As Tribos - Anjos
A raça celestial.
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26/08/2017 10:00 - 26.687 visualizações - 21 comentários
 
 
Um anjo é uma criatura celestial que serve como ajudante e mensageiro de Deus. Presentes em várias religiões, os anjos estão cada vez mais difundidos em diferentes universos como jogos, livros e animes. Nos livros estão presentes na trilogia Filhos do Éden, Feita de Fumaça e Osso, na série Fallen e em muitos outros livros. Nos games é possível encontrar anjos em Diablo e Dante’s Inferno, além de outros títulos. E em animes posso citar Evangelion, apesar de os anjos de lá serem bem distorcidos da visão comum. Em cada universo os anjos sofrem alterações a critério de seus autores, porém, geralmente eles possuem uma beleza inigualável, asas, forte senso de justiça, liberdade e pureza, além de possuírem amor pela humanidade. Na maioria das vezes são representados por seres do sexo masculino e em alguns casos como crianças. Já no universo de Magic a grande maioria dos anjos é representada por figuras femininas. É um dos tipos de criatura preferido de vários jogadores de Magic. Chegou a hora de falar sobre uma das tribos mais queridas de Magic.
 
“O anjo representa a perfeição divina; até mesmo a menor das plumas está impregnada de beleza e benevolência.”
 
Os anjos são adorados como figuras divinas, e a maioria dos presentes em Magic são manifestações de mana predominantemente branca (anjos não nascem), embora existam em todas as cores. Os de cor preta são anjos que foram corrompidos. Os anjos de Bant, Ravnica e Innistrad se vangloriam de terem assumido características de outras cores. É possível encontrar anjos de todas as combinações de cores com branco e em alguns casos de uma só cor que não seja o branco, inclusive artefatos. Os anjos de Magic lembram em vários aspectos as Valquírias presentes na mitologia nórdica.
 

Apesar de ser um dos tipos de criatura preferido de muitos jogadores para criarem deck de tribos, existem poucas cartas que de fato beneficiam a tribo. E algumas delas são irrelevantes.
 

E a tribo possui um lorde apenas, com capacidade de baixar o custo de outros anjos.
 
 
Vale também citar a Kaalia of the Vast, pois apesar de não pertencer à tribo, ela possui habilidades que ajudam em um deck de anjos caso seja necessário.
 
 
Os anjos estão presentes em vários planos e na grande maioria dos planos em que estão presentes, são tratados como seres divinos com o dever de proteger os habitantes dos planos. A primeira criatura a levar o tipo anjo foi Anjo Serra, carta icônica da história do Magic, e que em tempos antigos era considerada uma carta absurdamente forte, porém, com o passar do tempo foi perdendo a força até ser quase que totalmente esquecida. O Anjo de Serra foi criado inspirado no personagem Anjo dos quadrinhos X-Men. Durante os anos eles pensaram que anjos deveriam ser criaturas grandes, contendo alto ataque e resistência, mas hoje é possível encontrar anjos “fracos”, ou seja, criaturas com poder mais baixo. Anos mais tarde, eles decidiram que nenhum anjo deveria ser inferior a 3/3. Mas mesmo nas coleções mais novas temos exemplos de alguns anjos que não cumprem tal regra.

Quando eu era mais novo e tinha um Mega Drive, eu me lembro de jogar um jogo que se chamava: Dahna: Megami Tanjō. E da primeira vez que vi que Anjo Serra me lembrei na hora da personagem do jogo e acreditava que a carta havia sido inspirada no jogo.
 
 
 
Para começar a falar sobre o lore de uma tribo eu falo sobre as lendas e planinautas, mas eu não poderia falar sobre anjos e não falar sobre Serra. Apesar de não estar presente em nenhuma carta ainda, vou fazer um resumo sobre ela e seu reino.
 

Serra foi uma planinauta de Dominaria e recebeu seu nome em homenagem a deusa de mesmo nome. Ela sonhava com um local onde a perfeição estivesse presente em todos os aspectos e para isso ela decide criar um plano artificial que seria um lugar coberto puramente de mana branca e que seria como um paraíso. Os habitantes eram compostos por humanos e anjos que adoravam Serra como se ela fosse uma divindade. O céu do reino estava sempre dourado com a luz da alvorada e o sol vinha de várias direções diferentes e o plano possuía uma beleza inigualável. Grandes placas de terra flutuavam por todo o plano em movimentos coordenados de forma a nunca se colidirem. Outra estrutura flutuante presente no plano era o Santuário de Serra, porém, ela possuía uma aparência diferente das demais, semelhante a um palácio, e era o local onde a própria Serra residia.
 
 
No topo do Santuário, está localizado o aviário, local de onde Serra podia contemplar todo o plano através de lentes lá presentes.
 
Descendo as escadas em espirais, na base do Santuário estava a praça onde havia obras de arte em formas de anjos além de outras esculturas. Havia ainda uma estrutura oval coberta de mana branca e todas suas propriedades e era nesse local que Serra descansava e é dito que qualquer um que descansar lá, ficará totalmente curado e restaurado. Era um local de paz e liberdade, ideais que Serra havia muito buscado e desejado.
 
Não se sabe exatamente a origem dos humanos presentes no plano, fato é que a maioria vivia no Santuário, embora fosse possível encontrá-los espalhados por outros lugares, através dos campos flutuantes. O foco deles em primeiro lugar era adorar Serra, mas tanto homens como mulheres também serviam no exército de Serra. Muitos eram músicos e artistas, duas das profissões que mais alegravam Serra, canções podiam ser ouvidas por todo o plano e artes podiam ser encontradas por todos os lugares. A música era tão valorizada pelo plano que uma canção sobre a história de Serra, suas crenças e feitos foi composta. Esta canção é composta de mais de 1000 cantos, eram cantadas pelos anjos. Algumas delas estão presentes nas cartas.
  
​"Aqueles que resistem em faco ao sofrimento, aqueles cuja fé brilha forte em dias sombrios, esses encontrarão a salvação"  - ​Canto de Todos, cântico 904

O amor era compartilhado pelo plano, inclusive com a formação de casais e o nascimento de filhos. Serra ensinava empatia e como viver em harmonia e em comunidade as crianças. As mulheres ocupavam grande parte da sociedade do reino, em várias áreas.

Anjos foram criados para protegerem o plano. Representavam todos os valores que Serra acreditava. Eram divididos em cinco ordens diferentes: Lei, Graça, Razão, Dever e Verdade. Cada ordem era responsável pelos cuidados de certas cores de magia. A Lei e a Graça eram as mais importantes e eram
as responsáveis por controlar a magia vermelha e preta que representariam maiores ameaças para o plano.

Milênios após a criação do plano, um dia Serra envia seus anjos para ajudarem no resgate de dois viajantes. Um deles era ninguém menos que Urza, e a outra era Xantcha, uma agente criada por Phyrexia. Urza, que estava gravemente ferido, passou cinco anos se curando na câmara oval de Serra. Xantcha foi curada através de medicina mesmo, uma vez que sua natureza de mana preta não lhe permitia entrar na câmara. A natureza de Xantcha começou a corromper a mana branca do plano. Serra poderia ter controlado a corrupção desde que Xantcha não usasse suas magias lá. Mas Serra não se sentia confortável na presença da criação de Phyrexia. Xantcha então foi aprisionada e deixada para morrer em uma das ilhas flutuantes do plano, bem longe do Santuário. Xantcha então decide fazer uso de um artefato que ela carregava consigo para tentar escapar, mas o tal artefato era repleto de mana preta e acabou causando a colisão de duas ilhas flutuantes pela primeira vez na história do plano. Logo uma tropa de anjos chega para destruir Xantcha e o artefato que estava causando problemas. Para a sorte de Xantcha, Serra era muito piedosa e interviu levando-a de volta até o Santuário. Serra sabia que Xantcha não poderia permanecer no plano, ela não sentia raiva, medo ou qualquer outra coisa negativa por Xantcha, apenas sabia que sua presença lá arruinaria sua visão de perfeição, que ela havia buscado para o plano. Serra se oferece para levar Xantcha para outro lugar fora de seu reino, mas Xantcha rejeita e diz que vai permanecer com Urza, e que preferia se matar caso fosse necessário. Então Urza decide partir do reino de Serra juntamente com a phyrexiana.
 
Embora os dois visitantes tenham partido os problemas para o reino de Serra estavam apenas começando. Os phyrexianos rastrearam Urza enquanto ele se recuperava na câmara, e descobriram no plano um lugar rico em mana, que eles desejavam usar para os seus próprios propósitos. Liderados por Gix, as criaturas de Phyrexia começaram o ataque ao plano de Serra. No começo as tropas angelicais conseguiram deter os inimigos. E foi durante esta guerra que Selenia foi corrompida por Phyrexia. Infelizmente o reino de Serra já estava perdido, a mana preta trazida pelas forças de Phyrexia afetou o plano de forma irreversível e foi quando a planinauta percebeu que não havia mais como salvar seu tão querido reino. Ela então decide levar os habitantes do plano para outro local e assim abandonar aquilo que foi seu sonho por tanto tempo. Serra propõe uma extração em massa de todos os habitantes do reino, mas logo ela encontrou resistência em alguns. A resistência mais forte vinha de Radiante, arcanjo com forte devoção ao seu lar. Radiante se sentia enojada com a atitude de sua criadora de simplesmente escapar e abandonar seu lar, e foi capaz de convencer muitos outros a permanecerem no plano e lutar.
 
Serra vagou durante tempos até encontrar refúgio em Ulgrotha. Lá ela fundou a cidade de Aysen unindo várias tribos nômades e também a cidade de Onella. Serra novamente era adorada por todos os que habitavam os locais. Em Onella havia uma abadia, e Serra colocou gárgulas para servirem como guardiões do local. Com o tempo ela encontrou outro planinauta, conhecido como Feroz, e os dois se apaixonaram. Feroz, assim como Serra, possuía aversão por guerras e não eram adeptos do uso de outros seres em suas batalhas. O casal começa a trabalhar de forma a fazer com que Ulgrotha prosperasse e pudesse ser parecido com o plano que Serra havia perdido. Para ajudar a proteger Ulgrotha, Feroz levanta um escudo para evitar que outros planinautas entrassem no plano para causar algum mal aos habitantes. O Barão de Sengir os avisou para não se intrometerem em seu território, mas Serra e Feroz não deram ouvidos e protegiam da forma que conseguiam os habitantes de Ulgrotha. Até o dia em que Feroz sofre um acidente em seu laboratório enquanto trabalhava e acaba morrendo. Com a morte dele o escudo que protegia o plano não protegia mais ninguém e os habitantes estavam novamente expostos para qualquer planinauta. Serra ficou devastada com a morte de seu amado e decide partir de Ulgrotha abandonando tudo que eles estavam construindo. Ela chega a Sursi, Dominaria, e é surpreendida por um planinauta que estava disfarçado de ladrão. Ela acaba ferida e, embora ela pudesse ter se curado sem grandes dificuldades, sua vontade de viver já havia se perdido e assim morre a planinauta Serra. O irmão Angus, que havia salvado Serra do planinauta que a atacou, escapa com o corpo de Serra e cuida dela em seus últimos dias. Após a morte dela, ele decide construir, perto do local onde ela foi enterrada, um templo em sua homenagem: a Catedral de Serra.
 

Presumivelmente tanto Serra quanto seu reino não aparecerão mais na história de Magic, mas vamos aguardar o retorno a Dominaria para ver se algo relacionado a ela aparece.
 
Após falar sobre Serra, e do surgimento dos anjos, chegou a hora de falar sobre as cartas lendárias de anjos presentes no reino de Serra.
 
 
Radiante ficou como governante do reino quando Serra foi embora. Ela tentou passar a imagem de uma líder capaz de forma que aqueles que permaneceram no plano não perdessem o ânimo. Porém, ela não possuía os ideais e capacidade de Serra, logo,buscou liderar através da força. Com o plano cada vez mais perto do fim, Radiante se depara com um terrível fato: agentes infiltrados phyrexianos ainda permaneciam no plano. Tratavam-se de agentes adormecidos, uma classe especial de criaturas de Phyrexia capazes de passarem despercebidos e semearem a discórdia por onde passam. Logo uma crescente paranóia tomou conta do plano e, principalmente, de Radiante que suspeitava de todos a sua volta. Infelizmente para ela, Gorig, que era seu conselheiro, era um dos agentes e tramou para manipulá-la. Em pouco tempo, grupos militares de anjos estavam atacando em todos os cantos do plano em busca de possíveis inimigos, matando vários inocentes. Com o caos se instaurando, muitos humanos e anjos buscaram refúgio em áreas isoladas do plano. Utilizando de artefatos providenciados por Gorig, as forças angelicais estavam capturando as almas de suas vítimas. Cada alma continha um fragmento do poder do próprio plano de Serra. Gorig pretendia usar as almas para converter a mana branca em preta e obter mais poder. No meio do caos, Urza retorna ao plano e tenta negociar com Radiante de forma a tirar todos os habitantes do plano antes que ele fosse completamente perdido. Com certa resistência Radiante aceita a ajuda de Urza, porém, Gorig agiu novamente de forma a fazer Radiante entrar em um estado de loucura e no fim ela se volta contra Urza e todos aqueles que o apoiavam. Urza decide salvar os anjos que ainda mantinham a sanidade. Usando a Nau Voadora Bons Ventos ele pretendia tirar todos que buscavam escapar do plano. A Nau foi atacada por um exército de anjos liderado por Gorig. Enquanto a Nau estava cheia de refugiados esperando para saírem do plano, Radiante chega e já totalmente fora de si decide atacar Urza. No combate Radiante mata Gherridarigaaz e por pouco não acaba com Urza. Mas no processo ela consegue pegar para si as pedras de energia do planinauta e então se refugia no aviário do Santuário e no meio da batalha Barrin destrói Gorig.
 
 
No aviário, Radiante tenta juntar as pedras de energia e provoca uma explosão de energia que acaba por matá-la. Urza, recuperado, sabendo que a situação do plano era irreversível, decide colocar um fim no local transformando-o em energia para a Nau. Os refugiados encontraram abrigo em várias partes de Dominaria e mais tarde o culto à Serra começou a se expandir pelo plano.
 
 
Reya era a líder dos anjos de Serra durante a invasão phyrexiana e lutou ao lado das forças de Dominaria. Ela ajudou Urza durante a evacuação do plano e também preferiu fugir ao invés de ficar ao lado de Radiante.
 
 
Selenia era a mais poderosa guerreira sob o comando de Radiante durante a invasão phyrexiana. No meio do combate, foi feita prisioneira pelos phyrexianos e corrompida graças a um artefato phyrexiano, em um anjo negro. Posteriormente, Selenia foi incumbida de proteger Crovax. Com o passar do tempo, Crovax se apaixonou por Selenia, mas o sentimento não era recíproco, Selenia não podia sentir nada por Crovax. Quando mais velho, Crovax decide se juntar a tripulação dos Bons Ventos e leva o tal artefato responsável pelo controle de Selenia. Com a partida de Crovax, duas crituras de Phyrexia, Morinfen e Gallowbraid, atacam e matam a família de Crovax. Sabendo do ataque, Crovax e o restante da tripulação decidem voltar para ajudar a família.
 
 
Na batalha contra os demônios, Rofellos é morto. Crovax, usando do artefato de Selenia, a evoca para a batalha e ela os ajuda a derrotarem as criaturas de Phyrexia. Crovax amava Selenia profundamente e cansado de não ter seu amor retribuído, destrói o artefato acreditando que era ele que impedia Selenia de sentir amor. Entretanto, sem o artefato, Selenia agora estava livre do controle de Crovax, porém, ainda era controlada pelos phyrexianos. Ela vai embora e acaba em Rath, onde deveria servir Phyrexia.  Crovax, que havia se juntado a tripulação novamente, parte junto com todos para Rath em busca de resgatar Sisay. Quando chegam a Rath, ele se depara com sua amada no comando da Nau Predador, e não consegue acreditar no que estava vendo e acaba quase enlouquecendo pelo trauma e pelo sentimento de vingança dentro de si. Após vários eventos, onde Crovax mata até um metamorfo em forma de Selenia, ele fica frente a frente com a Selenia verdadeira. Ela o ataca e acaba ferindo gravemente Mirri. Enfurecido, Crovax e Selenia começam uma feroz luta, onde ela explica para ele que quando o artefato foi destruído ela ficou sobre o controle de Volrath e não era mais capaz de agir por vontade própria. Quando estava prestes a matar Crovax, Selenia hesita, e com isso Crovax consegue dar o golpe final. Selenia se fragmenta em várias partes que, ao atingirem Crovax, o amaldiçoam. Sua mente é destruída e ele se transforma em um vampiro.
 
 
Mais tarde Selenia volta a vida com a ajuda de Yawgmoth e é usada como “recompensa” para o agora insano Crovax, quando ele concluía alguma tarefa para Yawgmoth.
 
 
Em uma realidade alternativa, é Mirri a responsável pela morte de Selenia e no fim acaba amaldiçoada no lugar de Crovax. E assim Crovax emerge como um herói carregando a espada que Selenia usava e uma capa que se acredita ter relação com as plumas de Selenia. A última vez que Selenia é vista é quando Crovax morre e ela aparece para levar sua alma para descansar e assim lhe dando o descanso eterno.
 
 
Embora a próxima carta que eu vou falar não seja lendária, vale a pena citá-la, pois recebeu grande destaque no lore de Magic.
 
 
Trine foi um anjo Serra evocada por Skule. Xarl, que era pupilo de Skule, usou o Horned Halo para tomar controle de Trine e dessa forma manipulá-la. Trine que era um ser de grande bondade e pureza foi corrompida em um anjo caído, se tornando cruel e sombria. Várias vezes ela foi usada para destruir cidades inteiras e sempre exigia sacrifícios humanos. É provável que ela tenha matado milhares ou até mesmo chegado a milhões de mortes. Com Trine sob seu controle, Xarl se torna um poderoso mago em Corondor, alguns dizem que o mais poderoso de seu tempo. E com tanto poder, várias pessoas vinham até ele pedindo para não serem vítimas de seu anjo maligno ou até mesmo querendo usar seu poder para seus próprios fins. Apesar de não ser mais ela mesma, Trine ainda se lembrava vagamente de seu passado nas terras de Serra, onde havia glória e justiça. Séculos se passaram, até que Xarl tomou sob sua tutela seu bisneto Eskil. Quando Eskil se tornou um homem, Xarl lhe mostrou seu maior segredo, Trine.  Eskil, fascinado pelo segredo do mago, pede a Xarl que lhe contasse como aquilo era possível. Mas Xarl morre sem revelar o segredo do controle sobre Trine.
 
Trine recupera sua memória e com ódio por ter sido usada, foge. Eskil decide procurar nos pergaminhos de Skule, que havia sido mestre de Xarl, e acaba encontrando o feitiço que foi usado para trazer Trine até o plano. Ele usa o feitiço para trazer outro anjo a fim de impedir com que Trine destruísse tudo e todos. E eis que surge Rahel, irmã de Trine em sua frente. No local em que encontraram Trine, Rahel parte para o ataque para cima do anjo corrompido. No meio da batalha ela percebe que se tratava de Trine, mas já era tarde demais para tentar trazê-la de volta. Percebendo que se não derrotasse Trine ela não pararia a destruição, Rahel decide colocar um fim em Trine e em seu sofrimento. Lendas dizem que quando Trine gritou ao ser atingida, céu e montanhas se estremeceram com um trovão. Em seus últimos momentos Trine recupera sua memória por um breve período de tempo e reconhece sua irmã. Com o Horned Halo removido de Trine, seu corpo voltou a possuir a beleza angelical de outrora. Rahel implora aos céus para que Trine fosse levada para o local ao qual ela pertencia e assim pudesse descansar em paz. E então no céu foi possível ouvir sons de centenas de espadas e de um número igual de escudos, e de repente o céu estava coberto de anjos. Eles levaram o corpo de Trine para o lar divino dos anjos. Quanto a Eskil, que observava a queda de Trine, o sangue do anjo caiu em seus olhos o cegando. Rahel então lhe diz que por ter sido banhado pelo sangue de Serra, ele agora estava destinado a grandes feito na vida. E de fato foi o que aconteceu. Eskil ascendeu como um planinauta extremamente benevolente e salvador do povo de Corondor. Quanto ao Horned Halo, seu paradeiro não é conhecido, alguns acreditam que afundou nos mares e outros que ao cair em um vulcão foi totalmente destruído.

O que eu queria falar sobre os anjos Serra era isso, tem outra história envolvendo um anjo Serra. Uma história de amor, ódio e ganância envolvendo um anjo e um humano chamado Aldon, mas pelo fato do anjo não ter uma carta lendária não vou colocá-la aqui. Mas vocês podem encontrar ela na sessão Storyline da Ligamagic, inclusive o Arconte já comentou e explicou a HQ e vale muito a pena conferir. Aos sortudos que conseguiram adquirir tal HQ, ela vinha com uma carta especial do Anjo Serra em tamanho maior que o convencional, com arte de Rebecca Guay. Arte que muitos anos depois seria impressa em FTV: Angels. Essa carta deve valer uma boa quantidade de dinheiro, mas eu duvido muito que quem a tenha venderia.
 

Assim termina o que tinha para falar sobre os anjos Serra, os anjos originais de Magic. Agora vamos tratar sobre os anjos de outros planos.

Dominaria

Em Dominaria é possível destacar alguns tipos de anjos. São eles: Anjo de Penas de Cobre, Anjos Caídos, Anjos da Vingança e Anjos Duler.
 
        
Anjo de Penas de Cobre são anjos criados pela artífice Latulla. Eram anjos artificiais usados para dar suporte na guerra contra Jamuraa. Quando Latulla os criou ela realmente acreditava que sua criação era superior até mesmo aos anjos Serra. Porém, na história, seus anjos não possuem grande relevância e quando Latulla morreu, seus anjos deixaram de existir.

Anjos Caídos foram anjos Serra levados até Dominaria por magos poderosos e controlados através do artefato conhecido como Horned Halo. Anjos caídos demandam sacrifícios para permanecerem fortes. Foram usados por magos como armas em guerras e para os próprios propósitos que eles quisessem. De acordo com a lenda de Dominaria, um anjo que morre como um anjo caído morre para sempre. Um exemplo de anjo caído é Trine e é possível encontrar outro na HQ que eu citei acima. Estão associados com a mana preta.
 
 
Anjos da Vingança eram anjos evocados e limitados a cumprir os objetivos de quem os invocou. Esses anjos vão perdendo sua natureza angelical e se tornando quase como seres normais. Possuem uma aparência diferente dos demais anjos e algumas características semelhantes à de um predador. A cada ato que cometem, mas eles se afastam do que foram um dia.
 
 
Anjos Duler foram anjos criados pelos sábios de Lat-Nam, com inspiração nos anjos Serra. Na verdade era uma espécie de humanos modificados com asas. O propósito deles era proteger a Academia de Lat-Nam e os experimentos. Durante a Guerra dos Irmãos, a Academia foi destruída, mas antes os sábios optaram por dizimar seus anjos e suas outras experiências para que não caíssem nas mãos de outros magos.

Em Dominaria temos dois anjos lendários: Gabriel Angelfire e Akroma.
 
 
Gabriel Angelfire era o centro da religião mais importante de Benalia, substituindo a igreja de Serra. Acredita-se que foi um guerreiro importante e depois passou a ser venerado como uma figura sagrada. Em Benalia era proibido adorar Serra. A Igreja de Angelfire foi nomeada em nome do anjo e é dito que seu espírito ainda está presente entre os que o cultuam. No altar principal da igreja, castiçais brilham com chamas verdes e vermelhas vinda das velas que dizem ser impossível de se apagarem. Alguns acreditam ser a própria vontade de Gabriel que move as velas. Seja qual for o segredo, somente poucos da igreja o conhecem.
 
 
Akroma foi criada por Ixidor como imagem de sua esposa recém-assassinada por Phage nas liças da Cabala. Ixidor era um poderoso ilusionista, e após a luta e a perda de Nivea, é condenado a vagar pelos desertos por não ter dinheiro para quitar suas dívidas com a Cabala. Afogado em dor e angústia por sua perda, Ixidor manifesta seus poderes, porém, dessa vez ao invés de criar uma ilusão ele consegue criar algo real. E assim surge Akroma. Mas o surgimento dela teve um custo. Ela surgiu do sonho de Ixidor e trazida para a realidade graças à carne do ilusionista, que perdeu um braço no processo. Ixidor deu apenas um objetivo a Akroma, vingar Nivea a qualquer custo.
 
 
Akroma parte em busca de Phage para iniciar sua campanha de vingança. Ela então chega a Aphetto, onde celebrações para a inauguração do Coliseu estavam acontecendo. Na arena, Akroma vê Phage lutando contra seu irmão Kamahl. Com o decorrer da luta, o anjo perde as esperanças de ver Phage ser morta por seu irmão e decide que ela deveria cumprir o proposito de sua criação e dar um fim a Phage com suas próprias mãos. E Akroma teria conseguido seu objetivo de acabar com Phage, não fosse pela intervenção de Kamahl. O druida estava decidido a proteger sua irmã e então começa a lutar com o anjo. Utilizando seu cajado, Kamahl prende as pernas de Akroma e tenta fazê-la desistir da ideia de matar sua irmã, mas o anjo não deixaria de cumprir seu propósito. Kamahl, então, decide colocar um fim em Akroma, mas ela consegue escapar do golpe dele, porém, acaba perdendo suas pernas.
 
Akroma retorna para Ixidor, sofrendo muito e se culpando por ter falhado. Ixidor a perdoa e não só cura o anjo, como também decide a aprimorar. Para servir como novas pernas para Akroma, Ixidor procurou por um ser vivo. O ilusionista encontrou a resposta perfeita quando trouxe um jaguar para a realidade através de seus sonhos e imediatamente o sacrificou. Ixidor imaginou Akroma completa novamente e forte, e quando abriu seus olhos, lá estava ela, dessa vez com pernas de jaguar e lembrando uma criatura semelhante a um centauro. Ixidor sabia que agora ela estava mais forte, e possivelmente possuía algumas características típicas dos felinos.

Não existe carta que mostre a Akroma em sua nova forma, e para falar a verdade acho que é até melhor assim. Eu acho que não ficaria nada legal sua nova forma.

Enquanto ela se acostumava com sua nova forma, Ixidor lhe disse que após a tentativa de matar Phage, uma guerra seria inevitável. E de acordo com a sua previsão, uma força combinada da Cabala e de Krosanos estava marchando sobre as terras do ilusionista. Ele então começa a criar o máximo de seres que ele consegue e coube a Akroma liderá-los na batalha. A batalha devastou tudo em volta, e por um momento as forças do anjo pareciam estar vencendo. Porém, tudo mudou quando encontraram Phage novamente. Tão logo ela aparece, o rumo do combate muda completamente assim que Phage começa a expelir todos os seres que ela havia matado, porém, em forma de vormes. Quando ela termina, ela volta a ser Jeska novamente. O último vorme era nada mais nada menos do que a alma da própria Nivea. Ele vai em direção a Ixidor, o engole e logo em seguida foge enquanto Akroma apenas observava sem nada poder fazer, logo após ela começa a lutar contra os vormes, porém ,eram muitos e ela nunca conseguiria acabar com todos eles. Para impedir que os vormes destruíssem o plano, Jeska decide absorvê-los novamente, todos menos o que fugiu com Ixidor. Akroma adoraria ter matado Phage que estava enfraquecida, mas ela tinha que procurar seu mestre e foi isso que ela fez.
 
Sem o ilusionista, ela assumiu a responsabilidade de espalhar a mensagem de Ixidor, como se ele fosse um deus e até mesmo fundou uma religião. Ela se instalou em Topos, local criado por Ixidor como seu reino particular. Usando sua aparência angelical, ela começou a trazer os moradores para a causa dela. Milhares se juntaram a ela graças as promessas de honra e esperança que ela trazia.
 
 
Apesar de essas coisas trazerem um pouco de calma a Akroma, ela ainda carregava forte ódio por Kamahl e Phage. Tempos mais tarde, Akroma recebe uma mensagem dizendo que os sobreviventes do combate haviam buscado abrigo em uma cidade em Otaria e a estavam chamando de Santuário. A líder dos sobreviventes era Zagorka, e de acordo com informações a tal cidade estava recebendo cada vez mais habitantes. Uma das refugiadas era Phage, que aparentemente havia renunciado a Cabala. Akroma possuía uma improvável aliada que poderia lhe dar uma grande vantagem sobre Phage, ela havia encontrado Braids, que servia a Cabala, e cuidou dela e até mesmo conseguiu convertê-la em uma seguidora da religião que ela havia criado. Braids até mesmo chegou a aceitar Ixidor como seu deus. Akroma a usou para saber de vários segredos da Cabala. Akroma então parte para a cidade em busca de mais uma vez confrontar Phage e declarar guerra a Cabala.  
 
 
Ao encontrar Phage, Akroma revela para ela toda a verdade que descobriu, graças a Braids. O real propósito de Phage era gerar um filho, juntamente com o Patriarca da Cabala. Esse filho seria a reencarnação de Kuberr, um deus adorado pela Cabala. Após a revelação, Akroma volta para Topos.
 
Assim que retorna, Akroma descobre um plano para tentar assassiná-la. O plano seria executado pelo centauro Testa-de-Pedra, um dos generais de Zagorka. Entretanto, antes que ele pudesse matar o anjo, as defesas de Topos conseguem convertê-lo para a causa de Akroma. Ela então decide fazer alianças com nobres da região de forma a preparar um exército para a guerra inevitável que viria a acontecer contra Phage. Em uma das reuniões diplomáticas com os nobres, um dos servos de Akroma lhe avisa que os sapatos dos convidados estavam desaparecendo. Quando ela vai investigar, ela descobre um portal onde os sapatos deveriam estar. Tudo indicava que o portal levaria até o vorme e sem pensar duas vezes ela vai atrás dele para resgatar seu mestre. Um turbilhão de cores passava por Akroma enquanto ela atravessava o portal, até que ela se vê frente a frente com o vorme que havia engolido Ixidor. Com raiva ela começa a atacar o vorme esperando matá-lo ou ao menos causar algum dano a ele. Mas todos seus ataques se provam inútil e no fim das contas ela também termina engolida pelo vorme. O interior da criatura era um dos piores lugares que alguém poderia estar e para piorar os fluidos ácidos do vorme estavam causando grandes danos e dor a Akroma. Depois de muito procurar, ela encontra seu mestre e com ele uma forma feminina que lembrava muito ela mesma. Ela então tenta conversar e convencer Ixidor a sair dali junto com ela, mas seus esforços se provam inúteis. Ixidor não tinha a mínima vontade de sair do interior da criatura e queria apenas permanecer com o espírito de Nivea. Akroma então decide ir embora.
 
Após um mês, ela retorna pelo portal. O contato com o ácido do vorme dissolveram seus pés, a deixando muito enfraquecida. Para o azar de Akroma, Phage estava vindo até ela com seu exército, mas antes que elas se encontrassem, Testa-de-Pedra atacou Phage, mas viu seu ataque ser defletido por um objeto vindo diretamente da barriga de Phage, que a esta altura estava bem saliente. Phage e o centauro vão embora, o que permite que Akroma comece novamente seu processo de cura. Meses mais tarde ela estava totalmente curada e dessa vez lâminas estavam substituindo seus pés. Chegam notícias até ela sobre estranhos eventos que estavam ocorrendo no Santuário e ela decide que era a hora certa para atacá-los e colocar um fim em Phage e todos que se intrometessem em seu caminho. O exército de Akroma havia crescido bastante graças as alianças que ela fez, e eles acreditavam que se atacassem agora, o Santuário não duraria uma semana. A caminho do Santuário, ela encontra três formas sombrias, os un-men (criação de Ixidor, sem um corpo, que deveria servir como um portal vivo), e eles imploram a ela por corpos para eles terem uma forma. Akroma então decide usar sua magia de forma a dar corpos a dois deles, Sash e Waistcoat. Umbra, o terceiro un-men, fica desapontado com a atitude de Akroma, mas logo ela explica a razão de ter dado corpos a eles. Assim ela os traria para a realidade e dessa forma seria mais fácil matá-los, pois eles haviam traído Ixidor há muito tempo atrás.
 
Akroma lançou um ataque com sua lança com o objetivo de matar os dois, mas Umbra se jogou na frente do ataque e foi capaz de salvar os outros dois. Enquanto isso, Kuberr que já havia nascido, explica para Phage que ela e seu exército deveriam batalhar contra o exército de Akroma de forma a fazê-lo crescer, pois com cada morte ele envelheceria um dia e dessa forma atingiria a maturidade rapidamente. E eis que o Santuário se torna um campo de batalha. Havia combate por todas as partes, mas Akroma e Phage se encontrariam no topo de uma cúpula. Lá teve início o combate que uma vez quase matou Phage, mas dessa vez as coisas estavam mais equilibradas e ambas possuíam forças praticamente equivalentes. O combate se intensificava e se prolongava, até que Kamahl surpreende as duas novamente. Agora ele estava portando a Ceifadora de Almas, arma que havia sido criada para dar fim a Ixidor e suas criações. Akroma percebe a aproximação do druida, mas não tem tempo para fazer mais nada. Ela também percebe que Zagorka havia pulado de uma das torres e estava caindo em direção a eles. Quando Kamahl aplica seu golpe, ocorre algo totalmente inesperado; a combinação das almas das três mulheres mortas simultaneamente dá origem a uma criatura de extremo poder, Karona. E assim terminou a história de Akroma.
 

Em uma realidade alternativa, Akroma é feita de mana vermelha e foi criada graças à raiva e ira de um Ixidor que nessa realidade é um mago negro e não perde seu braço no processo de criação.
 
 
A espada usada por Akroma era a Espada da Vingança, e a espada original é vista nas mãos da estátua feita em homenagem a Akroma.
 
      
A parte sobre os anjos de Dominaria termina aqui, com a volta ao plano já anunciada é bem provável que a gente veja anjos novos e talvez até alguma referência a essas cartas clássicas da história do Magic.

Agora vamos falar sobre os outros planos.
 
Amonkhet
 
Em Amonkhet os anjos possuem aparência masculina, algo que não é comum em Magic, com poucos exemplos. Seja lá qual tenha sido a aparência deles um dia, eles se distorceram em reflexos de Nicol Bolas. Possuem membros alongados, finos e asas grandes. Suas asas são adornadas com penas brancas e negras. Luzes são emitidas de seus peitos e articulações lembrando uma chama interna e seus olhos possuem um brilho em cor laranja ou dourada.
 

Os anjos são os principais servos de Nicol Bolas quando ele está ausente do plano. A missão que eles cumprem com grande devoção, é manter Naktamun livre de vozes opositoras ao planinauta dragão. Eles se mantêm acima da cidade como sentinelas, utilizando de seus sentidos sobrenaturais, para vigiar a todos em busca de possíveis pessoas que poderiam causar problemas. Eles utilizam seus cajados para capturarem todos àqueles que questionarem a autoridade de Nicol Bolas e tratam de aplicar as penalidades por tal desobediência. Os dissidentes são presos em sarcófagos que deixam suas mãos expostas, e os sarcófagos são levados pelas ruas de Naktamun em uma forma de procissão da vergonha em que os moradores locais fazem todo tipo de zombaria com o dissidente. Na manhã seguinte, os anjos carregam os sarcófagos para o deserto e o abandonam para os horrores que lá existem, sendo o principal A Maldição da Errância, que consiste na morte de uma pessoa e na consequente transformação em zumbi e eles permanecerão como zumbis enquanto houver carne em seus corpos.
      
Kaladesh

Em Kaladesh, os anjos são seres misteriosos, distantes e raramente vistos pelos mortais. São coloridos, possuem quatro braços e asas ornamentadas. Todos eles usam ornamentos na cabeça que escurecem seus olhos. São manifestações vivas de mana branca e como tal incorporam as tendências de ordem e harmonia. Os anjos são vistos pelos inventores como seres superiores e, portanto não fariam parte do Ciclo de Éter e seriam então eternos. Possuem aparência mecanizada, mas são seres vivos. Kaladesh não possui um aspecto religioso forte, logo ninguém ora para os anjos, e caso alguém fizesse, provavelmente não seria atendido. São solitários e só interagem através de rituais esotéricos cujo significado é desconhecido. Acredita-se que a aparição de um anjo signifique bom presságio em relação ao sucesso nas invenções.
 
 
Mirrodin
 
Em Mirrodin os anjos são indiferentes e misteriosos. Raramente são vistos. Como tudo no plano, os anjos possuem algumas partes de seu corpo cobertas por metal, especialmente as asas. Na guerra contra a crescente influência de Phyrexia, muitos anjos lutaram para tentar impedir a corrupção do plano. São adorados em Mirrodin, principalmente pelos aurioques.
 
 
Muitos desses anjos foram capturados por Phyrexia e se tornaram completos, que de acordo com os phyrexianos é quando se atinge um estado de perfeição e maturidade. A maioria desses anjos foi convertida ao fanatismo religioso promovido por Elesh Norn. Para os phyrexianos, um anjo era apenas mais uma criatura no meio de tantas outras que eles converteram, porém para os mirranianos nenhum ato poderia ser mais blasfemo do que corromper um anjo. Os anjos corrompidos não possuem mais qualquer senso de justiça, zelo, bondade ou qualquer outra coisa. Eles se tornam seres vazios, capazes de atrocidades antes inimagináveis e no fim se tornam apenas sociopatas com capacidade de voar. Para alguns mirranianos matar um anjo corrompido tem grande significado, pois eles sentem que estão libertando os corpos dos anjos de cometerem atos que suas almas jamais permitiriam.
 
Mirrodin possui um anjo lendário; Atraxa.
 
 
Atraxa marca a vitória definitiva na conquista de Phyrexia sobre Mirrodin. Ela era um anjo que lutou contra a corrupção phyrexiana, mas foi capturada enquanto defendia sozinha um retiro mirraniano. Elesh Norn em honra a obstinação do anjo a abençoou e a tornou uma completa, convidando os outros pretores para darem sua contribuição. Urabrask rejeitou, mas Jin-Gitaxias, Sheoldred e Vorniclex contribuíram com os esforços de Elesh Norn e assim nasceu Atraxa – um testamento inspirador do propósito de Phyrexia.

Alara
 
Em Alara, a grande maioria dos anjos é encontrada no fragmento de Bant, embora seja possível encontrar alguns no fragmento de Esper. Após o evento conhecido como Conflux, responsável por reunir os fragmentos, surgiram Arcanjos do Maelstrom que possuem todas as cores de mana.
 
 
Em Esper existem alguns anjos que aceitaram a liga conhecida como etherium, após o Conflux. São conhecidos como Anjos de Filigree e se comprometeram a cumprir o Nobre Trabalho que consistiria em infundir etherium em todas as formas de vida do fragmento com o objetivo de eliminar qualquer forma de vida feita de carne, que para os magos de Esper é um grande sinal de fraqueza e atraso para o progresso deles.    
 

Em Bant, a sociedade é dividida em castas, na base estão os trabalhadores, acima destes estão as ordens de cavalheiros, seguido pelos monarcas e líderes religiosos e no topo, ocupando a posição mais importante, estão os anjos. É uma sociedade onde impera a ordem e a hierarquia, e formas de piromancia e necromancia não existem. Os anjos atuam guiando as outras formas de vida, porém sem interferir diretamente. Acredita-se que uma pessoa que tenha levado uma vida nobre e morra também de forma nobre renascerá como um anjo.
 
 
    
O anjo mais amado de Bant foi Asha. Ela era uma figura mítica, sua história diz que ela lutou contra o demônio-dragão Malfegor. Ela se sacrificou para derrotá-lo, mas, infelizmente, não foi capaz de acabar com Malfegor, ainda sim, seu ato conseguiu ao menos baní-lo para o fragmento de Grixis, livrando Bant do demônio. Antes de morrer, ela controlava a Catedral da Benção, posição que permanece vaga desde sua morte. O legado de Asha ainda está presente na Insígnia do Trono Vazio e em sua espada. Asha queria assegurar que mesmo em sua ausência, o local que ela tanto amou estaria em segurança.
 
 
A Espada de Asha foi a arma que ela usou em seu combate com Malfegor. A arma foi quebrada em doze partes e enterrada sobre doze árvores que por sua vez pertenciam a doze famílias de nobres em Valeron. Os locais eram guardados por cavaleiros.
 
 
Porém, mesmo em Bant havia corrupção. A Ordem dos Cavaleiros do Olho Celestial, sob influência de Nicol Bolas, espalhou medo por todo o fragmento e pregaram sobre destruição de forma a preparar todos em Bant para a guerra, como o dragão havia planejado. A Ordem também foi a responsável por esconder a verdade sobre a Espada de Asha, de forma que ela foi quase que totalmente esquecida.
 
 
Mais tarde, um Rhox descobriu que a lenda sobre a arma era verdadeira, escavou e recuperou todas as partes da espada e a reforjou. Ela então foi dada a Rafiq, que a usou para matar Malfegor.
 
 
Qualquer um em Bant cujos atos sejam considerados de extrema nobreza e coragem recebem insígnias como recompensa. São medalhões mágicos concedidos pelos anjos de Bant. Significam suporte a um grupo ou em alguns casos a apenas um indivíduo.
 

Entre os anjos de Bant, também existe uma hierarquia e eles são divididos em quatro classes diferentes. Asura, Amesha, Mahra e Celebrant.

Celebrant é a classe mais baixa dos anjos. São os responsáveis por proteger a vida e os ideais dos mortais.
Mahra é a classe superior à Celebrant, eles obedecem às ordens dos anjos de Amesha e Asura.
Amesha são os responsáveis por representarem ideais tais como honra e justiça.
Asura é a classe mais alta dos anjos de Bant. Existem apenas sete que conseguiram chegar a esta classe. Residem na Corte de Contemplação Ordenada e de lá governam todo o fragmento desde que Asha se foi.

Em Alara existe apenas uma carta lendária de anjo, Jenara.
 
 
Jenara, Asura da Guerra é um anjo pertencente à classe Asura dos anjos de Bant, a mais alta classe entre as quatro. E mesmo entre a classe mais importante, Jenara conseguiu atingir o mais alto nível e se tornou a líder dos Asuras durante as guerras por todo o plano. Ela se tornou uma das mais poderosas armas de Bant contra invasores.
 
Ravnica

Em Ravnica é possível encontrar anjos em duas das guildas do plano, Legião Boros e Sindicato Orzhov, além de alguns que renegaram as guildas e agora lutam pelos Sem-portão.
 

Sindicato Orzhov é uma guilda que foi fundada com base nos princípios da riqueza e poder. No início a base era a religião, mas depois passaram a valorizar mais o dinheiro. Vários dos membros mais poderosos da guilda já estão mortos há muito tempo e alguns dos vivos fazem uso de magia para prolongarem suas vidas. São os responsáveis por todo o comércio de Ravnica e ficar em débito com eles não é um bom negócio, pois mesmo após a morte, a dívida não estará quitada e os devedores ainda terão que pagar com seus serviços mesmo após a morte. Anjos não são comuns entre a guilda Orzhov, e a origem deles é desconhecida. É confusa a associação de anjos a uma guilda onde a única coisa que importa é a ganância, já que vai contra a natureza dos anjos, mas é fato que eles existem no Sindicato. Alguns acreditam que se tratam de anjos Boros que se tornaram desiludidos com a estrutura hierárquica da Legião e buscaram nos Orzhov uma outra forma de ganharem respeito e poder. No Sindicato os anjos poderiam ocupar cargos mais altos dentro da guilda, se tornando até mesmo líderes. Dentro da guilda eles poderiam agir como executores, comandantes, pontífices ou até mesmo agirem da forma como preferissem. Ainda possuem senso de dever e comprometimento, porém não possuem mais propósitos nobres. Aparecem apenas em raras ocasiões como cerimônias de grande importância, onde inspiram um misto de admiração e medo nos presentes.
 

      
Legião Boros é a guilda responsável por aplicar a lei em Ravnica, seja de forma justa ou tendo que usar força bruta para atingir o objetivo. Acreditam que é a lei e a justiça que fazem a sociedade funcionar e o bem-estar e segurança existirem. Na Legião os anjos são considerados encarnações de espírito de justiça e vingança. São considerados os membros de classe mais alta dentro da guilda. Razia, que foi líder da guilda, era um arcanjo. Ela criou todos os anjos Boros como clones e reflexos de si mesma. Os anjos Boros estão acima de todas as outras criaturas dentro da Legião, atuam providenciando inspiração e direção ao restante da guilda e às vezes entram em ação nas batalhas. Qualquer anjo, mesmo os de classe inferior, possuem maior importância que os demais membros da guilda. No topo está o anjo mais forte, justo, inspirador e líder. A posição pertencia a Razia enquanto estava viva. Abaixo estão os Líderes de Guerra Angelicais, depois vêm os Anjos Cabeleira de Fogo e por último os Anjos guerreiros.

Líderes de Guerra Angelicais são sábios e servem como os estrategistas da guilda e conselheiros do líder da guilda. São responsáveis pela parte espiritual também, e têm a função de estabelecerem o dogma da guilda de acordo com as vontades do líder da guilda.
 
Anjos Cabeleira de Fogo não estão envolvidos na parte estratégica ou política. São os guerreiros sagrados.
 
 
Anjos Guerreiros são os soldados, a classe mais baixa hierarquicamente de anjos, porém ainda estão acima dos demais membros da Legião.
 
Os anjos Boros não possuem necessidade de se alimentarem, dormirem ou mesmo de se hidratarem, mas eles podem fazer tais coisas apenas pelo prazer. São fortes e possuem grande senso de dever e moralidade, além de serem incapazes de mentir. Podem ouvir o chamado do povo de qualquer parte de Ravnica. Os anjos Boros também participam na hora de dar suas bênçãos aos elementais da Legião, os tornando mais fortes através de suas magias angelicais.
 
Em Ravnica existem duas cartas lendárias de anjos, ambos da guilda Boros: Razia e Aurelia.
 
Razia foi uma das paruns, fundadores das dez guildas originais e que assinaram o Pacto das Guildas, líder da Legião Boros e fundadora da guilda. Era considerada a alma e coração da guilda desde a sua fundação. Atingiu um status semelhante ao de uma deusa perante os Boros e era admirada por todos. Foi uma líder militar, inspirando e dando esperança a todos os seus devotos. Todos os anjos Boros de seu tempo foram criados inspirados em Razia. Possuía grande senso de justiça e para punir aqueles que ela julgava culpados não media esforços, se fosse necessário tomaria atitudes mais rígidas para atingir a purificação desejada. Razia foi morta por Szadek com sua própria espada.
 
 
 
Aurelia é a atual líder da guilda. Ela chegou à posição de liderança retirando Feather, outro anjo da posição, por julgá-la incompetente para ser a líder da legião. Aurelia possui uma aparência imponente, e aqueles que olham para ela podem pensar que estão olhando para um horizonte ensolarado. Após Gideon Jura ajudar os Boros a acabarem com problemas causados por outras guildas no Nono Distrito, Aurelia lhe explica o motivo de tantos problemas no tal distrito e também lhe fala que ela gostaria de poder ajudar o povo de bem que lá habita. Gideon então pergunta a Aurelia se ela queria a sua ajuda, e ela responde que sim e que gostaria que ele se juntasse aos Boros. Gideon aceita ajuda-la, mas sem se juntar a guilda. Após Gideon ajudar a Legião a acabar com os problemas no Distrito, Aurelia mais uma vez lhe oferece um lugar na guilda, mas Gideon, apesar de muito agradecido, tinha que se preocupar com Zendikar e rejeita a proposta, Aurelia lhe agradece dizendo que ele fez um bem para toda a Ravnica e também para ela. Aurelia diz que as portas da Legião sempre estarão abertas para Gideon. Aurelia procura sempre se manter próxima a todos os membros da guilda, de forma a ser um exemplo para eles e não fazê-los se sentirem abandonados. Mas a exemplo de Razia, ela também possui habilidades extraordinárias para o combate e se necessário usar a força, ela fará pelo bem maior.

Zendikar

Em Zendikar os anjos são manifestações de mana branca, assim como na maioria dos casos, são criações e não nasceram e também encarnam algumas virtudes. São guerreiros e defendem os mais necessitados e punem severamente os corrompidos. Os anjos já existiam no plano desde a primeira aparição dos Eldrazis. Possivelmente eram as criaturas mais fortes de Zendikar, isso até a chegada dos eldrazis.  Da primeira vez que os eldrazis apareceram a milhares de anos, eles foram contidos por Nahiri, Sorin e Ugin. Mas quando a rede de edros se enfraqueceu, Zendikar se viu ameaçada pela presença de eldrazis menores. Os anjos foram as primeiras criaturas do plano a tentarem fazer alguma resistência ao avanço deles. Mas eldrazis não lutam, eles consomem e corrompem. Os anjos não estavam preparados para tal inimigo e foram facilmente derrotados e quase extintos. Mas ao contrário do que aconteceu com alguns tipos de criaturas, os anjos não foram escravizados pelos eldrazis.
 
Mas mesmo sem extinguir os anjos ou escravizá-los, os eldrazis deixaram uma marca permanente neles. Os anjos de Zendikar, envergonhados de terem sido derrotados tão facilmente, decidiram usar suas auréolas cobrindo seus olhos. Tal ato tem o significado de simbolizar a cegueira e incapacidade dos anjos de combaterem a ameaça. Eles decidiram fechar os olhos para todas as atrocidades que os eldrazis cometeram e ainda cometeriam pelo plano. A auréola impede que o anjo veja qualquer coisa, além de uma luz branca. Dessa forma eles não enxergam os eldrazis nem suas vítimas e nem vão ao auxílio destes.
 
 
Com o passar dos anos, e o falecimento e nascimento de outras gerações, as auréolas cobrindo os olhos ganharam um novo significado, totalmente distorcido do original. A nova população de Zendikar via um significado de igualdade e imparcialidades nos anjos. Muitas mentiras e distorções tornaram a história de horror do passado em uma cultura religiosa no plano. Os Titãs presos na rede de edros passaram a ser vistos como divindades. Emrakul ficou conhecida como Emeria, deusa do céu, vento e nuvens. Ulamog ficou conhecido como Ula, deus dos reinos marinhos e Kozilek passou a ser chamado de Cosi, deus de todos os outros reinos. Focando em Emeria, a sua imagem foi contextualizada como sendo a de um anjo, e um refúgio para os necessitados. E a auréola como um símbolo de esperança e não o fim dela.
 
 
Mas a verdade, mesmo que quase esquecida, sobreviveu através de alguns anjos que se negaram a aceitar o total abandono de seus deveres. Esses anjos foram capazes de resistir aos eldrazis e se mantiveram firmes, leais e voluntários ao plano. Quando os Titãs se libertaram novamente, tudo em Zendikar estava mais forte. Desde seus habitantes, até o próprio plano em si, enfrentariam a ameaça dessa vez. Quanto aos anjos, não se sabe ao certo se foi a própria vontade deles, ou a ruptura de rede de edros, fato é que suas auréolas sobre seus olhos se quebraram e assim todos eles ganharam uma nova chance para se redimirem contra a ameaça eldrazi. Dessa vez eles lutaram e a grande maioria morreu, mas os eldrazis foram contidos novamente e dessa vez sem mentiras para mascarar todo o horror vivido por Zendikar.
 
 
Em Zendikar temos duas cartas lendárias de anjos, Iona e Linvala, infelizmente não existe muita informação sobre nenhuma das duas, mas vamos ver o que existe. Aparentemente, anjos são menos populares do que os Super Amigos.
 

Linvala, ao contrário de grande parte dos anjos, não optou por fechar seus olhos para o que os eldrazis estavam causando ao plano. Ao invés disso ela resistiu a eles e manteve em sua memória as atrocidades causadas por eles. Quando eles reapareceram no plano, Linvala lutou contra os eldrazis juntamente com os anjos que tiveram suas auréolas quebradas. Ela possui a capacidade de silenciar seus inimigos de forma que ela e seus aliados possam ser ouvidos. É possível que ela tenha participado nos eventos de Batalha por Zendikar e Juramento das Sentinelas e na consequente libertação do plano.
 
 
Iona foi capaz de resistir ao poder dos eldrazis e não optou por fechar seus olhos como os outros anjos. Ela sabia da história original e dos danos que eles causaram muitos anos antes. O arcanjo sabia que deveria proteger os que se sentiam oprimidos pela ameaça dos eldrazis. Para Iona, defendê-los nunca foi um problema. Mas mesmo lutando contra os eldrazis e desmentindo as histórias distorcidas que foram passadas de geração em geração, o legado de Iona também foi distorcido, de forma que alguns acreditavam que ela estava ligada a figura de Emrakul. Seus feitos lutando contra os eldrazis ironicamente serviram para piorar o horror que se espalhava. Iona possui a capacidade de reprimir todas as cores de mana, infelizmente para ela, os eldrazis não possuíam nenhuma cor. O atual estado de Iona não é conhecido.
 
Innistrad
 
Em Innistrad, os anjos possuem uma representação muito significativa para os humanos do plano. A principal religião do plano gira em torno do arcanjo Avacyn, e até mesmo uma religião foi fundada em torno dela. Praticamente todas as profissões praticadas pelos humanos no plano estão ligadas a Igreja de Avacyn. A própria política tem ligação com a religião em Innistrad. Ter fé em Avacyn garantia poder ao povo para enfrentar todas as criaturas do mal, além de possibilitar crer em um futuro onde o plano encontraria uma forma de paz. E de fato, enquanto Avacyn estava presente, a vida dos humanos melhorou muito em relação ao tempo em que ela não existia. Os humanos de Innistrad não esperavam que Avacyn eliminasse todo o mal, ou que ela tornasse a vida deles perfeita. Eles esperavam encontrar um porto seguro nela e uma forma de proteção. Era para ela que eles oravam nos momentos difíceis. Não existe o conceito de paraíso e inferno em Innistrad, logo o que os humanos pedem após a morte é apenas para terem paz, e por isso a cremação de corpos é proibida, pois acredita-se que o espírito ficaria inquieto além de virar uma fonte de ira. E mesmo para este momento pós-morte, é para Avacyn que eles oram. Embora Avacyn seja a fonte de toda a magia responsável por proteção e o ponto central da fé no plano, grupos de anjos conhecidos como Hoste ou Bando, servem Avacyn a ajudando a manter a fé daqueles que acreditavam e a livrar o plano das forças do mal. Ao contrário de alguns anjos de outros planos, os anjos de Innistrad estão sempre dispostos a ajudar os humanos e até mesmo possuem uma relação de relativa proximidade com eles. Cada grupo era comandado por um arcanjo. Originalmente existiam quatro grupos: Bando do Alabastro, Bando dos Noite Dourada, Hoste das Garças e um quarto que possui nome desconhecido, todos liderados por quatro irmãs. Uma curiosidade do plano de Innistrad é que os vampiros surgiram quando Edgar Markov, fundador da linhagem Markov, retirou e bebeu o sangue de um anjo chamado Marycz e posteriormente outros vampiros foram surgindo através de Edgar.
 
 
Bando do Alabastro são anjos que passam mais tempo em Thraben. São importantes na manutenção das proteções que Avacyn fornece. Para os habitantes da cidade, são os anjos mais familiares. Viajam em pequenos grupos e costumam visitar os centros de cura e ajudar os sacerdotes e cátaros por todos os locais sagrados de Innistrad. Para os outros Bandos, eles são excessivamente sentimentais, mas eles se consideram apenas mais simpáticos. Não costumam carregar armas em suas viagens, preferindo fazer uso de magia e preferem se manter fora do combate, a menos que não haja outra forma de resolver a situação. Durante o desaparecimento de Avacyn, o Bando do Alabastro foi o primeiro a reconhecer o enfraquecimento da proteção que Avacyn fornecia. E ainda foi o Bando que mais se esforçou para proteger os humanos. De fato foi a proteção deles que impediu que Thraben fosse perdida como ocorreu com muitas outras cidades. Também tem a missão de guiar as almas para seus destinos finais, quando se dissolverão na essência do próprio plano. A líder do Bando é Bruna, e o Bando é associado ao Sono Abençoado e a proteção dos humanos após a morte. Também são associados à Lua do Caçador, que representa o meio do inverno em Innistrad, período de frio, praticamente sem luz do Sol, onde a comida se torna escassa e onde os humanos ficam mais expostos a todos os perigos que Innistrad oferece, cabendo ao Bando proteger os humanos, seus espíritos e também seus corpos que podem sofrer com a profanação. Bruna se importa muito com as vidas humanas do plano. Santo Traft é um exemplo de alguém que não conseguiu desfrutar do Sono Abençoado, pois teve ser corpo cremado. É possível que o anjo que acompanha o espírito de Traft tenha pertencido ao Bando de Alabastro e arrependida por não ter sido capaz de protegê-lo, agora acompanha o espírito onde quer que ele vá.
 

Bando dos Noite Dourada são anjos guerreiros, sendo a força da Igreja. O lar do Bando é no Campo de Elgaud, em Nephalia, embora existam alguns desses anjos em Thraben. São responsáveis pelo treinamento dos cátaros. Habitam um lugar que é parte igreja e parte fortaleza e conhecem todas as áreas secretas do local. O Bando lida principalmente com necro-alquimistas e suas criações e lutam com grande determinação para destruí-los. Além dos anjos, humanos, ou guerreiro sagrados como são conhecidos, lutam junto com o Bando e sempre tomam o cuidado de queimar os corpos dos zumbis para que não voltem à vida. Sempre que um caso de heresia está sendo julgado em Innistrad, um anjo do Bando está presente como testemunha, mas não estão presentes no momento da execução. Ao contrário do Bando de Bruna, os anjos daqui sempre viajam armados. Quando um regimento militar é colocado em outra região, anjos dos Noite Dourada os acompanham até seu destino final, porém não conseguem permanecer em alguns lugares devido a ausência da proteção de Avacyn, e se enfraquecem rapidamente. São estrategistas, líderes competentes e excelentes guerreiros. Ao contrário do Bando de Alabastro, possuem uma mentalidade mais voltada para o uso de força sempre que possível. Durante o desaparecimento de Avacyn, muitos anjos do Bando se negavam a acreditar que ela havia de fato desaparecido, preferindo acreditar que a ausência dela era algo planejado e logo Avacyn retornaria. São associados ao Sol e em consequência aos períodos onde os dias são mais longos em Innistrad. Uma vez ao ano, durante a temporada da Lua da Colheita, o Sol não se põe por dois dias completos e durante esse tempo a Lua não é visível. O período é conhecido como Festim dos Noite Dourada, dia mais sagrado para os humanos de Innistrad e também quando magia de Avacyn está mais forte do que nunca. A líder do Bando é Gisela que é o anjo mais próximo a Avacyn, e também o mais forte. Gisela testemunhou a batalha de Avacyn contra Griselbrand e quando ambos foram presos na Câmara Infernal, Gisela começou a sentir emoções que ela nunca havia sentido até então como: medo, desespero e desamparo. Quando a câmara infernal foi destruída levando a libertação de Avacyn, a força de Gisela não apenas voltou como estava maior do que nunca. A ela foi dada a missão de continuar a caça aos necromantes e suas criações, missão que ela aceitou com grande devoção e fervor.
 
 
Hoste das Garças são anjos associados ao nascimento, renascimento, pureza e à Lua Nova. Período equivalente à primavera e que favorece o florescimento e revitalização das florestas. Crianças nascidas sob essa lua são consideradas sagradas e têm mais chance de atingir o Sono Abençoado. A magia dos anjos das Garças protege os humanos contra qualquer dano que eles poderiam vir a sofrer em vida. É o menor dos grupos de anjos, e têm como missão rastrear e observar os lobisomens e outros monstros. Quando Avacyn desapareceu, eles mudaram seu lar de Thraben para Videns, um lugar sagrado nos limites da província de Gavony. Os anjos da Hoste viajam para locais mais isolados a fim de tentar sustentar a proteção oscilante dos locais além da segurança de Thraben. A líder do grupo é Sigarda, a mais distante de Avacyn das irmãs. Ela usa uma foice em forma de garça. Sigarda e seus anjos chegaram a perder a fé no retorno de Avacyn.
 

Um quarto Bando existiu uma vez, liderado por um anjo desconhecido que alguns consideram que possa ter sido Marycz, mas não existem fatos concretos. O nome do Bando também é desconhecido, mas é fato que a líder se envolvia com demônios e vampiros. Quando Avacyn soube disso, matou a líder e todos os anjos do Bando.
 
Após os eventos proporcionados por Nahiri e a consequente chegada de Emrakul ao plano de Innistrad, outros dois Bando surgiram: Bando Prata Lunar e Bando dos Pesadelos.

Bando Prata Lunar é um Bando criado depois que Avacyn foi corrompida e enlouqueceu. Os anjos usam lanças feitas com fragmentos da Câmara Infernal e servem como guarda de honra de Avacyn.
 
 
Bando dos Pesadelos são os anjos que pertenciam a todos os outros Bandos antes destes deixarem de existir. Enlouqueceram e se apegaram a mana de cor vermelha em alguns casos. Praticam genocídios contra a humanidade e alguns foram corrompidos pela chegada de Emrakul ao plano.
 

Em Innistrad existem quatro anjos lendários: Avacyn, Bruna, Gisela e Sigarda, além da monstruosidade chamada de Brisela. A maior parte da história de Gisela e Bruna é que eu coloquei em seus respectivos Bandos, então vou falar mais sobre Brisela. Já a Sigarda eu vou falar sobre as histórias de Sombras em Innistrad e Lua Arcana.
 
 
Avacyn foi criada pelo planinauta Sorin com o objetivo de proteger o plano. Através dela, a magia e a fé afastariam a escuridão. Uma igreja foi fundada em torno do poder que Sorin deu a ela, a Igreja de Avacyn. Sorin sabia que se os humanos de Innistrad continuassem sofrendo nas mãos das forças malignas do plano, logo seriam extintos e após a extinção dos humanos os demônios prevaleceriam. Ele sabia que sem os humanos, os vampiros começariam a praticar canibalismo e logo estariam extintos também. Então o principal propósito de Avacyn era proteger os humanos e trazer equilíbrio para Innistrad além de servir como um símbolo de esperança para os habitantes mais vulneráveis do plano. Avacyn e seus anjos atenderiam as orações dos necessitados providenciando ajuda e proteção para eles. Também combateriam as forças do mal que representavam grandes perigos para os humanos. Avacyn era muito benevolente para com os humanos e sempre estava disposta a ajudá-los. Sentia-se mais confortável com as crianças por achar mais fácil compreendê-las. Avacyn não sorria, não por raiva ou qualquer coisa do tipo, ela apenas não entendia o sentido de tal ato, mas ela sentia grande satisfação quando cumpria seu dever. Era descrita como o mais forte anjo de todos, apesar de que não tinha uma relação de proximidade com outros anjos. Ela podia ouvir preces vindas de qualquer lugar do plano. 
 
Apesar de não ser a favor de matar outros anjos, Avacyn o fazia quando julgava necessário, como no caso da quarta irmã. E graças à criação do anjo, os humanos puderam novamente viver em relativa paz em Innistrad, porém, Sorin passou a ser visto como inimigo e traidor pelos próprios vampiros. Desde o surgimento de Avacyn os demônios poderosos do plano foram sendo derrotados um após do outro, mas demônios não morrem e logo estavam de volta para causarem problemas novamente. Então os demônios começaram a ser aprisionados na Câmara Infernal. A maior parte dos demônios de Innistrad já havia sido aprisionada desde o surgimento do arcanjo e pela primeira vez em vários anos os humanos estavam mais aliviados. Até o dia em que o demônio Griselbrand, o mais poderoso de sua espécie, vai até a Câmara e desafia Avacyn para o combate. A batalha durou dias, longe da visão de todos os habitantes do plano, com exceção de alguns anjos e Mikaeus. Avacyn, em seu último esforço usa toda sua força para jogar o demônio na Câmara de forma a prendê-lo de uma vez por todas. Griselbrand em seu último ato joga sua lança em direção ao Arcanjo e empala Avacyn atravessando seu coração e assim tanto arcanjo quanto demônio são presos dentro da Câmara Infernal. Com o desaparecimento da guardiã do plano, o pesadelo estava de volta e logo à população estava perdendo a fé que eles tinham adquirido e muitos achavam que Avacyn havia abandonado todos eles. Quem testemunhou a luta não revelou para a população o que ocorreu, pois acreditavam que a notícia de que ela estava aprisionada seria pior do que deixar o povo acreditar que ela poderia voltar a qualquer momento. Sem Avacyn toda a magia que protegia o plano das forças do mal diminuiu e agora todos estavam expostos aos perigos que o plano oferecia e o próprio equilíbrio entre as espécies estava ameaçado.
 
 
Liliana Vess estava em Innistrad para matar o demônio Griselbrand, com quem ela havia feito um acordo anos antes. Quando soube que o demônio estava aprisionado, ela ameaçou Thalia para destruir a Câmara. Com a Câmara Infernal destruída, Avacyn e todos os demônios que estavam aprisionados lá estavam livres, assim como Nahiri. Fragmentos da Câmara foram coletados e distribuídos para os melhores ferreiros e várias espadas foram forjadas de tal metal. Com a volta de Avacyn, Innistrad voltou a viver tempos de paz e prosperidade novamente e a esperança voltou aos corações dos humanos. Talvez tenha sido a melhor época para os humanos em Innistrad. Um dia pessoas da vila Gatstaf apelam a Avacyn para livrá-los de uma maldição de licantropia. Avacyn vai até o local onde estavam reunidos. O arcanjo lhes fala que não poderia fazer nada para quebrar a maldição. A tal maldição misturava o espírito humano com o espírito selvagem deles, e não era possível remover a maldição sem matar as vítimas. Aqueles afetados pela maldição estariam para sempre sob o efeito dela. Avacyn então oferece uma oportunidade para eles, se os amaldiçoados aceitassem proteger a humanidade ela os transformaria, fazendo com que eles conseguissem viver sob a benção dela. Os licantropos aceitaram a oferta e foram transformados em lupínos. 
 
 
Para isso Avacyn fez uso de uma magia conhecida com Calar das Maldições. Quando Avacyn fez isso, várias maldições pelo plano cessaram até mesmo a maldição do Véu que atingia Garruk permitindo que ele recuperasse sua consciência por um tempo. Mais tarde Avacyn até tentou curar a maldição de Garruk enviando o planinauta Vronos para capturar o caçador e levá-lo até ela, mas Garruk matou Vronos e fugiu.
 
Um dia Avacyn estava em um de seus retiros, quando no meio das várias orações que ela recebia diariamente, uma em particular chama sua atenção. Tratava-se de uma mulher, Kelse, orando desesperadamente pedindo que Avacyn lhe ajudasse a achar seu filho, Maeli, que estava desaparecido. Avacyn vai até o local e após encontrar a criança e levá-la de volta até sua mãe, ela começa a ser atormentada por pensamentos de ódio e desprezo que invadiram sua mente. Tais pensamentos eram consequência da manipulação das linhas de força pela planinauta Nahiri. Os pensamentos eram sobre o quão podre a humanidade era e que eles não eram merecedores da ajuda dos anjos. Enquanto era inundada pelos pensamentos, Avacyn presencia a mãe com raiva punir seu filho, e isso faz Avacyn sentir nojo dos humanos. Algum tempo depois, um lunarca estava em um santuário se perguntando se Avacyn era digna da adoração que ela recebia. E enquanto ele orava para Avacyn, o arcanjo chega e inicia uma conversa em tom ameaçador com o lunarca o fazendo sentir tanto medo a ponto de se urinar. A essa altura partes negras começavam a surgir nos olhos brancos de Avacyn. Meses depois, Avacyn faz uma visita até o solar de Sigarda, onde já estavam Bruna e Gisela. Seus olhos já estavam mais negros e sua lança começava a se distorcer. 
 
Avacyn tenta convencer Sigarda, assim como fez com as outras duas irmãs, da verdade sobre os humanos e lhe falando sobre a grande obra que ela iria colocar em prática onde ela e os outros anjos erradicariam todos eles do plano, pois assim como as forças do mal contra as quais elas estavam lutando há tanto tempo, os humanos não eram merecedores de nenhuma bondade. Avacyn destrói o telhado do local e vai embora dizendo que precisará da ajuda de Sigarda e logo ela voltaria. No fim da temporada da Lua do Caçador, Avacyn, juntamente com um bando de anjos, retornam para a vila onde meses antes ela havia salvado Maeli. E quando chegam lá os anjos começam a atacar a vila e seus moradores indiscriminadamente, matando todos que encontravam. Kelse ao ver a cena manda que seu filho fuja e se esconda. Ela então avista o arcanjo que havia lhe ajudado da outra vez, porém, agora com os olhos negros e as penas de sua asa cobertas de sangue. Avacyn a pergunta onde a criança estava, mas a mãe não conta. Avacyn então lhe fala que não importa onde ele estivesse ela iria encontrá-lo e matá-lo, assim como ele faria com todos os humanos. Avacyn então aponta sua lança para Kelse e uma luz brilhante consome a mãe. Enquanto observava a destruição e mortes que os anjos estavam provocando, Avacyn começava a ouvir sussurros da Lua. “Tudo vai queimar. Tudo vai sangrar.” E então, sorrindo, ela repetiu as palavras.
 
 
Jace e Tamiyo estavam na Catedral de Thraben procurando os motivos pelo qual o plano estava se corrompendo. Tamiyo sabia que tinha algo a ver com Avacyn e Jace insiste que juntos eles podem ajudar o arcanjo e, por consequência, o plano todo. De repente, Avacyn chega à catedral para confrontá-los e acabar com eles. A corrupção de Avacyn estava tão avançada que ela via todos aqueles que ela julgava serem seus inimigos como as abominações mais monstruosas possíveis. Tamiyo tenta então distraí-la de forma a dar tempo para que Jace tentasse entender o que estava se passando na cabeça de Avacyn. Eles descobrem que a corrupção do arcanjo foi responsável pela corrupção dos outros anjos e de tudo no plano. Mas Avacyn não era a origem do mal que atingiu Innistrad. Avacyn consegue se livrar do domínio de Jace e quando se preparava para matar os dois planinautas, Sorin chega até a Catedral. Ele insiste que ela deveria seguir com ele até o porão para que ele possa consertá-la. Mas Avacyn não está a fim de conversa com o vampiro, que ela via como uma sanguessuga. Avacyn estava tentando matar Jace e Tamiyo, mas como Sorin fica em seu caminho ela decide atacá-lo, porém, sem conseguir causar o mínimo dano ao vampiro. Sorin revela para Avacyn que é o seu criador, e durante um breve período de tempo ela recobra sua consciência. Ela se lembra de Sorin e de todos os males que ela havia causado recentemente, mas logo começa a culpar o vampiro por tudo que havia acontecido. Ela então começa a ameaçar Sorin, que revela que ela foi feita para ser fiel a ele e logo não poderia feri-lo. Os anjos que estavam acompanhando Avacyn então atacam Sorin, mas são todos derrotados facilmente. O arcanjo, então com ódio pelo seu criador, começa a vê-lo como um monstro e dessa vez quando o ataca ela consegue causar dano ao planinauta. Durante o combate eles acabam caindo no porão da Catedral. Sorin novamente oferece a cura, dizendo que poderia refazê-la, porém, Avacyn rejeita dizendo que se ela não servia para ele no atual estado, então não faria sentido. Sorin então decide que acabar com Avacyn, coisa que ela pensava não ser possível, o máximo que ele poderia fazer era prendê-la. O vampiro então lhe diz que ela pode sim ser destruída. E, com a ponta da espada, faz o ritual e desfaz o arcanjo guardião do plano de uma vez por todas. Antes de desaparecer, Avacyn se lembra de todas as coisas boas que fez, e que gostaria de dizer a todos que a única intenção dela era proteger os inocentes.
 
 
Após a destruição da Câmara Infernal e de Avacyn, a protetora do plano, Innistrad estava vulnerável para a chegada de Emrakul.
 

Brisela foi criada graças a combinação horrenda dos corpos de Gisela e Bruna quando Emrakul chega ao plano de Innistrad. As duas haviam aceitado a grande obra de Avacyn de livrar Innistrad dos humanos. Possui quatro asas, dois braços e uma única voz combinada. Outrora dois dos anjos mais poderosos a serviço da Avacyn, agora servem a Emrakul como mensageira da destruição trazida pela eldrazi. No cerco à Thraben, onde lutavam de um lado humanos, lobisomens e vampiros contra as aberrações de Emrakul, Brisela chega à batalha para amedrontar a todos com seu poder e aparência. Em meio à destruição que ela provoca, ela mata humanos e outras aberrações. Cabe a Thalia, montada em seu grifino, enfrentar Brisela antes que ela destruísse tudo. Ela até causa algum dano ao anjo, mas logo é atingida e derrubada no meio da batalha e seu grifino morre. Quando estava prestes a ser morta, surge Sigarda para defendê-la. Sigarda começa a conversar com Brisela de forma a ganhar tempo para que Thalia se recuperasse. Sigarda e Brisela se reconhecem, a aberração diz que Sigarda deveria ter aceitado o chamado para se virar contra os humanos, como elas fizeram. Mas Sigarda se manteve fiel e agora pretende apenas colocar um fim na triste história de suas irmãs. O combate se inicia e Sigarda se vê presa por suas irmãs. Thalia que estava sob a influência de Santo Traft, se recupera de suas feridas e não encontrando sua arma decide utilizar a Lança de Avacyn, seguindo o conselho do geist. Thalia então começa a atacar Brisela seguidas vezes, causando sérios danos a ela e após libertar Sigarda, as duas conseguem colocar um fim à mensageira de Emrakul.
 
        
 
Sigarda um dia estava em seu solar, pensando sobre a irmã que havia sido morta por Avacyn muitos anos antes, por se aliar a demônios e vampiros. Refletindo sobre toda a situação e pensando se não poderia ter feito algo que salvasse sua irmã. Então chegam até o local suas outras irmãs, Bruna e Gisela. As irmãs perguntam a Sigarda o motivo dela não ter respondido à convocação feita por elas. Sigarda responde e então pergunta se poderia ajudá-las. Gisela responde que agora não importa mais e, tanto ela quanto Bruna já estão com suas armas em mãos para atacar Sigarda caso necessário. Então chega Avacyn, e Sigarda consegue ver vários aspectos diferentes dos habituais em Avacyn. Ela estava com uma aparência mais sombria e até mesmo cruel. Avacyn então explica o motivo da visita das três até o solar de Sigarda, lhe falando que de nada adiantava os anjos lutarem contra as forças do mal de Innistrad, quando na verdade os humanos a quem elas salvavam era do mesmo nível de maldade que tais criaturas.
 
 
Avacyn então fala que para haver paz no plano seria necessário acabar também com os humanos e que elas dariam início a grande obra e queriam que Sigarda se juntasse a elas. Avacyn então parte do local, destruindo o telhado, e diz que logo estará de volta por Sigarda. Gisela e Bruna também partem. Sigarda então pensando nos humanos do plano decide lutar por eles contra Avacyn e todos os anjos que estavam ao seu lado. Quando Innistrad caiu no caos total, Sigarda permaneceu sã e confiante ao lado dos humanos. Ela e seu Bando decidiram lutar por aquilo que sempre defenderam. Nos eventos em Thraben, ela enfrenta a aberração que uma vez fora suas irmãs e juntamente com Thalia sob a influência de Santo Traft conseguem derrotar Brisela. Sigarda lamenta pela perda de suas outras irmãs. Mais tarde após o aprisionamento de Emrakul, os humanos de Innistrad passaram a ser devotos de Sigarda, o arcanjo que ficou ao lado deles após Avacyn abandoná-los.
 

Ainda existem três anjos lendários para falar, mas como os planos de origem deles não é conhecido ainda, deixei para falar sobre eles no final do artigo.
 
 
Tariel sabe que as linhas do destino estão levemente tecidas. Almas são apenas linhas para ela tecer a tapeçaria da história. Alguns textos antigos falam sobre o seu banimento das tropas celestiais, enquanto alguns outros a veneram como salvadora. Porém, todos sentem medo e fogem de sua ira quando escutam o som de sua risada ameaçadora.
 
 
Basandra é reverenciada por guerreiros que buscam a verdade através da pureza e provação do combate. Ela proíbe trapaça e fraude, em favor do aço, persistência e integridade. Ela acreditava que a batalha deveria ser travada com zelo, pureza e honra. Sempre de forma limpa.
 
 
Quando sombras atingem o campo de batalha e a noite começa a cobrir o céu, os soldados olham para o céu com medo. Um por do Sol manchado de sangue é o prenúncio da chegada do anjo de asas vermelhas Anya, uma guerreira ameaçadora que floresce no fim de todas as coisas. Nas horas finais das batalhas e das vidas, Anya sobrevoa com sua graça mortal, retirando força da fraqueza de seus inimigos e acelerando suas mortes. O anjo implacável não poupa ninguém, mas pelo menos ela garante uma morte rápida para aqueles que merecem.
 

Para as listas escolhi uma Modern e uma de Commander.
 
Modern

Mono White Prison
Por Ruda
 
26/08/2017
R$ 963,29
R$ 2.228,35
R$ 7.167,91
 
26/08/2017
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Mágicas (4)
     
2,64
Encantamentos (32)
 
0,50
  
0,42
  
45,00
  
3,96
  
0,89
  
0,07
  
0,97
  
19,58
4  
  
18,90
   
5,99
   
1,00
Terrenos (24)
24,00
79,99
14  
0,00
0,86
60 cards total

Sideboard (15)
 
5,00
 
0,50
  
45,00
  
4,99
  
0,89
  
14,00
  
63,69
 
A ideia e atrasar o jogo do oponente com os encantamentos que travam o jogo e então resolver uma Suplica aos Anjos Mas também é possível fazer várias fichas atráves da Insignia do Trono Vazio. Destaque o combo Morte-Vida PhyrexianaSolenidade
 
Para a lista Commander vou mostrar duas. Uma com Avacyn e outra com Kaalia. Agradeço ao loterio pelas listas, o cara entende muito.
 
Commander - Kaalia
 
Commander - Kaalia
Por Ruda
 
26/08/2017
R$ 1.751,91
R$ 5.180,10
R$ 58.109,89
 
26/08/2017
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (28)
 
41,85
  
33,99
    
22,95
   
37,62
 
1,36
   
0,36
   
7,55
   
8,78
   
3,19
   
2,15
    
2,00
     
23,10
   
0,80
   
5,30
   
10,75
   
1,68
    
0,95
 
18,00
     
2,00
   
2,97
   
4,92
    
5,60
    
8,90
    
1,98
    
107,99
    
10,25
    
7,75
   
5,00
Planeswalkers (2)
   
1,32
   
6,65
Mágicas (20)
 
5,00
 
6,98
1  
 
39,00
 
195,29
  
17,50
  
150,00
   
4,00
  
3,40
   
0,22
1  
   
0,15
1  
   
5,93
1  
  
39,90
   
4,99
1  
   
18,70
   
0,34
   
3,50
   
0,10
  
4,00
  
0,12
   
4,90
Artefatos (11)
1  
 
3,90
 
4,95
 
2,00
 
18,00
 
2,49
 
1,30
 
2,95
 
28,50
 
0,20
 
9,99
 
0,24
Encantamentos (3)
 
67,48
  
22,50
   
9,68
Terrenos (35)
2,97
5,00
199,90
1,69
49,98
81,00
52,90
7,89
51,30
34,00
3  
0,00
4  
0,00
5,26
4,99
8  
0,00
4,70
24,95
35,78
0,49
0,62
0,19
1,04
115,90
99 cards total

Sideboard (1)
    
5,45
 
Commander – Avacyn
 
Commander – Avacyn
Por Ruda
 
26/08/2017
R$ 1.278,67
R$ 3.430,83
R$ 33.962,93
 
26/08/2017
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (26)
 
41,85
  
33,99
  
1,25
  
3,89
    
22,95
    
5,95
   
37,62
   
69,75
   
4,80
   
7,55
   
2,15
    
2,00
   
1,25
   
5,30
   
10,75
   
1,68
    
0,95
 
18,00
   
2,97
   
4,92
   
0,50
   
64,99
   
2,03
    
14,00
    
10,25
   
5,00
Mágicas (15)
 
5,00
1  
 
0,15
 
6,98
   
0,79
1  
  
0,55
     
2,64
1  
  
39,90
   
4,99
   
0,10
1  
   
1,90
   
4,90
    
1,90
    
0,25
   
1,64
    
0,25
Artefatos (19)
1  
 
3,90
 
4,95
 
0,19
 
25,42
 
18,00
 
8,90
 
0,69
 
35,00
 
5,50
 
0,36
 
0,50
 
9,00
 
0,79
 
6,91
 
12,28
 
13,49
 
4,39
 
4,75
 
78,30
Encantamentos (4)
 
26,50
 
67,48
   
0,40
1  
  
0,07
Terrenos (35)
43,92
0,07
199,90
0,07
34,90
28,22
79,99
0,63
2,85
0,60
22  
0,00
0,60
0,49
2,39
99 cards total

Sideboard (1)
    
107,99
 
Termino aqui o artigo, ficou gigantesco, mas era a única forma de eu falar o que queria. Ainda faltaram algumas coisas, mas acho que o essencial está aqui. Espero que gostem e nos vemos no próximo artigo.
 
 
 
 
 
 
 
( Wessels)
Comentários
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(Quote)
- 05/09/2017 11:29:00

São dos materiais da Wizards que eu retiro as informações. As coisas que eu acho que podem ser reais, tipo falar que o anjo que acompanha o Traft seja do Bando de Alabastro eu sempre falo que é mais uma opinião, mas não tem nada confirmado.

(Quote)
- 05/09/2017 11:16:51
Maravilhoso trabalho, vou ler todos e na espera dos espiritos ^^
So tenho uma duvida, vc usou sua imaginação ou todos esses detalhes são "oficiais"...sou novo então n conheço =/
(Quote)
- 04/09/2017 21:51:59

Esse anjo é um exemplo de um anjo corrompido pela Elesh Norn e que agora serve à ela e também a religião que ela criou. É possível notar as semelhanças entre o anjo e todas as coisas relacionadas a Elesh, tipo o visual como se as criaturas fossem feitas de porcelana e as marcas vermelhas pelo corpo.

(Quote)
- 04/09/2017 21:16:15
Parabéns pelo artigo, porém o Chancellor of the Annex tem alguma relevância dentro da lore? Obrigado.
(Quote)
- 04/09/2017 00:42:10
tava relendo o artigo hoje e lembrei de outra coisa: arma um artigo falando de Demônios!

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