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Máscaras de Mercádia - Acerto de Contas
Parte XV.
19/11/2017 10:00 - 1.858 visualizações - 5 comentários
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Máscaras de Mercádia - Parte XV

Acerto de Contas
 
 

Hangar de Mercádia
 
Silenciosamente, a equipe subiu a passagem ao lado do hangar subterrâneo.
 
Gerrard liderava o caminho, acompanhado por Sisay, Dabis e Fewsteem e cuidando da retaguarda, estava a figura volumosa de Tahngarth. Cinco espadas contra uma armada Phyrexiana. Porém, essas cinco espadas já enfrentaram carniçais, dragões mecânicos, dríades e saíram vitoriosos. Além do mais, eles tinham o elemento surpresa e o Bons Ventos estava chamando por Gerrard.

De alguma forma, Gerrard sabia onde estava a nau voadora. Ele apontou para uma direção alegando que o navio devia estar “acima”, em um lugar específico da caverna. Eles devem tê-lo ancorado em um lugar onde pudesse descansar no chão.
 
Gerrard não era dado a misticismo, mas essas “orientações precisas” pareciam nada menos que um oráculo. Ele insistiu para que o grupo tomasse a passagem lateral, tomando a rota mais rápida em torno da caverna. Três vezes eles se depararam com Mercadianos, e três vezes tiveram que limpar a bagunça resultante e esconder as tochas.

Até o momento, nenhum alarme soara.
 
Eles alcançaram a entrada da caverna superior, bem a tempo de assistirem uma embarcação que se erguia.
 
O nível de atividade era notável.
 
Ao longo da parede havia um arsenal, com caixas e mais caixas de bombas goblin. Trabalhadores humanos carregavam cautelosamente os dispositivos incendiários dentro de caixotes e colocavam as caixas em esteiras que levavam para o fundo. Trabalhadores portuários Phyrexianos, curvados em seus traços, pegavam o material e colocavam nos respectivos navios. As tripulações transportavam milhares de bombas para as baías de bombas.
Havia um senso de urgente atividade, um sentimento de que um vasto projeto estava quase pronto. Cada explosivo fora projetado para exterminar o povo de Dominaria.

Virando-se para sua tripulação, Gerrard apontou para onde o Bons Ventos estava. A nau voadora estava entre centenas de outros navios e, entre eles e o navio, havia um exército de centenas de Phyrexianos. Mas para resolver isso, o comandante Benaliano tinha uma ideia: usar o arsenal goblin para criar uma reação em cadeia de explosões. Explodir tudo dentro da caverna principal e, ao mesmo tempo, destruir tantos navios quanto puder... Talvez destruir a frota inteira.
 
Um plano que Tahngarth concordou de todo coração.
 
Havia uma embarcação desprotegida e carregada com bombas na entrada. O grupo entraria sorrateiramente, pegariam quantas bombas pudessem e ativariam as bombas dentro da caverna principal. Tahngarth, Fewsteem e Dabis colocariam os dispositivos para explodir na caverna onde eles estavam tentando mirar em navios já carregados. Quando os guardas fossem investigar, eles tomariam o Bons Ventos e desativariam os dispositivos.

Em caso de eles não conseguirem desativar as bombas, deveriam abandonar o navio, pegar mais bombas e explodir a caverna inteira. Era melhor perder o Bons Ventos do que deixar a armada atacar Dominaria.
 
Um plano, no mínimo insano.
 
Parece que Tahngarth não estava mais tão animado com o plano. Embora, ainda fosse o melhor a se fazer. Eles sabiam que explodir a caverna inteira resultaria em trazer a montanha abaixo, sobre suas cabeças, mas era um risco a correr.
 
Concentrados e furtivos, eles partiram em direção ao navio mais próximo. Sisay escalou a proa e adentrou a cabine. Seus olhos treinados, rapidamente, identificaram o controle de bombas. Ela os desencadeou e as bombas se derramaram pelo chão. Eles apanharam as bombas e o trio partiu em direção a parede onde estava o Bons Ventos. Gerrard olhou para Sisay, ambos estavam prontos, mas, repentinamente, uma voz engasgada ecoou pelas paredes da caverna.
 
“Alerta de intrusos. Todas as tropas aos postos de batalha! Alerta de intrusos!”
 
Gerrard e Sisay partiram pelo corredor da caverna principal e, logo à frente, surgiu dois esquifes de goblins pela passagem. Eles lançaram uma bomba para cada embarcação. Houve uma forte explosão e os goblins caíram chiando e chorando.
 

Sisay e Gerrard correram até a beirada, de onde os navios caíram, e olharam para baixo. Os navios acertaram outros tantos navios. Pelo menos um ainda estava aceso, queimando brilhantemente, enquanto alguns trabalhadores corriam das chamas e outros corriam para sufocar as chamas.

O Comandante mirou em um navio grande e arremessou o que sobrou de suas bombas. O primeiro dispositivo acertou o convés de um navio e explodiu, fazendo cair no solo. Chamas subiram do navio e acertaram o casco dos outros que estavam acima. Os equipamentos da segunda embarcação pegaram fogo, e, em alguns instantes, também estava em chamas. Ele despencou como se fosse um meteoro na escuridão, ricocheteando e colidindo com outras embarcações que também pegaram fogo.
 
Houve uma chuva de bombas. Navio após navio, eles começaram a explodir e o som da explosão era ampliado graças à caverna. As chamas saltavam para cima. Os navios se contorciam em sua morte agonizante e caíam sobre aqueles que estavam trabalhando nas embarcações. Alguns carregavam mais bombas que desencadeavam outra reação e mais explosões.
 
 
A última bomba de Gerrard fora arremessada em outro esquife goblin que explodiu, inofensivamente no ar, sem acertar os goblins.

Agora era a hora que a diversão começava.
 
Os Kyren saltaram e, acompanhados de guardas Mercadianos, investiram contra a dupla. Gerrard enfrentava um Mercadiano monstruoso, portando um tridente. Com ímpeto, o Mercadiano tentou cravar o tridente nele, mas o golpe fora aparado pela espada. Ele puxou de volta a espada para golpear outra vez, mas fora empurrado violentamente por de trás. Sua arma quase caiu de sua mão, tropeçando para frente, ele caiu no chão. Quando ele olhou para cima, havia sangue escorrendo da boca do Mercadiano. Sisay o empurrara para fora do caminho do tridente e, aproveitando a situação, ela cravou a espada no peito do soldado desarmado. O soldado tossiu, se engasgou com sangue e caiu no chão.
 
Rugindo, Gerrard se ajuntou novamente a luta. Sua espada deslizava como um falcão. Em instantes, a maioria dos goblins estava no chão. Alguns fugiram pela passagem, mas eles deixaram que esses escapassem.

A batalha acabou. Treze Mercadianos e Kyren jaziam mortos no chão. Mais além, explosões e chamas se espalhavam. A maioria dos navios estava em chamas. Os Kyren eram arremessados nas chamas, dentro do oblívio.
 
O plano um estava indo bem, agora era hora de correrem até o Bons Ventos. Mesmo enquanto corriam, eles sentiam o solo sob os pés estremecer. Grandes pedregulhos caíam do teto, rachaduras rasgavam o chão, estendendo-se até a borda do fosso. Sisay tropeou e quase caiu, mas Gerrard a puxou e a levantou para que continuassem a correr. Atrás deles, um esquife se ergueu das profundezas, mas uma parte do telhado caiu sobre os Kyren, como se fosse um martelo enorme, e os pulverizou.
 
Gerrard e Sisay fugiram pela passagem enquanto o túnel entrava em colapso no rastro deles.
 

Mas mesmo se eles alcançassem o navio, como voariam para fora?
 
Bem, eles se preocupariam com isso caso vivessem o suficiente...
 
Ruas de Mercádia
 
Durante todo o dia e noite, a tempestade açoitava a cidade. Seu volume sombrio apagou a lua e as estrelas e despencou sobre a montanha abaixo. Ao contrário da maioria das tempestades, esta não passou por cima, mas se agarrou aos ombros das pessoas. Ela deu peso às reflexões ameaçadoras de cada coração. Ela apertava cada par de pulmões até que uma introspecção amarga fosse solta em sussurros de medo.
 
“Os Kyren capturaram o Unificador.”
“Eles mataram Ramos.”
“Essa tempestade é a fúria dele.”
“Ele vai colidir na terra novamente – não em chamas, mas com água.”

 
Onde os terrores privados minguavam, eles se misturavam e tornavam-se fúria pública. A tempestade que recaíra acima da cidade, despertou uma segunda tempestade nas ruas abaixo – uma tempestade de fúria... de revolução.

“Os Kyren são parasitas!”
“Eles são apóstatas.”
“Eles podem matar Ramos, mas não podem nos matar!”
“Nós podemos matá-los.”

 
A luz da manhã não veio envolvida pela tempestade. Os raios de sol não podiam dissipar nuvens tão profundas, nem podiam retornar a paz das ruas. Os tridentes eram impotentes contra tal cólera. Cabeças de trovão retumbavam suas ameaças e multidões gritavam suas chamadas às armas. O relâmpago atravessava o céu em maravilhosa antecipação e Ramosianos marchavam pelas ruas em rebelião aberta.
 
 
Lahaime ergueu sua voz aos céus: “Povo das montanhas, ergam-se! Vocês nada têm a perder, exceto por suas correntes!

A tempestade interrompeu.
 
Um punho gigantesco de água caiu dos céus e se colidiu contra a cidade. As torrentes de chuva trouxeram entre eles exploradores celestes, que deixaram soldados nas ruas. Magos da água desceram reluzentes e brilhantes, disparando ataques de energia contra as torres de guarda. Outros vieram dos parapeitos. Cho-Arrim guerreiros e arqueiros – se ergueram de drenos de tempestade para se ajuntar a rebelião.

Cho-Manno os liderava, com a curandeira Orim ao seu lado.
 
Naquele dilúvio, as fontes da cidade transbordaram. Das suas profundezas, tritões surgiram. Pintados pela luz da tempestade, eles eram gloriosos e assustadores.
 

As máscaras de conchas se enchiam de água da chuva. Escamas iridescentes cintilavam com o sangue goblin. Tridentes perolados espetavam os homens javali e os feitores Cateran. A caça se tornou o caçador. Arpoeiros de Rishada se juntaram ao espírito de vingança do mar. Os açoites do vento e da água, junto com os marinheiros delgados, mataram gigantes, homens touro e monstros.

O mercado também se rebelou. Fazendeiros soltaram os Jhovalls sobre os soldados que os extorquiram para adentrar a cidade. Comerciantes deixaram cair folhas de notas e as trocaram por espadas para expulsar os guardas.
 

Escravos se ergueram do seu estupor hipnótico para enfrentarem os Cateran que os capturaram para venda. À frente do exército comum estava um jovem incomum, Atalla de cabelo preto e despenteado. Alguns que vislumbraram estes fazendeiros rebeldes e exóticos guerreiros podem ter pensado que isto era um golpe de fora, mas o corpo principal de rebeldes era composto pelos próprios Mercadianos – Ramosianos e o povo comum que se juntaram. O rosto com cicatriz de Lahaime liderava essa marcha de asseclas pelas ruas.

Eles faziam prisioneiros onde quer que pudessem. Fizeram os guardas prestarem juramento de lealdade ao povo e repudiar os Kyren e suas leis. Muitos dos civis se juntaram a eles, e o exército rebelde crescia mais e mais enquanto se movia. Sempre que encontravam algum Phyrexiano, ele era acorrentado a uma estação de despejo e lançado da montanha.
 
Quando o caos nas ruas estava completo, quando a tempestade acima e abaixo estava em plena fúria, um esquadrão de elite marchou para o centro da corrupção de Mercádia...
 
 

Cho-Manno se fora.

Orim ergueu os olhos do batedor que ela atendia. Graças à chuva, ela mal conseguia ver, mas ela sabia que Cho-Manno se fora. Ela sentia. Havia somente um lugar que ele pudesse ter ido. Mas primeiro, ela devia curar o batedor.
 
Respirando fundo o ar encharcado, Orim colocou a mão ao lado do homem. Seus dedos brilhavam com fogo argentato, cheios pela chuva que caía. O calor impregnou a ferida. Orim sentiu os músculos e a pele se fundir. Em instantes, o jovem estava inteiro outra vez.

Orim se ergueu e ajudou o batedor a se reerguer e partir em direção a luta nas ruas. Enquanto ele partia em direção a batalha, Orim se dirigiu para a rua da Torre do Magistrado... em direção a Cho-Manno.

Ela correu pelo gramado cinza até os degraus da torre. Com a espada desembainhada, ela subiu cautelosamente, a escada sinuosa.
A tempestade assolava a torre, os ventos maltratavam suas paredes. A chuva lavava suas escadarias, tornando-as perigosas. Nas ruas, os relâmpagos dançavam de nuvens ao solo e do solo as nuvens. Prédios pegavam fogo e rachaduras profundas apareciam nas ruas, e de cada uma delas, explosões em tons alaranjados emergiam – explosões subterrâneas. Parecia que toda Mercádia estava prestes a desaparecer.

Orim subia até os céus estremecentes. Em cada porta ela podia ouvir o som da luta. Finalmente ela alcançou o ápice da torre. A grande porta da câmara do magistrado chefe estava aberta e quebrada, e o som de espadas vinha de dentro. Orim correu para dentro e a câmara estava em total desordem. Diante do trono havia três goblins, portando espadas curtas – conselheiros do magistrado chefe - e estavam partindo em direção a figura perante eles.
 
Cho-Manno.
 
Seu rosto negro estava contorcido por cólera e sua lâmina – longa e curvada e fina – brilhava como uma cortina de aço. Ele aparou o golpe das criaturas. Pelo menos, uma das lâminas dos goblins estava coberta de sangue, mas Cho-Manno não aparentava estar ferido.
 
Alguém se encolhia por detrás do trono – o magistrado chefe – em uma das gordas mãos, ele carregava alguma coisa longa e delgada: uma zarabatana goblin. Ele ergueu o tubo, apontando para as costas de Cho-Manno.
 
Orim arremessou sua espada. Ela saltou da mão dela, arrastando magia prateada. A lâmina percorreu o ar, girando em um grande círculo. Quando ela acertou o alvo, o magistrado gritou. Um jorro de sangue jorrava da ferida do seu pulso. Orim não deu tempo para que ele se recuperasse. Ela disparou pela sala e pegou a zarabatana que estava no chão. Soprando com força, o dardo partiu em direção ao pescoço gordo do magistrado. Os olhos do Mercadiano rolaram para dentro do crânio. Ele ofegou, gaguejou e caiu no chão com uma batida que sacudiu a sala.
 
Cho-Manno aproveitou o momento de distração. Com um golpe, ele abriu o peito do Kyren diante dele. Seu revés decepou a cabeça do segundo. O terceiro tentou fugir, mas o líder Cho-Arrim deu um tremendo golpe que cortou o goblin de cima a baixo. Cho-Manno saltou sobre um dos sofás e inclinou-se sobre uma figura deitada no chão: Lahaime. O líder Ramosiano estava de costas, um pano encharcado de sangue se apertava contra seu ombro esquerdo. Ele estava pálido e inconsciente.
 
Orim puxou os panos e o pressionou com suas mãos a ferida. O fogo de prata surgiu outra vez, e a carne começou a ser tricotada.
 
Cho-Manno estava, definitivamente, alegre por Orim tê-lo seguido. Graças a ela, ambos os líderes foram salvos.
 
“Eu estava apenas retribuindo o favor.”
 
Em outro lugar
 
Acorrentada, Hanna cambaleava pela sala de máquinas.

Seus guardas a empurraram para cima com rispidez incomum. Seus grilhões retiniram de forma que, ela só ouviu o som das explosões quando alcançou o convés. Então, as explosões estavam por toda parte.
 
A boca da caverna estava entrando em colapso, chovendo pedras e areia. Figuras corriam pela passagem, bem à frente da cascata letal. Eles correram de uma morte esmagadora para uma ardente. Em uma linha regular da entrada, navios Phyrexianos explodiram. Explosões vermelhas despertaram sob eles, e cascos se quebraram como se fossem ovos. Proas se inclinaram para frente, popas cheias de chifres para trás. E em meio a vidros quebrados, aço fundido e madeira queimada, os corpos de Kyren, Mercadianos e Phyrexianos voavam.

Onde o fogo atingiu as cargas úteis de bombas, os resultados foram ainda mais espetaculares. Na sucessão de estilhaços, pequenas explosões despertaram outras maiores. Perto do arsenal, um sol em flor despertou em um lado da câmara. Era cegante, ensurdecedor, e por um momento obliterou tudo. Tudo. Os poucos guardas que permaneceram no Bons Ventos se protegeram. Hanna fez o mesmo.
 

No chão da caverna abaixo, Volrath e o resto dos guardas caíram no chão. Tão repentinamente quanto começou, as explosões acabaram. Uma fumaça azul percorria o teto e o cheiro do relâmpago enchia a câmara. O guarda berrava ordens para Hanna, levando-a até a balaustrada e a forçando se ajoelhar. Ele pressionava sua cabeça contra a madeira.

Outro Mercadiano, alto e muscular, caminhou pelas pranchas. Sua espada era usada para fender cabeças. Suas pesadas botas pararam ao lado de Hanna e ele deu ordem para que ela colocasse o pescoço na balaustrada. Sem se mexer, Hanna replicou, “E se o navio quebrar outra vez? Quem vai repará-lo?
 
Inútil.
 
A ordem foi à mesma. Engolindo, talvez pela última vez na vida, Hanna ergueu o pescoço até a posição. A espada do executor brilhou quando fora erguida. Com um rugido poderoso, o metal desceu. O metal afiado cortou através da nuca, espinha, garganta até emergir o sangue. A cabeça decepada soltou livremente, quicando pela balaustrada, e caiu em um jorro sanguíneo em direção ao chão da caverna.

Silêncio mortal...
 
Mas não era a cabeça de Hanna. Nem fora a espada do executor que a decepou. Uma Striva ensanguentada pairava, inofensivamente, sobre o pescoço dela. Ela ficou boquiaberta. Ela se virou para ver seu libertador.
 
Tahngarth!
 
Ela exclamou espantada, mas ele não retornou a saudação por estar muito ocupado segurando o guarda que fora empalado pela sua Striva. O corpo fora arremessado por cima da balaustrada. Dabis e Fewsteem lutavam contra mais dois guardas. Os soldados caíram e com eles, a chave para libertação de Hanna.
 
Eles chegaram bem a tempo. O navio estava consertado, mais poderoso do que nunca, e assim que as correntes fossem soltas, eles poderiam libertar Karn, que estava lá embaixo, e voar para fora daquele lugar. Mas mal as palavras saíram de sua boca e os grilhões caíram e as correntes ressoaram pela prancha, eles perceberam que aquela façanha não seria tão fácil assim, pois a rota de voo estava bloqueada.
 
Erguendo-se, Hanna olhou tristemente para além da balaustrada. A entrada da caverna estava completamente selada por um deslizamento de terra. Ela olhou apenas por um momento para aquele impedimento e, depois viu que a situação era ainda pior. Ela apontou para baixo, para o meio dos navios ardentes, estava Volrath e sua companhia de quase quarenta soldados.
 
Eles cercavam duas figuras – Sisay e Gerrard. 
 
 
Leandro Dantes ( Arconte)
Leandro conheceu o Magic em 1998 e, desde então, se apaixonou pelo Lore do jogo. Após retornar a jogar em 2008, se interessou por lendas, o que resultou por despertar a paixão pela escrita. Sempre foi mais colecionador do que jogador e sua graduação em Pedagogia pela Ufscar cooperou para que ele aprimorasse e desenvolvesse um estilo próprio. Autor de alguns contos, todos relacionados ao Magic, já traduziu o livro de Invasão e criou sua própria saga com seu personagem, conhecido como Arconte.
Redes Sociais: Facebook
Comentários
Ops! Você precisa estar logado para postar comentários.
(Quote)
- 21/11/2017 13:53:04
esse capitulo foi foda demais!!!
levei um susto no final!!! kkkkkkkk
(Quote)
- 20/11/2017 20:36:04

Oi Igolador, tudo certo?

Você pode serguir o link abaixo e fazer o download dos livros do bloco de Mercadia, assim como também ler todo o trabalho do Arconte relacionado a este tema!

http://ligamagic.com.br/?view=forum/mensagem&id=133266

Um abraço, boas leituras! o/

(Quote)
- 20/11/2017 12:51:02

vlw

(Quote)
- 19/11/2017 19:49:31


Como assim acontece no Lote? Essa história e resumo do livro de Mercádia. Tem elementos inglês aqui na Liga pra download. Se quiser ler os capítulos anteriores, sobe e clica em Mais Artigos

(Quote)
- 19/11/2017 17:46:54
isso acontece na lore ? Se sim tem o link da primeira ate aqui?
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