi mais ou menos isso que o Rafael Venâncio me falou no final daquele torneio, lá em 2013).
Se 2013 foi o ano do Taxes pra mim, 2014 foi o do Miracles.
 
True-Name Nemesis havia sido lançado no final de 2013, e eu estava tendo muitos problemas com ele (Council’s Judgment ainda não havia sido lançado), então resolvi jogar o Power Legacy do GP com um deck diferente, mas sem abandonar minhas planícies: UWr Miracles.
De 2013 para 2014, a comunidade Legacy de Campinas foi diminuindo, uma galera vendendo tudo, outra simplesmente parando, então nossa equipe de treino que era de 6~10 players passou a ser apenas 2: Eu e Vinicius Barizon (o jogador mais lindo do mundo). Por mais de um ano treinamos semanalmente praticamente todo o gauntlet relevante do legacy: DnT, todas as versões de Stoneblade, Storm, Miracles, Lands, Todas as versões de Delver, Aggro Loam e Painter. Nossas opções eram muitas, mas estávamos sempre com os mesmos decks — eu de Lands/DnT e ele de Miracles. Com o problema do TNN, eu resolvi mudar de deck para o grande torneio que seria paralelo do GP SP, mas fiz a mudança 3 dias do torneio, então não tive tempo de treinar e tive que ir meio cru para o torneio.
 
Jeskai Miracles
Por Ruda
 
07/08/2018
R$ 9.093,93
R$ 18.343,25
R$ 113.159,60
 
07/08/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (5)
  
59,14
   
14,75
   
3,75
Planeswalkers (3)
   
85,50
Mágicas (21)
 
6,49
 
11,25
 
22,50
 
0,15
 
7,98
  
4,99
     
2,32
   
328,68
4  
   
1,50
Artefatos (4)
 
79,99
Encantamentos (4)
  
56,92
Terrenos (23)
5  
0,00
2  
89,90
139,70
110,00
1  
0,00
2  
0,00
55,00
2  
1.429,99
2.850,00
60 cards total

Sideboard (15)
 
1,50
 
11,25
 
22,50
 
8,00
 
19,00
  
4,00
   
0,08
  
49,90
   
3,75
    
15,00
   
23,88
   //  
2,72
 
Joguei com uma lista bem similar a essa do Joe Losset, uma versão que eu chamava de Clique Stompy por ter muitas Vendilion Clique e Karakas para recursão das lendas. O torneio contou com 147 jogadores, e eu fiquei em 9º por tiebrakers. Nada mau para meu primeiro torneio de Miracles, mas admito que adoraria ter ido melhor.
 
Eu fiquei “conhecido” por ser o cara do Taxes, mas meus melhores resultados foram de Miracles, com a média de 4-2 ou melhor ao longo de mais de 10 torneios com mais de 40 pessoas, inclusive com uma menção minha em um artigo do Caleb Durward quando comecei a usar Keranos em todos os formatos, inclusive no Legacy.
 
Esses foram os decks Legacy que mais me marcaram. Claro que gosto de muitos, afinal são 8 anos jogando de tudo quanto é maluquice, mas algumas coisas sempre estarão no meu coração mesmo que eu não jogue nunca mais com o deck (Nic Fit, BUG Landstill, Team italia, UB Reanimator). Algo não muito diferente do Modern, um formato que jogo desde sua concepção. Jogando de Cloudpost pré-PT Philadelphia, Jund com BBE sem Shaman, Jund com as 2 bombas, e quase um ano de …. Tron! Sim, eu sou uma viuvinha do Tron e não me arrependo disso, era mais emocionante antigamente com Splinter Twin no formato, hoje em dia é só fazer Ullamog ou Ugin e ganhar. Eu gostava de tutorar Spellskite e Grim Puppet pra ganhar de Infect. Bons tempos.
 
Dia 19 de Setembro de 2012 foi o dia em que meu precioso Valakut foi desbanido do Modern e eu não perdi tempo em jogar com o deck. Jund estava em alta, então o deck era uma boa opção, e foi aí que eu e o Coreia nos juntamos novamente e fizemos a primeira versão do ValakuTeam!
Rodei por praticamente todos os decks do Modern até que em 2014 eu vi o time inteiro de Jundiaí mandar bem na season de PTQs (Jogadores no Top 8 e múltiplos Top 16), e resolvi testar a lista do Markinhus de RUG Scapeshift. O Take dele no deck era um pouco diferente das listas convencionais, que jogavam com Peer Through Depths e 10 Ramps — a lista do Markinhus era um UR Control com Search for Tomorrow, Sakura e Scapeshift pra matar. Izzet Charm e Repeal eram os MVPS.
 
Peguei o deck para jogar sério e comecei com uma ótima streak de top 8 em diversos Pptqs e GPTs.
 
Temur Scapeshift
Por Ruda
 
07/08/2018
R$ 1.431,79
R$ 5.318,19
R$ 50.578,30
 
07/08/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (6)
  
2,28
  
59,14
Mágicas (30)
4  
 
5,80
1  
  
0,04
  
0,12
4  
  
0,03
4  
  
1,90
  
0,19
   
0,19
   
1,43
    
20,00
   
49,59
Terrenos (24)
5,49
39,90
40,80
2  
0,00
108,00
3  
0,00
2  
0,00
28,00
33,79
60 cards total

Sideboard (15)
 
29,75
1  
  
0,06
 
18,45
1  
  
0,04
   
0,08
   
14,75
  
1,19
   
0,10
   
4,25
 
13,00
   
8,29
    
18,00
 
Essa lista é um pouco diferente da que utilizei no GP POA 2015 (Usei Courser e Vendilion Clique no maindeck), mas é bem similar à que joguei de 2014 a 2016.
 
O deck era um tempo-control que finalizava exclusivamente de Scapeshift. Devido ao mana advantage gerada pelos ramps, você conseguia fazer um Scape com counter de backup contra os controles ou ficar dando Comando> Bounce Draw em terrenos no passe para que seus Remands e Izzet Charms façam o serviço sujo.
 
Muito antes da maravilhosa Tireless Tracker ser lançada, eu já precisava de uma draw engine que fosse relevante contra controles e midranges. Foi numa madrugada de discussões com o Wendell Santini que decidimos dar uma chance ao Sarkhan Unbroken, e ele me surpreendeu: fazia TUDO o que eu queria. Ajudava a fazer spells mainphase e passar com mana de pé, pressionava bem os oponentes e planeswalkers com uma ficha que não morria pra raio, e tudo isso me dando draw todos os turnos, ele é basicamente o pai do Teferi, Hero of Dominaria que a criançada usa hoje em dia.
 
Eu estava afiadíssimo no GP Porto Alegre 2015: ganhei de Infect e Ad Nauseam, que eram as piores matchups do deck, e perdi para 2 Junds (sim, sou o mestre em perder pra Jund com Valakut no deck). E, na última rodada, como o corte era 7-2 ou melhor, eu que estava 6-2 precisava jogar e ganhar. Dito e feito. Só tinha um problema… eu estava com uma intoxicação alimentar das tensas, passei meu bye 2 inteiro vomitando no banheiro, e ainda pedi tempo extra pro juiz para dar mais uma calibrada na privada. Eu estava tão mal que achei que seria injusto passar para o segundo dia e não jogar, então concedi para que meu oponente passasse. No domingo, eu estava um pouco melhor, acho que foram as 13 horas de sono.
 
Consegui me redimir fazendo um Day 2 no GP SP 2017 e passando bem perto de cash zone. Não me arrependo de nada, só de não ter treinado com o Sandoiche antes.
 
-
Poucos sabem, mas já fui um jogador bem assíduo de Standard. Infelizmente, hoje, eu não jogo com a frequência que um dia joguei.
Inclusive, foi jogando t2 que eu conheci o LENDÁRIO Rudá da Ligamagic.
 
Era um FNM que ocorreu um dia antes do Nacional Standard de 2011. Eu e uns amigos estávamos por SP e resolvemos jogar o FNM, e logo nas primeiras rodadas eu sou pareado com um tal de Rubens Davila, um não-tão-gordinho na época e com barba bem mais curta que hoje em dia. Eu estava de Tempered Steel, deck tier 1 da época. Meu oponente? BR Vampiros Pod.
 
Vampire Pod
Por Ruda
 
05/08/2018
R$ 857,82
R$ 2.544,35
R$ 31.024,13
 
05/08/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (24)
 
0,10
  
3,99
  
0,14
  
16,52
  
0,02
   
29,00
   
0,20
    
35,51
Mágicas (12)
2  
 
0,04
 
1,00
4  
 
5,80
  
0,10
Artefatos (2)
  
33,24
Terrenos (22)
75,52
7  
0,00
12,59
4,99
82,80
1,72
60 cards total
 
Fui massacrado rapidamente por Vampire Hexmage que tiravam os marcadores que meu Steel Overseer dava, e um Phyrexian Obliterator acabou com as minhas chances de vitória.
 
Se eu não tivesse ido jogar esse FNM, eu não teria conhecido o Rudá, quem sabe nós nunca teríamos nos tornado amigos, e eu provavelmente não teria uma coluna semanal no maior site de Magic do país.
 
-
No total já são 11 anos jogando Magic, e nesse tempo acumulei inúmeras histórias. Histórias que nos rendem muitas risadas durante as viagens para os torneios, momentos que me dão muito orgulho e até momentos que me deixaram bem triste. Todo ano eu penso em parar de jogar, penso em todas as vantagens e desvantagens e vejo que não consigo ficar longe do jogo. Fazer cartinha e atacar com bichinho é bem legal, mas nada se compara às amizades criadas por todo esse envolvimento que fomos obrigados a ter e que hoje agradecemos por ter nos apresentado tanta gente importante em nossa vida.
 
Finalizo aqui meu não tão breve artigo de um ano de Ligamagic. Agradeço imensamente a oportunidade dada a mim, e muitos anos ainda por vir!
 
Bruno Ramalho ( Bruno_Orelha)
Bruno Orelha é amante das estratégias de terrenos como Lands, Death and Taxes e Valakut. Capitão do Valakuteam e Youtuber nas horas vagas em www.youtube.com/brunoears.
Redes Sociais: Youtube, Facebook
Comentários
Ops! Você precisa estar logado para postar comentários.
(Quote)
- 10/08/2018 14:44:41
Adorava o death cloud da época kkkkk the rock
(Quote)
- 10/08/2018 07:28:17

Com certeza, nossa e qts foram heim... abraços

(Quote)
- 10/08/2018 07:12:55

Com certeza, nossa e qts foram heim... abraços

(Quote)
- 10/08/2018 07:11:44

Quem sabe um dia a gente num faz outro... só num da mais pra dar dual pra top 8 hahaha

(Quote)
- 10/08/2018 07:09:59

Aquela orb zurana que ninguém espera!!! Abraços...

Últimos artigos de Bruno Ramalho
O Novo Mundo Moderno
Oreia explora as mudanças no formato com listas diferentes para um formato diferente.
3.651 views
O Novo Mundo Moderno
Oreia explora as mudanças no formato com listas diferentes para um formato diferente.
3.651 views
Há 5 dias — Por Bruno Ramalho
Retrospectiva 2024, os decks mais divertidos que joguei
Ao invés de falar sobre bans(algo ruim) vamos falar sobre algo bom: Os decks que mais gostei de jogar durante o ano.
4.253 views
Retrospectiva 2024, os decks mais divertidos que joguei
Ao invés de falar sobre bans(algo ruim) vamos falar sobre algo bom: Os decks que mais gostei de jogar durante o ano.
4.253 views
Há 18 dias — Por Bruno Ramalho
Eternal Weekend e o futuro do Legacy
É sempre ótimo saber que Legacy e Vintage ainda estão vivos
2.882 views
Eternal Weekend e o futuro do Legacy
É sempre ótimo saber que Legacy e Vintage ainda estão vivos
2.882 views
03/12/2024 14:15 — Por Bruno Ramalho
Perder ensina mais que ganhar
Jogando uma etapa Circuito LigaMagic Modern com Amulet Titan
2.244 views
Perder ensina mais que ganhar
Jogando uma etapa Circuito LigaMagic Modern com Amulet Titan
2.244 views
21/11/2024 14:05 — Por Bruno Ramalho
Existe Legacy sem Psychic Frog!
É possível fazer resultado com decks que não sejam a shell UB Reanimator/Midrange?
2.856 views
Existe Legacy sem Psychic Frog!
É possível fazer resultado com decks que não sejam a shell UB Reanimator/Midrange?
2.856 views
05/11/2024 14:05 — Por Bruno Ramalho