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Quem é o agressor?
20 anos de um dos mais icônicos artigos sobre Magic: the Gathering de toda a história do jogo.
Por
28/10/2019 18:05 - 11.342 visualizações - 29 comentários
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“O erro mais comum (ainda que sutil, porém desastroso) que vejo em torneios de Magic é
a atribuição incorreta sobre quem é o deck agressor e quem é o deck controle em um jogo
entre decks similares. O jogador que se auto-designa incorretamente é inevitavelmente o
perdedor.”


Com essa frase Mike Flores começou um dos artigos mais famosos (e talvez um dos mais curtos) de todos os tempos do jogo; e nesse ano ele completou 20 anos de sua publicação no site da Starcity Games. Intitulado “Who’s the Beatdown?”, o conceito que esse artigo trouxe à tona marcou época e muita gente nova no jogo desconhece seus segredos. Hoje estou aqui pra trazer para os novatos, de forma simplificada, toda informação que o grande Mike nos deu de presente 20 anos atrás.


Mike identificou um problema anterior ao problema. O seu artigo não tratou de decisões incorretas dada a estratégia de um deck hipotético qualquer, nem julgou as decisões tomadas durante a partida, baseando-se nelas mesmas. Para ele, o problema não era esse (jogadas pouco otimizadas), mas sim o equívoco na decisão sobre o papel assumido por cada jogador com seu deck no jogo, durante uma partida entre decks parecidos, que inevitavelmente levava a decisões pouco otimizadas.


Analogamente, é como se Mike chegasse num moto clube de Honda Bis e falasse que o erro não era fazer uma camiseta pólo, ao invés de uma jaqueta de couro, ou colocar um Poodle de símbolo. O erro, na verdade, senhoras e senhores, era fazer um moto clube de Honda Bis!!


Mike Flores com seu artigo (que pode ser acessado aqui) quis deixar claro que em um jogo de Magic é bem importante que cada um saiba qual o seu papel na partida. Afinal, essa informação influencia diretamente na estratégia usada durante o jogo, consubstanciada pelas decisões tomadas em seu conjunto para definir a utilização de remoções, descartes, anulações, decisões de combates e utilização das permanentes em geral.


Mas como esse conceito se aplica ao jogo?


É bem simples, segundo Mike, se você for o deck agressor, você tem que matar seu oponente mais rápido do que ele possa te matar. No entanto, se você for o deck controle, você precisa sobreviver aos turnos iniciais, segurar o deck do oponente e ao final ganhar gerando mais “card advantage”.


Para identificar seu papel na partida, porem, você precisa procurar por três sinais que vão te ajudar na empreitada:

 

  • Quem possui capacidade de produzir mais dano? Geralmente esse é o deck agressor.
  • Quem possui mais remoções? Geralmente esse é o deck controle.
  • Quem possui mais anulações e efeitos de compra? Quase sempre esse vai ser o deck controle.
 

Partindo para as aplicações práticas da teoria, nosso primeiro exemplo é um jogo meu, gravado, que você pode acessar AQUI.


Essa liga eu joguei de NBC RUG Delver e na ultima rodada fui pareado com um Dark Maverick. Os dois decks são similares na medida que matam batendo com criaturas e tem um plano aggro bem eficiente. No G3 meu oponente fez uma Noble Hierarch turno 1 e uma Stoneforge Mystic turno 2 que buscou Jitte de Umezawa. Eu fiz um segundo Delver (o primeiro já estava flipado) e lá no minuto 58:00, você vai ver que ele fez o terceiro land dele, ativou Gaga e colocou Sword of Fire and Ice em jogo equipada na Gaga.


Quando ele colocou a Sword of Fire and Ice em jogo, eu tinha umas 6 cartas na mão. A idéia dele foi colocar Sword of Fire and Ice e equipar na Stoneforge Mystic para protegê-la de remoção, já que minha única fonte vermelha estava virada. Entretanto, ele claramente confundiu seu papel no jogo quando fez isso.


Sword of Fire and Ice é uma carta mais de ataque do que de defesa. Meu oponente estava atrás no dano e no life e, além disso, tendo buscado Jitte e possuindo preto, o deck dele era o deck com mais remoções, claramente. A atitude mais correta, portanto, era tentar responder os dois Delvers na minha mesa, antes de tentar me agredir, já os dois Delver of Secrets  em campo representam uma excelente capacidade de produzir mais dano. Por sorte, meu oponente passou batido em 2 dos 3 sinais citados alguns parágrafos para cima.


Se tivesse adotado uma postura defensiva, meu oponente ou deveria ter feito Jitte de Umezawa com Stoneforge Mystic e equipado na Hierarca Nobre ou, ainda, equipado a Sword of Fire and Ice na Hierarca Nobre e deixado a Stoneforge Mystic livre para por novos equipamentos em jogo. Com Jitte de Umezawa meu oponente conseguiria conter melhor minhas criaturas e, ainda, ganharia vida caso necessário.


A Jitte, sim, é uma excelente ferramenta de defesa (no que pese atacar muito bem também) além de ser uma geradora de “card advantage”. Se tivesse identificado seu papel corretamente e adotado uma postura de controle, ele podia ter usado a Jitte para segurar o jogo, gerar card advantage, e depois sobrepujar meu deck com ajuda da SoFI e das criaturas mais pesadas que eventualmente ele iria comprar.


A SoFI, por sua vez, no que pese gerar card advantage, ela precisa conectar o dano no jogador, coisa meio chata de fazer se você não tem remoção na mão e está enfrentando um deck com 4 Goyfs e um oponente com 6 cartas na mão. Além disso, ela não ganha vida. SoFI está bem mais para um plano de agressão, num jogo que meu oponente deveria ter sido o deck controle.


Se ele tivesse feito a Jitte e batido com Noble no turno em que bateu com Gaga, teria matado o Delver que não tinha flipado ainda e meu Goyf que estava magrinho, apenas 1/2, já que ele forçaria meu double block. Aí, então, era só ativar Gaga para por SoFI em jogo (na passagem) equipar e então atacar com ela em cima do meu Tarmogoyf 2/3. No turno seguinte, ele teria Jitte equipada também pra selar meu destino. Muito melhor que jogar Jitte em cima da minha Daze (igual ele fez) e com isso jogar pelo ralo qualquer chance que ele ainda tivesse de vitória.

 

Ah, mas ele tentou contornar um Raio fazendo a jogada da SoFI”. Então, diante de dois Delvers em campo, não me parece certo contornar Raio. Em primeiro lugar, se eu tivesse um Raio na mão eu teria matado a Gaga; em segundo lugar, com ambos os Delvers flipados, um Raio na mão era caixão na certa com SoFI ou sem SoFI, logo, não vale contornar Raio nessa situação. Lembra daquela parada de que é muito melhor jogar pra ganhar do que jogar para não perder? Então, meu oponente parece que esqueceu dessa máxima.


Nosso segundo exemplo, outro jogo meu gravado, dessa vez combo x combo, ANT x Slow Depths, que você pode acessar no link aqui e ir para o minuto 56:00.


Mesmo num jogo de combo x combo, você deve identificar seu papel e o mesmo conceito pode ser aplicado, com uma pequena adaptação. Por exemplo, se eu estou jogando de ANT contra BR Reanimator, geralmente eu serei o deck de controle. Isso porque o BR Reanimator tem uma maior capacidade de combar mais rápido que eu. Logo, a não ser que minha mão inicial contenha um combo de turno 1, eu prefiro keepar mãos com descartes para segurar o Reanimator e tentar causar um buraco no plano de jogo dele.


No G2 contra o Slow Depths, meu oponente quase entendeu o papel dele no jogo. O Slow Depths, como o próprio nome já diz, tende a combar mais devagar, porém com mais proteção. Claramente é um combo mais lento que ANT. Meu oponente, então, seguiu seu plano de controle, emendando um descarte atrás do outro durante o jogo todo.


Entretanto ele se esqueceu de um único detalhe: eu era o agressor. E como agressor, tenho maior capacidade de causar dano (em se tratando de combo rápido, leia-se ganhar o jogo). Meu oponente jogou uma Sylvan Library no turno 1 e a usou indiscriminadamente caindo para míseros 5 de vida, o que o colocou numa posição vulnerável, em que ele perderia para uma contagem de Storm de apenas 3. Moral da história, depois de descartar toda minha mão, meu oponente perdeu para 2 Diamante Olho de Leao e 1 Tutor Infernal que buscou Gavinhas da Agonia.


Caso meu oponente tivesse controlado o uso da Sylvan Library, dificilmente teria perdido um jogo depois de ter descartado toda minha mão. Ou seja, além de ser importante identificar seu papel, é importante cumpri-lo corretamente, afinal quando você joga de controle, deve manter um montante saudável de pontos de vida, diante de decks capazes de causar dano com facilidade, e ir ganhando vantagem no jogo paulatinamente, até que a vantagem seja tal que fica impossível para o oponente reverter a partida.


Pense em um exemplo hipotético de UW Stoneblade x Miracles. A princípio, o UW Stoneblade é o agressor, já que o Miracles, pela própria estrutura do deck, possui maior inevitabilidade e mais meios de controlar a board state que o Blade. Entretanto, uma mão inicial do Blade, que contenha Stoneforge Mystic e TNN no G1, pode mudar no G2 e virar uma mão com Jace, the Mind Sculptor, Narset, Rasgadora de Veus e “cantrips”. De agressor no G1, você passa a controle no G2. Ou seja, os papeis podem mudar e para isso é importante guardar os três sinais destacados lá em cima.


A estratégia utilizada para ganhar com a mão do G1 é completamente diferente da utilizada para ganhar com a mão do G2. No primeiro caso, o importante é pressionar os pontos de vida do Miracles com uma criatura bem resiliente (True-Name Nemesis); enquanto no segundo o importante é proteger Narset, Rasgadora de Veus e Jace, the Mind Sculptor pra depois enterrar o Miracles em “card advantage”. Por isso identificar corretamente seu papel é importantíssimo.


A cereja do bolo disso tudo é ficar tão atendo no “game state” a ponto de entender (e conseguir identificar) que os papeis de cada um podem mudar durante um mesmo jogo, conforme progride sua mão de acordo com as compras realizadas. Numa mirror de Delver, por exemplo, esses papeis costumam trocar com freqüência, mesmo que a draw, geralmente, te force a ser o controle nesse caso.


É bastante freqüente situações em que o agressor perde a primeira e segunda criaturas rapidamente (por exemplo, Delver of Secrets  e Arcanista da Horda Medonha) por falta de anulações na mão e se vê ameaçado com um Tarmogoyf. Aí, o oponente que era o controle passa a ser o agressor e o agressor, agora, tem que responder o Goyf do oponente e passa a ser o controle. Tudo num mesmo jogo!


Quanto mais rápido você identificar essa mudança nos papeis, mais rápido vai adequar sua estratégia e com certeza terá mais chances de jogar um jogo que possa te levar a vitória, começando pelas cartas que você procura com suas cantrips, passando pelas mágicas que você deve anular, até chegar nos alvos de seus Raios. Insistir no papel de agressor quando o jogo vira, inevitavelmente é um erro que vai te custar o jogo.


Nas palavras de Mike Flores: “Erro ao identificar o seu papel = Game Loss


“Bora” colocar em prática esse texto? Então responda nos comentários qual o seu papel e qual sua jogada em cada situação abaixo:

 

 

 
 
 


Divirtam-se, quero ver a linha de pensamento de cada um.


Por fim, como de praxe, algumas novidades do NL 2019:

 

 

  • Dá uma conferida no playmat oficial do NL 2019 e na token que vai ser distribuída no torneio desse ano, do nosso querido Gabriel Casas, campeão do ano passado: 

 

 

 

  • Os estandes estão fechados para o evento e teremos a TCGeek e a Vault of Cards vendendo umas cartinhas nervosas no local e promovendo vários drafts para você que curte abrir uns pacotinhos.
 

 

  • Além desse playmat lindão, vamos ter um playmat especial, brilhoso, em edição limitadíssima. Foram colocados 15 na pré-venda, em uma promoção para os membros do grupo do NL 2019 e todos os 15 já foram vendidos. Mas não se preocupe, se você quiser encomendar um, é só mandar um email para [email protected]. Por módicos R$ 200,00 você pode ser o dono de um desses playmats FOIL exclusivos. Só existirão 30, no máximo. O objetivo é fazer algo especial pro pessoal que gosta de itens únicos e apóiam o evento incondicionalmente. Então corra e garanta o seu logo, antes que acabe. Dá uma conferida na lindeza aí embaixo:
 
 

 

  • Por fim, mas mais importante do que todas as outras. A premiação do NL 2019 acabou de dar uma bombada. Lembra que eu falei que poderia acontecer umas mudanças? Então, aconteceram! Agora vamos ter 2 Underground Sea e 1 Volcanic Island para o primeiro colocado. Segura o fôlego, faz as contas e me fala se chegamos nos 20k aí!

 

 1º Colocado: 2 Undergorund Sea + Volcanic Island
 2º Colocado: 2 Volcanic Island
 3º e 4º Colocados: Tundra + Savannah
 5º ao 8º Colocados: Tropical Island
 9º ao 12º Colocados: Scrubland
 13º e 14º Colocados: Taiga
 15º e 16º Colocados: Plateau


Gostou? Te vejo no NL 2019!

Comentários
Ops! Você precisa estar logado para postar comentários.
(Quote)
- 01/11/2019 13:13:49

hahahaha mito!

(Quote)
- 31/10/2019 23:13:07
Esse artigo é tão bom como pintar com lucks color
(Quote)
- 31/10/2019 14:26:04


Boa galera!! Concordo com vocês nas tres respostas, seguem meus argumentos:

1) Chain no Goblin. UR Delver e Burn são decks similares, entretanto o Burn sempre está na frente quando o plano é agressão, ainda mais na play. Logo, seu papel como UR é ser o control. Chain Lightining é a melhor jogada, já que vc fica livre de uma mágica sorcery que tem um drawback importante contra decks vermelhos. Entretanto segurar o Raio e fazê-lo no trigger do guide para tentar capitalizar uma land também é uma jogada possível, já que que Burn, no inicio da partida, costuma usar todas as manas. Caso o oponente faça Eidolon na 2, a melhor jogada seria uma daze, para economizar mais vida (afinal vc é control). Se ele não fizer Eidolon, seu segundo turno vai ser Delver com mana aberta para uma possível Brainstorm ou Pierce (caso compre).

2) Nessa situação, creio que seu papel seja de agressor e a melhor jogada é combar logo. Essa decisão é possível se vc analisar a possibilidade das mãos do Reanimator com 6 cartas. Mana loothing e dois Grisel no grave, siginifica que o op tem na mão 5 cartas, ainda com a compra do turno, 6. Assim, basta que analisemos qual a mão mais provavel dadas as duas situações. Combar em cima de Pierce ou combar sem terrenos e sem vida, assumindo que dentre as 5 cartas pelo menos uma delas seja uma reanimação. Adianto que essa conta é complexa pra caralho, mas a gente vai tentar passar uma conta simplificada, lembrando que seu objetivo é evitar o combo de turno 2 do Reanimator.

Para contornar um counter, o Reanimator vai ter que ter um os 8 a 10 descartes que o deck usa. Logo, dentre as 6 cartas da mão, 1 slot vai poder ser qualquer uma das 12 reanimaçoes e os outros dois slots necessarimanete mana e descarte. Ou seja, 3 slots, (12 opçoes de reanimação pro primeiro; 22 opçoes de mana pro segundo petala, dark ritual ou land; 8 opçoes de descartes). Se o descarte foi unmask, o slot de mana vai ter ser carta preta, num deck que tem 32 cartas pretas, o que é bastante provavel, ainda mais considerando o draw adicional.

Se vc comba para Emrakul e ataca, ele vai perder 1 land e 15 de vida, logo, um combo de turno 2 aqui, vai exigir que ele tenha nas 6 cartas da mão outro land e outra fonte de mana (não podendo ser dois lands), sendo que apenas as 8 reanimaçoes de duas manas funcionariam, já que reanimate não rolaria mais pela quantidade de vida do oponente. Logo as combinações de mana teriam que ser land e petala, duas petalas, land e dark ritual ou petala e dark ritual, mais 1 dentre as 8 opçoes de reanimação de custo 12.

Repare que no primeiro caso, o oponente pode ter qualquer uma das opçoes de reanimação, mana e descarte na mao para ocupar os 3 slots, enquanto no segundo caso ele vai precisar de uma combinação correta de cartas para ocupar os slots, dada a pouca vida e a falta de lands em campo. Não sou um estatistico e não vou me arriscar a fazer o calculo aqui, mas sei que analises combinatórias que exigem uma combinação especifica de opçoes, como no segundo caso, geralmente são mais dificeis de acontecer. Logo, seria menos provavel que seu op reanimasse um Grisel no turno 2 se tomasse dano do Emrakul. em suma, voce tira do oponente 33% dos reanimate e obriga ele a ter combinaçoes mais complexas de cartas para combar turno 2.

3) Concordo, a mão nesse caso está bastante agressiva. Lembrando que um Brainstorm sem fetch na mão pode gerar situações desagradáveis. Por exemplo, um Brainstorm para tentar achar Terminus pode dar muito errado e virar um Brainstorm lock, com cartas que não respondem o TNN no topo. Ao descer o Mentor, vc ja tem como protege-lo, caso necessário, além de ter um meio de gerar tokens e pressionar o adversário. Ressalto que se meu mentor tomasse Fow eu aceitaria a troca, bem como se tomasse Plow eu deixaria morrer, para contornar uma provavel Spell Pierce. Entretanto, caso meu oponente fizesse cantrip para Councils Judgment e ficasse tapado, eu daria Fow dando pitch na Brainstorm e faria Jace no turno seguinte, ficando inclinado a seguir a linha do Phynderblast. Se meu Mentor fosse respondido com Plow, voltaria de Mentor no proximo turno, mas aí dependeria do proximo draw e não cabe prolongar tanto.

Espero que tenham gostado do artigo. Particularmente achei bem divertida a interação da galera e agradeço essa interação! A melhor recompensa para quem produz conteúdo é a interação do pessoal!

(Quote)
- 31/10/2019 00:01:05
Não seria melhor gastar a chain logo? Vai que ela pode virar 3 de dano depois em vc?

Pq vc acha que é control?

R: Pensando que tenho um daze na mao a opçao de usar chain logo tb seria boa, mais o fato de ter um raio em maos e um daze tb pensei em tirar proveito de um trigger do goblin maroto e talvez revela uma land no topo kkk e em resposta ao trigger mata o gobin e usar um possivel daze em algo que ele use no turno 2...e voltando de delver e passar a ser o agressor... penso que no primeiro momento sou o control pq sou eu quem deve achar respota para o clock dele que ja esta na mesa, uma vez que eu nao tenho ameaça em campo (ele nao precisa produzir nada ate eu ter uma resposta pro goblin dele...(na minha visao )kkkk....
(Quote)
- 30/10/2019 22:02:02
Hhueuhehuehue, esse meu token ficou mt irado! =D

Só pra entrar na brincadeira:

1) Mataria o guide com chain lightning, embora eu odeie a ideia de não fazer o delver na 1, pq exatamente os 2 de dano q eu previno pode ser pior que os 3 de vida q eu não vou tirar do opp e dar mais um turno pra ele dar o burn. Mas como não é ctz do delver flipar (e eu sou azarado com delver), eu mataria logo o guide sem dar a chance do takeback da chain e próximo turno faria delver + cantrip.

2) Essa é difícil. Confesso que eu gostaria de passar com pierce up sem combar na 1, mas o problema é q o reanimate br costuma usar varios unmask e qualquer combinação de descarte + reanimate ou petal + reanimate acaba com esse plano... Então eu combaria na 1 msm, impediria o reanimate na volta e rezaria pra comprar logo o 2o bicho e/ou cantrip (uma chance razoável, ja q em media sats usam 8 bichos e 8-10 cantrips e vc não tem chance de tomar waste nessa volcanic)

3) Como eu tenho 2 monastery mentor, ctz q eu jogaria um. A pior volta do adversário é land drop + jace ou jitte (mas fow ta la pra isso). Além disso, se não for resolvido, seguramente o monastery mata mais rápido que um TNN (e se o oponente deixa-lo pra block, tá show pra vc). E digo mais: se eu comprasse o 4o land drop, ainda fazia o 2o monastery com brainstorm up. Agro miracles na veia. =P
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