Olá!
O 13º Circuito LigaMagic Central continua com força total, eventos toda semana em vários formatos (Duel Commander, Pauper, Pioneer, Duel Commander 500, Legacy, Modern, Standard e Limitado) e uma Grande Final a vista. Você ainda não está participando das etapas?
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Hoje teremos listas de 3 top8s, ou seja eventos que deram vaga para o vencedor, e que aconteceram após as cinco etapas regulares.
A primeira é do Bruno Garrido, que venceu o top8 da Pandora Geek Store, de São José dos Campos/SP.
Merfolks foi um deck que teve um hype considerável com Modern Horizons 3, por conta de duas cartas, Anunciadora dos Mares e Chama da Negacao. Para a feliz surpresa de quem gosta dos peixes, Afundar em Estupor foi outra adição ao baralho, dando uma renovação que ele precisava há um bom tempo.
O deck é um aggro swarm, ou seja, baseado em lotar a mesa, mas que tem um bom número de interações que punem o oponente. Quando combinamos ambos os fatores, assim que o Merfolk tem uma mesa com clock bom, cada interação pune com uma quantidade alta de dano, deixando o oponente em uma posição bem desconfortável.
Anunciador das Mares é a grande carta aqui, por ao mesmo tempo vencer partidas sozinha, lockando a mana do oponente, e ao mesmo tempo sendo um enabler para que nosso lords deixem nossa mesa imbloqueável.
Interessante notar que o Bruno está usando Entregar a Memoria de maindeck, que pode ser um metacall muito bom, já que quando essa carta é boa, ela é muito boa, bem difícil de jogar em volta.
As próximas duas listas são do top8 da Cards of Paradise, do Rio de Janeiro/RJ, onde o vencedor foi o Boniek Santos.
A primeira lista é do segundo colocado, Davilla Santos Sandes:
O CrabVine existe desde o Standard, quando Trepadeira Vingativa e Caranguejo de Edro se encontraram pela primeira vez. Desde essa época eles tiveram altos e baixos, incluindo Hogaak, Necropole Erguida como companhia.
A força do deck é sua explosão que pode ligar em um único turno, colocando muito poder na mesa, maximizado por Maravilha, que dá evasão para toda a mesa. A estratégia é muito boa quando não é esperada, já que hates de cemitério eficientes, como Linha de Forca do Vacuo, não estão presentes em todas as listas.
A lista do Davilla tem as edições de MH3 à estratégia: Sapo Psiquico, que além de enabler para quando compramos peças importantes e precisamos mandar para o cemitério, ainda joga um plano B sem o cemitério; Diluvio Toxico, que é uma opção de cólera barata, lembrando que o deck pode limpar a mesa tranquilamente, já que virtualmente, pela sua capacidade de voltar as criaturas, acaba sendo uma cólera unilateral, então você pode lotar a board sem medo; e Chama da Malicia, que assim como a Chama Azul, é fácil de ser feita pelo custo alternativo.
A lista do terceiro colocado, Luiz Fernando da Silva Nazário.
O Regente Marturvo passou de uma carta usada no Izzet para o Dimir, principalmente com o lançamento de Sapo Psiquico. E ganhou uma nova variação com o lançamento de Abhorrent Oculus.
O Abhorrent Oculus é muito bom aqui porque ele aproveita o cemitério de forma parecida com a que o Regente Marturvo faz, o que pode parecer um problema em um primeiro momento, mas que sequenciado de forma correta, torna uma sinergia, já que potencialmente aumentamos o Regente sempre que jogamos o Abhorrent Oculus após o dragão. E mais do que isso, fora fazer de forma “natural”, o Oculus é uma ótima carta para “cheatarmos” a mana, ou seja, fazer de outras formas, reanimando por exemplo, e nesse ponto a cor preta é ideal, por ter Desenterrar, que combinado com as cartas que jogam outras no cemitério, nos dá a chance de fazer o 5/5 no segundo turno, colocando uma pressão enorme no oponente.
O resultado é um deck tempo que tem jogadas justas e eficientes, onde interage nos primeiros turnos e depois faz sua ameaça, mas que também pode colocar uma bomba na mesa cedo e virar a mesa completamente. Inclusive, pode reanimar Anunciador das Mares, que é uma vitória automática em algumas partidas.
As duas últimas listas de hoje vem da TM House, de Jaguariúna/SP, onde o vencedor foi o Marcelo Bueno.
A primeira lista que vou destacar é do Thiago Henrique Vieira:
Dredge é um deck realmente antigo no Modern, que de quando em quando aparece como metacall, para punir um ambiente que ou nao tem hate de cemitério suficiente, ou não tem estratégias que punam seu estilo de jogo.
A força do Dredge é sua consistência, a partir do momento que ele “liga” o deck, ou seja, quando começa a millar as cartas, é bem difícil ele parar sua bola de neve. Pense cada instância de Dredge como se fossem potenciais draws para o deck, no sentido de que ele tem, a cada dredge, como ver mais cartas e também ter acesso a algumas, como Narcoameba, Maravilha e Calafrio Incapacitante (Creeping Chill). O resultado é um deck muito consistente, porque raramente falha em seu funcionamento.
Os problemas do Dredge podem ser dois, o primeiro e mais fácil de contornar são os hates; pela estratégia ser ligada com facilidade, você tem a opção de lidar com o hate e depois começar o Dredge, por exemplo usando Na Gorja da Enchente e depois Reuniao Catartica com algum Dredger na mão. O segundo problema é um ambiente muito rápido, que exija que o dredge seja tão rápido quanto, ou que peça interações específicas, normalmente nesse momento a estratégia sofre mais e é quando fica esperando seu momento de aparecer e brilhar.
O último deck do dia é do Terceiro colocado do top8 da TM House, Giovanni Gaspere.
Hoje eu falei bastante de estratégias que no passado foram um grande sucesso, e fechamos com uma clássica, o Valakut.
O Valakut, o Pinaculo Derretido, nasceu banido no formato, mas em 2012 foi desbanido e se tornou um dos pilares do Modern, passando por listas mais control, midranges e por fim chegando ao ramp/combo que popularizou a estratégia. No caso da lista do Giovanni, ainda temos os ramps e o combo, especialmente com Tita Primordial, Driade do Bosque Ilisiano e Analista em Retrospecto, mas o deck tem O Um Anel e Phlage, Tita da Furia Ignea para um jogo longe de trocas de recursos. E usar Elesh Norn, Mae das Maquinas acaba também sendo uma tech legal, seja porque cortar ETB no Magic moderno (sem trocadilho com o formato) é muito relevante, seja porque esse deck em si é uma pilha de ETBs fortes, então um ou dois turnos da Elesh na mesa e o jogo potencialmente acaba.
O Sideboard é o que já acontecia nas listas mais antigas, o deck aumenta suas interações, inclusive por ter a cor Branca, que dá opções de hate mais agudas, como Descanse em Paz e Confinamento Temporario. Eu achei bem interessante a ideia de usar Reivindicacao de Sevinne, pela carta ter sinergia uma sinergia muito boa com o Analista em Retrospecto, permitindo vários loops da carta, acelerando sua mana.
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Esses foram os destaques dessa semana, até semana que vem!