Bom dia, tarde e noite. Segunda-feira aconteceu o que muitos estavam pedindo há algum tempo:
Emrakul, the Promised End is banned.
Porém, o que muitos não esperavam também aconteceu:
Smuggler's Copter is banned.
Reflector Mage is banned.
Há muito tempo não ocorrem banimentos no Standard. As últimas vezes em que isso aconteceu os banimentos serviram para consertar formatos claramente assimétricos.
Ou seja, o banimento de cards era usado como uma ferramenta para consertar cards que mostravam uma dominância muito acentuada, como no caso de Stoneforge Mystic e Jace, the Mind Sculptor em 2011, ou então erros de design que deram origem a estratégias degeneradas, como no caso de Skullclamp, Arcbound Ravager e os terrenos artefato de Mirrodin, em 2004 e 2005.
Esses foram os únicos motivos de banimentos desde o início dos anos 2000, quando o Standard ganhou a cara que conhecemos hoje e a Wizards deixou de usar erratas em cards para “consertá-los”.
Eu acredito que o anúncio de banimento desta semana não esteja de acordo com o que vem sido praticado ao longo dos últimos anos, e também acredito que há um motivo pra isso. Preparados para um pouco de teoria da conspiração?
A Wizards of the Coast não é uma empresa independente desde 1999, quando foi adquirida pela Hasbro, a gigante dos brinquedos conhecida por G.I. Joe, Transformers, Banco Imobiliário, Detetive, as armas NERF, a massinha de modelar Play-Doh, e muitos outros.
A principal mudança entre as dus gestões é a seguinte: antes de ser adquirida pela Hasbro, a Wizards of the Coast (WotC) era uma empresa fundada por gamers, que fazia jogos para gamers. Peter Adkinson, seu fundador e gerente-executivo até 2001 foi considerado a pessoa mais influente do milênio “pelo menos no reino dos jogos de aventura”, segundo a revista Pyramid em 1999.
Hoje temos a Wizards of the Coast: a Hasbro Subsidiary (WotCaHS), administrada por um grupo executivo que, grosso modo, está muito mais interessada em números do que no desenvolvimento dos seus jogos. A medida de sucesso junto aos jogadores têm agora outra métrica: unidades vendidas.
Entre a comunidade financeira do jogo não é nenhuma novidade que existe uma diferença enorme entre a WotC e a WotCaHS. A primeira sempre foi mais confiável, se preocupando com o aspecto colecionável do jogo, por exemplo. a criação da Reserved List, em 1996, uma lista de cards com a qual a WotC assumiu o compromisso de nunca mais imprimir, de modo a manter seu valor colecionável e nostálgico.
A segunda está muito mais preocupada com os lucros, e embora a WotCaHS não tenha controle direto no preço dos cards de Magic, ela ainda tem o poder de definir o que entra ou não em uma edição quando ela é desenvolvida.
Entre 2009 e 2012, tudo estava às mil maravilhas. Magic vinha apresentando um crescimento consistente de cerca de 30% ano após ano. Porém, entre 2012 e 2013 alguns eventos acabaram abalando a confiança da comunidade na empresa, o que foi refletido nas vendas.
De acordo com a Forbes, o valor médio dos cards no Magic Online caiu 11.1% depois do crash do cliente durante o Magic Online Championship Series, o que enfureceu diversos jogadores, inclusive um dos garotos-propaganda da marca:
Brian Kibler foi um dos prejudicados pelo crash no MOCS, um pouco antes do top8 o programa travou e reiniciou o evento.
Mudanças mais recentes na plataforma digital de Magic, como a inclusão de Treasure Chests e a mudança nos prazos de Redemption fizeram o preço dos cards envolvidos cair entre 15% e 40%.
Estes números mostram a falta de confiança do público nos produtos oferecidos, e podem encontrar um paralelo indireto no Magic de papel. E em um formato específico, ao que tudo indica.
O Standard vai mal.
Após o sucesso estrondoso dos blocos de Innistrad e Return to Ravnica, a próxima temporada do Standard foi… bom… sem brilho, para dizer o mínimo.
Uma infinidade de combinações de partidas entre Mono Blue Devotion, Mono Black Devotion e UW Control afastaram muitos jogadores do formato. A falta de personalidade e poder bruto do bloco de Theros, quando combinado com o que foram seus antecessores, também contribuiu para o sentimento de que o plano não era um lugar legal para ser explorado.
Esse sentimento possivelmente deve ter tido um reflexo nas vendas. É difícil colocar em números qual foi ele, uma vez que muito das informações da WotCaHS não vem a público. As informações que mostrei acima são derivadas de preços do Magic Online, que é uma das poucas coisas a que podemos ter acesso hoje em dia.
O que podemos inferir é que existe uma desaceleração do crescimento, dado que tivemos uma série de medidas até então inéditas:
Tanto em formatos maiores:
- Master Series (Eternal Masters, Modern Masters)
- Conspiracy
- Anthology Series (Commander, Duel Decks, Planechase)
- Modern Event Deck - March of the Multitudes
- Como Mudanças exclusivas no Standard:
- Rotação Acelerada
- Masterpiece Series (Expeditions, Inventions)
- Standard Showdowns
- Mudança na política de banimentos
- Mudanças na política de Reprints
As primeiras medidas me parecem indicar que a diminuição do crescimento do Standard, até então carro-chefe da empresa, fez com que houvesse uma tentativa de diversificação nos produtos selados oferecidos, de modo a contemplar jogadores que não estivessem envolvidos com o Standard e fortalecer as vendas.
O problema em baratear formatos onde não há rotação, como o Modern, é que um enorme número de jogadores que não viam incentivo para participar de formatos mais baratos como o Standard, acabam migrando de vez, pois agora podem comprar algum deck do formato maior, mesmo que o baralho não esteja bem posicionado no metagame.
Além disso, formatos sem rotação não geram tanta receita para lojistas que não trabalhem com singles e, por último, para os distribuidores e a WotCaHS, dado que quem lucra no mercado secundário são apenas aqueles que negociam cards diretamente.
O Standard vai mal?
Quando eu digo, entretanto, que o Standard vai mal, não digo que o formato está ruim. Muito pelo contrário. Mesmo com decks como Marvel Aetherworks e BG Delirium fazendo uso de Emrakul, the Promised End , um card que achei que se tornou muito forte para o formato, ainda tinha a sensação de que os jogos eram variados e divertidos. Entretanto, essa é minha opinião pessoal.
O número de jogadores comparecendo a eventos está diminuindo, principalmente em nível local (lojas, ao contrário de eventos maiores). E a WotCaHS ainda não descobriu o motivo. Essas mudanças aceleradas no Standard parecem tentativas frustradas para aumentar os números tanto de jogadores comparecendo a lojas, como de venda de material selado (Boosters, Decks, etc).
Lembrem-se, para a Hasbro um Standard divertido é aquele onde muitos jogadores compram boosters e comparecem a eventos.
Entre os jogadores é consenso que o jogo é muito caro, mesmo o Standard, pensado para ser sua porta de entrada. Existem também diversos jogadores que não jogam devido às rotações, e por não saber o que fazer com seus cards quando ela se aproxima.
Acredito que esses sejam os dois principais motivos de rejeição ao formato.
Como resposta, diversas mudanças foram sugeridas para o próprio Standard. Começando com a rotação a cada seis meses, passando pelas Masterpieces e culminando com a nova política de banimentos.
Rotação
A rotação a cada seis meses têm como objetivo fazer com que o preço do Standard torne-se menor, fazendo com que suas cartas mais caras tornem-se obsoletas mais rápido.
E duas rotações por ano fizeram o preço de cards do Standard cair, sim. Cards como Collected Company, bastante dominantes e com uso em formatos como o Modern, embora não tenham tido uma queda tão pronunciada aqui no Brasil, passaram a ser negociados em torno de 10 dólares por lojas como a StarCity Games.
A queda, entretanto, não se deu pelo motivo correto. O que regula o valor associado aos cards no Standard é a oferta e a procura. A oferta dos cards não aumentou. A queda nos valores se deu ao “medo” da rotação, que sempre desvaloriza os cards que caem.
No modelo de rotação anterior, quando um bloco era lançado algumas cartas subiam de preço novamente, reutilizadas por um novo metagame. A rotação acelerada, além de impedir que metagames diversos se desenvolvessem em uma única temporada no Standard, também fez com que o medo de investir em cards que logo se tornariam obsoletos fez com que essa alta não ocorresse, mantendo o preço de cards raros baixo.
Enquanto isso, cards míticos, como Gideon, Ally of Zendikar, se mantiveram altos durante toda a sua vida, uma vez que a quantidade de produto selado aberto se manteve constante ou mesmo diminuiu.
Talvez o bloco de Battle for Zendikar não seja o melhor exemplo. Apesar de conter diversos Eldrazi e cards utilizados em formatos maiores, também possui um pouco dos problemas de Theros. A comunidade acreditou que fosse uma expansão fraca em termos de power level. As mecânicas eram muitas, complexas e confusas.
Porém, não houve muitos blocos para poder embasar melhor essas hipóteses. Assim que a WotCaHS descobriu que acelerar a rotação não resolvia o problema, eles voltaram atrás, trazendo de volta a rotação que conhecíamos antes.
E, como eu disse anteriormente, jogadores tem medo de rotação. Dobrar o número de rotações não contribui em nada para a aceitação do formato entre jogadores mais casuais.
O problema, portanto, parece ser bem menos ligado à velocidade com que o formato é novo e muito mais com a venda de produto selado.
Loteria
A pergunta, então, se torna “como tornar o Standard mais atrativo?”
Uma das formas de fazê-lo é incluir cards muito desejados nas coleções. Em Theros, tivemos Thoughtseizee e em Khans of Tarkir as Fetchlands. M15 deveria ter nos contemplado com Liliana of the Veil, retirada mais tarde durante o design da edição.
Reprints como os da Fetchlands em Khans of Tarkir e Thoughtseize em Theros podem ser um experimento sobre como esses cards se comportam no Standard, mas também podem ser um botão de alarme que sempre pode ser pressionado para alavancar vendas. Quem não gosta de abrir um booster com um card que joga diversos formatos?
O problema, como vimos no Standard de KTK-ORI-BFZ, é que esse tipo de decisão pode tornar-se um tiro no pé. Cards desejados têm esse status por um motivo: eles são poderosos e, em formatos menores, como o Standard, podem causar um rebuliço danado.
Por exemplo, com Battle for Zendikar terrenos com tipos como Montanha, Ilha e Pântano, os jogadores se viram obrigados a explorar as potencialidades de mana ao máximo, com decks de 4 cores que continham até 16 Fetchlands, os cards mais procurados da edição que já não estava sendo impressa. Como resultado, tivemos um dos Standards mais caros da história, o que, com certeza,Isso para não abordar um problema já discutido anteriormente: incentivo a formatos maiores pode, ao invés de trazer jogadores para o Standard, fazê-los migrar para os outros de vez. Outro caminho, mais seguro, seria o de incluir nas edições cards desejados que não precisem necessariamente impactar o Standard.
Um ponto positivo de Zendikar foram as suas Expeditions. Esses terrenos foil, com frame especiais eram então novidade, super especiais e com reprints importantes, como as Fetchlands de Zendikar original, Ancient Tomb e Wasteland.
Esse tipo especial de cards possivelmente contribuiu para a venda de Battle for Zendikar, como é de se supor pela segunda medida proposta para o Standard: incluir Masterpieces em todas as suas edições daqui para a frente.
Assim como aconteceu quando implementaram a raridade mítica, que fez os preços de cards raros cair e o de incomuns despencar, a inclusão de Masterpieces ultramíticas contribuiria tanto para a venda de produto selado, gerando lucro para a empresa, distribuidores e lojistas, quanto para os jogadores, uma vez que faria o preço de cards de raridades menores cair, correto?
Parcialmente.
O grande problema das Masterpiece é que elas não resolvem nada.
Por quê?
Primeiramente, a recepção dos jogadores das Zendikar Expeditions foi boa, senão ótima. Principalmente em Battle for Zendikar. Junto às suas “battlelands” figuravam cards chave de formatos eternos ou sem rotação, com forte apelo colecionável - Fetchlands e Shocklands.
Em Oath of the Gatewatch, a história não foi a mesma. O ciclo de terrenos escolhidos, o de Filterlands quase não vê jogo em formato algum. Quando vê, apenas uma cópia do terreno é normalmente utilizada. As outras escolhas são ainda mais “inocentes”. Kor Haven, Strip Mine, e Forbidden Orchard, para dar alguns exemplos.
Kaladesh trouxe tanto Mana Crypt, quanto Sculpting Steel, e Aether Revolt contém Black Vise, Duplicant, Meekstone e Ornithopter, ao lado de Ensnaring Bridge e Arcbound Ravager, para citar alguns exemplos.
Exceto por cards como Wasteland, Mana Crypt, AEther Vial ou Ancient Tomb, existia a chance do jogador se sentir frustrado ao abrir uma Expedition - pela impossibilidade de uso nos formatos que joga, pela diferença de calibre das escolhas de cards dentro do rol das Expeditions ou pela dificuldade em trocar cards desse calibre na loja que frequenta por outros, mais desejáveis ou condizentes com seu formato favorito.
Por exemplo, por mais único e especial que seja, uma Kor Haven ainda vale menos do que uma Liliana, the Last Hope, com base nos valores praticados pela StarCity Games.
Por fim, as Masterpieces tem apelo maior junto à colecionadores e jogadores que personalizam seus decks, seja deixando-os foil (aqui, preferindo a foil da edição original, muitas vezes) ou com cards de edições específicas. Esses jogadores, normalmente consumidores fiéis do jogo há bastante tempo, muitas vezes jogam formatos maiores por possuírem os cards mais caros ou os acharem mais diversos no geral.
Outro ponto contra as Expeditions foi a escolha do processo de foiling e quão frágil ele era, uma vez que há relatos de cards SP ou MP saindo dos boosters de BFZ.
Além disso, alguns cards começaram a ver sua camada foil “descolar”, o que nos meus padrões e principalmente nos padrões de jogadores interessados em investir quantias maiores no processo de “pimpar” seu deck é simplesmente inadmissível.
O processo também, apesar de diferente, tem efeito final similar ao de foils encontradas na série de produtos From the Vault, que tem um nível de rejeição bastante alto entre jogadores.
E por fim, ao anunciar que haveria Masterpieces em todas as edições a partir de Kaladesh, a última coisa positiva sobre elas - sua sensação de novidade - acabou indo por ralo abaixo.
Antes um evento especial, abrir uma Expedition hoje pode ser uma experiência mais condizente com “ehhh, mais uma…”
A Nova Política de Banimentos
Como resultado, chegamos a uma nova política de banimentos. Mark Rosewater, designer chefe da WotCaHS sempre acreditou que os banimentos, como antigamente, deveriam ser utilizados com cautela e apenas em último caso, o que refletia nas decisões feitas até o último anúncio.
Cards como Skullclamp e Umezawa's Jitte, e habilidades como Storm e Dredge, são muito fortes para o Standard atualmente. Ponto final. Stoneforge Mystic precisa de um ambiente extremamente bem pensado para não serem completamente quebradas.
Quando isso não ocorre, ficamos com formatos dominados por apenas uma estratégia e é aqui que entra a política de banimento antiga. Uma ferramenta para ajudar a lidar com formatos que, seja por causa de seu design ou devido à ajustes de última hora durante a fase de desenvolvimento, acabaram desequilibrados.
E justiça seja feita, a Wizards sempre foi uma empresa extremamente eficiente em termos de balancear formatos. A quantidade de variáveis com que ela tem de fazer malabarismos é impressionante e, comparada com outras empresas, ela tem se saído de forma maravilhosa. Existem muito menos mudançar “forçadas” em Magic do que em Yu-Gi-Oh, por exemplo.
A mudança dessa política, com atualizações mais frequentes na lista de cards banidos mostra que, embora exista uma preocupação com estratégias dominantes, a WotCaHS escolheu a via mais fácil para lidar com ela: banir cards agressivamente. Ou, pelo menos, eu tive essa impressão.
Se aconteceu comigo, pode acontecer com outros jogadores, o que pode levar à mais um problema: falta de confiança no formato.
Suponha que você é um jogador iniciante, e ao ver os spoilers de Aether Revolt, tenha se animado e decida entrar no formato. Porém, ao entrar no site da Wizards, ou aqui na Ligamagic, você se depara com a notícia de que 3 cards foram banidos no Standard.
É de se esperar que um jogador fique com medo ao saber que no Standard existe a possibilidade de alguns cards serem banidos e, quando o forem, não mais poderão ser usados em seus decks. Que tipo de estratégia você usaria para prever que cards poderiam ser adquiridos com segurança, sendo que o formato com a nova edição ainda é uma questão em aberto?
Se por um lado você mantém o formato em estado de alerta e livre de estratégias opressoras, por outro a confiança dos jogadores pode ser ainda mais abalada, afastando cada vez mais jogadores do Standard que, além de possuir rotação e ser caro, ainda não traz segurança.
Incentivos e Segurança
Uma proposta acertada da Wizards foi oferecer incentivos para os jogadores simplesmente participarem de eventos Standard. Acredito que um grande passo no caminho correto sejam os Standard Showdown. Como jogador do Standard, a premiação adicional foi um incentivo bacana, porém acredito que possa ser melhorada. Acredito que com apenas uma “temporada” é cedo para afirmar com certeza qual é o impacto que eventos desse tipo tenham tido.
Um pouco dos problemas abordados com relação às Masterpieces também ocorre aqui. Ao mesmo tempo em que um booster Showdown poderia contar com:
Mas você também poderia receber:
E acredito que o Plated Crusher foil seria de pouco consolo nesse caso.
Magic é um jogo que, por sua natureza, possui uma variância enorme. Essa variância afasta um pouco os jogadores mais antigos da compra de boosters, por exemplo. É comum que um jogador não compre boosters, sendo que existe a opção de comprar ou trocar cards por exatamente aqueles que ele deseja.
Nesse sentido, acredito que uma fórmula como a dos Treasure Chests do Magic Online pudesse ser mais efetiva, com uma “lista selecionada” dos cards mais desejados como prêmio por participação nos eventos. Os eventos sancionados por lojistas poderiam então ser reportados normalmente e o material excedente devolvido à Wizards, de modo a impedir que os boosters especiais chegassem, de fato, aos jogadores.
Outro caminho poderia ser pensar novos produtos para o Standard. Até o ano de 2004, existiam versões especiais de decks de campeões do Mundial, os World Championship Decks, que não eram válidos para uso em torneios sancionados pela DCI. Um produto similar poderia ser sugerido, desta vez válido para torneios sancionados e baseados em Decks no Pro Tour ou na porção Standard do Mundial.
Caso haja riscos em fazer esse tipo de produto, como a desvalorização excessiva de cards que representem os produtos e os personagens principais da história na forma de Planeswalkers, existe a possibilidade de fazer versões introdutórias dos decks na forma de Event Decks, que eu não acredito que falharam por serem produtos ruins, mas sim por não conterem cards que realmente fossem desejados pelos jogadores.
Possibilidades existem, mas com a quantidade de informação a que nós, jogadores, temos acesso é bastante difícil analisar o quadro geral. Podemos apenas inferir o que está acontecendo de acordo com os rumos tomados pela empresa, mas não os motivos exatos que levaram a essa tomada de ação.
Cabe a nós apenas torcer para que a Wizards of the Coast, Subsidiária da Hasbro consiga eventualmente tornar o Standard grande novamente.
Fontes:
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http://www.forbes.com/sites/cameronkeng/2013/11/19/magic-the-gathering-losing-11-1-market-value-overnight-for-poor-customer-service/#7661ff503d22
http://magic.wizards.com/en/articles/archive/mm/metamorphosis
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http://magic.wizards.com/en/articles/archive/making-magic/state-design-2016-2016-08-29
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http://blog.mtgprice.com/2016/10/02/mtgo-the-impact-of-shortened-redemption-treasure-chests/
http://www.vault.com/company-profiles/toy-games/wizards-of-the-coast-llc/company-overview.aspx
http://www.hoovers.com/company-information/cs/revenue-financial.wizards_of_the_coast_llc.3b95001d3cb27d0c.html
https://issuu.com/joelferguson2/docs/annualreportweb
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https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=modern%20masters
http://www.starcitygames.com/article/27314_The-Magic-Online-Championship-Series-Should-Not-Exist.html
Concordo com você. Joguei t2 na época do lançamento de Khans com um UB Phenax Mill / Control que usava algumas criaturas com resistência alta para fazer o mill e o resto do UB control com remoções e anulações e eu ganhei muitas premiações FNM com esse deck, inclusive upando o próprio deck com essas premiações. Quem jogava com isso? Ninguém! Isso em um ambiente bem netdeck com Abzan e Jeskai pra todo lado. Magic não é só deck, tem o fator inspiração (no dia estar concentrado) e sorte também! Outra coisa é que FNM não é competitivo, é regular. Ai vocês montam decks de 2k pra ganhar 50 conto de crédito na loja ou boosters?
Não entendo tanta gente reclamando de preço de T2, chega de netdecking pelamordedeus, parem de querer montar o deck do campeão do ultimo torneio, tentem ganhar dos decks fodoes pelas dificuldades deles.
Da pra montar deck rogue e se divertir sim, menos choradeira e netdecking e mais diversão.
Está em demasia correto, parei com T2 pelo preço que alcançou, estava querendo voltar e já ia comprar os "Cópteros" ou o "Fim prometido", agora só vou me manter no pauper mesmo.