Speedracer e o Hawai
PPTQ e Análise do Pro Tour.
18/10/2016 08:00 - 4.144 visualizações - 5 comentários

 

Olá! Desde os resultados da primeira semana de Kaladesh no Standard, iniciei minha preparação tendo em vista os eventos pré-Pro Tour (Etapas do Circuito Ligamagic e PPTQs).. Minha escolha foi o R/W Veículos, baseado na lista Chris VanMete, vencedora do SCG Open Indianopolis, mas com algumas mudanças entre as que o próprio sugeriu e outras que julguei pertinentes para melhor preparar o deck para o field esperado (outros baralhos agressivos, Midranges e a Mirror Match).


Antes do Open, na “semana 0” de Kaladesh, eu estava jogando com variações de R/W e Mardu ultra-agressivos baseadas em Reckless Bushwhacker e Servo Exhibition, mas algumas coisas no deck, como a base de mana não me agradavam. Além disso, considerando o fato de que os resultados de Indianopolis mostraram decks agressivos indo bem, os oponentes estariam melhores preparados com board sweepers e mais removals baratas (direcionadas para o Smuggler's Copter, mas também afetam decks que querem atacar no começo como um todo), além de outros cards focados como, Weaver of Lightning, Kalitas, Traitor of Ghet e afins. 

 

 

Outras coisas também me incomodavam, como quando o oponente estabilizava muito no começo (colocando blockers rápidos, como Thraben Inspector e Sylvan Advocate, ou várias removals) e era impossível fechar o jogo no alcance, ou a fragilidade frente Kozilek's Return, mesmo conjurado da mão. Bom, depois que o Makis Matsoukas passou em 1° no Suíço no Pro Tour jogando com um deck similar, talvez não tivesse sido uma escolha tão ruim caso eu tivesse dedicado mais tempo tunando o deck antes de descartá-lo.


Minha atenção se voltou, então, para o R/W Veículos , que preservava  a opção proativa, capaz de punir adversários que não estivessem devidamente preparados para o matchup, ao tempo que cards como Depala, Pilot Exemplar e Gideon, Ally of Zendikar permitiam bastante margem de jogo caso o oponente estabilizasse o rush inicial. O plano de sideboard com o “kit remoções” contra outros decks agressivos e a própria mirror também contava pontos em favor do baralho.

 

[DECK 441224 NOT FOUND]

 

Essa foi a lista que utilizei para ganhar o primeiro PPTQ Nashville da temporada no sábado do Pro Tour na Academia de Jogos, em São Paulo. Meu resultado foi 4-0-2 no Suíço e 3-0 no Top 8, enfrentando R/W Veículos, G/W Aggro, 2x U/R Spells e 3x B/G Delírio, onde alguns jogos foram stremeados e estão disponíveis em gravação na página do Facebook da Academia, para quem quiser conferir.


A notável mudança que difere das listas “padrão” de R/W foi o corte das Declaration in Stone por remoções em velocidade instantânea. O objetivo era conseguir uma edge no mirror ao remover threats como Depala, Pilot Exemplar no 1x1, diferença importante tanto nos games mais longos onde as Declarations acabam por gerar vantagem de cartas para o adversário, e também nas races mais apertadas, já que exilar no meio do combate/no passe/depois de tripular ao invés de uma remoção Feitiço faz toda a diferença no fator Tempo.

 

 

Entre as duas principais opções instant, Stasis Snare vs. Skywhaler's Shot, os encantamentos interagem de forma relevante com algumas ameaças que a instantânea não, sendo as principais Gideon, Ally of Zendikar, Sylvan Advocate, as Manlands (Shambling Vent, Needle Spires, Hissing Quagmire, Wandering Fumarole), Emrakul, the Promised End, Ulamog, the Ceaseless Hunger , Bomat Courier e Cryptbreaker, além de exilar em definitivo Prized Amalgam,Scrapheap Scrounger e Metalwork Colossus


Contra B/G Delírio, por exemplo, consegui impedir meus oponentes de atingir o Delírio, e recursar com Liliana, the Last Hope/ Grapple with the Past, ao exilar as criaturas ao invés de matar/trocar em combate. O drawback fica por conta do custo colorido mais difícil em relação à instantânea, não possuir o Scry 1, não triggar os Weaver of Lightning quando conjurado, e ficar suscetível a destruição de Encantamento, o que considerei aceitável frente as vantagens do exílio.

 

 

Já as Declarations são mais eficientes quando o plano é ser mais agressivo e é possível capitalizar fechando o jogo rápido antes das pistas geradas, ao remover bloqueadores, se tornarem relevantes. Onde elas funcionam muitíssimo bem é para responder Tokens, como as aranhas 1/2 de Ishkanah, Grafwidow, e outras criaturas mais pesadas, para levar vantagem na eficiência de mana, por isso mantive duas cópias no side para subir principalmente contra os baralhos G/x.


Outra configuração que julguei crucial foram quatro cópias de Harnessed Lightning, justamente por sua eficiência e versatilidade. Por apenas duas manas, remove a maioria das ameaças relevantes no Standard, sem comprometer o desenvolvimento dos turnos inicias (pode-se usar a removal e desenvolver a mesa no mesmo turno). Em conjunto com os Aether Hub, que além de fornecer um fixing imediato para mágicas-chave em momentos críticos, como Stasis Snare, Gideon, Ally of Zendikar ou Veteran Motorist, atua também como um “utility land” aumentando o alcance do Harnessed Lightning.

 

 

Fleetwheel Cruiser não é um dos melhores carrinhos, como pontuado pelo próprio VanMeter em seu artigo sugerindo as atualizações pós-Open. Mas ele precisa estar no MD para funcionar com as sinergias de Artefatos/Veículos, além de o deck ser bem mais ofensivo nos G1s. Cortando alguns números desse e do Skysovereign, Consul Flagship foi possível encaixar dois Gideons no MD, o “trump” para quando o oponente sobrecarrega em removal para criaturas e não consegue responde-lo ou para fechar a janela de respostas do adversário rapidamente em conjunto com a pressão dos outros bichos. O Emblema do Gideon é surpreendentemente forte e foi uma opção que usei bastante mesmo em situações que eu não tinha outro Gideon para “repor”, já que o +1/+1 permite fazer passar bastante dano, lotando a mesa com as criaturas pequenas além de deixar os Cópteros grandes o bastante para fecharem jogos sozinhos.

 

 

Falando em Smuggler's Copter, vejo muitas pessoas jogando com o artefato sem explorar o máximo de seu potencial. Na maioria das vezes, em face de mana aberta por parte do adversário, é melhor não tripular o carrinho, mesmo que você não tenha como atacar para cima de um Sylvan Advocate ou outro blocker pelo chão. O baralho possui pressão suficiente para poder colocar o adversário contra a parede sem comprometer o Cóptero, e possui poder de mid/late game para não precisar desesperadamente trocar recursos em troca de fazer entrar dano no começo (dessa forma se dando ao luxo de esperar um Veteran Motorist, ou uma Depala, Pilot Exemplar, para jogar em volta de determinadas remoções).
 

Por causa do Tripular, suas criaturas possuem um valor maior do que possuiriam em outros formatos. Trocar um Thraben Inspector, ou um Veteran Motorist, em combate nem sempre é um bom negócio, muitas vezes sendo melhor nem atacar, nem bloquear com os mesmos, enquanto toma o dano de atacantes – cenário que ocorreu comigo algumas vezes no decorrer do dia, como no Game 2 da final contra o B/G Delírio, onde mantive o Motorista e a Depala na mesa por vários turnos sem bloquear os atacantes dele e bati 4x com o Cóptero 5/5 para a vitória.

 

O Pro Tour Kaladesh

 

 

Além do CLM e do PPTQ, também tivemos o Pro Tour esse fim de semana.. O ponto alto, como não poderia deixar de ser, foi a grande final entre o Carlos “Jabaiano” Romão e o Shota Yasooka. Cheguei a postar o seguinte na minha conta no Facebook:

 

 

Depois de ter tido o privilégio de testemunhar essa aula de Magic, eis algumas impressões que após analisar o que aconteceu no Pro Tour eu gostaria de elencar:


- De maneira geral, todos os estilos de decks conseguiram resultados, em menor ou maior escala. Estavam presentes Aggro, Control, Midrange e Combo, além de ramificações como Swarm/Weenie, Cemitério/Emerge (decks de Prized Amalgam) e até Aggro-Combo (R/G Energy). O próprio Top 8 do evento possuía 8 decks diferentes: U/R Spells, R/W Veículos, Four-Colors Veículos, U/W Espíritos, R/W Tokens, Temur AEtherworks, Jeskai Control e Grixis Control;
 

- Apesar de praticamente ausente nas primeiras semanas do formato, e dito por alguns até como opções inviáveis frente os decks de Smuggler's Copter, os Controls vieram fortes no Pro Tour. Com os melhores jogadores do mundo trabalhando nisso por duas semanas, finalmente temos acesso às decklists tunadas com uma boa base de mana e preparadas para enfrentar um ambiente mais definido;

 

- Embora tenha conseguido alcançar grande representatividade, colocando vários jogadores no Day 2 e o americano Matt Nass no Top 8, o Temur AEtherworks tinha um alvo na testa nesse Pro Tour e sofreu bastante “dano colateral”: U/W Espíritos com Clock+Disruption, os vários Controles com counters MD, e mesmo baralhos Aggros splashando Ceremonious Rejection/ Negate no SB. Fora os problemas da própria consistência do baralho, que quando não botava na mesa um Eldrazi de Turno 4, poderia ser simplesmente engolido por qualquer mão mediana dos Aggros. É possível que uma abordagem menos all-in, com mais interação, recursos e rotas alternativas como o Bant Marvel do agora Hall of Fame Yuuya Watanabe (que terminou em 17º colocado com um 7-2-1 no T2) seja o caminho;
 

 

- Com a presença mais forte dos Controls no ambiente, decks que estavam um pouco em baixa como Temur e Jund Delírio/Emerge ganham mais apelo, já que Emrakul, the Promised End é o “trump supremo” do late game, e mesmo cards como Elder Deep-Fiend e Distended Mindbender são bastante fortes com seus triggers de “cast”. Faltaria achar o balanço certo entre interação sem comprometer enablers e payoffs de Delírio para não serem presas fáceis dos Aggros rápidos e resilientes desse Standard;

 

- Apesar de ser o mais "Level 0" possível, já que ganhou o primeiro SCG Open e a temática veio praticamente pronta pela Wizards, o R/W Veículos teve vários jogadores com bons resultados entre as listas 18 ou mais pontos no Standard. Mesmo sendo "somente" o quinto deck mais jogado, a mistura entre explosão no early game e recursos para competir no mid e late game provou-se extremamente eficaz contra um field diversificado;
 

- Derivando do R/W Veículos tradicional, uma das sensações foi o Four-Colors/Mardu com Cultivator's Caravan, utilizado pelo Lee Shi Tian e outros pros asiáticos. A Carruagem possui todas as vantagens dos outros veículos, evitando remoções feitiços e globais, mas por ser um bicho 5/5 escapa de muita coisa que o Fleetwheel Cruiser toma (notadamente Harnessed Lightning e Grasp of Darkness). O fato de custar apenas três manas em decks jogando com 12 Fast Lands (onde o quarto terreno vai entrar virado muito mais vezes do que entraria em outros decks), permitir ao Aggro jogar com menos terrenos mantendo 25 fontes de mana e fixar a cor dos splashes são todos pontos a favor desse carrinho;

 

- U/W Espíritos/Flash foi provavelmente o grande vencedor que "voou por baixo do radar” no torneio, com vários jogadores com excelentes performances no Standard mesmo sendo um dos decks menos jogados – tivemos somente uma cópia do baralho no Top 8 porque a maioria de seus pilotos não foi tão bem no Draft. Combinandos Reflector Mage, Spell Queller e outros voadores com remoções pontuais, é possível efetivamente racear o R/W Veículos, enquanto que a antiga receita de “Clock+Disruption” funciona para levar vantagem contra os Controles e o Combo do formato;
 

 

- Um dos baralhos que não foi tão bem assim no Pro Tour em termos de números foi o B/G Delírio, apesar de ter sido o segundo deck mais jogado. Com um ambiente onde decks Controls conseguem ir “over the top”, Aggros resilientes e explosivos como R/W Veículos, B/R Madness/Artefatos e R/W Tokens conseguem ir “por baixo” das remoções e blockers do B/G, além do Aetherworks Marvel, que emplaca seu jogo com razoável tranquilidade frente o não tão rápido clock e disruptions que não interagem na pilha, o B/G Delírio estava posicionado em um meio termo onde simplesmente não estava equipado com o necessário para enfrentar a maioria dos matchups. Cheguei a enfrentar o deck três vezes durante o PPTQ, e em pelo menos um game em cada match meu oponente não atingiu o Delírio onde isso faria toda a diferença na partida – talvez uma abordagem como a do Kyle Boggemes, que usou Filigree Familiar, Vessel of Nascency, Mindwrack Demon e 4 Liliana, the Last Hope, diversificando mais os seus tipos e jogando mais cartas no cemitério seja uma rota mais interessante daqui pra frente.

 

Confesso que quando vi alguns jogos do Day 1 no Twitch que envolveram Emrakul, the Promised End de Turno 4 e o tal do “R/G Infect” com Esmurrador Eletrostatico, fiquei razoavelmente receoso de jogar com o “básico” R/W Veículos. Mas, para o field “pré-Pro Tour” de Aggros, Midranges e Mirrors que eu esperava enfrentar eu estava me sentindo bastante preparado, tendo treinado com o R/W praticamente todos os dias na House of Cards TCG em Santos nessas últimas duas semanas. Para esse PPTQ em especial, eu não esperava ver muitos Controls, já que geralmente as listas tunadas ficam disponíveis somente depois do Pro Tour (e exceto por um rapaz que tinha acesso à lista do Jeskai usada pelo Jaba, quase não havia Controls na Academia de Jogos) assim como imaginava que poucos confiariam em jogar com Marvel/R/G Energia sem ter tirado a prova de que os decks eram realmente bons e consistentes num field maior como o do Pro Tour.

 

Quanto ao R/W Veículos, gostei bastante da versão que utilizei e principalmente dos números dos cards, e caso fosse jogar um torneio agora (já pensando no próximo final de semana de PPTQs, CLMs e Game Days) utilizaria o mesmo Main Deck, substituindo apenas o Lantern Scout do Sideboard por alguma carta para enfrentar Controls – possivelmente Archangel Avacyn. Durante essa próxima semana, testarei também alternativas, sendo minhas prioridades o R/W Veículos utilizado pelo Reid Duke e sua equipe com menos remoções e duas Archangel Avacyn já no Main Deck, e a versão “R/W com dois splashes” do Lee Shi Tian utilizando Cultivator's Caravan e os counters no side. Me agrada também tentar uma versão Jeskai sem o splash preto, mas com os counters no sideboard.
 

Antes de finalizar, gostaria de saber de vocês, o que acharam do Pro Tour Kaladesh? Como acreditam que vai ficar o metagame nas próximas semanas, e baseado nisso como pretendem se preparar? 

 

Compartilhem suas opiniões nos comentários!
Abraços e até a próxima!

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Matheus Akio Yanagiura ( sandoiche_13)
Matheus Akio Yanagiura, mais conhecido como Sandoiche, é jogador profissional, escritor e streamer de Magic: the Gathering, produzindo conteúdo com foco para o competitivo do jogo desde 2012. Membro da equipe de e-Sports LigaMagic Bolts desde sua formação inicial, dentre seus resultados destacam-se a classificação para o Neon Dynasty Championship, o título do ManaTraders Series Legacy, o vice-campeonato da Twitch Rivals e o Top 8 do Magic LATAM Challenge, além do bi-campeonato do Circuito LigaMagic Modern e Top 16 Grand Prix São Paulo 2018 no Magic Tabletop.
Redes Sociais: Twitch, Facebook, Instagram, Twitter
Comentários
Ops! Você precisa estar logado para postar comentários.
(Quote)
- 19/10/2016 11:10:54
não jogo t2, mais parabéns pelo post acompanhei as finais do PTQ muito bom ver o JABA jogando gostei muito inclusive do formato...
(Quote)
- 18/10/2016 18:54:19
Cara, que artigo bom!!!
Parabéns você escreve muito bem.
(Quote)
- 18/10/2016 13:08:28

exatamente.
nao jogo t2, mas gostei bastante do seu artigo!

(Quote)
- 18/10/2016 11:18:26
Cara, adorei o artigo - gostei dos pontos que você abordou e como permeou o assunto bem por cima para leigos de T2 (como eu) conseguirem entender os impactos das cartas e que tipo de expectativa criar sobre o que está por vir.
(Quote)
- 18/10/2016 11:05:33
Uma das finais mais épicas de pro tour desde sempre!
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