No último final de semana o americano Eric Froelich (Hall da Fama) fez um tweet em forma de manifesto que me fez ter uma profunda reflexão. Segue em tradução livre o seu tweet:
"Jogo Magic há 26 anos. O que fez do Magic o melhor jogo do mundo para mim sempre girou em torno de uma coisa:
Combate.
Decisões de ataque. Decisões de bloqueio. Onde usar tricks e remoções. Claro, alguma % dos jogos eram algo único, mas isso era fundamental.
Isso também é uma grande parte do que torna o Limited um formato tão bom para mim e para tantos como eu. Existem planos de jogo diferentes e você pode vencer / sobreviver de maneiras únicas, mas o jogo é centrado no combate. Decisões que envolvem interação com o oponente e seu plano de jogo.
O Magic perdeu essa identidade. O combate consiste principalmente em tirar os planeswalkers da mesa ou nem existem. Mesmo os decks que atacam não procuram muitas vantagebs em combate, apenas um Embercleave para ganhar por milhões.
Isso tem prós e contras e nem sempre é uma coisa ruim ... exceto quando é SEMPRE a única coisa. Sim, Uro envolve combate ... mas vamos lá. Veja o que os melhores decks estão sempre fazendo e não é nada como o que me atraiu para o Magic. Ter alguns decks que "disparam" é ótimo. Não todos.
Não sei se podemos recuperar isso. Não sou louco o suficiente para fingir que tenho as respostas e nunca reivindicaria algo tão estranho como "Eu sei como consertar o Magic". Mas eu sinto que o Magic está precisando seriamente de conserto. Sinto falta da minha empolgação e escape. Sinto falta do meu jogo divertido."
- Eric Froelich.
Eric levantou pontos interessantes e me vejo concordando 100% com suas colocações. O que mais chama a atenção pra mim é a diferença gritante que eu sinto hoje jogando Limited e Standard. Eu sempre fui fã de jogar drafts e selados mas mesmo assim nunca na minha vida teve uma disparidade tão grande entre um e outro do quanto eu me divirto jogando. Eu me pego jogando Standard hoje apenas quando sou "obrigado" por alguma competição para tentar entrar no circuito profissional. Como disse Eric no final "Sinto falta do meu jogo divertido".
Ontem a Wizards fez uma atualização na lista de Banidas e Restritas, eles decidiram banir Uro, Tita da Ira da Natureza. Mas será que é o suficiente para o combate voltar a ser a fase mais importante do jogo?
Eu sinceramente não sei, talvez sim, mas acredito que não. No entanto eu junto com meu grupo de treino estamos trabalhando e testando uma série de decks mais focados em criaturas e combate agora que não temos mais o Uro, Tita da Ira da Natureza. Por mais que eu acredite que o 4 color continue como deck dominante, nós precisamos tentar, afinal é isso que tornar o Magic o melhor jogo do mundo.
Vou colocar agora algumas listas de decks, alguns deles precisando de muito trabalho e outros já mais consolidados.
É isso galera esses são os meus pontos de "partida". Eu vejo muito potencial nesses decks principalmente o Black Red pois Scourge of the Throne é uma carta realmente forte contando com 8 "boltlands". No entanto a falta do terreno duplo preto e vermelho pode ser o suficiente para o deck ficar em "stand by".
Outros decks como o MonoGreen, RG Aventuras e UB Rogues já conseguiram se provar em meta pré-uro e tem tudo para crescer ainda mais no pós-uro. O UR é uma aposta que tem dado bastante resultado, inspirado em sua versão Modern/Pioneer obviamente mais poderosa é um deck que pode surpreender sim. Ainda temos os bons e velhos MonoB Aggro, WhiteWeenie e MonoRed porque não dá pra pensar em decks de criaturas e não pensar nesses decks.
Um deck que prometia vir com tudo pós rotação é o Naya Winota mas até agora não vingou. Eu espero que pós-uro esse deck possa crescer de produção.
Fechando a lista temos o GW Counters. É impressionante para mim termos tantas cartas boas que interagem com marcadores e ainda não ter saído um deck forte. Mentora do Conclave puxa a fila do deck mas são tantas cartas boas como, Aspirante a Luminarca, Lodo de Oran-Rief e Tropego do Enxame que eu vou ficar bem impressionado se esse deck não vingar em algum momento.
É isso galera, essas são as direções que eu considero hoje as melhores para os decks de criatura. E vocês qual caminho irão seguir?
Vejo vocês em breve, espero que na fase de combate!
Negócio é jogar um pauperzão monstro, e um commander safadinho pra não ficar à mercê de um formato caro e que a cada três meses te faz de babaca rasgando dinheiro por cartas que os dementes do Design criam pra banir depois.Mas convenhamos, e com todo o respeito: assistir o T2 em qualquer jogo atualmente é como assistir dois completos imbecis duelando, é sempre a mesma linha de jogo. Sempre as mesmas jogadas porcas. É sempre "jogo isso turno 1, isso turno 2 etc.". Parece que se acontecer algo diferente o cérebro do jogador (não sei se os manos que jogam de uro ou omnath têm isso) trava.Enfim, negócio é ir pra formatos que não rodam igual saia de baiana no carnaval e ser feliz.
Só verdades. Pra mim uro é um merda, viva o Ana Maria Brago
[quote=brcsalva=quote]Negócio é jogar um pauperzão monstro, e um commander safadinho pra não ficar à mercê de um formato caro e que a cada três meses te faz de babaca rasgando dinheiro por cartas que os dementes do Design criam pra banir depois.Mas convenhamos, e com todo o respeito: assistir o T2 em qualquer jogo atualmente é como assistir dois completos imbecis duelando, é sempre a mesma linha de jogo. Sempre as mesmas jogadas porcas. É sempre "jogo isso turno 1, isso turno 2 etc.". Parece que se acontecer algo diferente o cérebro do jogador (não sei se os manos que jogam de uro ou omnath têm isso) trava.Enfim, negócio é ir pra formatos que não rodam igual saia de baiana no carnaval e ser feliz.[/quote]Só verdades. Pra mim uro é um merda, viva o Ana Maria Brago
Vou te falar aqui, acho que o monoblack é o que tem mais chances, pq o preto recebeu muita coisa boa de Eldraine pra cá. Vc tem três ótimas spot removals em Eliminate, Heartless Act e Bloodchief's Thirst, sem contar a aventura do Murderous Rider. No entranto, eu prefiro uma build com curva mais baixa, nada acima de 3, usando Call of the Death-Dweller como recursão ao invés de Agadeem's Awakening, e abusaria de disrupção de mão com um playset da Kitesail Freebooter e talvez uns dois Agonizing Remorse ou Duress de main mesmo. Um bicho que eu acho muito subestimado é o Grimdancer. Vessel é uma escolha óbvia pra um dos slots de drop 1, pela sinergia com recursão. Talvez uns dois Demonic Embrace seriam interessantes tb. Eu jogava com um deck meio nessa pegada "Black weenie" quando comecei a jogar lá no bloco de tempestade, e acho que hj no T2 da pra fazer algo assim, já que tb tem bastante bicho eficiente de custo baixo, um monte de remoção boa e disrupção que, embora não seja Thoughtseize, ajuda bastante. Só não tem como fazer mana, ritual, sacerdote de Gix, espectro hipnótico, mas fora isso...
Sem querer cortar seu barato mas seu oponente resolve 1 Dollynho e se vc não tiver remoção imediata ele vai fazer uma passagem fabulosa ou algo assim, ganhar 4 de vida, gerar mais 4 manas e rolar por cima do seu deck. Essa é a vida do standard atual, Dollynho pisoteando os sonhos de todos os players.
Mas é essa a ideia de pq o monoblack talvez tenha mais chances. Remoção e descarte não faltam. Joga aí com 6 spells de remoção + 4 Murderous Rider, vc tem 10 remoções no maindeck pra lidar com isso, além dos descartes que agora passam a ter utilidade pq vc não vai alimentar o Uro. Dollynho não tem recursão, joga ele da mão pro grave e continua agredindo.
Eu sei que a ideia pode funcionar, mas c vc tiver remoçaõ para 90% das coisas que o oponente está fazendo ou quer fazer as 10% que ele resolver vai ganhar o jogo sozinho pq é assim que esse deck funciona, resolve 1 coisa que naõ tem resposta insta ela toma conta do jogo em meio turno. Vc tem que impedir o dolinho, remover as cobras e ganhar antes do cara chegar a ter mana para faze rum escape ou um ultimato (e leve em consideração que decks de dolinho tem jogado com negate agora tb para proteger o dolinho e a cobra e que o rmp insano significa mana para cartas de custo 7-8 no turno 4-5) basicamente, pode dar certo mas eu temo que seu deck será mais 1 vítima da falta de noção dos ramps + card draw da atualidade.
[quote=razorkaos=quote][quote=DakonBlackblade=quote][quote=razorkaos=quote]Vou te falar aqui, acho que o monoblack é o que tem mais chances, pq o preto recebeu muita coisa boa de Eldraine pra cá. Vc tem três ótimas spot removals em Eliminate, Heartless Act e Bloodchief's Thirst, sem contar a aventura do Murderous Rider. No entranto, eu prefiro uma build com curva mais baixa, nada acima de 3, usando Call of the Death-Dweller como recursão ao invés de Agadeem's Awakening, e abusaria de disrupção de mão com um playset da Kitesail Freebooter e talvez uns dois Agonizing Remorse ou Duress de main mesmo. Um bicho que eu acho muito subestimado é o Grimdancer. Vessel é uma escolha óbvia pra um dos slots de drop 1, pela sinergia com recursão. Talvez uns dois Demonic Embrace seriam interessantes tb. Eu jogava com um deck meio nessa pegada "Black weenie" quando comecei a jogar lá no bloco de tempestade, e acho que hj no T2 da pra fazer algo assim, já que tb tem bastante bicho eficiente de custo baixo, um monte de remoção boa e disrupção que, embora não seja Thoughtseize, ajuda bastante. Só não tem como fazer mana, ritual, sacerdote de Gix, espectro hipnótico, mas fora isso...[/quote]Sem querer cortar seu barato mas seu oponente resolve 1 Dollynho e se vc não tiver remoção imediata ele vai fazer uma passagem fabulosa ou algo assim, ganhar 4 de vida, gerar mais 4 manas e rolar por cima do seu deck. Essa é a vida do standard atual, Dollynho pisoteando os sonhos de todos os players.[/quote]Mas é essa a ideia de pq o monoblack talvez tenha mais chances. Remoção e descarte não faltam. Joga aí com 6 spells de remoção + 4 Murderous Rider, vc tem 10 remoções no maindeck pra lidar com isso, além dos descartes que agora passam a ter utilidade pq vc não vai alimentar o Uro. Dollynho não tem recursão, joga ele da mão pro grave e continua agredindo. [/quote]Eu sei que a ideia pode funcionar, mas c vc tiver remoçaõ para 90% das coisas que o oponente está fazendo ou quer fazer as 10% que ele resolver vai ganhar o jogo sozinho pq é assim que esse deck funciona, resolve 1 coisa que naõ tem resposta insta ela toma conta do jogo em meio turno. Vc tem que impedir o dolinho, remover as cobras e ganhar antes do cara chegar a ter mana para faze rum escape ou um ultimato (e leve em consideração que decks de dolinho tem jogado com negate agora tb para proteger o dolinho e a cobra e que o rmp insano significa mana para cartas de custo 7-8 no turno 4-5) basicamente, pode dar certo mas eu temo que seu deck será mais 1 vítima da falta de noção dos ramps + card draw da atualidade.
Vou te falar aqui, acho que o monoblack é o que tem mais chances, pq o preto recebeu muita coisa boa de Eldraine pra cá. Vc tem três ótimas spot removals em Eliminate, Heartless Act e Bloodchief's Thirst, sem contar a aventura do Murderous Rider. No entranto, eu prefiro uma build com curva mais baixa, nada acima de 3, usando Call of the Death-Dweller como recursão ao invés de Agadeem's Awakening, e abusaria de disrupção de mão com um playset da Kitesail Freebooter e talvez uns dois Agonizing Remorse ou Duress de main mesmo. Um bicho que eu acho muito subestimado é o Grimdancer. Vessel é uma escolha óbvia pra um dos slots de drop 1, pela sinergia com recursão. Talvez uns dois Demonic Embrace seriam interessantes tb. Eu jogava com um deck meio nessa pegada "Black weenie" quando comecei a jogar lá no bloco de tempestade, e acho que hj no T2 da pra fazer algo assim, já que tb tem bastante bicho eficiente de custo baixo, um monte de remoção boa e disrupção que, embora não seja Thoughtseize, ajuda bastante. Só não tem como fazer mana, ritual, sacerdote de Gix, espectro hipnótico, mas fora isso...
Sem querer cortar seu barato mas seu oponente resolve 1 Dollynho e se vc não tiver remoção imediata ele vai fazer uma passagem fabulosa ou algo assim, ganhar 4 de vida, gerar mais 4 manas e rolar por cima do seu deck. Essa é a vida do standard atual, Dollynho pisoteando os sonhos de todos os players.
Mas é essa a ideia de pq o monoblack talvez tenha mais chances. Remoção e descarte não faltam. Joga aí com 6 spells de remoção + 4 Murderous Rider, vc tem 10 remoções no maindeck pra lidar com isso, além dos descartes que agora passam a ter utilidade pq vc não vai alimentar o Uro. Dollynho não tem recursão, joga ele da mão pro grave e continua agredindo.
[quote=DakonBlackblade=quote][quote=razorkaos=quote]Vou te falar aqui, acho que o monoblack é o que tem mais chances, pq o preto recebeu muita coisa boa de Eldraine pra cá. Vc tem três ótimas spot removals em Eliminate, Heartless Act e Bloodchief's Thirst, sem contar a aventura do Murderous Rider. No entranto, eu prefiro uma build com curva mais baixa, nada acima de 3, usando Call of the Death-Dweller como recursão ao invés de Agadeem's Awakening, e abusaria de disrupção de mão com um playset da Kitesail Freebooter e talvez uns dois Agonizing Remorse ou Duress de main mesmo. Um bicho que eu acho muito subestimado é o Grimdancer. Vessel é uma escolha óbvia pra um dos slots de drop 1, pela sinergia com recursão. Talvez uns dois Demonic Embrace seriam interessantes tb. Eu jogava com um deck meio nessa pegada "Black weenie" quando comecei a jogar lá no bloco de tempestade, e acho que hj no T2 da pra fazer algo assim, já que tb tem bastante bicho eficiente de custo baixo, um monte de remoção boa e disrupção que, embora não seja Thoughtseize, ajuda bastante. Só não tem como fazer mana, ritual, sacerdote de Gix, espectro hipnótico, mas fora isso...[/quote]Sem querer cortar seu barato mas seu oponente resolve 1 Dollynho e se vc não tiver remoção imediata ele vai fazer uma passagem fabulosa ou algo assim, ganhar 4 de vida, gerar mais 4 manas e rolar por cima do seu deck. Essa é a vida do standard atual, Dollynho pisoteando os sonhos de todos os players.[/quote]Mas é essa a ideia de pq o monoblack talvez tenha mais chances. Remoção e descarte não faltam. Joga aí com 6 spells de remoção + 4 Murderous Rider, vc tem 10 remoções no maindeck pra lidar com isso, além dos descartes que agora passam a ter utilidade pq vc não vai alimentar o Uro. Dollynho não tem recursão, joga ele da mão pro grave e continua agredindo.
Louvável seu empenho em tentar fazer conteúdo pro Standard, que está horrível há tempos. O ban do Uro na última segunda-feira foi uma piada e o formato permanece doente, com um deck (Omnath) tomando atualmente 40% do meta. Às vezes até tento ver uns gameplays do Arena, mas quando vejo que é Standard, eu desligo e vou fazer outra coisa.
O pior é que nem o Historic está muito diferente... antes eu enfrentava sempre decks de Sacrifice, Muxus ou um monored retardado qualquer baseado em brasolâmina. Zendikar rising só serviu para incluir mais um deck doente nessa lista, o Omnath. Dollynho caiu na mesa vc tem 2 opções: Responder ou perder. No turno seguinte é uma bola de neve bizarra q vc nunca mais volta pro jogo.
Vendo o depoimento do Eric Froelich, percebi que não sou eu que sinto esse desânimo. Às vezes logo no Arena para fazer as missões (pois sou F2P) sem a mínima vontade de jogar. Aí fico pegando sempre os mesmos decks sem graça, muitas vezes tendo que lidar com um shuffle malfeito, onde depois de algumas vitórias do nada vc começa a só comprar land ou ficar zicado, enquanto o oponente consegue comprar tudo o q precisa... enfim, a situação do Magic atualmente está muito complicada, tanto IRL quanto online.
Louvável seu empenho em tentar fazer conteúdo pro Standard, que está horrível há tempos. O ban do Uro na última segunda-feira foi uma piada e o formato permanece doente, com um deck (Omnath) tomando atualmente 40% do meta. Às vezes até tento ver uns gameplays do Arena, mas quando vejo que é Standard, eu desligo e vou fazer outra coisa.O pior é que nem o Historic está muito diferente... antes eu enfrentava sempre decks de Sacrifice, Muxus ou um monored retardado qualquer baseado em brasolâmina. Zendikar rising só serviu para incluir mais um deck doente nessa lista, o Omnath. Dollynho caiu na mesa vc tem 2 opções: Responder ou perder. No turno seguinte é uma bola de neve bizarra q vc nunca mais volta pro jogo.Vendo o depoimento do Eric Froelich, percebi que não sou eu que sinto esse desânimo. Às vezes logo no Arena para fazer as missões (pois sou F2P) sem a mínima vontade de jogar. Aí fico pegando sempre os mesmos decks sem graça, muitas vezes tendo que lidar com um shuffle malfeito, onde depois de algumas vitórias do nada vc começa a só comprar land ou ficar zicado, enquanto o oponente consegue comprar tudo o q precisa... enfim, a situação do Magic atualmente está muito complicada, tanto IRL quanto online.
Gostei do artigo, mas sabemos que esses decks vão dar em nada enquanto mais nenhuma carta do 4c tomar ban hahahaahha. É sempre válido testar novos decks, mas parece inútil jogar de qualquer coisa que não seja 4c ou dimir control no t2
Gostei do artigo, mas sabemos que esses decks vão dar em nada enquanto mais nenhuma carta do 4c tomar ban hahahaahha. É sempre válido testar novos decks, mas parece inútil jogar de qualquer coisa que não seja 4c ou dimir control no t2