UR Twin foi um dos decks mais icônicos da história do Magic. Entender como ele viveu tanto tempo no Modern e depois seu banimento é entender como muito do próprio Magic se desenvolveu nos últimos anos.
Com o lançamento de Rise of Eldrazi tivemos o lançamento da carta Splinter Twin, e em nova Phyrexia tivemos o lançamento do Deceiver Exarch. Nenhuma das cartas realmente fazia algo novo, de fato, Kiki-Jiki, Mirror Breaker e Pestermite já existiam e já faziam algo juntos, mas o aumento das cartas que aproveitavam a interação foi um combustível poderoso para a estratégia, além de que, com o encantamento era possível combar um turno antes e isso faz toda diferença. Com uma experiência no Standard, o UR Twin começou a jogar no recém lançado Modern e foi o primeiro campeão de um Pro Tour desse formato, em dias que Storm era mais eficaz, infect mais letal e Cloudpost ainda era válido.
Os anos se passaram e o Twin evoluiu, chegou à versão mais controles, Jeskai e Grixis, e até mesmo ao Tarmo Twin, um deck tempo que podia combar em um oponente que jogasse muito grande. A força desse deck sempre esteve ligada ao fato de que ele podia inverter qualquer partida usando apenas duas cartas, punindo um oponente que jogou de forma pouca protegida.
Por um mundo mais diverso, o Twin foi sacrificado. O deck era amado por grinders que queriam ter uma opção para punir qualquer estratégia desonesta que não combasse, mas odiado por jogadores casuais que viam uma série de estratégias não funcionando pelo fator “eu preciso atar algo ou perderei”. Twn marca a era dos pet decks no Modern e oficializa o formato como algo, acima de tudo, amado por aqueles que querem dedicar seu tempo para novidades.
O Pioneer teve no primeiro fim de semana de Fevereiro seus primeiros grandes eventos e viu, assim como o Modern, um formato diverso, mas onde duas cartas podem te fazer vencer. No caso, não necessariamente feitas em sequência, mas ainda sim, falamos de um combo simples.
A ideia aqui é relativamente simples, Inverter of Truth reduz nosso grimório à zero ou quase isso e Thassa's Oracle, ou Jace, Wielder of Mysteries, fecham a partida. O truque é que podemos manipular esse cemitério e assim garantir um combo mais eficiente. Fazer vários Oráculos no começo do jogo nos garante achar peças e, principalmente, deixá-lo esperando um combate ou uma remoção para que ele vá ao cemitério e depois se torne parte do nosso deck, fazendo o combo mais simples. Pensar que tanto Jace quanto o Oráculo podem ser jogados fora é importante para entender como esse deck funciona.
Chegando Lá
Um bom combo é cheio de cantrips para que ele, especialmente no G1, combe mais rápido possível. Digo no G1 por ser normalmente a match onde seu oponente está mais vulnerável. Com várias cantrips esse deck consegue achar suas peças muito facilmente e nessa cantrips destaco Dig Through Time, uma carta que além de pegar duas peças para você, ainda limpa seu deck. De fato, Dig é essencial para o sucesso desse deck e a maneira como esse deck abusa do Delve é incrível, seja com Dig, Treasure Cruise, Murderous Cut ou Tasigur, the Golden Fang, todas essas cartas te permitem fazer efeitos pertinentes e limpar o grave, deixando apenas as peças que você quer realmente comprar.
Grave Hate
Aqui faço um apontamento importante, eu estou citando várias vezes como é interessante jogar coisas no cemitério e como Delve é insano nesse baralho, mas eu não considero cartas como Rest in Peace e Tormod's Crypt como grandes problemas para o baralho. Claro que pode incomodar a engine dele com Dig Through Time, mas é muito comum o deck combar mesmo assim ou ainda vir com vários planos para evitar esse tipo de coisa. Se você quer parar o combo, cartas que cortam triggers ou efeitos como Lost Legacy são mais garantia.
Plano B
Durante um treino para um evento Modern eu discuti com algumas pessoas sobre porque o Combo Druid do Modern não era mais popular e foi um consenso que a ausência de um plano B era um dos grandes motivos, você viu um combo forte G1 e trará respostas para ele no G2, o jogador de combo executar a mesma ação, mas agora sofrendo mais, parece bem ruim. O UB inverter, no entanto, tem uma série de planos B que são realmente bons. Primeiro que nessas cores é possível fazer um bom controle e por vezes a combinação de muitas remoções, draws e Liliana, the Last Hope já vence uma série de jogos, mas The Scarab God, Notion Thief e Pack Rat são cartas que explodem estratégias que não tenham respostas para elas, até mesmo um par de Inverter of Truth pode ganhar partidas sem nunca pensar em um combo, decks como Mono Red realmente sofrem contra um 6/6.
Futuro
Esse fim de semana foi o grande palco do UB e, por mais que as pessoas conhecessem ele, nem todas levavam à sério. Provável que mais cópias de Unmoored Ego apareçam, ou mesmo outros hates desse tipo, e com o tempo vire um gato-rato entre midrages e seu combo se transformou ou não, mas no geral esse tipo de deck vem para ficar e mudar radicalmente o formato. É maravilhoso que ele pede mais interações de alguns decks e como ele força a deckbuilding mais cuidadosa, mas talvez, cartas como Dig Through Time paguem por isso. Até lá, faça 6/6s e depois cartas azuis!
Leio sobre choramingação de bans no pioneer constantemente. Thoughtseize, Teferinho, Ballista, Nykthos... vou ser bastante sincero: Estou achando um verdadeiro PORRE essa vibe de "se está em destaque é pq está forte demais pro formato, tem que banir". O formato é novo, neste fds tivemos os primeiros eventos realmente grandes que vi de pionner no twitch e no de Brussels tinham, simplesmente, 7 DECKS DIFERENTES no top 8. Sei que teve um outro em Nagoya com mais cópias de estratégias com Inverter, mas será que é necessário esse desespero todo tão cedo? Há pouco tempo atrás izzet ensoul e monogreen estavam detonando todo mundo, aí a choradeira era contra eles. No entanto, o tempo passou e outros decks entraram em cena, como Niv to light, spirits, delirium, ou seja, o formato está evoluindo e muitas estratégias estão procurando seu espaço, principalmente depois dos bans semanais no formato. Acho muito cedo para essa histeria de bans.Fico pensando na criatividade dos players e como isso é legal... Encontraram uma forma de usar um eldrazi esquecido que não tinha valor nenhum, em uma estratégia inovadora e interessante! Aí só pq o deck teve um resultado legal, ele virou o "splinter twin" do formato. Será que ele é realmente impossível de ser contornado? Ele chegou na final do players tour contra um sultai delirium e ele ESMAGOU o inverter com leyline of the void e alguns descartes. Mesmo na semifinal onde o inverter ganhou do Niv to light, foi um puta jogo maneiríssimo de assistir.É nessas horas que começo a entender pq alguns amigos meus jamais abandonam o legacy. Se o pioneer seguir essa linha de "tudo tem que banir" e se tornar um formato chato de decks lineares sem graça, vou vender minha pool e migrar pro legacy.
Você vende fácil essa pool, tem muita gente que adora comprar cartas no pré e tomar um ban pra perder dinheiro. Modern e Pioneer é isso, quando não é banimento é deck saindo do inferno pra ferrar com o seu e todo o seu investimento fica no lixo.
[quote=CarlosKissX=quote]Leio sobre choramingação de bans no pioneer constantemente. Thoughtseize, Teferinho, Ballista, Nykthos... vou ser bastante sincero: Estou achando um verdadeiro PORRE essa vibe de “se está em destaque é pq está forte demais pro formato, tem que banir”. O formato é novo, neste fds tivemos os primeiros eventos realmente grandes que vi de pionner no twitch e no de Brussels tinham, simplesmente, 7 DECKS DIFERENTES no top 8. Sei que teve um outro em Nagoya com mais cópias de estratégias com Inverter, mas será que é necessário esse desespero todo tão cedo? Há pouco tempo atrás izzet ensoul e monogreen estavam detonando todo mundo, aí a choradeira era contra eles. No entanto, o tempo passou e outros decks entraram em cena, como Niv to light, spirits, delirium, ou seja, o formato está evoluindo e muitas estratégias estão procurando seu espaço, principalmente depois dos bans semanais no formato. Acho muito cedo para essa histeria de bans.Fico pensando na criatividade dos players e como isso é legal... Encontraram uma forma de usar um eldrazi esquecido que não tinha valor nenhum, em uma estratégia inovadora e interessante! Aí só pq o deck teve um resultado legal, ele virou o “splinter twin” do formato. Será que ele é realmente impossível de ser contornado? Ele chegou na final do players tour contra um sultai delirium e ele ESMAGOU o inverter com leyline of the void e alguns descartes. Mesmo na semifinal onde o inverter ganhou do Niv to light, foi um puta jogo maneiríssimo de assistir.É nessas horas que começo a entender pq alguns amigos meus jamais abandonam o legacy. Se o pioneer seguir essa linha de "tudo tem que banir" e se tornar um formato chato de decks lineares sem graça, vou vender minha pool e migrar pro legacy.[/quote]Você vende fácil essa pool, tem muita gente que adora comprar cartas no pré e tomar um ban pra perder dinheiro. Modern e Pioneer é isso, quando não é banimento é deck saindo do inferno pra ferrar com o seu e todo o seu investimento fica no lixo.
Leio sobre choramingação de bans no pioneer constantemente. Thoughtseize, Teferinho, Ballista, Nykthos... vou ser bastante sincero: Estou achando um verdadeiro PORRE essa vibe de "se está em destaque é pq está forte demais pro formato, tem que banir". O formato é novo, neste fds tivemos os primeiros eventos realmente grandes que vi de pionner no twitch e no de Brussels tinham, simplesmente, 7 DECKS DIFERENTES no top 8. Sei que teve um outro em Nagoya com mais cópias de estratégias com Inverter, mas será que é necessário esse desespero todo tão cedo? Há pouco tempo atrás izzet ensoul e monogreen estavam detonando todo mundo, aí a choradeira era contra eles. No entanto, o tempo passou e outros decks entraram em cena, como Niv to light, spirits, delirium, ou seja, o formato está evoluindo e muitas estratégias estão procurando seu espaço, principalmente depois dos bans semanais no formato. Acho muito cedo para essa histeria de bans.
Fico pensando na criatividade dos players e como isso é legal... Encontraram uma forma de usar um eldrazi esquecido que não tinha valor nenhum, em uma estratégia inovadora e interessante! Aí só pq o deck teve um resultado legal, ele virou o "splinter twin" do formato. Será que ele é realmente impossível de ser contornado? Ele chegou na final do players tour contra um sultai delirium e ele ESMAGOU o inverter com leyline of the void e alguns descartes. Mesmo na semifinal onde o inverter ganhou do Niv to light, foi um puta jogo maneiríssimo de assistir.
É nessas horas que começo a entender pq alguns amigos meus jamais abandonam o legacy. Se o pioneer seguir essa linha de "tudo tem que banir" e se tornar um formato chato de decks lineares sem graça, vou vender minha pool e migrar pro legacy.
Leio sobre choramingação de bans no pioneer constantemente. Thoughtseize, Teferinho, Ballista, Nykthos... vou ser bastante sincero: Estou achando um verdadeiro PORRE essa vibe de “se está em destaque é pq está forte demais pro formato, tem que banir”. O formato é novo, neste fds tivemos os primeiros eventos realmente grandes que vi de pionner no twitch e no de Brussels tinham, simplesmente, 7 DECKS DIFERENTES no top 8. Sei que teve um outro em Nagoya com mais cópias de estratégias com Inverter, mas será que é necessário esse desespero todo tão cedo? Há pouco tempo atrás izzet ensoul e monogreen estavam detonando todo mundo, aí a choradeira era contra eles. No entanto, o tempo passou e outros decks entraram em cena, como Niv to light, spirits, delirium, ou seja, o formato está evoluindo e muitas estratégias estão procurando seu espaço, principalmente depois dos bans semanais no formato. Acho muito cedo para essa histeria de bans.Fico pensando na criatividade dos players e como isso é legal... Encontraram uma forma de usar um eldrazi esquecido que não tinha valor nenhum, em uma estratégia inovadora e interessante! Aí só pq o deck teve um resultado legal, ele virou o “splinter twin” do formato. Será que ele é realmente impossível de ser contornado? Ele chegou na final do players tour contra um sultai delirium e ele ESMAGOU o inverter com leyline of the void e alguns descartes. Mesmo na semifinal onde o inverter ganhou do Niv to light, foi um puta jogo maneiríssimo de assistir.É nessas horas que começo a entender pq alguns amigos meus jamais abandonam o legacy. Se o pioneer seguir essa linha de "tudo tem que banir" e se tornar um formato chato de decks lineares sem graça, vou vender minha pool e migrar pro legacy.
Me assustei vendo o combo com leyline - pois aí lembrou twin, iniciando o combo no final do tuno do oponente e depois fechando. Isso que dava raiva.. se vc tapava após o T3, perdia, senão o fazia, seu jogo não avançava e vc perdia.. (Não era sempre, mas era com a gente se sentia).
O foda desse combo é que, ao meu ver, tem menos recurso para pará-lo. Contra twin, um path, AS VEZES, já era suficiente. E removal de bicho é bem comum. Esse deck só perde pra counter ou grave de habilidade desencadeada.. O primeiro não é um recurso comum, e o segundo é side.. Um deck tão consistente ou mais que um dredge, com hate só no side.. realmente.. vai dar dor de cabeça.
Me assustei vendo o combo com leyline - pois aí lembrou twin, iniciando o combo no final do tuno do oponente e depois fechando. Isso que dava raiva.. se vc tapava após o T3, perdia, senão o fazia, seu jogo não avançava e vc perdia.. (Não era sempre, mas era com a gente se sentia).O foda desse combo é que, ao meu ver, tem menos recurso para pará-lo. Contra twin, um path, AS VEZES, já era suficiente. E removal de bicho é bem comum. Esse deck só perde pra counter ou grave de habilidade desencadeada.. O primeiro não é um recurso comum, e o segundo é side.. Um deck tão consistente ou mais que um dredge, com hate só no side.. realmente.. vai dar dor de cabeça.