Brazilian Whip no GP Santiago
Escolhendo o deck para o GP Santiago.
12/11/2014 07:31 - 6.208 visualizações - 14 comentários
Durante a semana anterior ao GP eu já tinha certeza que eu iria de Abzan ou de Sidisi, e porque isso? Bom, eu joguei o Nacional Standard de Abzan, apelidado carinhosamente de Abzan Ari Tuta por uns e outros, mas eu dessa vez não queria ficar no meio termo, Lucas Caparroz tentando me convencer que o Abzan Midrange era mais consistente que o Abzan Aggro e até mesmo que o Abzan Ari Tuta. Willy Edel e Enzo Real disseram a mim que já tinham A BOA que era o Sidisi, e como eu acho Abzan as cores mais consistente desse Standard e como eu confio demais na palavra do Willy e na do Enzo eu fiquei meio balançado na escolha. Porém na semana anterior até mesmo do Nacional Standard eu já vinha trocando ideia com o L1X0 e apesar de a cada vez que eu falava com ele, ele me mandava uma boa era tenso de saber com o que ele iria jogar e qual ele realmente achava a boa, quando na terça feira antes do GP o Eduardo Vieira me passa a lista do Abzan Whip, como ele estava no nosso grupo do facebook GP Santiago, postou lá também, e todos do grupo também ficaram sabendo da boa do Lixão, eu e o Lucas Caparroz levamos fé no deck, pois afinal de ser um Abzan que ganharia de Abzan usava ou poderia vir a usar as melhores cartas que o Abzan usa como o Siege Rhino e o Abzan Charm. O que nos surpreendeu foi o fato de ter lá 2 Soul of Theros, eu logo questionei o Lixo in-box, e essa Soul aí, é só pra trollar a vida né?
Até que eu perguntei ao Willy o que ele achava da lista do L1X0 e ele me disse que achou legal e ao ser questionado sobre a Soul of Theros, ele disse, a Soul é covardia, ela é muito boa. Eu sinceramente fiquei boquiaberto, pois o Willy parece um tiozão reclamão, (lembro-me bem quando no Pro Tour Philadelphia que jogamos juntos, eu sugeri para colocar Gideon Jura no nosso sideboard e ele obviamente falou que eu estava maluco, e depois de passado o Pro Tour, disse que eu tinha razão, rsrsrs) então, logo fiquei animado para poder testar o deck, L1X0 dizendo que não perdia com o deck, que estava invicto a décadas e tals, foi então que na sexta-feira depois que o Caparroz chegou sentamos para mudar algumas coisas que não nos agradava, infelizmente o L1X0 só chegaria bem a noite e não podemos ter contato com ele para saber o que ele achava das nossas mudanças no deck, acabou que depois de eu emprestar o deck para o Bruno Azôr jogar um GPT ele gostou tanto do que resolveu largar seu Mardu Tokens e jogar com as mesma 75 que eu e o Lucas, e ai arrumamos mais um novo convertido que era o João Ricardo que estava no nosso quarto, e fomos nos 4 com as mesma 75 cartas e aqui são elas:
[DECK 83676 NOT FOUND]
As mudanças que fizemos no deck fizeram sentido pra mim, afinal eu queria jogar com 4 Commune with the Gods, afinal ao meu ver é uma carta que interage de maneira positiva, buscando sempre aquele Whip of Erebos ou aquela Hornet Queen que pode fazer virar o jogo em questão de 1 turno, além de ser também mais uma forma de colocar a Soul of Theros na mão ou no cemitério. Ah como eu ainda não falei a Soul of Theros é realmente muito boa, no standard é a melhor das Soul, pois acredito que ela tenha muito mais impacto no jogo em geral, do que as outras Soul, um exemplo pratico é em um possível mirror que quando os 2 tem Hornet Queen e seus filhotes em campo, seu oponente não poderá atacar com ninguém desde que você tenha 6 manas abertas, enquanto você pode bater tranquilamente já que se tiver algum block basta ativar a Soul e suas criaturas ganham iniciativa, juntando isso com o toque mortífero dos tokens e da vespa, sua mesa vira praticamente uma maquina de matar, e isso é porque eu nem estou falando da questão do lifelink que é muito importante também. Mas agora voltando as alterações, nós vimos a necessidade de usar o 4º Murderous Cut, afinal, nós colocamos mais cartas com proposito de encher o cemitério e ai o 4º Murderous Cut fez muito sentido.
Uma carta que eu não gostei de ter cortado mais concordei foi segundo Banishing Light, pra mim essa carta é muito boa, assim como eu achava a Oblivion Ring em sua época no Standard, nós teríamos menos respostas contra a Whip of Erebos dos nossos oponentes, e contra BG Constelation é essencial conseguir lidar com o Doomwake, mas no final da discursão da lista eu concordei em manter apenas 1 Banishing Light, pois eu pensei, o que eu poderia tirar para por o outro encantamento? A única carta que poderia sair era o Ashen Rider, mas ele de certa forma fazia o papel do encantamento, apesar de ser obviamente mais lento poderia ter uma interação melhor com o Whip of Erebos.
Elvish Mystic é uma carta bem unplayable nesse deck, e por isso foi cortada facilmente, no sideboard tentamos fazer uma estratégia com mais planeswalker, caso viessem com algum hate forte contra nós, apesar que nesse ponto o Eduardo que não usava planeswalker como nós quatro, usava o Freecemane Lion, que ele disse ser bom contra tudo. E sendo bem sincero, nenhum dos dois planos de sideboard era ruim, só seguiam caminhos diferentes para uma vitoria que fosse independente do cemitério. Eu mesmo já cheguei a ganhar jogos no game 1 que nem usei o cemitério, só agredindo com o Siege Rhino, Doomwake Giant, por isso acho um deck bem solido e difícil de ser atacado. Bom um sideboard que pode se adequar ao ambiente aonde você joga ou que você espera enfrentar. Por isso é um dos decks que eu recomendo por ser muito bom e bem divertido de jogar.
É isso aí galera, obrigado a todos pela leitura e até o próximo artigo.
( _Batutinha_)
Comentários
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(Quote)
- 28/11/2014 12:59:29
(faltou o link rsrs)
http://www.youtube.com/watch?v=axEko2kCcaQ
(Quote)
- 28/11/2014 12:59:10
Tá aí o vídeo completo do L1XO sobre o deck, incluindo in/out.
(Quote)
- 13/11/2014 00:34:11
Isso me lembra que faltou um momento nesse report.
3h30min estou dormindo de boa quando chega o Batutinha: "Ou me passa o side in/side out do deck ai".
"Vai dormir Batuta!"
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