USP - Alunos jogavam Magic no Predio |
Potira
|
Postado em: 09/11/11 11:52 |
|
1. Eles não querem se manifestar democraticamente. A intenção deles desde o começo é arrumar confusão com os policiais, para tentar provar seu ponto de vista de que a polícia é repressora. |
Eu não estou dizendo que cada um dos estudantes está 100% certo nas suas atitudes. Certamente alguns fazem coisas idiotas e desnecessárias. Por outro lado, um estudante ser idiota não faz a polícia, que é composta por profissionais, menos errada ao usar força e encaminhamentos inadequados.
Abaixo, relato de um professor sobre o posto da PM na USP em 2006:
Todo problema começa quando ela começa a atuar de maneira abusiva no cotidiano deste espaço que é o lugar por excelência da liberdade de expressão e discussão. Para que essa alegação não pareça abstrata, gostaria de dar dois depoimentos e fazer referência a um terceiro. Os meus dois depoimentos são do ano 2006, quando a administração da minha unidade (a Escola de Artes, Ciências e Humanidades) decidiu instalar um posto da PM dentro do campus. Naqueles meses que se seguiram à decisão, testemunhei dois episódios que ilustram o despreparo da força policial para atuar no ambiente universitário (na verdade, demonstram seu despreparo para atuar numa sociedade democrática).
O primeiro, aconteceu com um estudante do meu curso, negro. No final da aula, ele saiu para o estacionamento e notou que tinha esquecido o celular. Quando voltou para a sala para buscá-lo foi abordado por um policial. Ele se identificou, apresentando a carteira de estudante e explicou que voltava para buscar o celular. O policial considerou-o suspeito porque caminhava no sentido contrário dos outros estudantes (e talvez também porque era negro e estava na USP) e, por isso, foi submetido a uma vexatória revista na frente dos colegas. O segundo fato, foi a ação de uma policial feminina que deteve duas estudantes homossexuais que se beijavam na hora do intervalo por atentado ao pudor. Note que esses são episódios testemunhados por um só professor, num período de poucos meses, pois, com a repercussão destes e outros casos, o posto da PM foi transferido para fora do campus. O que acontecerá com a presença massiva de policiais com esse tipo formação atuando de maneira permanente? Uma amostra do que está por vir aparece nos relatos de estudantes da Faculdade de Filosofia que reclamam de operações nas quais se abordam e revistam dezenas de estudantes que entram ou saem do prédio para ir às aulas. |
fonte
Se a PM na USP implica que você não pode mais andar na direção contrária ou beijar seu namorado (ou namorada, no caso das meninas), sua presença DEVE ser rechaçada.
A Universidade pode e deve ser um espaço político e de debate e oposição de idéias. Ao contrário da abordagem PSDBista, de mandar a PM entrar, bater e prender "baderneiros" (como informado pelo próprio comandante da PM durante a repressão às manifestações de 2009), numa democracia devem ser preservadas as vozes dissidentes. Não tem nada de errado com política ser feita, e nem deveria ter.
Novamente, o problema da USP não tem nada a ver com maconha.
|
|
rafaeldsmagic
|
Postado em: 09/11/11 12:06 |
|
Putz veio, quem é que joga de azul com shield vermelho? |
fato, melhor post do tópico até agora
|
|
cabeloamair
|
Postado em: 09/11/11 12:28 |
|
1. Eles não querem se manifestar democraticamente. A intenção deles desde o começo é arrumar confusão com os policiais, para tentar provar seu ponto de vista de que a polícia é repressora. |
Eu não estou dizendo que cada um dos estudantes está 100% certo nas suas atitudes. Certamente alguns fazem coisas idiotas e desnecessárias. Por outro lado, um estudante ser idiota não faz a polícia, que é composta por profissionais, menos errada ao usar força e encaminhamentos inadequados.
Abaixo, relato de um professor sobre o posto da PM na USP em 2006:
Todo problema começa quando ela começa a atuar de maneira abusiva no cotidiano deste espaço que é o lugar por excelência da liberdade de expressão e discussão. Para que essa alegação não pareça abstrata, gostaria de dar dois depoimentos e fazer referência a um terceiro. Os meus dois depoimentos são do ano 2006, quando a administração da minha unidade (a Escola de Artes, Ciências e Humanidades) decidiu instalar um posto da PM dentro do campus. Naqueles meses que se seguiram à decisão, testemunhei dois episódios que ilustram o despreparo da força policial para atuar no ambiente universitário (na verdade, demonstram seu despreparo para atuar numa sociedade democrática).
O primeiro, aconteceu com um estudante do meu curso, negro. No final da aula, ele saiu para o estacionamento e notou que tinha esquecido o celular. Quando voltou para a sala para buscá-lo foi abordado por um policial. Ele se identificou, apresentando a carteira de estudante e explicou que voltava para buscar o celular. O policial considerou-o suspeito porque caminhava no sentido contrário dos outros estudantes (e talvez também porque era negro e estava na USP) e, por isso, foi submetido a uma vexatória revista na frente dos colegas. O segundo fato, foi a ação de uma policial feminina que deteve duas estudantes homossexuais que se beijavam na hora do intervalo por atentado ao pudor. Note que esses são episódios testemunhados por um só professor, num período de poucos meses, pois, com a repercussão destes e outros casos, o posto da PM foi transferido para fora do campus. O que acontecerá com a presença massiva de policiais com esse tipo formação atuando de maneira permanente? Uma amostra do que está por vir aparece nos relatos de estudantes da Faculdade de Filosofia que reclamam de operações nas quais se abordam e revistam dezenas de estudantes que entram ou saem do prédio para ir às aulas. |
fonte
Se a PM na USP implica que você não pode mais andar na direção contrária ou beijar seu namorado (ou namorada, no caso das meninas), sua presença DEVE ser rechaçada.
A Universidade pode e deve ser um espaço político e de debate e oposição de idéias. Ao contrário da abordagem PSDBista, de mandar a PM entrar, bater e prender "baderneiros" (como informado pelo próprio comandante da PM durante a repressão às manifestações de 2009), numa democracia devem ser preservadas as vozes dissidentes. Não tem nada de errado com política ser feita, e nem deveria ter.
Novamente, o problema da USP não tem nada a ver com maconha. |
Exemplificou muito bem questão.
A tv esta mostrando somente a invasão e a reintegração da usp, colocando os estudantes como baderneiros e maconheiros, omitindo o fato que ali são estudantes de umas das mais bem conceituadas Universidade do pais e que o ambiente universitário e um local de grande diversidades de ideias e atitudes, por tanto se faz necessário uma policia melhor preparada para atua no local e ao meu ponto de vista a repressão a ideias e atitudes dentro desse ambiente universitário deve ser combatida. Sobre a destruição de bem públicos causada pela invasão, essa destruição deve ser punida sim, mas acho muitos aqui também sabem que ela pode ter sido perfeitamente fraudada para mostras uma imagem a qual eles estavam "vendendo" dos estudantes invasões ou vc acredita fielmente na policia.
|
|
Aion
|
Postado em: 09/11/11 12:35 |
|
Todo problema começa quando ela começa a atuar de maneira abusiva no cotidiano deste espaço que é o lugar por excelência da liberdade de expressão e discussão. Para que essa alegação não pareça abstrata, gostaria de dar dois depoimentos e fazer referência a um terceiro. Os meus dois depoimentos são do ano 2006, quando a administração da minha unidade (a Escola de Artes, Ciências e Humanidades) decidiu instalar um posto da PM dentro do campus. Naqueles meses que se seguiram à decisão, testemunhei dois episódios que ilustram o despreparo da força policial para atuar no ambiente universitário (na verdade, demonstram seu despreparo para atuar numa sociedade democrática).
|
Aconteceu no campus da universidade, ok. Mas poderia ter acontecido aqui na esquina de casa também.
Além disso, é função da polícia abordar pessoas que ela considera suspeitas. Tudo bem que o suspeito pode ser completamente inocente, mas isso não é motivo para exigir a polícia fora de algum lugar, pois se fosse, ela deveria deixar de existir.
O caso do beijo foi completamente errado mesmo, mas isso também poderia acontecer em qualquer lugar.
Em 2009, pelo que me lembro, os estudantes estavam fechando o portão 1 da universidade. Isso vai contra o direito de ir e vir dos cidadãos, além de gerar um caos tremendo no trânsito de veículos (que já acontece em determinados horários no local).
|
|
Sepulcro
|
Postado em: 09/11/11 12:38 |
|
Sinceramente, que pauta mais pobre a das reivindicações deste povo! É muito fácil fazer o que quer depois tentar se esconder por trás do "manto de classe".
Este grupo foi totalmente arbitrário ao invadir a reitoria, tentando impor a vontade de uma minoria sobre os mais de 80 mil estudantes da instituição. Depois, foram novamente arbitrários ao desrespeitar a ordem judicial ordenando a reintegração de posse.
Agora vem com chororo dizendo que a PM é isso e aquilo, que usou força bruta e todo o resto. Tiveram tempo mais do que o suficiente sair dali em paz e não fizeram. Esperavam o que!? Que a polícia entrasse e pegasse um por um pela mãozinha e levasse até o carrinho do papi?
Quem ralou para entrar e depois para se manter na USP não estava ali depredando e pichando o prédio da reitoria. Os alunos de verdade estavam estudando. Estas vândalos tem mais é de responder aos processos criminais e administrativos cabíveis, sendo, espero, no mínimo expulsos da universidade.
|
|
histar
|
Postado em: 09/11/11 12:40 |
|
A única coisa que me deixa bolado é a reportagem tratar os invasores o tempo todo por "estudantes".
Quem depreda propriedade pública só pode ser classificado como "vagabundo".
Em um mundo descente, todos os vagabundos seriam processados criminalmente pelos danos materiais causados e imediatamente expulsos da instituição. |
CONCORDO !!
|
|
rEPTILIUM
|
Postado em: 09/11/11 12:51 |
|
Bando de playboy otário querendo chamar atenção, e ainda jogam mal Magic, quem q usaria aquela porra daquela carta num mono blue?
|
|
Gruger
|
Postado em: 09/11/11 12:54 |
|
A única coisa que me deixa bolado é a reportagem tratar os invasores o tempo todo por "estudantes".
Quem depreda propriedade pública só pode ser classificado como "vagabundo".
Em um mundo descente, todos os vagabundos seriam processados criminalmente pelos danos materiais causados e imediatamente expulsos da instituição. |
Q4FT!
|
|
GRAVES
|
Postado em: 09/11/11 12:56 |
|
Só essa que faltava auhauhuaha
Será que é alguém da Liga?
|
|
leoleoleo2005
|
Postado em: 09/11/11 12:58 |
|
Só acho legal o Alckmin-Chuchu falar de "aula de Democracia", "patrimonio depredado", "dinheiro do contribuinte", quando quem fiscaliza essa porcaria são revistas de fofoca com reportagens de lixeiras de Reitor que custaram 10.000,00, etc...
Só acho que podiam aproveitar o foco na Universidade e pedirem a verificação de contas do que é investido "na maior Universidade da América Latina", segundo o Chuchu!!!
Fato é que tem empresas privadas que fazem investimentos em faculdades públicas e 99% do valor é desviado e alguns estudantes fazem milagre com 1% e quem leva a fama são os governos!
|
|
Tutuzim_na_FITA
|
Postado em: 09/11/11 13:12 |
|
Você é um cara inteligente, Tutuzim. Não compre o que o grupo Bandeirantes está te contando.
Quatrocentos PMs executaram um pacífica reintegração de posse, usando inclusive a cavalaria e helicópteros para remover 70 estudantes armados com livros subversivos. |
Tem que ser bastante desinformado para achar que o que aconteceu na USP tem a ver com "a galerinha de bad querendo fumar unzinho na facu". |
Pô leke, infelizmente eu só tenho a informação que chega a mim via TV.
Mas, na minha linha de pensamento, o motivo pelo qual os estudantes protestam, se torna absolutamente irrelevante a partir do momento que eles invadem um prédio público (que é pago com o meu dinheiro) e o depredam.
Depredar patrimônio público é atitude de VAGABUNDO. Até imagino que nem todos alí o fizeram, mas quem se mistura com vagabundo corre o risco de ser classificado como tal, e com isso perde muito da legitimidade da própria causa.
Se eram necessários 400 PMs para executar a reintegração de posse ou não eu nunca vou saber (embora eu até consiga enxergar uma lógica muito razoável no número, considerando o tamanho do prédio).
E provavelmente também nunca vou saber o motivo do protesto, já que tudo o que aparecia na televisão eram "estudantes" gritando "abaixo a opressão" enquanto eram presos.
Mas vou morrer acreditando que invadir, ocupar e depredar um prédio público é atitude de vagabundo, e que nada menos do que uma abertura de processo de expulsão da USP (aluno)/demissão por justa causa (funcionário) + ação criminal contra todos os envolvidos é punição suficiente.
Um dos textos do link que você postou (se não me engano, tem como autor alguém do DCE, ahhh, o DCE), diz "A grande verdade é que os alunos da USP não estão querendo um tratamento especial diante da lei."
Será mesmo?
Até aonde eu sei, a lei respalda as idas e vindas da PM em qualquer local público de livre acesso.
Por outro lado, eis o que a lei diz para quem depreda patrimônio público.
Dano
Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único - Se o crime é cometido:
I - com violência à pessoa ou grave ameaça;
II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave;
III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista; (Alterado pela L-005.346-1967)
IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Será que a frase "A grande verdade é que os alunos da USP não estão querendo um tratamento especial diante da lei." é tão "grande verdade" assim para quem a escreveu?
|
|
goblin_and_elves
|
Postado em: 09/11/11 13:29 |
|
A única coisa que me deixa bolado é a reportagem tratar os invasores o tempo todo por "estudantes".
Quem depreda propriedade pública só pode ser classificado como "vagabundo".
Em um mundo descente, todos os vagabundos seriam processados criminalmente pelos danos materiais causados e imediatamente expulsos da instituição. |
Você é um cara inteligente, Tutuzim. Não compre o que o grupo Bandeirantes está te contando.
Quatrocentos PMs executaram um "pacífica" reintegração de posse, usando inclusive a cavalaria e helicópteros para remover 70 estudantes armados com livros subversivos.
Enquanto a PM (que já tinha entrado na Reitoria pela garagem - como os estudantes) quebrava a porta da frente para sair nas fotos dos jornais e o governador dava sua "lição de democracia" mostrando que "ninguém é acima da lei", as denúncias de venda de emendas contra a base governista na Assembléia Legislativa de São Paulo foram arquivadas. Ninguém viu. Tava todo mundo ocupado praticando a dissonância cognitiva entre amar o FHC e odiar maconheiros.
A despeito da música de fundo e das palavras aleatórias em caixa alta, esse texto traz uma série de boas referências - em especial, o texto da Raquel Rolnik. |
Não adianta justificar um erro no outro se os governantes são ladroes bandidos ou qualquer mer## todo mundo já sabe a muito tempo e uma coisa não tem nada a ver com a outra. Faço Mackenzie pago uma fortuna todo santo mês e é claro como todo Brasileiro os meus inúmeros impostos que ajudam tb a manter a usp, isso para os próprios estudantes tao "superiores" destruírem seu próprio local de estudo mantido por todos nos. E como se não bastasse querem chegar no engenhariadas e dizer que o Mackenzie ganha todo ano pq compra o campeonato, quando na verdade estamos apenas muito mais afim de treinar do que ficar nos drogando ou destruindo o campus.
|
|
bloddymage_
|
Postado em: 09/11/11 14:15 |
|
Segundo amigos meus que tem bolsa na usp, o que aconteceu de fato é que a PM estava dando geral em alguns alunos, e alguns desses alunos não gostavam do fato.
Alguns alunos foram pegos com drogas ilicitas durante essas batidas, e numa dessas começou um burburinho no campus sobre abuso de poder da PM.
Agora, quando algo como ISSO acontece, a maioria dos estudantes fazem protestos para melhor segurança nas universidades.
Agora, quando alguns maconheirinhos acham um absurdo levarem batidas, 160 militantes de quarto acham que "a boa" é invadir a reitoria, quebrar todas as portas/cameras, fazerem bombas caseiras e pixar a porra toda apenas por que "é legal se manifestar?"
O video deixa claro que os 70 estudantes armados de livros subversivos, nem chegaram a ler os mesmos
|
|
Romars
|
Postado em: 09/11/11 14:18 |
|
Você é um cara inteligente, Tutuzim. Não compre o que o grupo Bandeirantes está te contando.
Quatrocentos PMs executaram um pacífica reintegração de posse, usando inclusive a cavalaria e helicópteros para remover 70 estudantes armados com livros subversivos. |
Tem que ser bastante desinformado para achar que o que aconteceu na USP tem a ver com "a galerinha de bad querendo fumar unzinho na facu". |
Pô leke, infelizmente eu só tenho a informação que chega a mim via TV.
Mas, na minha linha de pensamento, o motivo pelo qual os estudantes protestam, se torna absolutamente irrelevante a partir do momento que eles invadem um prédio público (que é pago com o meu dinheiro) e o depredam.
Depredar patrimônio público é atitude de VAGABUNDO. Até imagino que nem todos alí o fizeram, mas quem se mistura com vagabundo corre o risco de ser classificado como tal, e com isso perde muito da legitimidade da própria causa.
Se eram necessários 400 PMs para executar a reintegração de posse ou não eu nunca vou saber (embora eu até consiga enxergar uma lógica muito razoável no número, considerando o tamanho do prédio).
E provavelmente também nunca vou saber o motivo do protesto, já que tudo o que aparecia na televisão eram "estudantes" gritando "abaixo a opressão" enquanto eram presos.
Mas vou morrer acreditando que invadir, ocupar e depredar um prédio público é atitude de vagabundo, e que nada menos do que uma abertura de processo de expulsão da USP (aluno)/demissão por justa causa (funcionário) + ação criminal contra todos os envolvidos é punição suficiente.
Um dos textos do link que você postou (se não me engano, tem como autor alguém do DCE, ahhh, o DCE), diz "A grande verdade é que os alunos da USP não estão querendo um tratamento especial diante da lei."
Será mesmo?
Até aonde eu sei, a lei respalda as idas e vindas da PM em qualquer local público de livre acesso.
Por outro lado, eis o que a lei diz para quem depreda patrimônio público.
Dano
Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único - Se o crime é cometido:
I - com violência à pessoa ou grave ameaça;
II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave;
III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista; (Alterado pela L-005.346-1967)
IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Será que a frase "A grande verdade é que os alunos da USP não estão querendo um tratamento especial diante da lei." é tão "grande verdade" assim para quem a escreveu? |
Voce analisa as coisas isoladamente e não em um contexto. Vc acha que se voce (população, cidadao comum, tribo urbana, comunidade) fosse reinvindicar uma mudança que envolvesse leis, orçamento ou qualquer outra coisa similar etc, acha que alguem ia te dar ouvidos se vizesse uma passiata?
Analisando as coisas simplesmente por sua existencia, uma passeata é legal nao? ng sai machucado, todo mundo caminhando, gritando, com placas, vcs acham que teria o mesmo efeito? depois de 1 semana ng ia ta lembrando de nada.
Uma coisa todos devem entender, as coisas devem ser analisadas de forma mais ampla, o poder está concentrado na mao de PESSOAS, e estas não agem sempre pela razao, mais sim por interesses proprios.
A partir do momento que as pessoas agem por interesses proprios e agem contra a razao e não justificam suas posições que é fazer o melhor para o pais/comunidade/população acabam agindo contra a proposta de seus cargos , por muitas vezes o poder blinda os individuos, os representantes do governo. Por esse motivo força a população cada vez mais fazer MAIS ALARDE, agir com MAIS FORÇA. Voce com passeata, comunidade no facebook, protesto na frente da camara, isso nao dá nada.
Ex: voce ta vivendo na ditadura. É errado fazer propaganda contra a ditadura, mais uma comunidade, um bairro, um grupo de pessoas que possuem um interesse em comum acreditam que isso não deveria ser assim. Eles vao lá e invadem um emissora e laçam sua propaganda. Segundo a lei é crime de invasao etc, mais realmente, a lei faz sentido? a regra faz sentido? qual é o momento?
Quem somos nós para justificar se os fins justificam os meios ou nao com essa politicagem desgraçada que existe hoje?
As vezes uma faculdade quebrada justifica uma proposta que vai melhorar a vida das pessoas, vai proporcionar quadras poliesportivas, melhoria no hospital da regiao, melhoria na qualidade de vida de uma comunidade, um corrupto a menos na camara etc.
apenas para que fique claro, nao estou analisando esse caso em questao, apenas dizendo que nao podemos analisar as coisas fora do contexto.
Editada em: 09-11-11 14:25:48 por Romars.
|
|
koenmah
|
Postado em: 09/11/11 15:08 |
|
Olha, com uma frequência razoavel (2x por semana) eu vou buscar minha namorada na USP. O que eu vejo é o seguinte:
1º O povo se acha a parte de cima da sociedade.
2º Acreditam que estão acima de leis e normas.
3º A coisa mais fácil do MUNDO é ver neguinho chapado(leia aqui qualquer tipo de intorpecente).
4º O acesso a Cidade Universitária não é controlado, o que torna esse local um fácil acesso a bandidos.
5º Muito fácil também comprar drogas na USP, no IME eu sei onde conseguir, posso até ser leviano aqui, mas deve ter um acesso fácil em todos os outros institutos.
É triste saber que os alunos são coniventes com uma série de transgressões da lei, tendo em vista que eles são supostamente mais bem qualificados. Burlar o sistema não é ser revolucionário, é ser criminoso.
|
|
Keldan
|
Postado em: 09/11/11 15:27 |
|
Quanto a depredação de patrimonio publico.
Em 2007 até a hora da retirada das pessoas do prédio, nada estava quebrado, engraçado como na hora que o povo saiu apareceram coisas quebradas.
Acho coincedência demais, mas tudo bem. Sobre esse ano, não posso falar nada.
Alguns outros fatos.
Ninguém fala, e até diz o contrario, que quando o aluno foi assassinado tinham 4 viaturas no campus e o acordo de cooperação entreo Rodas e Pm já estava assinado a mais ou menos uma semana e eles já estavam fazendo patrulhas, rondas e blitz dentro do campus.
Ninguém fala que a polícia fazia patrulha a muito tempo do outro lado da rua no portão 3 da usp, em frente a uma fármacia e não impedem assaltos do outro lado da rua, na porta da usp. A maioria dos assaltos são nos entornos da usp e não dentro do campus.
A midia distorce e mente. A folha e o estado, em 2007, colocaram palavras na boca de estudantes entrevistados, falaram exatamente o contrário do que eles haviam dito. Posso dizer pois eu chonheço estudantes que foram entrevistados e sabia oq eles tinham dito.
|
|
The_Bardo
|
Postado em: 09/11/11 15:27 |
|
li mais ou menos os comentarios de todo mundo e pelo que deu pra perceber os "estudantes" nao querem mais a policia porque ela reprime e inibe o poder de expressõa que eles supostamente tem quando nao concordam com alguma lei la
Por outro lado, acho que acontece de muitos fazerem merda (vide festinhas cheias de bebedeiras, drogas e tudo mais), a merda se sobressai e todo mundo é prejudicado com isso..
Concordo que no campus pode entrar qualquer pessoa e tals.. mas se o problema fosse so esse, poderia ter alguma companhia de segurança pra reprimir atos menores.. mas tem problemas muito maiores do que esse
A credibilidade de manifestações cai muito sabendo os podres dos manifestantes.. é foda
|
|
Potira
|
Postado em: 09/11/11 15:35 |
|
De fato, toda e qualquer depredação deve ser averiguada e punida. Assim como todo uso de força policial desmedida. Só que essa contrapartida nunca acontece. PM no Brasil "é assim mesmo". E é por esse e outros motivos que os estudantes querem ter segurança de que não vão apanhar por fazer protestos perfeitamente legais, como em 2009 ou como na "intervenção" ordenada pelo reitor no Largo São Francisco.
Sob o risco de vincular o tópico à discussão da maconha, mostro o vídeo abaixo. Quando teve a "marcha da maconha" no centro de São Paulo, uma galera apanhou da PM porque sim, para "dispersar".
Indagado, o oficial se mostra tranquilo:
- O senhor acredita que houve algum excesso?
- Não... Imagina... Totalmente dentro dos limites das normas e técnicas da polícia".
É essa PM que os alunos não querem. A PM que dá rasteira de graça no carinha, como em 1:10.
Será mesmo?
Até aonde eu sei, a lei respalda as idas e vindas da PM em qualquer local público de livre acesso. |
A Universidade de São Paulo-USP não é local público de livre acesso. É uma autarquia de regime especial, com autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira e patrimonial. Existem horários com diferenciados níveis de controle de entrada. À noite ou aos fins de semana, por exemplo, o acesso ao campus é restrito a alunos e funcionários.
|
|
Gruger
|
Postado em: 09/11/11 15:47 |
|
Se a PM na USP implica que você não pode mais andar na direção contrária ou beijar seu namorado (ou namorada, no caso das meninas), sua presença DEVE ser rechaçada.
A Universidade pode e deve ser um espaço político e de debate e oposição de idéias. Ao contrário da abordagem PSDBista, de mandar a PM entrar, bater e prender "baderneiros" (como informado pelo próprio comandante da PM durante a repressão às manifestações de 2009), numa democracia devem ser preservadas as vozes dissidentes. Não tem nada de errado com política ser feita, e nem deveria ter.
Novamente, o problema da USP não tem nada a ver com maconha. |
Mas tudo começou porque a PM fez o seu trabalho: prendeu pessoas portando drogas no campus. Ou você acha isso certo?
Toda essa manifestação começou por causa disso. O que a midia e todos que são contra essa atitude dos alunos estão pregando é bem simples:
"Mataram o cara da FEA e NINGUÉM fez manifestação pedindo segurança. Apenas abaixos-assinados e cartas para a reitoria. Agora prenderam alunos portando drogas e fazem todo esse estardalhaço."
A Universidade e QUALQUER LUGAR é digno de manifestações e liberdade de expressão e opinião. Mas:
1) Invadir e depredar patrimonio público não faz parte de uma manifestação;
2) A manifestação tem que ter um motivo. E o motivo desta foi que a PM estava fazendo o trabalho dela.
Tentaram resgatar a posse do prédio de diversas maneiras. Os alunos cederam? Não. Invadir o prédio é crime? Desobedecer ordens é crime? É. Então tem mais é que prender as pessoas envolvidas e fim de papo.
E sobre seus estudantes armados "com livros e apostilas" saiba que houve "contra-ataque" com bombas e coquetéis molotov. Certamente feitos de papel e lapis.
|
|
histar
|
Postado em: 09/11/11 15:58 |
|
A Universidade de São Paulo-USP não é local público de livre acesso. É uma autarquia de regime especial, com autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira e patrimonial. Existem horários com diferenciados níveis de controle de entrada. À noite ou aos fins de semana, por exemplo, o acesso ao campus é restrito a alunos e funcionários. |
So acho que se a LEI proibe o uso, de determinadas substancias, e a UNIVERSIDADE nao toma providencias, os policias tem todo o direito de entrar e fazer a lei ser cumprida, a final a "Universidade de São Paulo-USP" esta localizada dentro do BRASIL, INDEPENDENTEMENTE de qualquer acordo ja firmados.
Imagina o numero de denuncias que ja nao devem ter de pessoas se drogando na universidade, e todos sabem que a mesma nao vai tomar uma soluçao sendo que nem mesmo o ESTADO consegue isso.
"Policia" que todos temem é aquela regida pelo "ESTADO" que temos, politicos e toda falcatrua de interesses por traz disso"
Se a policia foi "abusiva", deve ser pq tinham pessoas fazendo apologia ( como na marcha da maconha), e se drogando nas universidades, nao vejo abuso dos policias tentando combater um crime.
No mais, teria que ser cadeia.
Tive e tenho problemas com drogas, e so os adictos sabem o problema que é, existem uma grande diferença entre o "estagio" de usuario para dependente quimico.
Usuario, tem o controle perante a droga, mas apartir de um momento ele perde esse controle se tornando o dependente quimico, ou ADICTO para o RESTO DA VIDA
Ja o adicto, é o escravo da droga, nao pensa outra coisa alem de se drogar, e isso acaba com sua vida, pois vc nao pensa em familia, filhos, mulher e amigos, nem contas pra pagar, seu objetivo fica exclusivamente "tomar sua dose", mas como todos sabem 1 dose é pouco, sempre queremos mais, eae vai.
Temos nessas horas que esquecer oq realmente é direito e obrigaçao, e pararmos de sermos mimados, esse tema é realmente PERIGOSO para nosso futuro e os demais.
Quem defende essa marcha sao pessoas pequenas que acham mais facil continuar com o vicio do que tentar parar.
(vi num fotolog esses dias) - Vcs querem deixar o pais melhor para seus filhos, ou um filho drogados para seu pais.
Tenho problemas com drogas estou limpo a 2 anos, e sou totalmente contra a legalizaçao.
Afinal, enquanto pensamos em "nosso vicio" tudo bem ne estamos fazendo mal a nos mesmo. Mas nao é so isso nao, vc acaba com sua vida e com de seus familiares tbm.
Mas com a liberaçao; imaginem seus filhos, suas maes, seus pais, seus amigos, todos viciados, pois ngm é retardado a ponto de nao saber que vicia, e VICIA mesmo, tirando a queima de neuronios, e a debilitaçao da pessoa para qualquer funçao no dia/dia.
Quem tem, ou teve problemas com essa DROGA, sabe oq esta falando.
Com a legalizaçao o indice de morte, roubo, violencia iram quadriplicar.
Posso ter fugido um poco do assunto para alguns, mas em geral é uma formaçao em cadeia.
Editada em: 09-11-11 16:16:48 por histar.
|
|