No artigo de hoje iremos conversar um pouco sobre uma carta que trouxe consigo um enorme barulho, se tornando a carta mais pesquisada dentre toda a história da LigaMagic: Jeweled Lotus. E olha que o site tem duas décadas!
Mas afinal, o que anda acontecendo ultimamente?
Para os que não estão muito habituados esse formato surgiu na década de 90, onde os formatos ainda não eram muito bem delineados como hoje, com o propósito de criar um sistema singleton progressivo onde seu deck é construído baseado em uma carta de criatura lendária que se tornará seu comandante.
Diferente dos formatos tradicionais e sancionados pela WotC, o Elder Dragon Highlander (EDH), como foi chamado, possui até hoje um grupo separado que coordena suas regras e Banlist, que é chamado de Commander Rules Comittee (CRC), formado pelos seus criadores e associados, e encabeçado pelo conhecido juiz nível 3 Sheldon Menery.
Em 2011 tivemos a primeira intervenção da nossa nave mãe dentro do formato, anunciando dia 02 de Dezembro de 2010 um novo produto para o ano seguinte, focado no multiplayer e se tornando algo recorrente desde então:
Os decks de commander pré-construídos.
Podemos dizer que esses produtos foram a primeira tentativa de criar algo para o jogador casual, trazendo decks temáticos e bem estruturados para a sua proposta, e que até hoje conseguem tirar jogos muito divertidos mesmo recém abertos e sem muitas alterações.
Desde então nos anos seguintes recebemos diversos produtos para o commander, como outros pré construídos, unsets com foco no multiplayer, e cartas em coleções principais com efeitos indiretos para o nosso público.
A verdade é que mesmo que EDH seja um formato “periférico”, ele sempre foi um dos carros chefe quando se trata de público nos card games, possuindo uma comunidade enorme e crescente dentro do magic, o que atrai cada vez mais jogadores que tem como objetivo um jogo mais interativo, criando a velha piada de que commander é um “Board game de magic”.
Agora em 2020, mais especificamente no dia 31 de Outubro durante os spoilers tivemos algumas surpresas que trouxeram alguns questionamentos.
Jeweled Lotus é um dos spoilers dessa nova coleção chamada Commander Legends, que terá seu lançamento oficial no dia 11 de Novembro de 2020 (Clique aqui para visualizar a edição completa), e que como o nome sugere tem foco no formato EDH, mas que diferente das outras vezes traz uma proposta TOTALMENTE voltada multiplayer, incluindo um commander Draft.
Depois de alguns dias vendo reações diversas sobre algumas cartas desse spoiler, o que mais chamou a atenção foi a forma com que os jogadores viram esse artefato, dizendo que é uma carta essencial, ou que pode mudar o formato, ou até mesmo o mercado!
Mas antes precisamos fazer algumas considerações.
- Será que a WotC passou a se preocupar com o Power Level no commander?
É natural que dentro de uma coleção existam diversas cartas com o mais variado Power level, principalmente quando elas irão fazer parte dos principais formatos conhecidos, o que não é o caso de commander legends.
Desde que temos indícios dos produtos voltados ao EDH, cartas são lançadas com a ideia que foi construída durante os anos em cima da diversão, groselhas e experimentos com decks tribais, decks meme e etc, e quando alguma carta saía um pouco fora da curva era facilmente contornada. A prova disso é que a banlist do formato é extremamente rigorosa e quase não possui mudanças pela grande variedade disponível dentro de sua pool eterna.
Essa alta variedade também permite que o commander seja extremamente moldável ao playgroup onde é jogado, sempre equilibrando os decks de acordo com que os jogadores daquele grupo otimizam seus decks, criando um ambiente confortável e que acomoda qualquer tipo de jogador!
Porém dentro dos spoilers no final de novembro tivemos o primeiro indício de Power increasing em uma carta que muitos chamariam de “anti-fun”:
Opposition Agent é talvez a carta mais forte dessa coleção, limitando tutores, controlando o oponente, dando informação, e tudo isso com um corpo 3/2, podendo ser jogada em instant speed, e o pior: Tudo isso na cor preta.
Esse tipo de carta acabou trazendo junto a ela o questionamento sobre como a dona Wizards pode vir tratar o commander caso esteja realmente se preocupando com Power level.
Outro exemplo foi um spoiler do dia 03/11, chamado Hullbreacher, que funciona como um thief que corta os draws do seu oponente e os transforma em tesouros pra você, o que faz dela uma staple muito forte que irá exigir algumas adaptações no cEDH por exemplo.
“Mas já existe smothering tithe! Esse bicho nem é tão bom!”
Diferente de Smothering Tithe que que é um encantamento branco de 3W que pode ser pago pelo oponente, nosso hulbreacher é uma criatura azul, com lampejo 3/2 que não permite ser burlado e IMPEDE o draw. Isso é impactante pro formato.
E para não desviar muito do assunto, por que eu digo que essas duas criaturas são mais fortes do que a tão procurada lótus?
Dentro do âmbito casual é muito difícil ver decks construídos para serem rápidos, ou “apelativos”, o que também contribui para a baixa incidência de mana rocks positivos além de Sol Ring.
Dificilmente alguém monta um casual se preocupando com Moxes ou Mana Crypt por exemplo, por não serem cartas essenciais.
Esse desapego à velocidade faz com que esse tipo de ramp seja facilmente substituído por pedras mais baratas e que a longo prazo são MUITO melhores, como sinetes, cluestone’s e etc. Afinal, comprar uma Jeweled Lotus no turno 15 com a mão vazia não parece muito promissor, né? Diferente de um Arquivo de Edro que pode ser convertido em draws, por exemplo.
Sua limitação a transforma num dead slot durante a maioria dos casos num mid game.
Dificilmente funciona para aceleração num deck multicolorido por adicionar apenas uma cor, e o seu pior defeito: Não é uma opção de carta a ser recursionada.
Um bom exemplo de carta que pode ser comparada a lótus é nossa amada Lion's Eye Diamond, que também custa 0 mana, também adiciona 3 manas de uma cor, mas exige que o jogador descarte todas as cartas de sua mão.
A grande diferença entre LED e JL é que com loops de recursão, a mana gerada pela LED te permite conjurar qualquer mágica, ou utilizar qualquer habilidade.
Imagine que num deck como Kenrith, o Rei Regresso você tenha feito mana infinita utilizando a lótus.
Além de conjurá-lo, ela não te permite fazer absolutamente mais nada, ao contrario do artefato citado anteriormente, que te daria uma vitória utilizando a habilidade da criatura.
Mas se ela não é uma carta tão forte assim, o que justifica seu preço?
Nesse exato momento enquanto escrevo esse artigo, nossa amiga lótus está custando a bagatela de 649,50 reais. Sim, um spoiler de uma carta que não irá jogar nas coleções padrão, custando mais do que o auxílio emergencial.
O nome disso é ESPECULAÇÃO.
Recentemente tivemos muitos comentários em diversos grupos dizendo que essa era uma carta que poderia ser banida do commander.
Diversos comentários dizendo que esse preço é por conta do cEDH que consome cartas mais caras.
Mas não. Não se trata de nada dito acima.
Primeiramente que existe um apelo colecionável muito grande acerca do nome “lótus”, afinal, é quase unânime que o símbolo do nosso jogo é a famosa Black Lotus.
O choque pelo nome, custo de mana e efeito semelhantes (vide semelhantes) foi uma das coisas que mais chamou a atenção para essa coleção.
“Um remake da Black lótus pra commander!” ou “Agora commander tem uma “Black lótus exclusiva” foram comentários que vimos muito nesses últimos dias, além de outros como “Agora temos um remake da reserved list”.
Tudo isso traz uma carga imensurável para carta, tornando-a atraente para colecionadores e para especuladores que não entendem que no commander esse tipo de carta passa LONGE de ser algo super procurado.
Obviamente que a curiosidade nostálgica de ter uma lótus printada em 2020 trouxe muitos olhos pro nosso artefatinho, mas vamos com calma pessoal!
A prova disso é que em grupos de discussões sobre commander, 90% dos jogadores que compraram a Box estão almejando abrir a carta somente pra vender, já que pelo seu preço dá pra montar facilmente 4 decks de EDH casual muito divertidos, e até mesmo um cEDH Midbudget.
“Mas esse negocio de especulação não existe!”
Alms Collector é uma cara de précon que custava centavos, e que por pura aleatoriedade agora custa 63,26 reais. Por que?
Então por fim, a grande pergunta que dava nome ao artigo pode ser respondida pelos próprios leitores de acordo com a forma com que vocês jogam esse formato tão amplo e tão acolhedor.
Seu/Sua comandante casual precisa de uma lótus?
Ou o seu deck competitivo sofre mais sem uma lótus ou sem uma Chrome Mox?
A verdade é que ela é uma carta impactante pela carga e flavour que traz, e só com o tempo poderemos tirar mais conclusões sobre sua funcionalidade.
Por enquanto seguimos aproveitando a quarentena para testar online os spoilers com os amigos e adaptar nossos decks com as maravilhas que virão em commander legends!
Agradeço a todos que leram até aqui, e se você gosta desse tipo de conteúdo, deixe seu feedback, sempre mantendo o máximo respeito com o colega e com opiniões sensatas e não ofensivas.
Também gostaria de convidar vocês para uma live de análise da coleção feita por mim (Jeff) em parceria com o nosso amigo Lotério do Laborátorio de Commander, onde iremos analisar as cartas com as diferentes visões, tanto do EDH quanto do cEDH.
A live irá acontecer no dia 07/11 as 14h, e poderá ser assistida no Canal da LigaMagic na Twitch.
Bem, sendo essa mini-lotus aí essa coca-cola toda ou não, me desagrada bastante essa política de lançamento de bombas específicas para o formato. Commander foi pensado para ser jogado com as cartas que não viam jogo no T2 ou em formatos eternos, paradas, mofando nas caixas de sapato. Os precons são bem legais, pois possibilitam uma entrada instantânea no formato, a um gasto relativamente pequeno. Mas deveriam parar por aí.
O problema é q o Standard começou a sentir o peso de cartas lançadas pra outro formato... no martelo!
Velho, eu não sei como ainda existe uma comunidade jogando esse Standard insano da atualidade. É muito masoquismo. Standard é meta controlado, caralho!! Ban no standard é uma palhaçada imensa - não pelo ban em si, mas pelo power creep, o real câncer do formato.
Ouço muito esse argumento, mas respeitosamente discordo. O jogo tem 27 anos, mais de 20 mil cartas lançadas, e uma base de players de milhões, em todos os continentes. Não, o jogo não vai morrer. Na remota hipótese de falência dos donos da impressora, seria ainda mais remota a ideia de que ninguém se interessaria em adquirir os direitos dessa mina de ouro. E, no caso do apocalipse total, a comunidade manterá o jogo vivo.
Então, mas não. Magic tem a grande vantagem de ter uma estrutura capaz de poder crescer horizontalmente, e muito disso é por causa do Standard, que não depende de cartas do passado. É diferente de vários card games q morrem, pois só conseguem crescer o Power Level na vertical e aí o card game fica absurdo. YGO é o único caso que consegue se manter, mas tem martelo e reprint todo ano, seu dinheiro ali é aleatório. Então ou vc aceita isso, ou para de jogar. E os jogadores aceitam, diferente de jogadores de Magic (e eu não sei como eles aceitam). Pokémon tem crescimento vertical, mas aí a cada ano eles aumentam 10 de vida e 10 de ataque de cada Pokémon. Não dói.Alguns card games recentes q sofreram com isso e morreram são Battle Scenes e SW: Destiny. Ambos tem uma fan base que mantém o jogo, mas até quando? Eu joguei ambos mas desencanei, ficar criando coleção virtual é diferente de vc fungar no booster recém aberto.Nos últimos anos, a Wizards tem abusado desse power level vertical, todos os formatos sentiram isso. A diferença é q o Standard, q é pra ser o carro chefe, sofreu mais. Demorou pra chegar no CMD, mas em Legends, chegou.Sem o Standard pra alavancar a venda de cartas "mornas", as cartas lançadas para outros formatos vão ser cada vez mais fortes. E aí é o começo do fim... No commander a galera fala q é pra se divertir e tal. Até q o amiguinho esmurra todo mundo em todas as partidas. Nesse caso, ou ele se adapta aos decks mais fracos, ou ele desencana de jogar. E é nesse desencana de jogar q mora o perigo.
Respeito sua opinião mas gostaria de trazer um ponto de vista divergente ao do seu comentário no trecho referente à diversão associada ao commander. Esse "amigo que esmura todo mundo " ao qual você se referiu pode existir em qualquer formato, bastando que um jogador tenha um deck voltado para o competitivo enquanto que o restante dos jogadores possuam builds mais casuais. Essa prática é, no mínimo, infeliz, e tem nome: Pubstomp. O grande problema é que, com isso, associa-se o cEDH a algo desagradável e que não provê qualquer diversão. Entretanto, o ideal é o grupo de jogadores decidir em conjunto otimizar mais os decks que utilizam, fazendo com que os mais fracos se adaptem aos mais fortes, até que se chegue a um equilíbrio que agrade a todos na medida do possível.Por outro lado, é justamente pela ausência desse tipo de pensamento que o cEDH não "explodiu ainda". Em praticamente todos os artigos publicados abordando esse assunto, especialmente os que trazem decklists, surgem diversos comentários criticando essa variação mais competitiva do formato, bem como o preço das cartas (sendo que sempre é possível trocar um pouco de consistência por economia). Sinto que falta interesse da comunidade em procurar saber mais sobre o assunto, estudar mais as builds, conhecer as staples (muitas são ridiculamente baratas, inclusive) e etc. Tanto que muitos que nunca nem tiveram contato com uma mesa de cEDH fazem questão de difamar a variante sem qualquer embasamento, apenas por toxicidade gratuita (não que seja o seu caso, só estou comentando).
Na verdade sua opinião não é divergente da minha, eu só fui simplista. Me referi só ao CMD pq é o foco desse tópico.
Bem, sendo essa mini-lotus aí essa coca-cola toda ou não, me desagrada bastante essa política de lançamento de bombas específicas para o formato. Commander foi pensado para ser jogado com as cartas que não viam jogo no T2 ou em formatos eternos, paradas, mofando nas caixas de sapato. Os precons são bem legais, pois possibilitam uma entrada instantânea no formato, a um gasto relativamente pequeno. Mas deveriam parar por aí.
O problema é q o Standard começou a sentir o peso de cartas lançadas pra outro formato... no martelo!
Velho, eu não sei como ainda existe uma comunidade jogando esse Standard insano da atualidade. É muito masoquismo. Standard é meta controlado, caralho!! Ban no standard é uma palhaçada imensa - não pelo ban em si, mas pelo power creep, o real câncer do formato.
Ouço muito esse argumento, mas respeitosamente discordo. O jogo tem 27 anos, mais de 20 mil cartas lançadas, e uma base de players de milhões, em todos os continentes. Não, o jogo não vai morrer. Na remota hipótese de falência dos donos da impressora, seria ainda mais remota a ideia de que ninguém se interessaria em adquirir os direitos dessa mina de ouro. E, no caso do apocalipse total, a comunidade manterá o jogo vivo.
Então, mas não. Magic tem a grande vantagem de ter uma estrutura capaz de poder crescer horizontalmente, e muito disso é por causa do Standard, que não depende de cartas do passado. É diferente de vários card games q morrem, pois só conseguem crescer o Power Level na vertical e aí o card game fica absurdo. YGO é o único caso que consegue se manter, mas tem martelo e reprint todo ano, seu dinheiro ali é aleatório. Então ou vc aceita isso, ou para de jogar. E os jogadores aceitam, diferente de jogadores de Magic (e eu não sei como eles aceitam). Pokémon tem crescimento vertical, mas aí a cada ano eles aumentam 10 de vida e 10 de ataque de cada Pokémon. Não dói.Alguns card games recentes q sofreram com isso e morreram são Battle Scenes e SW: Destiny. Ambos tem uma fan base que mantém o jogo, mas até quando? Eu joguei ambos mas desencanei, ficar criando coleção virtual é diferente de vc fungar no booster recém aberto.Nos últimos anos, a Wizards tem abusado desse power level vertical, todos os formatos sentiram isso. A diferença é q o Standard, q é pra ser o carro chefe, sofreu mais. Demorou pra chegar no CMD, mas em Legends, chegou.Sem o Standard pra alavancar a venda de cartas "mornas", as cartas lançadas para outros formatos vão ser cada vez mais fortes. E aí é o começo do fim... No commander a galera fala q é pra se divertir e tal. Até q o amiguinho esmurra todo mundo em todas as partidas. Nesse caso, ou ele se adapta aos decks mais fracos, ou ele desencana de jogar. E é nesse desencana de jogar q mora o perigo.
E essa verticalização talvez se deva a promessa do CEO Chris Cocks de "dobrar a receita" em cinco anos? (fonte: Apresentação aos investidores de 2018)
Se ele falou isso, então deve ser...
[quote=SrGoblin=quote][quote=Sol_Badguy=quote][quote=SoldadoMangual=quote][quote=Renato_Henrique=quote]Divergências à parte, no dia que o standard morrer o magic morre. Relembrem a trajetória de outros cardgames que acabaram...[quote=SoldadoMangual=quote][quote=Sol_Badguy=quote][quote=SoldadoMangual=quote]Bem, sendo essa mini-lotus aí essa coca-cola toda ou não, me desagrada bastante essa política de lançamento de bombas específicas para o formato. Commander foi pensado para ser jogado com as cartas que não viam jogo no T2 ou em formatos eternos, paradas, mofando nas caixas de sapato. Os precons são bem legais, pois possibilitam uma entrada instantânea no formato, a um gasto relativamente pequeno. Mas deveriam parar por aí. [/quote]O problema é q o Standard começou a sentir o peso de cartas lançadas pra outro formato... no martelo![/quote]Velho, eu não sei como ainda existe uma comunidade jogando esse Standard insano da atualidade. É muito masoquismo. Standard é meta controlado, caralho!! Ban no standard é uma palhaçada imensa - não pelo ban em si, mas pelo power creep, o real câncer do formato.[/quote][/quote]Ouço muito esse argumento, mas respeitosamente discordo. O jogo tem 27 anos, mais de 20 mil cartas lançadas, e uma base de players de milhões, em todos os continentes. Não, o jogo não vai morrer. Na remota hipótese de falência dos donos da impressora, seria ainda mais remota a ideia de que ninguém se interessaria em adquirir os direitos dessa mina de ouro. E, no caso do apocalipse total, a comunidade manterá o jogo vivo.[/quote]Então, mas não. Magic tem a grande vantagem de ter uma estrutura capaz de poder crescer horizontalmente, e muito disso é por causa do Standard, que não depende de cartas do passado. É diferente de vários card games q morrem, pois só conseguem crescer o Power Level na vertical e aí o card game fica absurdo. YGO é o único caso que consegue se manter, mas tem martelo e reprint todo ano, seu dinheiro ali é aleatório. Então ou vc aceita isso, ou para de jogar. E os jogadores aceitam, diferente de jogadores de Magic (e eu não sei como eles aceitam). Pokémon tem crescimento vertical, mas aí a cada ano eles aumentam 10 de vida e 10 de ataque de cada Pokémon. Não dói.Alguns card games recentes q sofreram com isso e morreram são Battle Scenes e SW: Destiny. Ambos tem uma fan base que mantém o jogo, mas até quando? Eu joguei ambos mas desencanei, ficar criando coleção virtual é diferente de vc fungar no booster recém aberto.Nos últimos anos, a Wizards tem abusado desse power level vertical, todos os formatos sentiram isso. A diferença é q o Standard, q é pra ser o carro chefe, sofreu mais. Demorou pra chegar no CMD, mas em Legends, chegou.Sem o Standard pra alavancar a venda de cartas "mornas", as cartas lançadas para outros formatos vão ser cada vez mais fortes. E aí é o começo do fim... No commander a galera fala q é pra se divertir e tal. Até q o amiguinho esmurra todo mundo em todas as partidas. Nesse caso, ou ele se adapta aos decks mais fracos, ou ele desencana de jogar. E é nesse desencana de jogar q mora o perigo.[/quote]Respeito sua opinião mas gostaria de trazer um ponto de vista divergente ao do seu comentário no trecho referente à diversão associada ao commander. Esse "amigo que esmura todo mundo " ao qual você se referiu pode existir em qualquer formato, bastando que um jogador tenha um deck voltado para o competitivo enquanto que o restante dos jogadores possuam builds mais casuais. Essa prática é, no mínimo, infeliz, e tem nome: Pubstomp. O grande problema é que, com isso, associa-se o cEDH a algo desagradável e que não provê qualquer diversão. Entretanto, o ideal é o grupo de jogadores decidir em conjunto otimizar mais os decks que utilizam, fazendo com que os mais fracos se adaptem aos mais fortes, até que se chegue a um equilíbrio que agrade a todos na medida do possível.Por outro lado, é justamente pela ausência desse tipo de pensamento que o cEDH não "explodiu ainda". Em praticamente todos os artigos publicados abordando esse assunto, especialmente os que trazem decklists, surgem diversos comentários criticando essa variação mais competitiva do formato, bem como o preço das cartas (sendo que sempre é possível trocar um pouco de consistência por economia). Sinto que falta interesse da comunidade em procurar saber mais sobre o assunto, estudar mais as builds, conhecer as staples (muitas são ridiculamente baratas, inclusive) e etc. Tanto que muitos que nunca nem tiveram contato com uma mesa de cEDH fazem questão de difamar a variante sem qualquer embasamento, apenas por toxicidade gratuita (não que seja o seu caso, só estou comentando).[/quote]Na verdade sua opinião não é divergente da minha, eu só fui simplista. Me referi só ao CMD pq é o foco desse tópico.[quote=KRGG=quote][quote=Sol_Badguy=quote][quote=SoldadoMangual=quote][quote=Renato_Henrique=quote]Divergências à parte, no dia que o standard morrer o magic morre. Relembrem a trajetória de outros cardgames que acabaram...[quote=SoldadoMangual=quote][quote=Sol_Badguy=quote][quote=SoldadoMangual=quote]Bem, sendo essa mini-lotus aí essa coca-cola toda ou não, me desagrada bastante essa política de lançamento de bombas específicas para o formato. Commander foi pensado para ser jogado com as cartas que não viam jogo no T2 ou em formatos eternos, paradas, mofando nas caixas de sapato. Os precons são bem legais, pois possibilitam uma entrada instantânea no formato, a um gasto relativamente pequeno. Mas deveriam parar por aí. [/quote]O problema é q o Standard começou a sentir o peso de cartas lançadas pra outro formato... no martelo![/quote]Velho, eu não sei como ainda existe uma comunidade jogando esse Standard insano da atualidade. É muito masoquismo. Standard é meta controlado, caralho!! Ban no standard é uma palhaçada imensa - não pelo ban em si, mas pelo power creep, o real câncer do formato.[/quote][/quote]Ouço muito esse argumento, mas respeitosamente discordo. O jogo tem 27 anos, mais de 20 mil cartas lançadas, e uma base de players de milhões, em todos os continentes. Não, o jogo não vai morrer. Na remota hipótese de falência dos donos da impressora, seria ainda mais remota a ideia de que ninguém se interessaria em adquirir os direitos dessa mina de ouro. E, no caso do apocalipse total, a comunidade manterá o jogo vivo.[/quote]Então, mas não. Magic tem a grande vantagem de ter uma estrutura capaz de poder crescer horizontalmente, e muito disso é por causa do Standard, que não depende de cartas do passado. É diferente de vários card games q morrem, pois só conseguem crescer o Power Level na vertical e aí o card game fica absurdo. YGO é o único caso que consegue se manter, mas tem martelo e reprint todo ano, seu dinheiro ali é aleatório. Então ou vc aceita isso, ou para de jogar. E os jogadores aceitam, diferente de jogadores de Magic (e eu não sei como eles aceitam). Pokémon tem crescimento vertical, mas aí a cada ano eles aumentam 10 de vida e 10 de ataque de cada Pokémon. Não dói.Alguns card games recentes q sofreram com isso e morreram são Battle Scenes e SW: Destiny. Ambos tem uma fan base que mantém o jogo, mas até quando? Eu joguei ambos mas desencanei, ficar criando coleção virtual é diferente de vc fungar no booster recém aberto.Nos últimos anos, a Wizards tem abusado desse power level vertical, todos os formatos sentiram isso. A diferença é q o Standard, q é pra ser o carro chefe, sofreu mais. Demorou pra chegar no CMD, mas em Legends, chegou.Sem o Standard pra alavancar a venda de cartas "mornas", as cartas lançadas para outros formatos vão ser cada vez mais fortes. E aí é o começo do fim... No commander a galera fala q é pra se divertir e tal. Até q o amiguinho esmurra todo mundo em todas as partidas. Nesse caso, ou ele se adapta aos decks mais fracos, ou ele desencana de jogar. E é nesse desencana de jogar q mora o perigo.[/quote]E essa verticalização talvez se deva a promessa do CEO [url=https://www.glassdoor.com/Reviews/Wizards-of-the-Coast-Reviews-E4718.htm] Chris Cocks[/url] de "dobrar a receita" em cinco anos? (fonte: Apresentação aos investidores de 2018)[/quote]Se ele falou isso, então deve ser...
Bem, sendo essa mini-lotus aí essa coca-cola toda ou não, me desagrada bastante essa política de lançamento de bombas específicas para o formato. Commander foi pensado para ser jogado com as cartas que não viam jogo no T2 ou em formatos eternos, paradas, mofando nas caixas de sapato. Os precons são bem legais, pois possibilitam uma entrada instantânea no formato, a um gasto relativamente pequeno. Mas deveriam parar por aí.
O problema é q o Standard começou a sentir o peso de cartas lançadas pra outro formato... no martelo!
Velho, eu não sei como ainda existe uma comunidade jogando esse Standard insano da atualidade. É muito masoquismo. Standard é meta controlado, caralho!! Ban no standard é uma palhaçada imensa - não pelo ban em si, mas pelo power creep, o real câncer do formato.
Ouço muito esse argumento, mas respeitosamente discordo. O jogo tem 27 anos, mais de 20 mil cartas lançadas, e uma base de players de milhões, em todos os continentes. Não, o jogo não vai morrer. Na remota hipótese de falência dos donos da impressora, seria ainda mais remota a ideia de que ninguém se interessaria em adquirir os direitos dessa mina de ouro. E, no caso do apocalipse total, a comunidade manterá o jogo vivo.
Então, mas não. Magic tem a grande vantagem de ter uma estrutura capaz de poder crescer horizontalmente, e muito disso é por causa do Standard, que não depende de cartas do passado. É diferente de vários card games q morrem, pois só conseguem crescer o Power Level na vertical e aí o card game fica absurdo. YGO é o único caso que consegue se manter, mas tem martelo e reprint todo ano, seu dinheiro ali é aleatório. Então ou vc aceita isso, ou para de jogar. E os jogadores aceitam, diferente de jogadores de Magic (e eu não sei como eles aceitam). Pokémon tem crescimento vertical, mas aí a cada ano eles aumentam 10 de vida e 10 de ataque de cada Pokémon. Não dói.Alguns card games recentes q sofreram com isso e morreram são Battle Scenes e SW: Destiny. Ambos tem uma fan base que mantém o jogo, mas até quando? Eu joguei ambos mas desencanei, ficar criando coleção virtual é diferente de vc fungar no booster recém aberto.Nos últimos anos, a Wizards tem abusado desse power level vertical, todos os formatos sentiram isso. A diferença é q o Standard, q é pra ser o carro chefe, sofreu mais. Demorou pra chegar no CMD, mas em Legends, chegou.Sem o Standard pra alavancar a venda de cartas "mornas", as cartas lançadas para outros formatos vão ser cada vez mais fortes. E aí é o começo do fim... No commander a galera fala q é pra se divertir e tal. Até q o amiguinho esmurra todo mundo em todas as partidas. Nesse caso, ou ele se adapta aos decks mais fracos, ou ele desencana de jogar. E é nesse desencana de jogar q mora o perigo.
E essa verticalização talvez se deva a promessa do CEO Chris Cocks de "dobrar a receita" em cinco anos? (fonte: Apresentação aos investidores de 2018)
[quote=Sol_Badguy=quote][quote=SoldadoMangual=quote][quote=Renato_Henrique=quote]Divergências à parte, no dia que o standard morrer o magic morre. Relembrem a trajetória de outros cardgames que acabaram...[quote=SoldadoMangual=quote][quote=Sol_Badguy=quote][quote=SoldadoMangual=quote]Bem, sendo essa mini-lotus aí essa coca-cola toda ou não, me desagrada bastante essa política de lançamento de bombas específicas para o formato. Commander foi pensado para ser jogado com as cartas que não viam jogo no T2 ou em formatos eternos, paradas, mofando nas caixas de sapato. Os precons são bem legais, pois possibilitam uma entrada instantânea no formato, a um gasto relativamente pequeno. Mas deveriam parar por aí. [/quote]O problema é q o Standard começou a sentir o peso de cartas lançadas pra outro formato... no martelo![/quote]Velho, eu não sei como ainda existe uma comunidade jogando esse Standard insano da atualidade. É muito masoquismo. Standard é meta controlado, caralho!! Ban no standard é uma palhaçada imensa - não pelo ban em si, mas pelo power creep, o real câncer do formato.[/quote][/quote]Ouço muito esse argumento, mas respeitosamente discordo. O jogo tem 27 anos, mais de 20 mil cartas lançadas, e uma base de players de milhões, em todos os continentes. Não, o jogo não vai morrer. Na remota hipótese de falência dos donos da impressora, seria ainda mais remota a ideia de que ninguém se interessaria em adquirir os direitos dessa mina de ouro. E, no caso do apocalipse total, a comunidade manterá o jogo vivo.[/quote]Então, mas não. Magic tem a grande vantagem de ter uma estrutura capaz de poder crescer horizontalmente, e muito disso é por causa do Standard, que não depende de cartas do passado. É diferente de vários card games q morrem, pois só conseguem crescer o Power Level na vertical e aí o card game fica absurdo. YGO é o único caso que consegue se manter, mas tem martelo e reprint todo ano, seu dinheiro ali é aleatório. Então ou vc aceita isso, ou para de jogar. E os jogadores aceitam, diferente de jogadores de Magic (e eu não sei como eles aceitam). Pokémon tem crescimento vertical, mas aí a cada ano eles aumentam 10 de vida e 10 de ataque de cada Pokémon. Não dói.Alguns card games recentes q sofreram com isso e morreram são Battle Scenes e SW: Destiny. Ambos tem uma fan base que mantém o jogo, mas até quando? Eu joguei ambos mas desencanei, ficar criando coleção virtual é diferente de vc fungar no booster recém aberto.Nos últimos anos, a Wizards tem abusado desse power level vertical, todos os formatos sentiram isso. A diferença é q o Standard, q é pra ser o carro chefe, sofreu mais. Demorou pra chegar no CMD, mas em Legends, chegou.Sem o Standard pra alavancar a venda de cartas "mornas", as cartas lançadas para outros formatos vão ser cada vez mais fortes. E aí é o começo do fim... No commander a galera fala q é pra se divertir e tal. Até q o amiguinho esmurra todo mundo em todas as partidas. Nesse caso, ou ele se adapta aos decks mais fracos, ou ele desencana de jogar. E é nesse desencana de jogar q mora o perigo.[/quote]E essa verticalização talvez se deva a promessa do CEO [url=https://www.glassdoor.com/Reviews/Wizards-of-the-Coast-Reviews-E4718.htm] Chris Cocks[/url] de "dobrar a receita" em cinco anos? (fonte: Apresentação aos investidores de 2018)
Bem, sendo essa mini-lotus aí essa coca-cola toda ou não, me desagrada bastante essa política de lançamento de bombas específicas para o formato. Commander foi pensado para ser jogado com as cartas que não viam jogo no T2 ou em formatos eternos, paradas, mofando nas caixas de sapato. Os precons são bem legais, pois possibilitam uma entrada instantânea no formato, a um gasto relativamente pequeno. Mas deveriam parar por aí.
O problema é q o Standard começou a sentir o peso de cartas lançadas pra outro formato... no martelo!
Velho, eu não sei como ainda existe uma comunidade jogando esse Standard insano da atualidade. É muito masoquismo. Standard é meta controlado, caralho!! Ban no standard é uma palhaçada imensa - não pelo ban em si, mas pelo power creep, o real câncer do formato.
Ouço muito esse argumento, mas respeitosamente discordo. O jogo tem 27 anos, mais de 20 mil cartas lançadas, e uma base de players de milhões, em todos os continentes. Não, o jogo não vai morrer. Na remota hipótese de falência dos donos da impressora, seria ainda mais remota a ideia de que ninguém se interessaria em adquirir os direitos dessa mina de ouro. E, no caso do apocalipse total, a comunidade manterá o jogo vivo.
Então, mas não. Magic tem a grande vantagem de ter uma estrutura capaz de poder crescer horizontalmente, e muito disso é por causa do Standard, que não depende de cartas do passado. É diferente de vários card games q morrem, pois só conseguem crescer o Power Level na vertical e aí o card game fica absurdo. YGO é o único caso que consegue se manter, mas tem martelo e reprint todo ano, seu dinheiro ali é aleatório. Então ou vc aceita isso, ou para de jogar. E os jogadores aceitam, diferente de jogadores de Magic (e eu não sei como eles aceitam). Pokémon tem crescimento vertical, mas aí a cada ano eles aumentam 10 de vida e 10 de ataque de cada Pokémon. Não dói.Alguns card games recentes q sofreram com isso e morreram são Battle Scenes e SW: Destiny. Ambos tem uma fan base que mantém o jogo, mas até quando? Eu joguei ambos mas desencanei, ficar criando coleção virtual é diferente de vc fungar no booster recém aberto.Nos últimos anos, a Wizards tem abusado desse power level vertical, todos os formatos sentiram isso. A diferença é q o Standard, q é pra ser o carro chefe, sofreu mais. Demorou pra chegar no CMD, mas em Legends, chegou.Sem o Standard pra alavancar a venda de cartas "mornas", as cartas lançadas para outros formatos vão ser cada vez mais fortes. E aí é o começo do fim... No commander a galera fala q é pra se divertir e tal. Até q o amiguinho esmurra todo mundo em todas as partidas. Nesse caso, ou ele se adapta aos decks mais fracos, ou ele desencana de jogar. E é nesse desencana de jogar q mora o perigo.
Respeito sua opinião mas gostaria de trazer um ponto de vista divergente ao do seu comentário no trecho referente à diversão associada ao commander. Esse "amigo que esmura todo mundo " ao qual você se referiu pode existir em qualquer formato, bastando que um jogador tenha um deck voltado para o competitivo enquanto que o restante dos jogadores possuam builds mais casuais. Essa prática é, no mínimo, infeliz, e tem nome: Pubstomp. O grande problema é que, com isso, associa-se o cEDH a algo desagradável e que não provê qualquer diversão. Entretanto, o ideal é o grupo de jogadores decidir em conjunto otimizar mais os decks que utilizam, fazendo com que os mais fracos se adaptem aos mais fortes, até que se chegue a um equilíbrio que agrade a todos na medida do possível. Por outro lado, é justamente pela ausência desse tipo de pensamento que o cEDH não "explodiu ainda". Em praticamente todos os artigos publicados abordando esse assunto, especialmente os que trazem decklists, surgem diversos comentários criticando essa variação mais competitiva do formato, bem como o preço das cartas (sendo que sempre é possível trocar um pouco de consistência por economia). Sinto que falta interesse da comunidade em procurar saber mais sobre o assunto, estudar mais as builds, conhecer as staples (muitas são ridiculamente baratas, inclusive) e etc. Tanto que muitos que nunca nem tiveram contato com uma mesa de cEDH fazem questão de difamar a variante sem qualquer embasamento, apenas por toxicidade gratuita (não que seja o seu caso, só estou comentando).
[quote=Sol_Badguy=quote][quote=SoldadoMangual=quote][quote=Renato_Henrique=quote]Divergências à parte, no dia que o standard morrer o magic morre. Relembrem a trajetória de outros cardgames que acabaram...[quote=SoldadoMangual=quote][quote=Sol_Badguy=quote][quote=SoldadoMangual=quote]Bem, sendo essa mini-lotus aí essa coca-cola toda ou não, me desagrada bastante essa política de lançamento de bombas específicas para o formato. Commander foi pensado para ser jogado com as cartas que não viam jogo no T2 ou em formatos eternos, paradas, mofando nas caixas de sapato. Os precons são bem legais, pois possibilitam uma entrada instantânea no formato, a um gasto relativamente pequeno. Mas deveriam parar por aí. [/quote]O problema é q o Standard começou a sentir o peso de cartas lançadas pra outro formato... no martelo![/quote]Velho, eu não sei como ainda existe uma comunidade jogando esse Standard insano da atualidade. É muito masoquismo. Standard é meta controlado, caralho!! Ban no standard é uma palhaçada imensa - não pelo ban em si, mas pelo power creep, o real câncer do formato.[/quote][/quote]Ouço muito esse argumento, mas respeitosamente discordo. O jogo tem 27 anos, mais de 20 mil cartas lançadas, e uma base de players de milhões, em todos os continentes. Não, o jogo não vai morrer. Na remota hipótese de falência dos donos da impressora, seria ainda mais remota a ideia de que ninguém se interessaria em adquirir os direitos dessa mina de ouro. E, no caso do apocalipse total, a comunidade manterá o jogo vivo.[/quote]Então, mas não. Magic tem a grande vantagem de ter uma estrutura capaz de poder crescer horizontalmente, e muito disso é por causa do Standard, que não depende de cartas do passado. É diferente de vários card games q morrem, pois só conseguem crescer o Power Level na vertical e aí o card game fica absurdo. YGO é o único caso que consegue se manter, mas tem martelo e reprint todo ano, seu dinheiro ali é aleatório. Então ou vc aceita isso, ou para de jogar. E os jogadores aceitam, diferente de jogadores de Magic (e eu não sei como eles aceitam). Pokémon tem crescimento vertical, mas aí a cada ano eles aumentam 10 de vida e 10 de ataque de cada Pokémon. Não dói.Alguns card games recentes q sofreram com isso e morreram são Battle Scenes e SW: Destiny. Ambos tem uma fan base que mantém o jogo, mas até quando? Eu joguei ambos mas desencanei, ficar criando coleção virtual é diferente de vc fungar no booster recém aberto.Nos últimos anos, a Wizards tem abusado desse power level vertical, todos os formatos sentiram isso. A diferença é q o Standard, q é pra ser o carro chefe, sofreu mais. Demorou pra chegar no CMD, mas em Legends, chegou.Sem o Standard pra alavancar a venda de cartas "mornas", as cartas lançadas para outros formatos vão ser cada vez mais fortes. E aí é o começo do fim... No commander a galera fala q é pra se divertir e tal. Até q o amiguinho esmurra todo mundo em todas as partidas. Nesse caso, ou ele se adapta aos decks mais fracos, ou ele desencana de jogar. E é nesse desencana de jogar q mora o perigo.[/quote]Respeito sua opinião mas gostaria de trazer um ponto de vista divergente ao do seu comentário no trecho referente à diversão associada ao commander. Esse "amigo que esmura todo mundo " ao qual você se referiu pode existir em qualquer formato, bastando que um jogador tenha um deck voltado para o competitivo enquanto que o restante dos jogadores possuam builds mais casuais. Essa prática é, no mínimo, infeliz, e tem nome: Pubstomp. O grande problema é que, com isso, associa-se o cEDH a algo desagradável e que não provê qualquer diversão. Entretanto, o ideal é o grupo de jogadores decidir em conjunto otimizar mais os decks que utilizam, fazendo com que os mais fracos se adaptem aos mais fortes, até que se chegue a um equilíbrio que agrade a todos na medida do possível.Por outro lado, é justamente pela ausência desse tipo de pensamento que o cEDH não "explodiu ainda". Em praticamente todos os artigos publicados abordando esse assunto, especialmente os que trazem decklists, surgem diversos comentários criticando essa variação mais competitiva do formato, bem como o preço das cartas (sendo que sempre é possível trocar um pouco de consistência por economia). Sinto que falta interesse da comunidade em procurar saber mais sobre o assunto, estudar mais as builds, conhecer as staples (muitas são ridiculamente baratas, inclusive) e etc. Tanto que muitos que nunca nem tiveram contato com uma mesa de cEDH fazem questão de difamar a variante sem qualquer embasamento, apenas por toxicidade gratuita (não que seja o seu caso, só estou comentando).
Assim como o Agente e o Hullbreacher , a Lotus afeta a galera adepta do choro , que não é capaz de se reinventar ou se adaptar.
Belas palavras.
[quote=Dominatrix=quote]Assim como o Agente e o Hullbreacher , a Lotus afeta a galera adepta do choro , que não é capaz de se reinventar ou se adaptar.[/quote]Belas palavras.