Análise de Commander 2018
Review das listas, reprints e principais cartas novas.
03/08/2018 14:00 - 24.799 visualizações - 36 comentários

 

Aloha, cremosos! Bem-vindos ao Laboratório de Commander! Hoje estamos aqui para conversar um pouco sobre o mais novo lançamento da nossa amada mamãe Wizards: os decks de Commander 2018. Já estamos acostumados com esse produto sendo anual desde 2013, mas a tensão e o nervosismo na época dos spoilers é sempre o mesmo, afinal as apostas são grandes. Com tudo spoilado e o lançamento oficial agendado para acontecer no dia 10 de agosto, na semana que vem, chegou a hora de olhar para o produto e "desossá-lo", sob a luz do Commander Mesão. Então eu te convido a se ajeitar confortavelmente e me acompanhar nessa análise.
 
Vamos começar conversando um pouco sobre o produto de uma forma geral. A Wizards, ano passado, mudou o esquema: ao invés de lançar cinco decks, optou por lançar apenas quatro, com a justificativa de não seguir mais a color pie como única referência, e para se basear em algo que a comunidade já vinha pedindo: decks tribais. Nesse ano, ela resolveu manter o formato, com mais quatro decks, mas com mecânicas que divergem bastante do que a comunidade costuma gostar: Planinautas.
 
Em 2014, quando pela primeira vez a toda-poderosa resolveu trazer walkers como generais, a receptividade não foi das melhores e, atualmente, é muito difícil vê-los liderando listas, sendo o único que consegue ser um pouco mais competitivo, mais por conta de sua temática de artefatos — que é muito forte por si só — do que pelo poder intrínseco da carta, é o Daretti, Sabio da Sucata. Não é à toa, ao meu ver, que a Wizards repetiu a escolha trazendo mais um deck de artefatos, dessa vez liderado pela walker Saheeli, em uma carta que tem uma arte de gosto duvidoso, mas que parece ser bastante forte, mesmo se você decidir usá-la apenas entre as 99: Saheeli, a Dotada.
 
Olhando as listas de uma forma geral, é nítido que a ideia da Wizards é lançar um produto para iniciantes, com cartas novas que deverão chamar jogadores assíduos a comprá-los. Digo isso porque nenhuma das listas tem uma sinergia perfeita, tendo falhas graves, ao meu ver, no power level agregado a elas. Quando a Wizards iniciou o lançamento de produtos específicos para os jogadores de Commander, em 2011, ela estava entrando em um mundo totalmente novo, oficializando um formato do qual ela ainda sabia muito pouco. Não é à toa que os generais dos dois primeiros anos (2011 e 2013) são os mais lembrados pelos jogadores pelo seu power level. Dentre eles estão famosas criaturas dos Mesões mundo afora: Kaalia of the Vast, Animar, Soul of Elements, Prossh, Skyraider of Kher e Oloro, Ageless Asceticc.
 
Atualmente, por outro lado, o formato já está perfeitamente consolidado, possui uma legião de fãs, e ela não pode mais tratá-lo como sendo apenas um formato de iniciantes, é preciso levar em conta que os jogadores evoluíram, e as listas não podem mais trazer reprints inúteis e cartas "jogadas", afinal o mercado amadureceu junto com o jogo. É claro que eu não espero reprints absurdos, como Mana Vault ou Cavern of Souls, mas passou da hora das 99 terem cartas melhores, como Casulo de Nascimento, Oraculo de Mul Daya, Fenda Ciclonica, Toxic Deluge, Lanterna Cromatica, entre outras staples quase que exclusivas do Commander, e que poderiam voltar sem prejudicar o power level das listas.
 
Com esse comentário introdutório, vamos dar uma olhada geral nas listas, seguindo a ordem na qual eles foram spoilados.
 
Exquisite Invention - Commander 2018
Por dial0g
 
28/07/2018
R$ 166,82
R$ 646,28
R$ 12.406,96
 
28/07/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (27)
  
1,61
  
1,48
  
1,33
  
6,92
 
0,14
  
0,28
  
0,08
 
0,05
  
11,22
  
0,48
   
0,08
 
0,24
 
0,83
 
0,99
   
0,03
 
1,00
   
0,75
 
1,80
1  
 
0,95
   
0,29
 
0,30
   
0,32
 
0,63
 
0,13
   
0,50
 
0,95
Mágicas (11)
  
0,05
1  
   
0,08
    
3,19
  
3,32
  
0,07
   
0,08
1  
   
0,19
   
0,50
   
0,35
   
0,15
  
11,99
Artefatos (21)
1  
 
4,94
 
41,35
 
0,07
 
3,96
 
3,59
 
0,35
 
0,81
 
2,49
 
0,75
 
0,20
 
0,04
 
0,09
 
0,37
 
0,05
 
0,20
 
0,95
 
14,89
 
1,98
 
2,00
 
0,15
 
0,94
Encantamentos (2)
  
0,48
   
0,95
Terrenos (38)
6,00
1,88
0,04
0,50
0,42
0,07
16,92
15  
0,00
0,10
12  
0,00
0,08
1,60
0,94
99 cards total

Sideboard (1)
   
3,15
 
Saheeli pilota um deck abarrotado de artefatos. A curva do deck é um pouco alta, mas isso pode ser facilmente contornado com a qualidade dos rocks, que geram uma vantagem muito grande para decks de artefatos, e com a segunda habilidade da Saheeli, que é incrivelmente forte. Essa combinação pode permitir que verdadeiras bombas presentes na lista, como Alma de Nova Phyrexia, Bosh, Golem de Ferro e Esfera de Batalha Myr caiam na mesa mais rápido. Além disso, o deck pode criar condições para coisas absurdas, como Magmamoto e Diretriz de Saheeli, acabem por fazer estrago mais cedo no jogo, deixando uma vantagem grande para o jogador que a pilota. Dentre os decks lançados, essa lista me parece a segunda mais coesa, mas mais uma vez, isso se deve muito mais pelo fato de que artefatos acabam por gerar uma sinergia facilmente, do que pelo mérito das escolhas dos reprints.
 
Aproveitando a deixa dos reprints, selecionei os cinco melhores dessa lista, levando em consideração única e exclusivamente seu posicionamento na lista e a possibilidade deles serem utilizados nela, mesmo se o jogador decidir melhorá-la, trocando algumas cartas. Dragao Averneo de Aco , Duplicante, Escultor de Etherium, Barril de Mimica e Relogio Reversor.
 
Nature's Vengeance - Commander 2018
Por dial0g
 
28/07/2018
R$ 107,11
R$ 449,55
R$ 10.784,31
 
28/07/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (29)
 
0,43
  
2,48
  
1,61
  
0,08
   
0,10
  
0,04
    
0,66
  
0,91
  
0,25
   
1,13
  
0,30
  
0,41
   
0,08
   
1,99
  
0,70
   
0,08
  
0,40
   
0,45
   
1,35
   
0,09
   
0,55
  
0,39
  
1,79
   
0,04
    
1,59
    
0,43
   
7,99
    
0,18
Mágicas (22)
1  
  
9,98
1  
  
0,25
  
0,06
  
0,18
   
0,10
1  
  
2,38
  
0,04
1  
  
1,27
1  
    
0,14
    
0,42
1  
   
0,13
   
0,11
  
0,62
1  
   
0,45
   
0,40
   
1,61
  
0,31
   
17,42
  
0,34
   
0,50
    
0,24
   
1,29
Artefatos (2)
1  
 
4,94
 
0,20
Encantamentos (3)
  
0,25
  
0,20
   
0,50
Terrenos (43)
0,13
0,59
0,19
0,19
0,04
1,95
0,75
7  
0,00
0,55
0,42
0,50
6,29
0,14
5  
0,00
6  
0,00
6,00
0,75
1,00
0,25
0,10
0,10
0,45
1,75
0,05
0,94
0,04
99 cards total

Sideboard (1)
    
12,05
 
O deck do Lord Windgrace me parece mais sinérgico com a Gyrus, Despertador de Cadaveres do que com ele mesmo. Particularmente, gostei da mecânica como um todo, mas parece que faltam algumas cartas para tirar proveito total da quantidade absurda de terrenos que você vai ter no late game. Talvez algo que transformasse todos eles em criaturas, como Despertar Repentino ou Despertar Silvestre fizessem muita diferença nesse sentido; apesar da lista ter Regioes de Caca, redundância nessa habilidade não é demais. O deck é rápido, por ter muitos ramps, inclusive excelentes criaturas que fazem esse trabalho, e é um deck que sabe crescer com o mínimo de qualidade, gerando valor com Baloths Enfurecidos e Multidao de Cascudos. Enquanto as criaturas tornam o deck mais agressivo, as outras mágicas fazem dele um control forte, destruindo muitas permanentes e permitindo também reaproveitamento de tudo que está no cemitério. É um deck para quem gosta de levar o jogo até o final, com um campo cheio e diversas possibilidades.
 
Na minha opinião, o top 5 reprints desses decks são esses aqui: Pantano de Bojuka, Anciao da Tribo Sakura, Jardineiro Budoka, Vingador de Zendikar e Reacao em Cadeia.
 
Adaptive Enchantment - Commander 2018
Por dial0g
 
28/07/2018
R$ 103,66
R$ 395,68
R$ 9.646,54
 
28/07/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (25)
  
2,25
   
0,21
  
0,28
  
0,10
  
0,20
1  
  
1,84
  
0,31
   
0,18
   
0,43
   
2,15
   
1,90
   
1,19
   
0,45
    
2,00
  
0,20
   
0,14
  
0,70
   
0,09
   
0,35
   
0,24
    
2,39
  
1,48
   
4,85
  
21,85
   
0,14
Mágicas (9)
   
0,90
  
0,05
   
0,18
  
0,10
   
1,80
   
0,90
   
0,50
   
0,76
   
0,79
Artefatos (1)
1  
 
4,94
Encantamentos (25)
 
0,08
 
1,75
  
0,14
  
0,15
  
0,09
  
1,35
   
0,10
   
0,99
  
0,75
  
2,99
  
11,63
  
2,39
  
0,25
  
0,25
  
0,11
  
0,08
  
0,25
  
0,10
   
8,85
   
2,44
   
0,09
    
0,96
   
2,38
   
0,45
   
0,24
Terrenos (39)
0,04
0,05
0,43
0,05
0,50
0,79
8  
0,00
0,42
6  
0,00
0,28
9  
0,00
0,85
0,10
0,08
0,28
0,05
0,94
0,04
0,08
99 cards total

Sideboard (1)
    
2,98
 
Estrid pilota um incrível deck de encantamentos, que é a lista mais coerente desse ano, em minha opinião. É claro que, quando pensamos em encantamentos, a primeira ideia que em à cabeça é um stax/pillow fort, mas a lista da Estrid consegue mesclar agressividade, recursão e controle de uma forma muito interessante, deixando-a levemente mais forte, a priori, do que as outras três. Sua habilidade de proteger as permanentes em jogo é o que a faz tão recursiva, e ela pode combar rapidamente com O Veu Metalico, coisa que os jogadores já perceberam e fizeram um buyout da carta, que disparou de valor. Essa mecânica de Totem Armor que o deck traz de volta é excelente, permitindo brincar com as outras lendárias do deck, sendo possível algo mais voltron com Tuvasa, a Ensolarada ou Arixmetes, Ilha Hibernante, além de permitir tirar muito mais proveito das cartas do deck, já que faz com que, muitas vezes, mais de uma remoção precise ser gasta para remover as permanentes do deck.
 
Top 5 reprints do deck: Eidolon da Florescencia, Devaneio do Sabio, Presenca da Encantadora, Sombra de Urso e Ventos de Rath.
 
Subjective Reality - Commander 2018
Por dial0g
 
28/07/2018
R$ 102,69
R$ 762,60
R$ 17.745,23
 
28/07/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (26)
  
0,28
  
0,03
  
0,27
  
0,49
  
0,15
 
0,05
  
0,25
   
9,39
   
0,28
  
5,99
  
0,20
    
0,39
   
0,25
   
1,79
   
0,11
 
0,24
  
0,83
  
1,49
    
0,69
   
0,16
   
7,90
   
1,69
    
0,42
   
0,10
    
0,28
     
3,00
Mágicas (22)
1  
 
7,95
1  
 
0,92
 
5,78
  
0,11
  
0,19
1  
  
0,25
  
0,06
   
0,23
1  
   
0,05
     
2,99
     
2,47
  
0,15
   
0,45
   
0,07
   
0,10
   
4,16
  
0,06
1  
   
2,21
   
0,95
   
1,49
    
1,28
   
1,39
Artefatos (8)
1  
 
4,94
 
0,81
 
1,39
 
2,48
 
1,75
 
0,40
 
0,20
 
0,05
Encantamentos (3)
1  
   
0,03
1  
   
0,08
  
0,80
Terrenos (40)
0,04
0,43
0,24
0,47
0,50
0,19
0,09
0,15
0,42
5  
0,00
0,16
0,10
0,09
3  
0,00
8  
0,00
0,08
0,09
0,07
1,49
0,15
0,29
0,08
0,08
0,14
1,25
0,94
4,19
99 cards total

Sideboard (1)
   
8,00
 
Para encerrar uma breve análise das listas pré-montadas, o deck da Aminatou, a Forjadora de Destinos é uma junção de tudo que a combinação Esper faz, mas um poder de resolução extremamente baixo. Começando pela ult que não diz a que veio, Aminatou pouco faz para dar vantagem ao jogo (apesar de entrar cedo), não permitindo sequer card advantage com sua habilidade, que poderia proporcionar dois draws ao invés de um. Apesar de ter cartas muito divertidas, falta uma "coluna" no deck para lhe dar sustentação; os jogadores que optarem por essa lista serão os que mais terão dificuldades em lapidá-la conforme sua diretriz de jogo. Para melhorar o deck, é preciso explorar melhor a manipulação do topo, com Tampo de Adivinhacao do Sensei e tutores como Liliana Vess. Apesar dessa ser a mecânica "chamariz" do deck, o que mais parece combinar com a planinauta é um deck de blink, numa possibilidade de ganhar muitos recursos abusando do ETB de criaturas; talvez os jogadores possam explorar essa faceta do deck, ao invés da mecânica Milagre, por exemplo, e consigam bons resultados, aproveitando, inclusive, muito melhor a ult dela. Uma pena que uma das generais seja a Varina, Rainha Lich e tenhamos apenas ela e mais um zumbi entre as criaturas do deck. Por outro lado, o hype maior dessa lista parece ser Yuriko, a Sombra do Tigre, que deve ser instaban do 1v1, além de trazer uma mecânica adorada pelos jogadores de volta aos holofotes.
 
Top 5 melhores reprints: Oni da Lamina Silenciosa, Vaga-Pensador, Ponderar, Pressagio e Terminus .
 
Antes de finalizarmos o artigo de hoje, fiz um TOP 10 cartas novas, que trago aqui pra gente conversar. Levei em consideração custo de mana, versatilidade, efeito, enfim, tudo o que a gente precisa ponderar ao escolher as cartas que irão completar os decks no Mesão do Amor. Eu não considerei as criaturas lendárias aqui nesse top 10, mas minhas três favoritas da edição, para verem jogo no Mesão são essas: Xantcha, Agente Adormecida, Yennett, Soberana Enigmatica e Gyrus, Despertador de Cadaveres. Agora sim, em ordem crescente, segue o ranking.
 
10º lugar: Semeador da Discordia
 
Esse demônio consegue, sozinho, causar muita dor e sofrimento nos oponentes. Por ser qualquer dano causado, sua habilidade é muito versátil, tornando até mesmo pain lands um problema para os jogadores escolhidos. Não bastasse sua habilidade, ele ainda é um Demônio 6/6 que bate voando.
 
9 º lugar: Perdicao do Encantador
 
O mais próximo que o vermelho vai chegar de um hate de encantamento está bem aqui. Por ter um custo baixo, ele pode entrar logo em jogo, sendo um problema para decks com encantamentos de custo alto, como a Estrid, ou ainda pode punir aqueles jogadores que descem Estudo Ristico ou Cerco a Fronteira cedo demais. Carta justa, nada absurdo.
 
8º lugar: Hidra Lingua-de-chicote
 
No verde, o principal problema é lidar com criaturas, principalmente as que têm voar, já que a cor, sozinha, não tem essa habilidade. Com essa Hidra fica muito mais fácil tirar da frente aqueles bichos pequenos que causam problema no céu, como os Tópteros da Saheeli, ou mesmo a legião de Dragões que pode entrar em jogo com um O Ur-dragao. É uma opção mil vezes melhor que Nubidebulhador, já que limpa a mesa e ainda deixa um bicho gigante em jogo. Bem forte, bem justo.
 
7º lugar: Rogar aos Mortos
 
Vendo essa carta sem o custo do Milagre, que pode não vir sempre à mão, ela é apenas ok. Cinco manas para reanimar um bicho, sete para dois, nove para três, etc. Porém, nos jogos em que for possível jogá-la pelo Milagre, aí as coisas vão ser maravilhosas. Cinco manas para três bichos em jogo, podendo ser feita no turno dos oponentes se você puder comprar cartas nele, é tudo que qualquer reanimate queria. Achei muito legal que a equipe de design deixou ela pareada com Suplica aos Anjos, tornando-as dois lados da mesma moeda.
 
6º lugar: Batedor de Tesouros
 
Cremosinhos, isso aqui é MUITO divertido e MUITO forte. Roubar os artefatos dos amiguinhos por um turno te permitirá fazer cremosidades muito mais interessantes. Mágicas de custo X poderão ser conjuradas com muito mais poder, generais serão conjurados com mais facilidade, oponentes perderão artefatos ao serem sacrificados durante seu controle deles, além de fazer com que cartas com Sobrecarga (Fenda Ciclonica e Explosao Vandalica) sejam melhores pensadas para serem conjuradas, afinal ninguém quer prejudicar suas permanentes. Além disso tudo, ele ainda é um goblin e tem um flavor text maravilhoso. Parabéns, Wizards!
 
3º lugar (empatados 4º e 5º): Unicornio Leal, Dragonete Lazur e Guardiao Leal
 
Esse ciclo de cartas com Tenente é maravilhoso. A curva de mana dessas cartas é incrível, podendo encaixar perfeitamente em diversos decks. O unicórnio entra na maioria dos tribais com branco, permitindo que as fichas durem mais e aguentem em pé para bloquear. O rinoceronte deixa os bichos incrivelmente fortes rapidamente, principalmente se combinado com cartas que aumentam o número de marcadores colocados, como são o caso de Temporada da Multiplicacao e Escamas Endurecidas. O dragonete, por sua vez, é um card advantage simples e eficaz, além de permitir um bloqueio no céu, caso seja necessário. Enfim, excelentes.
 
2º lugar: Invocacao de Estrid
 
Uma Copia de Encantamento pumpada. Copiar apenas encantamentos que controlamos pode parecer uma desvantagem, mas os decks que rodarão essa carta, que são os mesmos que já rodavam a Cópia de Encantamento, já copiavam as próprias permanentes, então não chega a ser um downgrade. O real absurdo dela é poder entrar novamente como uma cópia de outro encantamento ao ser blinkada, permitindo que seu power level só aumente ao decorrer do jogo, conforme novas coisas vão entrando no campo de batalha. Se você roda um deck com essa temática, corra atrás de uma!
 
1º lugar: Mito Liberto
 
Senhoras e senhores, a carta mais roubada da edição! Além de cortar a taxa de comandante pela metade, essa carta ainda te dá recursos quando seu general é removido do campo de batalha. Se tiver algo que o Mesão precisava mais do que essa carta, desconheço. Pontos negativos: só vale para generais que usam verde; vai ser removido de jogo rapidamente quando entrar. Ponto positivo, além do efeito por si: pode ser copiado, e aí a taxa de comandante acaba, e você fica conjurando seu general para sempre pagando somente seu custo de mana. Roubado achei — inserindo mais remoções de encantamentos no meu deck estou.
 
 
Cremosos, encerro assim o Laboratório de Commander de hoje. O que vocês acharam das listas, das cartas novas, dos reprints, dos novos generais? Quem vai comprar, já se decidiu? Deixem seus comentários, dúvidas e sugestões, eles são muito importantes para mim!
 
Obrigado por ficarem comigo até aqui!
 
See ya!
 
Lucas dos Santos Loterio ( loterio)
Depois de um hiato de oito anos, voltou a jogar Magic em 2014, e foi conquistado pelo Commander. Esboça escritos desde a adolescência e decidiu unir suas paixões trabalhando como redator. Adora criar listas de decks que sabe que nunca vai montar, sua combinação de cores favorita é Orzhov, tem xodó por sua Kaalia e está sempre pronto para um Mesão do Amor.
Redes Sociais: Facebook, Instagram
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(Quote)
- 05/08/2018 19:19:24

Cara, eu não quis até agora me meter nessa discussão, mas sério, o que raios vocês entendem da ideia de "competição no magic"?!

Sério, para mim formato é constituído por regras, incluindo banlist. Depois pode-se dizer se a visão de jogo é competitiva ou casual. Cabou.

Acho que foi um equívoco ele usar o termo competitivo se queria falar sobre commander casual, o então chamado mesão.

Acho que todo mundo entende que competitivo não se trata de deck mais versátil para diversão, e sim para vencer.

Entao serião povo, vamos largar mão dessa discussão porque todos aqui sabem como as coisas funcionam. Quem quiser ser competitivo vai achar o melhor pw para isso da mesma forma que quem quer jogar casual.

E aos que vierem me falar de competividade no EDH casual só tenho a dizer que: entendo o que você quer dizer, pois se trata de um espectro de eficiência do deck para o meta que você joga. Só que quando usa-se o termo competitivo, costumeiramente, é só para aquilo que gera o máximo de resultados sem moral ou amizade, podendo ter LD, stax, combo, tudo que te garanta a vitória.

(Quote)
- 05/08/2018 18:47:28

Eu sei que o cEDH é multiplayer tbm, mas ele já tem a denominação cEDH pq o foco no caso é ser competitivo, e o objetivo é vencer.
O Multiplayer EDH que eu me refiro é ao EDH casual tbm chamado de "mesão" ou "kitchen table EDH" ou qualquer outra denominação, cujo objetivo é muito mais se divertir e não necessariamente vencer. Eu geralmente me refiro a esse ultimo como Multiplayer EDH por falta de uma outra denominação. Não dá pra considerar nem de perto o mesmo formato, por mais q sejam semelhantes.
O "EDH Multiplayer mesão casual" que é o que eu me refiro e que o autor se referiu é aquele onde tem house rules, onde muita gente até joga somando pontos por fazer coisas diferentes nos jogos. Nesse, o Daretti é sim mais usado que o Teferi e é mais consistente tbm, pq a maioria dos pods desse tipo de grupo tende a não curtir decks mono azuis com potencial de combo ou stax.
Não há nada de errado em jogar EDH casualmente e pra se divertir, e nada de errado apenas prestar citar o meta casual (pois esse é o ponto aqui, existem dois metas: o casual e o cometitivo), é uma opção totalmente válida. Mas tomar como verdade pro cEDH uma informação que tomou base o Multiplayer EDH casual é no mínimo um pouco bobo, nem tudo é sobre cEDH, bem como nem tudo é sobre Multiplayer EDH casual.
Espero que eu tenha sido claro agora. Paz.

(Quote)
- 05/08/2018 16:37:23

cEDH é Multiplayer, o mesmo formato de 3 ou mais jogadores que usa a banlist do Comitê, mas isso tu sabe, né?!

Daretti só é mais utilizado nas mesas talvez, TALVEZ, porque custa muito menos, iniciando pelo próprio Comandante. O único ponto onde eu quis argumentar foi quando se colocou a parte mais competitiva. Eu sempre vi o Laboratório e as análises como algo mais casual, mas que talvez o autor tivesse conhecimento do meta competitivo. Mas não foi o que eu vi.

Não há nada de errado em focar apenas nisso, ou não querer prestar atenção no meta competitivo, é uma opção,
totalmente válida. Mas não tomar como verdade e colocar num artigo uma informação que não condiz com o atual. É a mesma coisa que eu chegar num artigo e dizer que Jund ou Esper Death Shadow é a melhor shell do DS no Modern atualmente. Jund já foi, faz um tempinho, mas atualmente não é.

Se soei prepotente ou ofendi alguém anteriormente, me desculpem, realmente não foi minha atenção. Só queria pontuar algo e trazer uma discussão que esperava ser saudável, mas pelo visto descambou pra outro lado.

(Quote)
- 05/08/2018 11:49:27

Fiquei com mesma dúvida! Parecia alguém falando de laranja e outro pedindo limão.
Parece, pode até parecer, mas nem de longe é a mesma coisa (pfv biologos não me xingem, é só um forma figurada de falar).


Aminatou blink é o q eu to pensando também! Acho uma boa proposta e com uns milagres no meio do deck pode dar bom.



Num montei o deck ainda. Vamos ver se os amigos continuam depois de um obliterar com o Windgrace na mesa!

(Quote)
- 05/08/2018 09:22:20
Acho o windgrace interessante - tem cara de legacy, na minha humilde percepção. Voltar duas Dark Depths com a hab. menos dele, seria algo engraçadíssimo. A Aminatou me parece interessante tb, mas é um general que para se aproveitar a ult, o esforço de deckbuild ñ compensa. Gosto dela, mas faria um deck pensando apenas em blink e cantrip. ... quanto ao resto, cmd mesão é algo que jogo a algum tempo, e as pessoas que jogam têm seus perfis mais comuns. Me lembro de uns quatro caras jogando de CAOS, mas stax... é raro, bem raro. Combo tem muito, mas monoblue, atualmente só os de Maníaco. Mesmo em canais do YT, há poucos stax na cmd series da SCG e um Pillowfort aqui ou acolá. O Lotério faz um puta trampo, pode errar, claro, mas isso é sobre um jogo ñ sobre ética ou outro tema complexo; o povo exagera, desmentir algo aqui, vale pouco, além de qse ñ termos mais cmd na Liga; acho que o aproveitamento do que é proposto poderia ser mais tranqüilo, afinal, sabe-se lá qdo haverá outro post sobre o formato. "Competitivo" no contexto de um jogo de comunidades, como o nosso, tb leva em consideração os "estilos" que são mais ou menos aceitos: Narset, Breya, Derevi são muito fortes, mas se vc aparece com uma delas, vc terá que ter fôlego para enfrentar 3 ou 4 players, que te atrapalharão o quanto puderem. Já tomei o combo de High Tide. Mas parece que Daretti e Devastation ou Decreto vermelho é mais consistente, rápido e diria contundente até. E ele joga muito bem sem terrenos, numa cor agressiva e proativa, munido d'uma draw engine. Poucos generais dão essa possibilidade. Parabéns pelo trabalho man!
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