No último fim de semana aconteceu um evento muito importante para o Pioneer, o Magic Online Showcase, evento grande e importante do Magic Online, que classifica jogadores para os Classificatórios do Magic Online Champion Showcase, principal evento do programa. Esse torneio era especialmente importante porque estamos chegando ao final da temporada de Regionais Pioneer (faltando apenas o da América Central) e o Showcase é um ótimo termômetro de como o formato está e como vários jogadores estão vendo esse formato. Como o foco desta coluna é sobre achar a melhor opção, ver esse tipo de evento e analisar seus dados é extremamente importante. Outro ponto importante é que dia 16 de Dezembro temos uma atualização da lista de banidas e serão os Regionais e eventos como o Showcase, que podem determinar cartas nessa lista.

 

    

 

O metagame desse evento foi bem amplo, com 7 cópias de Jund Sacrifice, 4 de Rakdos Midrange, 3 de Selesnya Company e os outros 22 baralhos do top 32 tinham apenas 1 ou 2 cópias de cada, o que mostra um metagame bem saudável. No entanto, se você gosta de pegar os números, das 10 cartas mais jogadas no top 32, 9 estão no Rakdos Sacrifice, e 3 estão na shell Rakdos, no geral, apenas Descanse em Paz fugiu dessa regra.

 

A lista de cartas mais jogadas, de acordo com o MTGGoldfish são, em ordem, Empurrao Fatal, Capturar Pensamento, Fabula do Quebrador de Espelhos, Coletor do Dizimo de Sangue, Familiar do Caldeirao, Disputa Mortifera, Talento do Carniceiro, Forno da Bruxa, Diabo do Pandemonio e Descanse em Paz. 

 

 

Jund Sac foi o mais jogado e essa lista colocou o argentino Levunga21 em segundo lugar no evento, o que fala sobre o deck e também sobre o jogador, que é conhecido por jogar apenas com essa estratégia, inclusive tendo se classificado para o Pro Tour jogando com esse deck no Regional da América do Sul.

 

 

Com a ascensão de decks como o Selesnya Company, esse deck viu uma janela muito boa, já que um deck baseado em criaturas pequenas é tudo o que ele quer para vencer. Outros pontos é que Rakdos Midrange é popular, uma match historicamente boa para o Sacrifice, por mais que Arquidemonio de Dross atrapalha bastante, mas é uma carta que a estratégia lida. Outros pontos é que Fênix, que era uma match estranha, ficou muito boa com o advento de Ygra, Devoradora de Tudo, que é bem complicada pro Izzet lidar, deixando a janela do combo sempre aberta, e também o fator que combos estão em baixa no formato, por conta do Rakdos Prowess, e combos sempre foram complicados para o Sac, já que o clock é baixo e as interações dele são ruins no game 1. 

 

Essa combinação de coisas fez do Jund uma força em ascensão durante a temporada de Regionais, passando de um deck com poucos jogadores até um dos principais, em algumas semanas.

 

 

 

Essa lista ficou em 3º lugar no Showcase e permite falar muito sobre o desenvolvimento do Rakdos desde o lançamento de Duskmourn: House of Horror, que foi uma edição com impactos gigantes nesse deck.

 

Desde o banimento de Sorin, Senhor Vampiro Imperioso o Rakdos voltou para as listas mais justas, e com DSK ele viu novamente uma janela para tentar algo fora do padrão. Unholy Annex // Ritual Chamber foi a carta que puxou o Arquidemonio de Dross para o centro do formato e permite um jogo agressivo e ainda cheio de recursos, fazendo o Rakdos ter 8 drops 2 muito fortes (Anexo e Fábula do Quebrador de Espelhos). Essa primeira abordagem fez um bom sucesso, mas logo começou a  ficar visada e tornou Ato Cruel extremamente popular, por tirar os marcadores do Arquidemônio de Dross e matar seu controlador, puxando então um movimento de ainda ter o Anexo Profano, mas repensar o demônio. Nessa lista do Misskinbolic estamos no passo seguinte, onde sabemos que Anexo Profano é muito bom, mas Sheoldred, o Apocalipse volta a jogar, já que ela também ajuda ao Anexo não nos punir, mas sem perdermos para Ato Cruel, fora que Lamina dos Oni, Caverna Mutavel e Câmara Ritualística ainda dão suporte para a carta. Curiosamente, o Arquidemônio de Dross ainda vai aparecer, mas no side, para matchs como o Fênix, que não pune o deck por fazê-lo.