Olá! Nesse momento estamos a menos de um mês da rotação do Standard, e a Wizards implementou no Magic Arena o modo "Jogar" e "Ranqueado" de um formato chamado "Standard 2021", contando somente com os cards de Trono de Eldraine, Theros Além da Morte, Ikoria e Core Set: 2021. Com isso, vamos entrando no clima de um novo formato sem as Ravnicas, Guerra da Centelha e Core Set: 2020.

Como sempre recebemos muitas mensagens nas lives perguntando sobre gestão de coleções no MTG Arena, onde investir as wildcards, quais decks montar e afins, no artigo de hoje trago algumas listas focadas para Standard 2021 para quem já está de olho no pós-rotação, querendo largar com tudo na entrada de Zendikar!

Vale lembrar, todavia, que ainda teremos uma nova coleção inteira a ser agregada, e algumas cartas que talvez pareçam ausências (Negar ou qualquer anulação de duas manas são um exemplo) podem retornar, além de termos a certeza de que teremos novos ciclos de terrenos raros que podem (ou não) mudar completamente a viabilidade dos decks de duas, três ou mais cores no formato. E claro, dadas as recentes circunstâncias, também não podemos subestimar o lançamento de um novo Oko, Ladrao de Coroas ou Lurrus da Toca Onirica (regra original) que remodele completamente a forma de jogar que estamos acostumados.

Alguns exemplos de como podemos começar a pensar no novo formato é em relação aos novos possíveis pilares, ou seja, cartas com um nível de poder muito acima das demais que podem moldar todos os decks e as respostas em volta delas. Algumas que vêm facilmente à cabeça são Uro, Tita da Ira da Natureza, Brasolamina e Winota, Agregadora de Forcas.

Elas, por sua vez, forçam os jogadores a buscarem o que seriam as respostas adequadas. Nesse caso, quando vamos para o campo das interações, é bem provável que Ato Cruel tome o espaço como remoção leve num mundo sem Rajada de Eter e Garras Noxias.

Afinal, dois dos alvos mais premium de Sumir vão embora: Narset, Rasgadora de Veus e Krasis Hidroide, ao passo que muitas das criaturas que possivelmente serão relevantes custam mais de três (Fera das Demandas, Gargarote Anciao, Winota, Agregadora de Forcas, Torbran, Tano de Lapa Vermelha, Rankle, Mestre das Pecas) e possivelmente nenhum dos Planeswalkers mais promissores até agora custam três ou menos. Mas claro, que tudo isso é apenas uma pequena amostra de como podemos pensar no balanço de ameaças versus interações no novo formato.

Indo mais no campo da prática, para o artigo de hoje separei 14 decks que já estão prontos para jogar no Standard 2021 do Magic Arena, e os dividi em quatro categorias de acordo com o quão promissores parecem nesse momento, além de destacar alguns pontos que foram pensados para as escolhas específicas de montagem de deck e o que esses decks gostariam de ter lançado com Zendikar em setembro.

 

Parte I: Triunfantes e (quase) inabalados

 

 

Temos aqui o provavelmente mais forte candidato para "deck nível 0" do Standard 2021, similar ao que o Temur Energy era antes da entrada de Ixalan alguns anos atrás: um deck que já era parte relevante do metagame pré-rotação, mas que não era exatamente dominante ou o principal deck. Logo, é um baralho que muitos jogadores já possuem montado na coleção, e podem começar a jogar com ele desde bem cedo enquanto ainda aguardam no que apostar com Zendikar.

Nissa, Abaladora do Mundo e Rajada de Eter são algumas cartas do deck principal que vão embora; porém, toda a estrutura de Aventuras, incluindo Estalajadeiro de Beiramuro e Trevo da Sorte segue. As baixas da base de mana de Ravnica vão ocorrer para todos os decks, e a combinação Temur ainda consegue reter o Trioma de Ketria para fixar as três cores. Além disso, com Gigante do Pe de Feijao // Pegadas Ferteis, o Temur Adventures naturalmente quer jogar com uma quantidade alta de básicos para buscar.

Outras perdas são nos alvos buscáveis de Fadina dos Desejos // Concedido, mas é bem improvável que não tenhamos nenhuma anulação rápida como Negar/Golpe Desdenhoso na nova coleção, além de alguma outra jogada de topo de curva para substituir Geiser Vulcanico. Quanto mais diversos, únicos, interessantes e versáteis novas mágicas não-criaturas na combinação de cores forem, maior a chance delas entrarem direto no plano do Temur Adventures para a Semana 1 do novo formato!

 

 

Colecionador de Peles e Trol Cascacouro são perdas importantes para o Mono Green Aggro, além dos Ceratopo-camaleao da reserva. Entretanto, várias das outras principais criaturas seguem, e Rastreador do Bosque Selvagem e Preservador Silvonato são substitutos à altura para a curva baixa. Garruk, Liberto não é tão versátil quanto a Vivien, mas consegue aumentar a mesa e fornecer evasão enquanto que Carneirada e Forca Primal cobrem as bases da interação.

No mais, virar para a direita com um deck monocolor é sempre um ótimo plano quando todos ainda estão testando novas ideias e as bases de mana não estão aperfeiçoadas, o que torna um Mono Green outro ótimo deck que já é viável pré-rotação, e deve seguir firme no pós.

 

 

Surpreendendo a todos na penúltima classificatória do Red Bull Untapped International, o Boros Cycling mostra que sempre deve ser respeitado pelos adversários, do contrário é plenamente capaz de mandar bem em torneios ou na ranqueada.

A mecânica parasítica de Reciclar, assim como a de Aventuras no Temur, favorecem a permanência do deck; a única perda real é a Fundicao Sagrada. As cartas da reserva são bem substituíveis em um baralho que geralmente não quer trocar muitas cartas entre os jogos, já que fazê-lo enfraquece o plano principal de reciclar para um Erupcao do Zenite gigante.

Outro ponto em favor do Boros Cycling é ser conhecido como o "amigo do baixo orçamento": aquele deck bom, bonito e barato, perfeito para começar a farmar nos eventos, missões diárias e ranqueadas para quem não tem muitos wildcards para investir!

 

Parte II: Sobreviventes e à espreita

 

 

Se existe um baralho que sobrevive ao desgaste do tempo, existindo em todos os formatos possíveis, com certeza é o Mono Red. Em relação à versão pré-rotação, a Standard 2021 sofre alguns golpes, notadamente a consistência e vantagem de cartas gerada por Iluminar o Palco. Considerando a quantidade de cartas de curva mais alta entre Torbran, Tano de Lapa Vermelha e Brasolamina, subi a quantidade de terrenos para 23, considerando que existem outras formas de gastar o excesso de mana com Ladrao dos Ricos e Fenix de Cinzas.

O apoio dos Planeswalkers de três manas Tibalt e Chandra, além da loucura de Frenesi Experimental também farão falta; em Zendikar seria bem interessante uma outra permanente capaz de gerar vantagem de cartas/dano capaz de atacar por outro ângulo, considerando que Chandra, Coracao de Fogo pode ser um pouco pesada. Outro drop 1 melhor que Goblin Enfurecido ou Gremlin do Cuspe Corrosivo seria importante, assim como a torcida pela volta de Golpe Relampejante, ausência sentida pelos magos vermelhos durante todo esse último ano.

 

 

Enquanto o Mono Red representa os decks Aggros atemporais, o Azorius Control é o mesmo para os adeptos do Control. Enquanto houverem anulações, compras, remoções globais e bombas raras incríveis para finalizar, existirá Azorius Control.

A lista acima tenta ser um pouco mais proativa, com um plano de Yorion, Nômade Celeste gerando recursos com os encantamentos, mas também respeita o que o restante do formato pode vir a fazer com Neutralizar, Espalhar Essencia, Feretro de Vidro e Estilhacar o Ceu.

Algumas jogadas instantâneas a mais podem ser a diferença para o deck operar de um modo mais reativo, remetendo às estratégias mais clássicas de Control com anulações, enquanto que Planeswalkers poderosos poderiam representar um estilo mais contemporâneo, que fecha as manas no seu próprio turno para despejar uma sequência de bombas poderosas.

 

 

O Rakdos Knights não é um baralho exatamente badalado, mas ele volta e meia aparece nos torneios/ranqueadas conseguindo algum resultado. Seu principal apelo é combinar a Brasolamina com criaturas mais difíceis do oponente interagir e que funcionam em um tema tribal, e com a presença de Campo de Torneios pode ser um aggro que consiga importantes terrenos desvirados de ambas as cores nos primeiros turnos.

As quedas de Cavaleiro da Legiao de Ebano e Regissauro Putrefato serão muito sentidas e lamentadas, mas ao que tudo indica o deck será capaz de manter-se com toda a base de cavaleiros presente em Eldraine. Entretanto, os interessados em jogar com ele torcerão muito por um drop 1 melhor que Barrete Vermelho Monta-furao, além de oportunidades de lapidar as outras opções de criaturas nas curvas maiores - dependendo de como o ambiente evoluir, até alternativas como Rankle, Mestre das Pecas podem ser viáveis.

 

Parte III: Será que agora vai?

 

 

Liderando a turma do "talvez", o Winota Dogs é um baralho que surgiu com a entrada de M21, mas caiu em desuso dando lugar ao Mardu com Andarilho das Aflicoes e ao Boros com Tajic, Espada da Legiao, Chefe-de-guerra da Legiao e Soar o Alarme. Só que com as informações que temos agora, as bases de mana agressivas para três cores parecem inviáveis, enquanto que sem algumas das peças que se vão pode ser interessante voltar para o plano de Mestre dos Sabujos Alpino  e seus caninos.

Basicamente, o que esse baralho gostaria é de algumas criaturas capazes de aumentar o nível de poder individual das cartas. Gengibruto e Alseide da Dadiva da Vida são opções razoáveis que ativam a Winota, mas um gerador de fichas como Soar o Alarme parece a diferença entre manter-se no metagame ou cair para o limbo, e até mesmo uma outra forma além da Brasolamina para capitalizar nos bichinhos que sobram na mesa (como Loxodonte Venerado fazia) seria bem-vinda.

 

Um dos ótimos decks "nível 0" quando Trono de Eldraine entrou no ano passado, o Golgari Adventures foi ficando para trás conforme o restante do formato evoluiu para decks como Sultai Oko, Bant Field e Jeskai Fires, e mais recentemente com Uro norteando as estratégias mais Midranges. Seu apelo é ser um deck competente em gerar vantagem de cartas e trocar recursos, mas que possui um viés agressivo capaz de punir mãos mais lentas e interação inadequada.

Por ter a mecânica parasítica de Adventures como sua sinergia principal, não tem muito o que pode ser incluído em termos de criaturas sinérgicas - elas já existem todas em Eldraine. Porém, onde o deck pode se beneficiar bastante de reforços seriam em Planeswalkers, criaturas valorosas não-sinérgicas do naipe Lodo Necrofago e interação leve/eficiente.

 

 

Desde que foi anunciado no spoiler de Theros, Mercador Cinzento de Asfodelos é um card que todos já tentaram montar em volta, mas que talvez esteja ficando para trás em termos de eficiência para os dias de hoje. Ainda assim, isso não impedirá os adeptos do Mono Black Devotion de tentarem, e temos ali uma boa quantidade de cartas individualmente interessantes como Artesao Demoniaco, Ginete Homicida // Fim Celere e Pastor de Pesadelos, além de interações abrangentes como Garra de Escuridao e Remorso Agonizante.

O "minicombo" de Andarilho das Aflicoes + Pastor de Pesadelos + Mercador Cinzento de Asfodelos ainda está lá, e pode ser capaz de punir os mais incautos. O que poderia beneficiar o Mono Black em Zendikar provavelmente seria a entrada de Planeswalkers, Encantamentos e Artefatos interessantes capazes de prover devoção, deixando o deck menos suscetível às remoções de criaturas sempre abundantes do Standard (Contatos no Submundo fez esse papel em 2013). Alguma interação mais eficiente no estilo de Capturar Pensamento ou Empurrao Fatal também podem tornar as coisas mais interessantes.

 

 

O bom e velho White Weenie sempre esteve ali sonhando em ser parte relevante do metagame, por vezes ganhando fôlego nas mãos de alguns entusiastas (Lee Shi Tian), outras estourando em torneios ao punir as Rajada de Eter dos Temur Reclamation, mas dificilmente se firmava em definitivo. É uma boa aposta na receita "agressivo e monocolor em um formato novo", mas será que é capaz de ir além disso?

Alguns inimigos como Varrer com as Chamas, Ritual da Fuligem e Grito do Carnarium vão embora, o que facilita a vida dos bichinhos 1/1. Loxodonte Venerado e Formação Inquebrável são as perdas, mas Antifona Gloriosa e Estandarte Heraldico seguem capazes de aumentar o poder do time de forma fixa. Gideon rotaciona, mas Elspeth segue como um Planeswalker que condiz com o plano agressivo.

O que o White Weenie realmente gostaria de ver em Zendikar, entretanto, é ao menos mais um drop 1 com poder 2 para encorpar a agressão, além de alternativas para a reserva melhores que Revogar Existencia ou Lanterna Guia-almas. Mais uma criatura de proteção ao estilo Espirito Altruista ou um efeito eficiente como Enfrentar os Elementos também seriam muito bem-vindos.

 

Parte IV: O baque foi real, mas seguimos tentando!

 

 

Sacerdotisa dos Deuses Esquecidos, Diabo do Pandemonio, Carniceiro da Horda Medonha além da recente baixa do Familiar do Caldeirao tornam o futuro do baralho bastante nebuloso - ao menos na forma em que o conhecíamos. Entretanto, a base Rakdos nessa sinergia mantém várias cartas interessantes, como Ritos da Vila, Reivindicar o Primogenito, Andarilho das Aflicoes e Artesao Demoniaco, que podem sempre ser pareadas com criaturas descartáveis no estilo de Receptaculo do Arquidemonio, Escorpiao Serrilhado e Esquadrao dos Sussurros.

A versão acima aposta mais na sinergia de autotrituração com Croxa, Tita da Fome da Morte e Tymaret Convoca os Mortos, mas já temos algumas listas focadas em Lurrus da Toca Onirica de companheiro que são bem funcionais mesmo no formato pré-rotação - apostando até em uma pegada mais agressiva com Ladrao dos Ricos e Militarizar os Monstros, o que pode ser um outro caminho para a continuidade da estratégia.

 

 

É estranho pensarmos no Yorion Doom como um baralho que perde tanto com a rotação, já que as cartas que formam o núcleo da estratégia (Yorion, Nomade Celeste, Ruina Predita, Elspeth Derrota a Morte, Principe Encantado e Bencao Traicoeira) todas continuam.

Porém, a estratégia perde alguns dos efeitos mais interessandos de ficar recursando com as habilidades do Yorion: Espreitador Pantaneiro de Yarok, Rato Ladrao e Juramento de Kaya, além de outras importantes cartas de suporte como a própria Kaya. O impacto da rotação acaba sendo mais pesado também para um baralho de 80 cartas, que de repente perdeu boa parte das opções que o complementaria de forma mais consistente e orgânica, tendo de apelar à escolhas inferiores e talvez não tão eficientes.

Basicamente, o que está na cartinha para o papai noel dos jogadores de Yorion Doom são novas criaturas com efeitos de entrar em jogo disruptivos relevantes, na pegada de Ratos Vorazes/Demonio Mesmerico. Uma criatura com algum efeito mais relevante e de custo baixo/médio como Chupacabra Voraz ou Raivoso Phyrexiano também cairiam como uma luva na estratégia.

 

 

E chegamos aqui no bicho-papão Uro, Tita da Ira da Natureza. Uma carta tão poderosa, em uma estratégia que sempre foi tão dominante no último ano do formato (ramp), e que está aqui junto com os decks da quarta categoria. Em tese, uma base de acelerar terrenos para jogadas gordas continua viável, e o Simic Ramp é talvez a melhor forma de rodar quando falamos de base de mana funcional, com bastante terreno desvirado e número adequado de fontes para cada cor.

O ponto é que não somente uma, mas sim duas das principais bombas ramp, que contornavam inúmeros ângulos, pressionavam o oponente e seus Planeswalkers, além de serem capazes de ganhar um jogo sozinhas se não respondidas vão embora: Krasis Hidroide e Nissa, Abaladora do Mundo. Seus "candidatos à substitutos" Ugin, o Dragao Espirito e Gargarote Anciao podem ter um texto gigante recheado de habilidades, mas são mais lentos e fáceis de interagir que a água-viva e a Planeswalker verde.

E indo além, a principal interação premium contra os decks agressivos, que também dobrava de funcionalidade nas mirrors, a sempre presente Rajada do Éter se despede, dificultando a interação contra os baralhos agressivos que normalmente predam as estratégias ramps. Em Zendikar, o que o Simic Ramp realmente gostaria de ver é uma interação quase que universal e eficiente como a Rajada de Eter foi, e mais ameaças parrudas capazes de "forçar" o jogo e recompensar o excesso de mana naturalmente comum na estratégia ramp, como a Krasis era. Tufao de Tubaroes é difícil de interagir, mas não gera a mesma vantagem; Gadwick, o Enrugado pode comprar muitas cartas, mas é lento e anulável.

De certa forma, algo dentro de mim espera que essas ferramentas que faltam pro Simic não sejam lançadas - a combinação foi extremamente dominante desde a entrada de Krasis Hidroide em Lealdade, passando por Nissa, Oko, Era Uma Vez, Veu do Verao e agora culminando na dominância do Uro em todos os formatos onde é válido, e talvez sem um suporte interativo capaz de fazê-lo "chegar lá" tendo jogo contra todos os decks, outras cores/combinações possam finalmente ter uma chance.

 

 

O que nos leva à tentativa de combinar novamente o melhor dos dois mundos: velocidade/inevitabilidade/consistência dos Ramps com o valor/interação/segurança dos Midranges, formando os arquétipos Midramp que tanto dominaram nesse último ano de Standard.

Pode-se ver, entretanto, que sem sabermos quais terrenos teremos em Zendikar a base de mana do Sultai encontra-se severamente enfraquecida. Trioma de Zagoth ainda oferece consistência, mas o custo de entrar virado realmente escalona com somente Templos e Passagem Fabulosa para corrigir a curva, tornando a base de mana de três cores com os requisitos dessa lista bem gananciosa e sofrível.

Não somente a mana, mas as jogadas em si ficaram bem inferiores sem as Ravnicas/M20. Baixas de Guerra, Nissa, Krasis Hidroide, Tamiyo, Dissolucao do Pensamento , Narset, Chegada dos Eternos-deuses  e Rajada de Eter são duros golpes, que talvez não sejam adequadamente substituídos por Gargarote Anciao, Teferi, Ugin e Garruk.

Sem os terrenos adequados com o máximo de prioridade, o futuro para os Midramps de Uro com a terceira cor para a interação pode estar com os dias contados - em menor escala, novas jogadas de impacto seriam adições importantes ao aumentar o nível de poder das cartas a serem rampadas.
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E quanto a vocês, leitores, quais baralhos acreditam que vêm forte no Standard 2021? Apesar de cedo, e sem conhecimento de Zendikar, já é possível tirar algumas conclusões? Como enxergam os potenciais "tiers" desse formato? Algum baralho esquecido que pode brilhar? Deixem suas opiniões nos comentários!

Abraços e até a próxima!