Olá leitores! Estou de volta, dessa vez para abordar um assunto novo: o formato Frontier. O foco nesse artigo será abordar as impressões iniciais do formato e a experiência que tenho obtido nesses três meses iniciais. 

 

Nesse inicio, o Frontier está bem diverso. Eu venho testando as minhas listas online, e alguns pontos vem me chamando a atenção, por exemplo, a diversidade de listas.

 

O formato tem uma diversidade enorme. Você encontra literalmente de tudo no formato. Alguns tentam reviver decks já rotacionados do Standard, outros tentam dar upgrade em decks atuais do Standard, e claro, quem tente coiss completamente novass. Todos os 4 arquétipos principais (aggro, midrange, control e combo) estão presentes e uma tônica interessante é que aqui, diferentemente de outros formatos, os baralhos agressivos não são os dominantes: os combos e os controls tem se sobressaído .

 

Por ser novo, o Frontier ainda não tem uma ban list, e algumas cartas bem poderosas, como Cruzeiro do Tesouro e Revirar o Tempo, estão disponíveis para o uso, tornando os combos e controls muito consistentes.

 

 

Essa é uma das listas control que vem surgindo no formato e é uma das que mais se sobressaem. Tasigur, a Presa de Ouro, Mecanotita Torrencial e Jace, Prodigio de Vryn  são uma trinca de cards com uma alta sinergia entre si. Junto com Revirar o Tempo, fazem o baralho ter um card selection muito bom, esculpindo de uma forma consistente a sua mão.

 

 

Também conhecida como “aristocratas”, a lista é baseada no 4C Rally que jogou no Standard recentemente, ela usa do combo Degolador de Zulaport e Folhelho Nantuko, com auxilio de Reunir os Ancestrais , para desenterrar todas as criaturas do cemitério para o campo de batalha. É o baralho que mais aparece no formato, candidata fortíssima a ser uma das listas tier 1. 

 

 

Essa é pra quem estava com saudades de fazer quatro manas, Rino do amor. Aqui temos a possibilidade de fazer o tão amado e igualmente odiado Rinoceronte de Cerco, porem com companhias bem fortes e melhores que as companhias anteriores. É um dos decks mais difíceis de se ver pela frente do outro lado da mesa, tem tudo que um midrange precisa para se impor fazendo ameaças fortes no mid game e com um alto poder de reação para virar uma partida que parecia perdida. Além do Rhino, Arcanjo Avacyn, Caminhante Aeródromo e Kalitas, Traidor de Ghet merecem uma menção honrosa, dividindo o posto de estrelas do baralho.

 

 

o deck aggro do formato. Coloca uma pressão absurda nos turnos iniciais e poucos decks conseguem segurar essa pressão inicial por conta da curva de mana um tanto quanto complicada. Enquanto o baralho é um monored com splash pro verde, os outros baralhos em sua maioria são três ou quatro cores, pois no modern fazemos fetch land buscando shock land, no frontier temos fecht buscando tango land e esse turno de espera pode ser fatal contra o Atarka Red.

 

As listas apresentadas acima são as listas que mais vem se destacando e conquistando resultados nos campeonatos de Frontier que a Hareruya vem organizando e as que mais pipocam pela plataforma que eu treino. O formato ainda está um pouco cru e com o lançamento de Kaladesh e Aether Revolt um deck que também está bem no meio dos aggros, o UR Ensoul (ou UR Robots para alguns) pode ganhar uma roupagem nova e quem sabe até uma terceira cor.

 

Fico por aqui e espero vê-los vocês comentando as suas primeiras impressões do formato, se vocês se identificam com alguma lista ou se tem alguma lista nova em processo de criação. Até a próxima amigos.